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PIM IV 2015 - Magazine Luiza S A

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�UNIP – Universidade Paulista
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
�UNIP – Universidade Paulista
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
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Magazine Luiza S.A�
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Magazine Luiza S.A�
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Adriana da Silva Sousa RA: C3480C-0
Flávia Marinho de Araújo RA: C3603A-6 
Francisco Vasconcelos RA: C1879B-4
 Iara Silva Bezerra do Vale RA: C16HBI-0
Natana de Souza Silva RA: B4317G-5
Curso: Gestão Financeira
Semestre: 3º e 4º Semestre 
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Magazine Luiza S.A�
Aprovado: 
BANCA EXAMINADORA
Prof. (a): Data: Assinatura: 
___________________________________________________________________________
Prof. (a): Data: Assinatura: 
___________________________________________________________________________
Prof. (a): Data: Assinatura: 
___________________________________________________________________________
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho acadêmico aos nossos pais, companheiros (as) e amigos (as) que nos apoiaram na execução deste projeto.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos os professores, pelo conhecimento transmitido pelo amor incondicional pela profissão que tanto nos enriquece.
EPÍGRAFE
“A única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.”
Steve Jobs.
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RESUMO 
O Magazine Luiza fundada no ano 1957 é uma das maiores redes varejistas com foco em bens duráveis e com grande presença nas classes populares do Brasil. Sua sede é em Franca, interior do estado de São Paulo, cidade a partir da qual expandiu sua atuação. A companhia operava 756 lojas e oito centros de distribuição estrategicamente localizados em 16 estados brasileiros, cujas economias correspondem a 75% do PIB nacional. Nessa mesma data, a Companhia contava com mais de 24 mil colaboradores e uma base de 39 milhões de clientes.
A empresa tem como estratégia de crescimento a diversificação de pontos de venda e de produtos, buscando proporcionar uma experiência de compra diferenciada por meio de uma diversificada plataforma de vendas, nos seguintes canais: 644 lojas convencionais, que contam com amplo mix de produtos e estoque próprio; 111 lojas virtuais, nas quais os produtos são vendidos por meio de terminais de pontos de vendas com o auxílio de vendedores e sistema Magazine Luiza S.A Relatório da Administração 2014, 3 multimídia com catálogo de produtos digital, porém sem a necessidade de estoque físico de mercadorias nas lojas; 1 site de comércio eletrônico (www.magazineluiza.com.br), que oferece conteúdo, serviços e promoções diferenciados e produtos exclusivos para este canal; MagazineVocê, um novo canal de vendas diretas no Facebook, explorando as oportunidades via relações nas redes sociais; televendas e vendas corporativas.
Palavra-chave: Planejamento, Organização, Controle e Tomada de Decisão�
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ABSTRACT 
Magazine Luiza founded in 1957 is one of the largest retail chains focused on durable goods and high presence in the popular classes in Brazil. Its headquarters are in France, the state of São Paulo, a city from which expanded its operations. The company operated 756 stores and eight distribution centers strategically located in 16 Brazilian states, whose economies account for 75% of national GDP. On the same date, the Company had more than 24,000 employees and a base of 39 million customers.
The company's growth strategy to diversify outlets and products, seeking to provide a differentiated shopping experience through a diversified sales platform, the following channels: 644 conventional stores, which have broad product mix and inventory own; 111 virtual stores in which the products are sold through retail outlets terminals with the aid of vendors and system Magazine Luiza SA Management Report 2014 3 multimedia digital product catalog, but without the need for physical goods stock in stores; 1 e-commerce site (www.magazineluiza.com.br), which provides content, differentiated services and promotions and exclusive products for this channel; MagazineVocê, a new direct sales channel on Facebook, exploring opportunities via links on social networks; telesales and corporate sales.
Keyword: Planning, Organization, Control and Decision Makin�
Sumário
12INTRODUÇÃO	�
131.0 DESCRIÇÕES DA EMPRESA	�
131.1 Porte e Tipo de Negócio	�
131.2 Produtos e Serviços	�
141.3 Posicionamentos da empresa no mercado nacional e internacional;	�
141.3.1 Nacional	�
141.3.2 Internacional	�
151.4 Principais concorrentes.	�
151.4.1 Casas Bahia	�
151.4.2 Ponto Frio	�
162.0 MERCADO DE CAPITAIS	�
162.1 Sistema Financeiro Nacional - SFN	�
182.2 Ações	�
192.3 Mercado de Ações	�
202.4 Bolsa de Valores	�
212.5 Índices dos Preços	�
222.6 Volatilidade do Mercado	�
232.7 Estrutura Organizacional	�
242.8 Acionistas e Investidores	�
242.9 Riscos	�
252.9.1 Riscos operacionais	�
252.9.2 Riscos financeiros	�
252.9.3 Riscos de mercado	�
262.10 Perfil do administrador	�
263.0 CONTROLADORIA	�
283.1 Funções de Controladoria	�
283.2 Atribuições de Controladoria	�
293.3 Função do Administrador de Controladoria – CONTROLLER	�
303.3.1 Responsabilidade do Controller:	�
313.3.2 Princípios de Trabalho do Controller:	�
313.4 Controladoria e a Gestão Financeira	�
323.5 Controles Internos	�
333.5.1 Tipos de controles internos	�
333.6 Orçamento Controladoria	�
333.6.1 Receita Bruta	�
343.6.2 Impostos sobre Vendas	�
353.6.3 Devoluções sobre Vendas	�
353.6.4 Custo das Mercadorias Vendidas e Serviços Prestados	�
363.6.5 Despesas com Vendas	�
373.6.6 Despesas Gerais e Administrativas	�
373.6.7 Depreciação e Amortização	�
383.6.8 Resultado Financeiro	�
383.6.9 IR/CSSL	�
39Orçamento (Simples)	�
393.6.10 Preço de Venda	�
413.6.11 Custos	�
413.6.12 Impostos e Tributos – Projeto: Moveis Planejados	�
433.6.13 Ponto de Equilíbrio	�
434.0 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL	�
444.1 Meio ambiente	�
444.2 T.I Sustentável	�
454.3 Conscientização Ambiental	�
454.4 Menos Poluição Carona Amiga	�
464.5 Hora do Planeta	�
464.6 Ethos e Akatu	�
464.7 Sua Empresa, Sua Casa	�
464.8 Capital Natural	�
484.10 Combustíveis e Emissões	�
484.11 Transportes de Produtos	�
494.12 Consumos de combustíveis e emissões	�
494.13 Energias	�
495.0 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO	�
495.1 Ambiente Setorial	�
505.2 Análises da Missão, Visão e Valores	�
505.2.1 Missão	�
515.2.2 Visão	�
515.2.3 Valores	�
515.3 Principais Produtos	�
525.4 Estratégia de Atuação	�
535.4.1 Finanças	�
535.4.2 Logística	�
535.4.3 Operacional	�
535.4.4 Comercial	�
535.4.5 Condições de Pagamento	�
545.4.6 Pesquisa e Desenvolvimento	�
545.4.7 Público Alvo	�
555.4.8 Estratégia Cliente multicanal	�
565.4.9 Estratégia com Concorrentes	�
565.4.10 Estratégia de Marketing	�
565.4.11 Liquidação Fantástica	�
575.4.12 Liquidação da Madrugada	�
575.4.13 Só Amanhã	�
575.4.14 Campanha 50 anos, 50 casas	�
575.5 Análise SWOT	�
595.5.1 Possíveis Melhorias	�
605.5.2 Plano de Ação	�
616.0 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS	�
616.1 Risco de mercado	�
626.2 CMPC (Custo Médio Ponderado de Capital)	�
636.3 Fluxo de Caixa;	�
666.4 Fluxo de Caixa (Descontado);	�
686.5 VPL (Valor Presente Líquido)	�
696.6 Payback;	�
716.7 TIR (Taxa Interna de Retorno)	�
726.8 Índices de Lucratividade	�
777.1 Ponto de vista Externo	�
777.2 Termo de Política de Privacidade	�
807.3 Ponto de vista Interno	�
82Conclusão	�
83REFERÊNCIAS	�
�INTRODUÇÃO
Objetivo principal do desenvolvimento do Projeto Integrado Multidisciplinar IV é demonstrar a importância dos administradores financeiros dentro da organização, desenvolvendo a prática na realização deste projeto, e fazendo com que o grupo observasse o quanto cada item apresentado em sala de aula é percebido dentro das organizações. 
