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Equilíbrio Hidroeletrolítico Homeostase Hidroeletrolítica: - Durante o dia ingerimos cerca de 2L de líquido, NaCl, K+, H+, Ca+2, HCO-3, HPO-4. - Substâncias ingeridas são excretadas se o corpo não as necessita. - Vias para excretar íons e água: rins (principal), fezes, suor, pulmões. Importância da homeostasia hidroeletrolítica: - A água e os eletrólitos estão associados com o volume do líquido extracelular e com a osmolaridade. - Alteração no equilíbrio do K+ pode causar problemas nas funções cardíaca e muscular. - Ca+2 está envolvido em vários processos corporais, como a contração muscular, formação dos ossos, coagulação. - H+ e HCO3- determinam o pH corporal. Osmolaridade: quantidade de partículas dissolvidas em um determinado solvente. - Se a osmolaridade do LEC muda, a água move-se para dentro ou para fora da célula, mudando o volume intracelular. Tipos de soluções: - Soluções com osmolaridade igual à do citosol de uma célula são ditas isotônicas em relação aquela célula. - Em soluções hipertônicas (com maior osmolaridade que o citosol), a célula encolhe assim que a água se transfere para fora. - Em soluções hipotônicas (com menor osmolaridade que o citosol), a célula incha assim que a água entra. Equilíbrio Hídrico: Os rins conservam a água: - Os rins podem remover o excesso de líquido através da excreção de água na urina. - Os rins não podem substituir o volume perdido. - Uma vez que os líquidos são filtrados, eles passam a fazer parte do meio externo, e, a não ser que sejam reabsorvidos, serão excretados na urina. Eliminação/Conservação de água: - A concentração da urina expressa quanta água é excretada pelos rins. - Eliminação do excesso de água: Produção de grandes quantidades de urina diluída, que pode apresentar uma osmolaridade de até 50 mOsM. Remoção do excesso de água na urina é conhecida como diurese. - Conservação da água: A urina pode tornar-se bastante concentrada Produção de uma urina até 4 vezes mais concentrada do que o sangue (1.200 mOsM contra os 300 mOsM do sangue). Controle renal: - Os rins controlam a concentração da urina variando a quantidade de água e de Na+ reabsorvidos no néfron distal. - Para produzir urina diluída, o rim precisa reabsorver solutos sem permitir que a água os siga por osmose. - Água é reabsorvida por osmose através de poros de água (aquaporinas). Vasopressina: - Hormônio produzido na neuro-hipófise. - Promove a retenção de água no corpo, ela também é conhecida como hormônio antidiurético. - Atua nas células-alvo no epitélio do ducto coletor, tornando-o permeável à água. - Permitindo a saída de água do lúmen tubular. Secreção de vasopressina: - Osmolaridade plasmática (estímulo mais potente). - Volume sanguíneo - Pressão arterial Diminuição da pressão arterial -> Barorreceptores catorídeos e aórticos -> neurônio sensorial para o hipotálamo -> Neurônios hipotalâmicos que sintetizam vasopressina. Enurese noturna em crianças: - Crianças têm um retardo no desenvolvimento do padrão de secreção de vasopressina durante a noite. - A redução de vasopressina faz com que o débito urinário da criança permanece elevado. A bexiga urinária enche até a sua capacidade máxima e esvazia espontaneamente durante o sono. Ingestão de sal (NaCl) -> sem mudança no volume, aumento de osmolaridade -> vasopressina secretada -> aumento da reabsorção renal de água -> os rins conservam água. Aldosterona: regula reabsorção de Na+ nos néfrons. - Quanto mais aldosterona, maior a reabsorção de Na+. Controle do potássio: - A aldosterona também regula a homeostasia do potássio. - Sob condições normais, o balanço das massas iguala a excreção de K+ com a sua ingestão. - Se a ingestão excede a excreção e o K+ no plasma aumenta, a aldosterona é liberada para o sangue pelo efeito direto da hipercalcemia no córtex da glândula suprarrenal. - A ação da aldosterona sobre as células P do néfron distal aumenta a excreção renal de K+. Hipercalemia: é o distúrbio de potássio mais perigoso. - Os tecidos ficam mais excitáveis (despolarizam mais facilmente) - As células ficam incapazes de se repolarizar completamente. - Alterações na excitabilidade do músculo cardíaco devido a alterações na concentração plasmática de K+ podem levar a arritmias cardíacas.
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