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AULA 1 – Serviços Preliminares e Movimento de Terra Prof. Pabllo Araujo Eng. Civil, Me. Campina Grande-PB Fevereiro de 2018 Estrutura Analítica de Projeto (EAP) Work Breakdown Structure (WBS) Trata-se de um recurso que tem como principal objetivo a divisão do projeto em partes menores (também chamadas de tarefas ou pacotes de trabalho). Discriminação dos itens (tarefas) Sequência tal como ocorrerão na obra “Gavetas” ou “Pastas de arquivo” Preenchê-las com documentos (subitens) “Raiz de uma árvore” PERT “Técnica de Avaliação e Revisão de Projetos” PCM “Método do Caminho Crítico” Teoria dos Grafos (Redes) Podem ser utilizadas em qualquer projeto baseado em atividades sequenciadas para atingir um objetivo. Ex.: construção civil, pesquisa e desenvolvimento de produtos, construções mecânicas, entre outras. Modelo de incertezas Corresponde ao conjunto de atividades e providências tomadas como preparação para o início da obra. A contratação de mão-de-obra é realizada nesta etapa da execução do projeto. 2. Sondagem 3. Limpeza do terreno 4. Inst. do canteiro 5. Locação da obra 1. Topografia Desmatamento/Demolições/ Mobilização de máquinas/Bota-fora Fechamento/Administração/ Ligação de água, luz, esgoto e internet Gabarito da obra Standard Penetration Test (SPT) ABNT NBR 6484/01 e NBR 8036/83 Operação destinada a conformar o terreno existente aos gabaritos definidos em projeto. Em termos gerais, são serviços de corte (valas) e aterro (apiloamento) com a finalidade de proporcionar as condições geométricas compatíveis com o estabelecido no projeto arquitetônico e de fundações. 6. Escavação Terraplenagem - Corte/Aterro Cota de projeto/Transporte (descarga) Largura: 0,50 m Profundidade: >0,40m Valas Acrescer 0,40 m em cada lado para facilitar a escavação. Sapatas Material de escavação dos cortes não aproveitado nos aterros, devido à sua má qualidade, ao seu volume ou à excessiva distância de transporte. Bota-fora/Expurgo - Solos em geral (residuais ou sedimentares); - Não exige o emprego de explosivo; - Diâmetro máximo de 0,15 m; - Uso de dozer (trator de esteira) e scraper rebocado ou motorizado. 1ª Categoria - Solos de resistência ao desmonte mecânico < à da rocha não alterada; - Uso de escarificador, e eventualmente de explosivos; - Blocos de rocha com volumes < 2 m³; - Matacões ou pedras com 0,15 m < D < 1,0 m. 2ª Categoria - Materiais com resistência ao desmonte mecânico = rocha não alterada; - Emprego contínuo de explosivos; - Blocos de rocha com D > 1,0 m ou volume ≥ 2,0 m³; - Verificar a NR-19/11 e a Portaria DNPM nº 237 de 18/10/2001 na sua NRM-16. 3ª Categoria O custo do m³ de escavação depende diretamente do grau de compacidade do material. Fenômeno físico pelo qual o material escavado experimenta uma expansão volumétrica devido a um rearranjo na posição relativa das partículas (grãos), acarretando um acréscimo no volume de vazios da massa. Empolamento (E) OBSERVAÇÃO: Em orçamentos de terraplenagem, o engenheiro orçamentista deve sempre usar os subscritos S (solto), C (corte) e A (aterro) quando anotar algum volume. Onde: E= empolamento (%) Vs= volume solto Vc= volume medido no corte γs= massa específica do material solto γc= massa específica no corte (in situ) A escavação a ser feita tem 150 m³ medidos no corte. Sabendo-se que o solo é uma argila seca (empolamento de 40%), calcular o volume a ser transportado. O fator de conversão é exatamente a noção inversa do empolamento. Consiste na relação entre o volume do material para o qual está sendo calculado o custo unitário e o volume do mesmo material que está sendo manuseado. Na terraplenagem, representa a relação entre o volume do corte e o volume do material solto. 1ª Categoria: 0,77; 2ª Categoria: 0,72; 3ª Categoria: 0,57 Fator de conversão (φ) Vaterro < Vcorte < Vsolto Em uma obra de edificação predial havia grande volume de escavação de terra para a construção dos pavimentos de garagem no subsolo de um edifício. O engenheiro responsável precisava ter noção da produtividade da escavação por dia, a fim de verificar se o cronograma proposto seria obedecido. Além disso, o setor de orçamentos da construtora estava cobrando da obra a produtividade real da escavação, para uso no estudo de outras obras. O material escavado era terra comum seca, com empolamento de 25%. Como ficava impraticável obter topograficamente o volume escavado, o engenheiro optou por colocar um apontador controlando a quantidade de viagens de caminhão efetuadas no dia. O apontador verificou uma quantidade de 160 un de viagens até a data, em um caminhão com volume de 8 m³ em 16 horas de escavadeira no período. Calcule a produtividade da escavação. Diminuição do volume causada pela aproximação dos grãos, devido a redução do volume de vazios, durante o processo de de compactação mecânica. Esse fenômeno varia com o tipo e a umidade do material, o tipo de equipamento de compactação, a espessura das camadas do aterro, etc. Contração (C) Onde: C= contração (%) Va= volume compactado (no aterro) Vc= volume medido no corte γa= massa específica do material compactado γc= massa específica no corte (in situ) Determinar o volume de terra, medido na jazida (corte), necessário para se fazer um aterro compactado de 1 m³. Sabe-se que o solo tem uma redução volumétrica de 10%. Calcular também o volume transportado (solto), admitindo empolamento de 30%. OBSERVAÇÃO Podem-se empregar equipamentos manuais e mecânicos. Os manuais constituídos, sobretudo pelas pás, enxadas e picaretas, são empregados quando se tem pequeno volume de solo a ser movimentado (100 m³) até 1,50 m. Para volumes superiores, recomenda-se a utilização de equipamentos mecânicos que permitem maior produtividade, e ao atingirem profundidades superiores a 1,50 m. Pá carregadora Caminhão basculante Motoniveladora Escavadeira Retroescavadeira Pode ser definido como um conjunto de elementos estruturais que enquadram e suportam toda a estrutura de uma obra. Todo o peso de uma obra é transferido para o terreno em que esta é apoiada. Os esforços produzidos pelo peso da construção deverão ser suportados pelo terreno em que esta se apoia, sem a ocorrência de recalques ou ruptura do solo. 7. Contenção 10. Alvenaria de pedra rachão 11. Viga baldrame 12. Reaterro 9. Fundação 8. Fôrmas 18.4.1 – Os canteiros de obras devem dispor de: a) Instalações sanitárias b) Vestiário c) Alojamento d) Local de refeições e) Cozinha f) Lavanderia g) Área de lazer h) Ambulatório (>50 trabalhadores) 18.6.2 – Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem ser escorados. 18.6.5 – Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25 m devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim. 18.6.8 – Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do talude. 18.6.11 – As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro. 18.6.13 – É proibido o acesso de pessoas não-autorizadas às áreas de escavação e cravação de estacas. 18.6.17 – Na operação de desmonte de rocha a fogo ou mista, deve haver um blaster, responsável pelo armazenamento, preparação das cargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e retirada das que não explodiram, destinação adequada das sobras de explosivos e pelos dispositivos elétricos necessários às detonações. Aula 2 – Cálculodo volume de concreto Dúvidas??? (83) 9 9937-3147 Prof. Pabllo Araujo – Eng. Civil, Me. pabllosa@gmail.com
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