Novamente decidimos apresentar o nosso trabalho sobre esta empresa Magazine Luiza S.A. por entender que a uma abertura na captação das informações, e por já estar utilizando esta empresa desde o primeiro semestre do curso e principalmente a grande relação que existe dentro do ramo de atuação da empresa com os conceitos teóricos estudados em sala de aula.
Ao longo desse trabalho iremos apresentar todos os aspectos estruturais da empresa e suas principais atividades conforme os tópicos listados pelo coordenador do projeto. O Magazine Luiza é uma das três maiores redes de varejo de móveis e eletroeletrônicos do País, tendo como estratégia de crescimento a diversificação de pontos de venda e contando com amplo mix de produtos. Além dos produtos, a empresa também oferece, em parceria com o Itaú serviços financeiros como cartão de crédito, empréstimo, consórcio, seguro de vida, seguro prestamista, garantia estendida e pagamento de contas.
1.0 DESCRIÇÕES DA EMPRESA 
1.1 Porte e Tipo de Negócio
O presente projeto tem como objetivo apresentar os estudos sobre Magazine Luiza Sociedade Anônima Aberta reger-se-á pelo presente Estatuto e pela legislação aplicável, portadora da CNPJ: 47.960.950/0001-21. Constituída sob a forma de capital aberta, ou seja, possui ações negociadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPSA, sob o CÓDIGO MGLU3. É considerada uma empresa de Grande Porte (EGP), conforme critérios de classificação adotados pelo SEBRAE de acordo com a quantidade de empregados, que compreende mais de 24.000 mil funcionários e a renda da Receita Líquida.
 Uma das empresas mais sólidas do Brasil que está presente em 16 Estados brasileiros cujas economias correspondem a 75% do PIB nacional da 7ª maior economia do mundo, e que conta hoje com oito Centros de Distribuições, localizados estrategicamente de forma a atender com maior agilidade seus 39.000 clientes. A empresa Magazine Luiza Companhia tem por objeto social: comércio varejista e atacadista com foco em bens duráveis e com grande presença nas classes populares do Brasil.
1.2 Produtos e Serviços
O Magazine Luiza não produz nenhum tipo de produto, apenas presta serviço de comercialização de produtos já acabados de outras grandes empresas. Os principais produtos comercializados pela empresa Magazine estão nos setores de móveis, eletrodomésticos, Informática, Eletroeletrônicos e Brinquedos.
Moveis – Guarda Roupa, Roupeiros, Cozinha Compacta, Racks, Cama Boxs, Camas de Solteira, Colchões, Mesas e Cadeiras, Mesa de Computador e Escrivaninhas e Mesa de Jantar.
Eletrodoméstico – Ar Condicionado, Geladeira, Lavadora de Ropuas, Fogões, Micro Ondas, Fornos, Máquina de Costura, Cooktops, Coifa e Purificadores de Água.
Informática – Notebooks, Computadores, Ultrabooks, Monitores, Impressoras, Pen Drive e Tablets.
Eletroeletrônicos – Celulares, Câmera digital, TVs, Som e Video Games.
Brinquedos – Caminhõezinhos, Carrinhos em miniatura, Bonecas, Bolas, Ursos de Pelúcia, etc.
1.3 Posicionamentos da empresa no mercado nacional e internacional;
Mais de 58 anos de trabalho contínuo para fazer do varejo um setor de destaque e crescendo de forma sustentável, mantendo o espírito inovador, respeitando as pessoas e buscando o desenvolvimento do país, fez o Magazine Luiza se tornar uma referência nacional e internacional em gestão empresarial. É desta forma que a empresa pretende continuar expandindo-se nos próximos anos. Estas são as melhores Premiações Nacionais de Internacional do Magazine Luiza:
1.3.1 Nacional
1998 – Pela primeira vez compõe a lista das “50 Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil”, em pesquisa do Instituto Great Place to Work, publicada pela Revista Exame (Editora Abril).
2001 – “Prêmio informacoes-para-jornalistas 2001”, da Revista informacoes-para-jornalistas Exame (Editora Abril).
2004 - Finalista na categoria “Grande Empresa”, no Programa FGV – EAESP (Fundação Getúlio Vargas – Escola de Administração de Empresas de São Paulo) de Responsabilidade Social no Varejo, com o tema “As pessoas em primeiro lugar”.
2005 - 1º Lugar em Gestão de Pessoas, para empresas com quatro mil a dez mil funcionários, pela Revista Valor Carreira – publicação do Jornal Valor Econômico.
2009 - O magazineluiza.com conquistou o troféu O Comunicador na categoria WEB E-Commerce, na 23ª edição do Prêmio Veículos de Comunicação, realizado pela revista Propaganda.
2014 - Prêmios Gestão de Pessoas no Varejo 2014 - O Magazine Luiza recebeu o prêmio Gestão de Pessoas no Varejo 2014 durante o Fórum Nacional do Varejo, promovido pelo LIDE, no último fim-de-semana. 
1.3.2 Internacional
2000 – Pelo terceiro ano consecutivo, integra o ranking das “100 Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil”, em pesquisa do Instituto Great Place to Work.
2004 - O site www.magazineluiza.com classificou-se no TOP-3 do Prêmio iBest.
2005 - Por sua ousadia e inovação, torna-se case de sucesso estudado na Universidade de Harvard, nos EUA, uma das mais conceituadas escolas de ensino superior do mundo. Atributos como Agilidade nas decisões, Liderança pujante, Fidelidade dos funcionários e Manutenção dos valores da empresa são destacados pelos norte-americanos como diferenciais da rede. 
2011 - Recebeu o troféu bronze no Prêmio Amauta 2011, promovido pela Federação das Associações Latinoamericanas de Marketing Direto e Interativo (Amaldi) – composta por entidades de Brasil, Argentina, Chile, Peru, Venezuela e México
2014 - Effie Worldwide - A promoção “Prédio pra Você”, criada pela equipe de Marketing do Magazine Luiza, foi reconhecida pelo prêmio Effie 2014, na categoria “Promoções”. Criado há mais de 40 anos pela Effie Worldwide e presente em 42 países, Effie Awards é a única premiação internacional que consagra as grandes ideias que dão origem a estratégias de marketing e comunicação que alcançam resultados reais e tangíveis. 
