Crimes em Espécie - Slide 3

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UNINASSAU
BACHARELADO EM DIREITO
DISCIPLINA: CRIMES EM ESPÉCIE - BLOCO: III
Prof.: Joaquim Neto
INFANTICÍDIO
gente criando o futuro
Uma instituição do grupo
Grupo Ser Educacional 
Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco 
BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional
INFANTICÍDIO
	1. Considerações Iniciais
 	
VÍDEO
	
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INFANTICÍDIO
	Art. 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: 
Pena - detenção, de dois a seis anos.
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INFANTICÍDIO
	1. Considerações Iniciais
 	1.1. Bem jurídico protegido
	Vida humana 
	1.2. Conceito
	É o homicídio praticado pela mãe ao próprio filho sob o efeito do estado puerperal.
	
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INFANTICÍDIO
	1.3. Tratamento Diferenciado
	a) Critério Psicológico – Motivo de honra, busca resguardar o pudor ante a inevitável reprovação social (Régis Prado);
	- Analisa a legitimidade da gravidez.
	b) Critério Fisiopsíquico – Ocorre quando a morte do filho ocorre sob a influência do estado puerperal.
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INFANTICÍDIO
	1.4. Sujeitos
	a) Sujeito ativo
	É a mãe que mata o próprio filho durante o parto ou logo após – crime próprio especial.
	Quem concorre para a prática do delito comete qual crime (infanticídio ou homicídio)?
	
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INFANTICÍDIO
	- Parte da doutrina é contra a comunicabilidade do privilégio: “O estado puerperal é circunstância pessoal, não se comunicando aos coautores ou partícipes”.
	
	- Outra corrente entende que o estado puerperal é circunstância elementar do delito e por isso se comunica aos coautores ou partícipes.
	CUIDADO! NÃO PODEMOS AFIRMAR QUE HÁ COAUTORIA, BEM COMO NEGÁ-LA. 
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INFANTICÍDIO
	 b) Sujeito passivo
	É o ser humano nascente.
	É necessário apenas a prova da vida biológica, isto é, prova de que a criança está biológicamente viva.
	
	1.5. Tipo subjetivo
	É o dolo, direto ou eventual.
	Não existe INFANTICÍDIO culposo como crime contra a vida. 
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INFANTICÍDIO
	1.6. Tipo objetivo
	A conduta consiste em matar, sob o estado puerperal, o próprio filho, durante ou logo após o parto.
	“DURANTE O PARTO OU LOGO APÓS” – elemento normativo do tipo.
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INFANTICÍDIO
	“ESTADO PUERPERAL” – conjunto de sintomas fisiológicos que têm início com o parto e findam algum tempo após.
	- O puerpério acarreta sempre uma perturbação psíquica.
	- Nem todas as mulheres sofrem os efeitos “demoníacos” do puerpério.
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INFANTICÍDIO
	- O Infanticídio distingue do delito de exposição ou abandono de recém-nascido (Art. 134-CP).
	- Neste caso o objetivo é ocultar desonra própria.
	1.7. Consumação e Tentativa
	Consuma-se com a morte do recém-nascido;
	É admitida a tentativa.
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INFANTICÍDIO
	1.8. Ação Penal e Competência
	Ação penal pública incondicionada;
	- Não incidem as agravantes do art. 61, II;
	Competência do Tribunal do Júri (Art. 5º, XXXVII, d, CF e Art. 74, § 1º, CPP)
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