1.4 Principais concorrentes.
Os principais concorrentes são as Casas Bahia e Ponto Frio, que após fusão ocorrida legalmente em 14 de abril de 2013, atualmente são administrados pela empresa Via Varejo S.A a maior varejista no ramo de eletroeletrônicos e eletrodomésticos.
A Companhia Via Varejo S.A está situada no Brasil sua sede é no estado de São Paulo, município de São Caetano do Sul, suas aproximadas 980 lojas estão distribuídas em mais de 400 municípios, contanto com aproximadamente 67 mil colaboradores, registrou em 2012 um faturamento de aproximadamente 22,8 bilhões de reais de vendas líquidas.
1.4.1 Casas Bahia 
Com 60 anos de atuação no mercado nacional, a Casas Bahia é uma rede que comercializa eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e utilidades domésticas. A marca é administrada pela Via Varejo, companhia com ações negociadas na BMFBOVESPA (VVAR11) e que se posiciona como uma das maiores varejistas de eletroeletrônicos do mundo. A sede administrativa está localizada em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.
1.4.2 Ponto Frio
O Ponto Frio foi fundado em 1946, no Rio de Janeiro (RJ). O imigrante romeno Alfredo João Monteverde iniciou seus negócios na área de atacado, importando pneus e outros artefatos. 
O Pontofrio foi à primeira rede de eletrodomésticos a investir maciçamente em marketing e a veicular propaganda na televisão, iniciando suas campanhas ainda na década de 50. 
2.0 MERCADO DE CAPITAIS
Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
Segundo Pinheiro (2001,p.87) “Mercado de capitais é um conjunto de instituições que negociam com títulos e valores mobiliários, objetivando a canalização dos recursos dos agentes compradores para os agentes vendedores”.
Por meio da abertura de capital e oferta de ações, O Magazine Luiza resolveu ingressar no Novo Mercado da BM&FBovespa, nível mais elevado de governança, no ano de 2011. E com isso, as companhias inseridas nessa listagem comprometem-se, de forma voluntária, a adotar práticas que excedam as exigências da legislação e os direitos dos acionistas.
2.1 Sistema Financeiro Nacional - SFN
O Sistema Financeiro Nacional é um conjunto de instituições, órgãos e afins que controlam, fiscalizam e fazem as medidas que dizem respeito à circulação da moeda e de crédito dentro do país. Se o dividirmos, teremos dois subsistemas. 
O primeiro subsistema é o normativo, formado por instituições que estabelecem as regras e diretrizes de funcionamento, além de definir os parâmetros para a intermediação financeira e fiscalizar a atuação das instituições operativas. Tem em sua composição:
Conselho Monetário Nacional (CMN), 
Banco Central do Brasil (Bacen), 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 
A empresa Magazine Luíza no que diz respeito a essa parte utiliza o regulamento do Banco Central do Brasil (BACEN) e por isso se tem muita responsabilidade se procura expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base na auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. 
Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
O segundo subsistema é o operativo, formados por instituições que atuam na intermediação financeira e tem como função operacionalizar a transferência de recursos entre fornecedores de fundos e os tomadores de recursos, a partir das regras, diretrizes e parâmetros definidos pelo subsistema normativo. Tem em sua composição:
Bancos Comerciais 
Bancos Múltiplos
Bancos de Investimentos
Sendo assim o Magazine Luiza tem comprometimento com a sociedade a qual está in​serida, trabalhando com três tipos de bancos, para atender seus clientes e para ter diversas opções de investimentos de acordo com os objetivos da empresa. 
Fonte: http://www.magazineluiza.com.br/
Fonte: http://www.magazineluiza.com.br/
2.2 Ações 
As ações são papéis que representam uma pequena parte do capital social de uma empresa. Ao comprar uma ação o investidor se torna sócio da empresa que emitiu essa ação, passando a correr os riscos dos negócios junto com a empresa e tendo participação nos lucros e prejuízos da mesma. 
Toda ação possui um código, ele é formado por quatro letras que representam o nome da empresa e um número que representa o tipo da ação. As ações podem ser classificadas em dois tipos:
Preferenciais: que oferecem preferência na distribuição de resultados ou no reembolso do capital em caso de liquidação da companhia, não concedendo o direito de voto, ou restringindo-o. 
Ordinárias: que concedem àqueles que as possuem, o poder de voto nas assembleias deliberativas da companhia;
Sendo assim a empresa Magazine Luiza Sociedade Anônima reger-se-á pelo presente Estatuto e pela legislação aplicável, portadora da CNPJ: 47.960.950/0001-21, constituída sob a forma de capital aberta. O Magazine Luiza tem registro para negociar suas ações no Novo Mercado da BM&FBovespa sob o código “MGLU3”. Segundo definição da BM&FBovespa, “Novo Mercado” é um segmento de listagem destinado à negociação de ações emitidas por empresas que se comprometem, voluntariamente, com a adoção de práticas de governança corporativa e divulgação de informações adicionais em relação ao que é exigido pela legislação.
2.3 Mercado de Ações 
Mercado de Ações pode ser dividido em dois segmentos: o mercado Primário e o mercado Secundário. 
Mercado Primário – Quando as ações de uma empresa são emitidas diretamente à empresa ou através de uma oferta pública. 
Mercado Secundário – Quando as ações já emitidas são comercializadas através das bolsas de valores.
A empresa Magazine Luiza utiliza se o mercado primário, pois emitir ações para ficar a venda. Caso o comprador queira se desfazer das ações compradas terá negocia-las no mercado secundário. As ações do Magazine Luiza garantem aos seus titulares os seguintes direitos:
Direito de voto nas Assembleias Gerais da Companhia, sendo que cada Ação corresponde a um voto;
Direito ao recebimento de dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício social, não inferior a 15% (quinze por cento) do lucro líquido de cada exercício, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, e dividendos adicionais eventualmente distribuídos por deliberação da assembleia geral;
Direito de alienar as Ações, nas mesmas condições asseguradas aos acionistas controladores da Companhia, no caso de alienação, direta ou indireta, a título oneroso do controle da Companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas (tag along);
Direito de alienar as Ações em oferta pública de aquisição de ações a ser realizado pelos acionistas controladores da Companhia, em caso de cancelamento do registro de companhia aberta ou de cancelamento de listagem das Ações no Novo Mercado, pelo, no mínimo, seu valor econômico, apurado mediante laudo de avaliação elaborado por instituição ou empresa especializada com experiência comprovada e independente quanto ao poder de decisão da Companhia, seus administradores e/ou acionistas controladores, nos termos da regulamentação em vigor; 
Direito integral ao recebimento de dividendos e também de demais distribuições pertinentes às Ações que vierem a ser declarados pela Companhia a partir da Data de Liquidação (conforme definido abaixo) e, no caso das Ações do Lote Suplementar, a partir da liquidação das Ações do Lote Suplementar, e todos os demais benefícios conferidos aos titulares das ações ordinárias de emissão da Companhia.
2.4 Bolsa de Valores
A Bolsa de Valores é uma associação civil sem fins lucrativos com autonomia administrativa, financeira e patrimonial. É o centro mais importante de negociação de ações, onde se compram e se vendem as ações de companhias de capital aberto (companhias que promovem a colocação de valores mobiliários de sua emissão, como ações e debêntures, no mercado, para serem negociados). 
Fonte:https://www.google.com.br/?gfe_rd=cr&ei=EdtUVsG2Foyq8weIyL_IBw#q=BOLSA+DE+VALORES+MAGAZINE+LUIZA+
Fonte http://br.advfn.com/bolsa-de-valores/bovespa/magazine-luiza-MGLU3/cotacao
Com base nas imagens acima, é possível ver no site da Bolsa de Valores a variação das ações do Magazine Luíza que podem mudar constantemente de acordo com o que está acontecendo no mercado. Pode-se ver também o preço de cada ação, as mesmas são ações ordinárias, representadas por o código MGLU3. Para os interessados em adquirir os ativos, no site se tem a opção de uma análise completa para que se veja se vale ou não apenas investir. 
2.5 Índices dos Preços 
Os índices da BM&FBOVESPA são indicadores de desempenho de um conjunto de ações, ou seja, mostram a valorização de um determinado grupo de papéis ao longo do tempo. Os preços das ações podem variar por fatores relacionados à empresa ou por fatores externos, como o crescimento do país, do nível de emprego e da taxa de juros. Assim, as ações de um índice podem apresentar um comportamento diferente no mesmo período, podendo ocorrer valorização ou ao contrário, desvalorização.
A instituição financeira contratada para prestação de serviços de escrituração das Ações e custódia das Ações da Companhia é o Banco Itaú S.A. 
O atendimento aos acionistas do Magazine Luiza é realizado em qualquer agência do Banco Itaú, cuja sede está localizada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n° 100, Torre Itaúsa, SãoPaulo, SP. A consulta pode ser feita com total segurança pelo site: www.itaucorretora.com.br.
Não correntistas: basta entrar no menu não correntista e clicar em “Quero me cadastrar”. O processo é simples e totalmente online. Após finalizar, a consulta já estará disponível. Mais informações: http://www.itaucorretora.com.br/escrituracao-de-acoes.aspx.
 Correntistas do Itaú Unibanco: basta acessar a conta no www.itau.com.br. No Menu Conta Corrente está disponível o Informe de Rendimentos e no Menu Investimentos as demais consultas das Ações Escrituradas pelo Itaú. 
Para esclarecer dúvidas ou obter mais informações, os acionistas podem ligar para: 3003-9285 Capitais e regiões metropolitanas e 0800-720-9285 Demais Regiões. O atendimento é realizado em dias úteis, das 09h00 às 18h00.
2.6 Volatilidade do Mercado
Volatilidade, na área financeira, é uma medida de dispersão dos retornos de um título ou índice de mercado. Quanto mais o preço de uma ação varia num período curto de tempo, maior o risco de se ganhar ou perder dinheiro negociando esta ação, e, por isso, a volatilidade é uma medida de risco. São medidas de volatilidade do preço de uma determinada ação, entre outras:
O maior e o menor preço de uma ação num determinado período;
O grau médio de variação das cotações de um determinado ativo em determinado período (desvio padrão);
A variância;
O beta, ou seja, uma medida de volatilidade comparada (por exemplo, a volatilidade de uma ação em relação à volatilidade do índice Ibovespa como um todo).
O conselho de administração do Magazine Luiza recentemente, em Setembro de 2015, aprovou a proposta de grupamento de ações na proporção de 8 para 1 ação da mesma espécie. O interessante é a explicação dada para tal decisão: “O objetivo de diminuir a volatilidade dos papéis e dar melhor patamar para a cotação das ações, evitando que oscilações consideradas irrisórias pela companhia, em centavos, por exemplo, representem percentuais elevados”. 
O capital da empresa está dividido em 177,99 milhões de ações ordinárias, que estão cotadas na faixa de R$ 2,38, mas possuem boa movimentação, pois são registrados diariamente cerca de 1,5 mil negócios. 
2.7 Estrutura Organizacional
Estrutura organizacional é o sistema formal de tarefas e relacionamentos de autoridade que controla como as pessoas coordenam suas ações e usam os recursos para atingir os objetivos organizacionais; controla também a coordenação e as formas de motivação. Para qualquer organização, uma estrutura apropriada é aquela que facilita respostas eficazes aos problemas de coordenação e motivação, evolui à medida que a organização cresce e se diferencia e pode ser gerenciada e modificada através do processo de desenho organizacional.
Sendo assim o Magazine Luiza tem ações são listadas no Novo Mercado, segmento da BM&FBovespa que agrega as empresas com o mais alto nível de governança corporativa, desde 2011. A Governança Corporativa é baseada nos valores da transparência e da equidade. Atualmente, os controladores possuem 72% das ações do Magazine Luiza e 28% (free float) compõem a base de ações negociadas na Bovespa.
Fonte: http://www.magazineluiza.com.br/
Fonte: http://www.magazineluiza.com.br/
2.8 Acionistas e Investidores 
O relacionamento com os acionistas e investidores da empresa Magazine Luiza é pau​tado pelos princípios da transparência e da equidade, que se reflete em políticas claras no uso e divulgação de informa​ções classificadas como fato relevante, bem como as regras e diretrizes sobre uso, publicação e manutenção de sigilo de informações que ainda não tenham sido divulgadas ao público.
2.9 Riscos 
A atual realidade dos mercados de capitais com retornos mais baixos, níveis altos de volatilidade, elevada competição por receitas de intermediação financeira e crescente pressão regulatória exige uma abordagem estruturada de gestão de riscos financeiros como ferramenta estratégica para que as instituições financeiras atinjam seus objetivos de negócio.
Em um mundo globalizado e fortemente regulamentado, é preciso levar em conta novos fatores e variáveis que exigem metodologias e tecnologias de gestão de riscos mais avançadas. Paralelamente, a integração da prática de gestão de riscos com os ambientes estratégicos, tecnológico e de processos de negócios representa um importante desafio e uma grande oportunidade.
2.9.1 Riscos operacionais 
Os elementos de riscos operacionais que per​meiam as operações incluem: 
Perda de membros da alta administra​ção e/ou diretores qualificados e que têm expertise do negócio e co​nhecimento sobre a cultura; 
Falha no sistema de segurança com relação à proteção de informações confidenciais dos clientes e da rede; 
Falha na avaliação dos riscos associa​dos a fraudes de cartões de crédito; Sazonalidade das vendas de produtos e serviços; 
Danos em centros de distribuição que levem a inoperância; 
Perdas não cobertas pelos seguros contratados; Interrupções ou falhas dos sistemas de software;
Dependência da eficácia das campa​nhas de propaganda e marketing
2.9.2 Riscos financeiros
Os riscos financeiros dos negócios englobam: 
Conflito de interesses dos atuais acionistas controladores com os demais acionistas; 
Incapacidade de obter resultados satisfatórios nas operações de negócios recém-adqui​ridos ou constituídos; 
Necessidade de captação de recursos adicionais por meio da emissão de valores mobiliários, o que poderá resultar em uma diluição da participação do investidor em nosso capital social; 
Incapacidade de pagar dividendos aos titulares de nossas ações; 
Limitação substancial na capacidade dos acionistas vender as ações da Companhia pelo preço e na ocasião que desejarem, em virtude da volatilidade e falta de liquidez do mercado brasileiro de valores mobiliários; 
Resultados negativos de sociedades controladas e de joint ventures e, 
Fornecedores podem vir a se utilizar de práticas irregulares para o financiamento e para empréstimos conferidos a clientes.
2.9.3 Riscos de mercado
O negócio também está exposto aos riscos de mercado, que englobam questões setoriais, im​pactos de legislações e regulações do governo brasileiro, e macroeconomia. Os principais deles são: 
Eventuais mudanças realizadas pelo Governo Federal na economia ou na estrutura de leis e regulação que impactem de maneira negativa o negócio; 
Fortalecimento ou surgimento de novos players no setor de varejista que possam ganhar participação de mercado no Brasil e afetar adversamente nossa participação e receita líquida; 
Diminuições no poder de compra do consumidor em decorrência de fatores macroeco​nômicos desfavoráveis; 
Alterações adversas no sistema de transportes e de infraestrutura nas cidades em que estão localizados os centros de distribuição e, 
As instituições financeiras no Brasil, dentre elas, a Luizacred, estão sujeitas a diversas revisões na regulamentação por parte do Banco Central.
2.10 Perfil do administrador 
Existem três tipos de administradores que as empresas possuem, pode ser que apenas um dos perfis se encontre na organização ou até mesmo os três.
 Conservador: Prefere ativos de baixo risco, embora seu retorno seja reduzido.
 Moderado: Aceita maiores riscos para alcançar retornos mais altos, mas ainda conta com boa parte de seus recursos expostos em investimentos de baixo risco.
 Agressivo: Está disposto a se expor a riscos mais altos para atingir retornos mais altos, deixando apenas uma fração de seus recursos em ativos de baixo risco, que têm remuneração inferior.
O Magazine Luiza tem administradores muito bem preparados e procuram tomar as decisões corretas de acordo com o cenário, visando o melhor para a empresa e para os acionistas.
3.0 CONTROLADORIA
Controladoria é a atividade administrativa de suporte à alta administração, coletando dados sobre o desempenho dos diversos setores da empresa e do conjunto, apresentando-os de forma comparativa entre o previsto e o real, visando facilitar oacompanhamento e a correção de rumos, conforme corroboram.
Segundo Borinelli (2006) "Controladoria é um conjunto de conhecimentos que se constituem em bases teóricas e conceituais de ordens operacional, econômica, financeira e patrimonial, relativas ao controle do processo de gestão organizacional".
Imagem – Controladoria 
Fonte: www.google.com.br/Imagemcontroladoria
Quadro – Controladoria 
Fonte: O Grupo
3.1 Funções de Controladoria 
Segundo Almeida (2001) “salienta que as funções da controladoria estão interligadas ao conjunto de objetivos diretamente relacionados com a missão da empresa” e destaca as seguintes funções:
Subsidiar o processo de gestão: Por meio de um sistema de informação que permita simulações e projeções sobre eventos econômicos no processo de tomada de decisão;
Apoiar a avaliação de desempenho: Analisando o desempenho econômico das áreas;
Analisar o desempenho dos gestores: Analisando o desempenho econômico da empresa e avaliando o desempenho da própria área;
Apoiar a Avaliação do Resultado: Analisando o resultado econômico de produtos e serviços e monitorando e orientando o processo de estabelecimento de padrões; e avaliando o resultado de seus serviços;
Gerir os sistemas de informações: Definindo a base de dados que permita a organização da informação necessária à gestão;
Elaborando modelos de decisão para os diversos eventos econômicos, considerando as características físico-operacionais próprias das áreas para os gestores;
Padronizando e harmonizando o conjunto de informações econômicas (modelo de informação).
Atender aos agentes do mercado: Analisando e mensurando o impacto das legislações no resultado econômico da empresa; e atendendo aos diversos agentes do mercado, seja como representante legal formalmente estabelecido seja como apoio ao gestor responsável.
O departamento de Controladoria do Magazine Luiza tem a plena consciência de suas principais funções em relação que dizem respeito a decisões de aperfeiçoar os resultados econômicos da empresa visando garantir sua continuidade, por meio da integração dos esforços das diversas áreas. Procurando, assim, maximizar o resultado individual de cada área por meio da análise comparativa entre elas.
3.2 Atribuições de Controladoria 
A Controladoria é necessária por disponibilizar à alta administração, mecanismos de controle que permitem promover a ligação entre uma situação empresarial desejada para o futuro com a atual, objetivando a continuidade do negócio e a maximização dos resultados, colocando como atribuições:
Estabelecer bases teóricas e conceituais;
Modelar, construir e manter Sistemas de Informação e Modelos de Gestão, que supram as necessidades informativas e induzam à tomada de decisão ótima.
Portanto as atribuições da controladoria é uma das atividades essenciais no contexto da empresa Magazine Luiza. Os Gerentes de Controladoria são ótimos analistas, os mesmos formados em Ciências Contábeis e com PÓS Graduação em Controladoria. 
Todos os dias os praticam as decisões financeiras em relação aos investimentos, financiamentos e distribuição de lucros e tendo como base a controle financeiro constantemente em suas atividades deste o começo da empresa, sempre objetivando os melhores resultados para empresa e sociedade. 
3.3 Função do Administrador de Controladoria – CONTROLLER
A Controladoria se utiliza, primordialmente, do processo de planejamento e controle como metodologias no desempenho de suas funções.  Assim, o encarregado pela área de Controladoria em uma empresa é chamado de Controller ou Controlador, ou seja, cabe a esse profissional a responsabilidade pelas atividades de Controladoria. 
Para o melhor desempenho de suas atribuições, recomenda-se que esteja diretamente ligado à Presidência da empresa, visando dotá-lo do status necessário para promover ajustes nos controles internos e no sistema de informação. 
O papel mais importante do “Controller" é sua participação no Planejamento Estratégico da Cia. e no acompanhamento do projetado versus realizado.
Quadro – Empresa Magazine Luiza 
Fonte: http://www.magazineluiza.com.br/
3.3.1 Responsabilidade do Controller:
Organizar adequados sistemas de informações gerenciais que permitam à administração conhecer os fatos ocorridos e os resultados obtidos com as atividades;
Comparar, permanentemente, o desempenho esperado com o real;
Classificar as variações de desempenho e de estimativa;
Identificar as causas e os responsáveis pelas variações;
Apresentar recomendações para a adoção de medidas corretivas;
Orientar e fornecer informações confiáveis para os gestores;
Fazer com que o processo de controle flua na organização de forma que capture as informações geradas/utilizadas pelas áreas e pela alta direção da empresa.
 
3.3.2 Princípios de Trabalho do Controller:
Iniciativa;
Visão Econômica;
Imparcialidade;
Síntese;
Visão para o Futuro;
Oportunidade;
Persuasão;
Liderança;
Ética
A empresa Magazine Luiza segue um segmento – varejista, com ênfase em setor de base da economia que exige que cada gestor tenha o envolvimento direto para maximizar os lucros da empresa e gerar riquezas para os sócios e acionistas. O administrador tem o domínio das atividades que realizam todos os dias, tendo conhecimento especializado, habilidade, facilidade no uso das técnicas e do instrumento para as atividades que desenvolve dentro da empresa em relação a controladoria.
Portanto o Magazine Luiza busca constantemente por novos objetivos, metas e aperfeiçoamento contínuo dos negócios no território brasileiro, aonde já é reconhecida pela qualidade de seus produtos, tendo como base a oferta de um mix de produtos que mantenha a mais alta satisfação dos clientes, dentro de novas abordagens comerciais e operacionais, que contribuam para sedimentar a evolução do relacionamento com os clientes, fornecedores, parceiros e demais stakeholders. 
3.4 Controladoria e a Gestão Financeira
A controladoria opera em um ambiente que sofre influência de forças econômicas, político-legais, tecnológicas e sociais, e as organizações tem como foco das atenções os aspectos financeiros que geram as tomadas de decisões.
O administrador financeiro atua tanto no curto prazo, administrando de maneira eficaz o capital de giro da empresa, como no médio e longo prazo, coordenando os recursos financeiros de que a organização necessita para seu crescimento.
Quadro - Funções da Controladoria e Gestão Financeira 
	Controladoria
	Tesouraria
	Gestão de custos e preços
	Gestão de Caixa
	Auditoria Interna
	Crédito e Cobrança
	Contabilidade
	Gestão de Risco
	Orçamento
	Gestão de Cambio
	Planejamento Tributário
	Decisão de Financiamento
	Patrimônio
	Decisão de Investimento
	Relatórios Gerenciais
	Planejamento e controle financeiro
	Acompanhamento de Sistema Financeiro
	Gestão de ativos
Fonte: O Grupo
Sendo assim a empresa Magazine Luiza criou duas diretorias uma responsável pela tesouraria, captação e relações com o investidor e outra dedicada à controladoria e serviços compartilhados do grupo de industrial. A intenção é separar as atividades financeiras de execução das de controle. Esta decisão foi criada pelo conselho de administração do Magazine Luiza Corporativa para gerenciamento de riscos da empresa. 
3.5 Controles Internos 
Planejamento organizacional e todos os métodos e procedimentos adotados dentro de uma empresa, a fim de salvaguardar seus ativos, verificar a adequação e o suporte dos dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a aderência às políticas definidas pela direção, com o objetivo de evitar FRAUDES, ERROS, INEFICIÊNCIAS e CRISES nas empresas.
O controle interno é exercido por meio de cinco atividades básicas:
Segurança e proteção dos ativos e arquivos de informação.
Documentação e registros adequados.
Segregação de funções.
Procedimento adequadode autorizações para o processamento das transações.
Verificações independentes.
3.5.1 Tipos de controles internos
A Exposição de Normas de Auditoria n.º 29 (ENA 29) estabelece que o sistema de controle interno de uma empresa se decompõe em dois grupos de controle: os de natureza contábil e os de natureza administrativa.
Os controles contábeis compreendem o plano de organização e todos os sistemas, métodos e procedimentos relativos a:
Salva guarda dos bens, direitos e obrigações;
Fidedignidade dos registros financeiros.
Os controles administrativos compreendem o plano de organização, os sistemas, métodos e procedimentos pela direção com a finalidade de contribuir para:
Eficiência e eficácia operacional;
Obediência a diretrizes, políticas, normas e instruções da administração.
Sendo assim o Magazine Luiza se preocupa com os controles internos de cada loja, pois sabe que é saúde para o bolso, representa maior capitalização do negócio, possibilidade de menores preços e ainda facilita a geração de novos empregos, os recursos economizados poderão possibilitar novos investimentos mesmo sabendo o nível de tributação sobre as empresas e pessoa física no Brasil que é absurda, chegando a inviabilizar certos negócios. 
3.6 Orçamento Controladoria 
3.6.1 Receita Bruta
Nossa receita bruta é composta principalmente por: (i) revenda de mercadorias e prestação de serviços no segmento de varejo Magazine Luiza; (ii) operações de crédito e prestações de serviços no segmento de financiamento ao consumo Luizacred; (iii) operações de seguros na seguradora Luizaseg; e iv) administração de cartas de crédito no Consórcio Luiza.
 Magazine Luiza (Varejo): as receitas de revenda de mercadorias são geradas por todas as nossas lojas e a contabilização das receitas é feita quando da entrega das mercadorias aos clientes e a titularidade legal das mercadorias é transferida aos clientes. As receitas de serviços contemplam comissões e taxas dos serviços prestados, como comissões de vendas dos produtos financeiros e de seguros, e taxas pela nossa atividade de correspondente bancário. 
 Luizacred: as receitas provenientes das operações de crédito são realizadas por nossa controlada em conjunto Luizacred, e compreendem principalmente as atividades de crédito direto ao consumidor (CDC), cartões de crédito (Cartão Luiza) e empréstimo pessoal. Há também as receitas de prestação de serviços, que compreendem principalmente tarifas de anuidade de contas, comissões do cartão, comissões de seguros, receita de retenção de vendas sem juros, entre outras. A contabilização dos juros é realizada ao longo da vigência dos contratos “pro rata die”, de acordo com as respectivas taxas de juros pactuadas. 
Luizaseg: as receitas da seguradora compreendem os prêmios emitidos de seguro, e são reconhecidos no resultado quando da emissão das apólices ou faturas, assim como os seus respectivos custos de aquisição, ajustados por meio de variação das provisões de prêmios não ganhos e dos custos de aquisição diferidos, de acordo com o período decorrido de vigência das apólices e faturas. 
 Consórcio Luiza: as receitas do segmento de consórcio compreendem taxas de administração dos grupos de consórcio. A contabilização das taxas de administração é realizada mensalmente quando do efetivo recebimento das parcelas dos consumidores.
3.6.2 Impostos sobre Vendas
Os impostos são compostos por ICMS, PIS/COFINS e ISS incidentes sobre as receitas de revenda de mercadorias e de prestações de serviços, que compõe as deduções da receita bruta, conforme descrito abaixo:
Magazine Luiza (Varejo): o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS é um tributo estadual incidente sobre a receita bruta em cada etapa da cadeia de produção e comercialização, de forma não cumulativa e são recolhidos sobre as vendas dos produtos e, posteriormente, pagos ao governo do respectivo Estado. As alíquotas de ICMS variam entre 7% e 25% conforme a legislação de cada Estado para as diferentes categorias de produtos. O ICMS relacionado ao regime de substituição tributária é registrado no CMV das operações de varejo, conforme descrito abaixo.Sobre a receita de venda de mercadorias incide também as alíquotas de 1,65% para o PIS e 7,6% para o COFINS, exceto produtos beneficiados com isenções fiscais, como computadores e smartphones.
 Luizacred: nas atividades de financiamento, os valores de ISS, PIS e COFINS são registrados como despesas tributárias, no grupo de despesas operacionais com vendas
Luizaseg: nas atividades de seguros, os valores de ISS, PIS e COFINS são registrados como despesas tributárias, no grupo de despesas operacionais com vendas.
 Consórcio Luiza: sobre a receita de administração de consórcios incide as alíquotas 3,0% para o ISS, de 1,65% para o PIS e 7,6% para o COFINS.
3.6.3 Devoluções sobre Vendas
As devoluções com vendas compõem as deduções da receita bruta de revenda de mercadorias e de prestações de serviços, conforme descrito abaixo:
Magazine Luiza (Varejo): compõem os montantes relativos às devoluções de vendas efetuadas pelos nossos clientes, que são registrados como deduções que impactam nossa receita líquida no segmento de varejo.
Luizacred: não há.
Luizaseg: não há.
Consórcio Luiza: não há.
3.6.4 Custo das Mercadorias Vendidas e Serviços Prestados
Incluem os custos com aquisição de mercadorias e com serviços prestados, conforme descritos abaixo: 
Magazine Luiza (Varejo): o custo das mercadorias vendidas é apurado com base no custo médio de aquisição dos produtos que revendemos e registrado na data em que as receitas de venda de mercadorias são reconhecidas. Estes valores são deduzidos das verbas de indenização por obsolescência e outras verbas por superação de metas, incluindo bônus por compras adicionais de produtos, pagas pelos nossos fornecedores. Além disso, contabilizamos também como custo das mercadorias os gastos com frete, relacionadas ao transporte de mercadorias até os Centros de Distribuição (“CDs”), que por consequência são incorporados ao custo. Adicionalmente, nos 16 estados em que atuamos vigora, para a maioria das categorias de produtos do nosso mix de vendas, o regime de substituição tributária do ICMS. O recolhimento deste tributo ocorre de forma antecipada, no momento da compra da mercadoria, tendo como base o custo de compra e a margem de valor agregada (mark-up), determinada pelas autoridades fiscais de cada Estado. Os impostos antecipados na forma de substituição são registrados de acordo com o regime de competência no grupo de custo das mercadorias vendidas (CMV), das operações de varejo.
Luizacred: os custos das operações de crédito são compostos por custos de captação no mercado (depósitos interfinanceiros), por meio de nossa controlada em conjunto Luizacred.
Luizaseg: os custos dos serviços prestados no segmento de seguros englobam custos de sinistros com as apólices de garantia estendidas. iv) Consórcio Luiza: os custos dos serviços prestados compreendem comissões de vendas e outros custos relacionados à administração de consórcios.
3.6.5 Despesas com Vendas
As despesas com vendas estão relacionadas às atividades operacionais das empresas e se identificam com os processos de comercialização e de prestações de serviços aos nossos clientes, compreendendo despesas fixas e variáveis. As principais despesas com vendas nos diferentes segmentos de operações são: 
Magazine Luiza (Varejo): as despesas com vendas do segmento de varejo são decorrentes das operações das nossas lojas. As principais despesas são: (i) de pessoal, incluindo salários, comissões, encargos sociais e benefícios; (ii) propaganda e marketing; (iii) distribuição e logística; (iv) aluguel de pontos comerciais; (v) tecnologia e comunicação; (vi) segurança; (vii) energia elétrica; e (viii) despesas de suprimentos e de manutenção.
Luizacred: as despesas com vendas do segmento de financiamento ao consumo são compostas principalmente por: (i) despesas com pessoal e comprocessos das centrais de atendimento e de cobrança; (ii) pagamento de comissões de serviços e ressarcimentos de despesas compartilhadas ao Magazine Luiza e ao Itaú Unibanco; (iii) despesas operacionais do cartão Luiza; (iv) despesas relacionadas à bandeira Mastercard do cartão Luiza; (v) tecnologia, processamento de dados e telecomunicações; (v) provisões para riscos operacionais; e (vi) despesas tributárias.Luizaseg: as despesas com vendas do segmento de seguros são compostas principalmente por comissões de vendas pagas ao Magazine. Luiza.Consórcio Luiza: não há.
3.6.6 Despesas Gerais e Administrativas
As despesas administrativas estão relacionadas às estruturas administrativas e comerciais das empresas e se identificam com os processos acessórios, de controles e de gerenciamento das atividades operacionais. As principais despesas gerais e administrativas nos diferentes segmentos de operações são:
Magazine Luiza (Varejo): as principais despesas envolvem as atividades regulares dos centros de distribuição, escritório central de Franca, escritório de negócios de São Paulo, como despesas (i) de pessoal, incluindo salários, bonificações, encargos sociais e benefícios; (ii) aluguel das unidades; (iii) tecnologia e comunicação; (iv) energia elétrica; e (v) suprimentos e manutenção; (vi) e outras despesas corporativas, tais como consultorias e assessorias especializadas.
Luizacred: as despesas administrativas da operação de financiamento ao consumo compreendem basicamente as despesas de pessoal da equipe do escritório administrativo, incluindo salários, comissões, encargos sociais e benefícios.
 Luizaseg: as despesas administrativas da operação de seguros compreendem principalmente as despesas: (i) de pessoal, incluindo salários, encargos sociais e benefícios da equipe administrativa; (ii) aluguel, materiais de suprimentos e manutenção do escritório; (iii) serviços de tecnologia e comunicação; e (iv) serviços técnicos contratados.
Consórcio Luiza: as despesas administrativas da operação de consórcio compreendem principalmente as despesas: (i) de pessoal, incluindo salários, encargos sociais e benefícios da equipe administrativa; (ii) aluguel, materiais de suprimentos e manutenção do escritório; (iii) serviços de tecnologia e comunicação; e (iv) serviços técnicos contratados.
3.6.7 Depreciação e Amortização
A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo, ou do conjunto destes, reconhecemos estes bens por meio do método linear, fazendo com que o seu valor residual, após sua vida útil, seja integralmente baixado das nossas demonstrações financeiras. A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados anualmente e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. A depreciação e amortização são distribuídas da seguinte forma: 
Magazine Luiza (Varejo): a depreciação dos ativos imobilizados relacionados às operações de varejo compreende depreciação de benfeitorias, de computadores e periféricos, de móveis e utensílios, máquinas e equipamentos, veículos e outros. As taxas de depreciação para cada tipo de ativo são apresentadas na nota explicativa do Imobilizado das Demonstrações Financeiras Anuais. 
 Luizacred: na Luizacred, os ativos imobilizados são compostos basicamente por móveis, equipamentos e sistemas de processamento de dados, que têm suas depreciações calculadas pelo método linear. Além disso, há amortização do ativo intangível. 
 Luizaseg: na Luizaseg, os ativos imobilizados são compostos basicamente por benfeitorias em imóveis, móveis e utensílios, que têm suas depreciações calculadas pelo método linear. 
Consórcio Luiza: no Consórcio, os ativos imobilizados são compostos basicamente por móveis e utensílios, que têm suas depreciações calculadas pelo método linear.
3.6.8 Resultado Financeiro
O resultado financeiro é a diferença entre as receitas e despesas financeiras. As principais receitas e despesas por segmento de operações são: 
Magazine Luiza (Varejo): as principais despesas que compõem o resultado financeiro do segmento de varejo são juros incidentes sobre empréstimos e financiamentos, juros sobre antecipações de recebíveis de cartão de crédito de terceiros e do cartão Luiza. As principais receitas são as de juros de vendas de garantia estendida, juros por atrasos no recebimento de revendas de mercadorias, descontos obtidos no pagamento de duplicatas e rendimentos de aplicações financeiras.
Luizacred: não há.iii) Luizaseg: o resultado financeiro da Luizaseg é composto basicamente por receitas de rendimentos sobre aplicações financeiras.iv)
Consórcio Luiza: o resultado financeiro do Consórcio é composto basicamente por receitas de rendimentos sobre aplicações financeiras.
3.6.9 IR/CSSL
A provisão para imposto sobre a renda e contribuição social está relacionada ao lucro tributável dos exercícios, sendo as alíquotas para as atividades como seguem:
 Magazine Luiza (Varejo): para as atividades de varejo, as alíquotas são de 25% para IRPJ e 9% para CSLL.
 Luizacred: para as atividades de financiamento, as alíquotas são de 25% para IRPJ e 15% para CSLL.
 Luizaseg: para as atividades de seguros, as alíquotas são de 25% para IRPJ e 15% para CSLL.
Consórcio: para as atividades de administração de consórcio, as alíquotas são de 25% para IRPJ e 9% para CSLL.
Para maiores informações sobre as demonstrações de resultados, consultar as Demonstrações Financeiras com Relatório dos Auditores Independentes disponíveis no site de Relações com Investidores e na CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
Orçamento (Simples)
3.6.10 Preço de Venda
O Magazine Luiza, está em plena expansão no ramo de varejo, se tornando uma companhia sólida e diferenciada das demais, pois pratica preços justos em relação ao mercado e o seu diferencial está na qualidade dos produtos fornecidos e serviços prestados. Visando um novo horizonte onde pretende se estabelecer de vez e agregar valor futuro a companhia está planejando penetrar no mercado de móveis planejados, e para isso a companhia já definiu um parceiro comercial de alto porte para este tipo de negócio, visando entrar com força neste mercado o parceiro comercial definido é a Unicasa Móveis S.A, que possui 30 anos de experiência no mercado de móveis planejados.
Um dos pontos fortes de nossa estratégia, a política de preço é descentralizada e pode trabalhar individualmente em cada ponto de Venda e Site, de acordo com os fatores regionais, concorrência, hábito dos consumidores, nível de renda. Por meio destes fatores o móvel planejado será em torno de mil para aplicar o mobiliar o imóvel.
Abaixo, demonstraremos a tabela de preços baseados nos cômodos da casa:
Tabela de Preços
	Item
	Valor (Unidade)
	Cozinha
	R$ 15.670,58
	Quarto de Casal
	R$15.839,08
	Quarto de Solteiro
	R$ 9.436,05
	Closet
	R$ 13.817,07
	BWC
	R$ 2.383,94
	Sala
	R$ 6.908,54
	Área de Serviço
	R$ 2.199,54
	Total 
	R$ 66.254,80
Fontes: A autora
De acordo com os dados obtidos pela ABECIP - Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário, o volume de empréstimo para aquisição e construção de imóveis em janeiro de 2014 somaram R$ 8,2 bilhões, cada empreendimento custa em média R$ 530 Mil por unidade. Sendo assim, estima-se uma quantidade de 15.472 novos empreendimentos, e temos como meta, alcançar 82% destes novos empreendimentos.
Tabela: Preço de venda;
	Comodo
	Preço de Venda
	Margem
	Lucro
	Impostos
	Despesas
	Preço de Compra
	Cozinha
	 R$ 15.670,58 
	5%
	 R$ 783,53 
	27,25%
	5%
	 R$ 9.833,29 
	Quarto
	 R$ 15.839,08 
	5%
	 R$ 791,95 
	27,25%
	5%
	 R$ 9.939,02 
	Quarto Solteiro
	 R$ 9.436,05 
	5%
	 R$ 471,80 
	27,25%
	5%
	 R$ 5.921,12 
	Closet
	 R$ 13.817,07 
	5%
	 R$ 690,85 
	27,25%
	5%
	 R$ 8.670,21 
	BWC
	 R$ 2.383,94 
	5%
	 R$ 119,20 
	27,25%
	5%
	 R$1.495,92 
	Sala
	 R$ 6.908,54 
	5%
	 R$ 345,43 
	27,25%
	5%
	 R$ 4.335,11 
	Área de Serviços
	 R$ 2.199,54 
	5%
	 R$ 109,98 
	27,25%
	5%
	 R$ 1.380,21 
	Casa Inteira
	 R$ 66.254,80 
	5%
	 R$ 3.312,74 
	27,25%
	5%
	 R$ 41.574,88 
Fonte: A autora
Nossa margem de lucro é de pelo menos 18%, se o projeto seguir adiante como indicado anteriormente, em cinco anos alcançaremos pelo menos R$ 146.721 Milhões em lucro.
Faturamento e Lucro;
Fonte: A autora
3.6.11 Custos
Os principais custos envolvidos neste negócio, são exatamente tudo aquilo que foi investido para colocar o projeto em andamento, será necessário efetuar algumas captações de recursos para que o projeto possa prosseguir, esses custos sobre vendas tem um peso de 54% sobre o faturamento total, nos permitindo uma margem bruto de 45%, o que mostra a uma alavancagem considerável.
Tabela: Custos;
Fonte: o Autor.
3.6.12 Impostos e Tributos – Projeto: Moveis Planejados
O segmento de Loja de Moveis Planejados, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 4754-7/01 como a atividade de comércio varejista de móveis novos para qualquer uso. Sendo assim, este plano de ação será desenvolvido em cima do regime de apuração do IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurídica com base no Lucro Real, pois a empresa Magazine Luiza tem como atual a modalidade de tributação, contabilizando sua receita de venda.
Tabela: Impostos e Despesas;
	Comodo
	Preço de Venda
	Impostos
	Valor Impostos
	Despesas
	Valor das Despesas
	Cozinha
	 R$ 15.670,58 
	27,25%
	 R$ 4.270,23 
	5%
	 R$ 783,53 
	Quarto
	 R$ 15.839,08 
	27,25%
	 R$ 4.316,15 
	5%
	 R$ 791,95 
	Quarto Solteiro
	 R$ 9.436,05 
	27,25%
	 R$ 2.571,32 
	5%
	 R$ 471,80 
	Closet
	 R$ 13.817,07 
	27,25%
	 R$ 3.765,15 
	5%
	 R$ 690,85 
	BWC
	 R$ 2.383,94 
	27,25%
	 R$ 649,62 
	5%
	 R$ 119,20 
	Sala
	 R$ 6.908,54 
	27,25%
	 R$ 1.882,58 
	5%
	 R$ 345,43 
	Área de Serviços
	 R$ 2.199,54 
	27,25%
	 R$ 599,37 
	5%
	 R$ 109,98 
	Casa Inteira
	 R$ 66.254,80 
	27,25%
	 R$ 18.054,43 
	5%
	 R$ 3.312,74 
	
	
	
	
	
	
	Impostos 
	Imposto
	Alíquota
	Valor Bruto 
	ICMS
	18,00
	 R$ 11.925,86 
	PIS
	1,65
	 R$ 1.093,20 
	COFINS
	7,60
	 R$ 5.035,36 
	Total
	27,25
	 R$ 18.054,43 
Fonte: A autora
Ultilizamos o calculo de formação do preço de venda a partir do valor de compra, quando efetuaremos as aquisições pela Unicasa, conforme abaixo:
Cálculo do preço de venda (Bruto/Casa inteira);
	Cálculo do valor de venda (Bruto/Casa Inteira)
	
	Custo
	 62,75 
	 R$ 41.574,88 
	ICMS
	 18,00 
	 R$ 11.925,86 
	PIS
	 1,65 
	 R$ 1.093,20 
	COFINS
	 7,60 
	 R$ 5.035,36 
	Lucro
	 5,00 
	 R$ 3.312,74 
	Despesas
	 5,00 
	 R$ 3.312,74 
	Total
	100,00
	 R$ 66.254,79 
	
	
	
	
	Regra de três
	62,75%
	X
	R$ 41.574,88
	
	100,00%
	
	X
	
	 R$ 18.054,43 
Fonte: a autora
No atual cenário econômico em que vivemos, encontramos uma alta competitividade entre as empresas. Em contrapartida a isso, a carga tributária encontra-se elevada, e os tributos evidenciam uma boa parte dos custos empresariais. 
Durante o desenvolvimento dessas análises, foram pesquisados os princípios constitucionais tributários (taxas, impostos e contribuições de melhoria.) os quais são de extrema importância para grifar que não pode instituir ou aumentar um tributo sem que a lei o estabeleça. 
3.6.13 Ponto de Equilíbrio
Nada mais é do que o valor que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas. No Ponto de Equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo.
Atualmente na busca da competitividade é fundamental que as empresas conheçam o seu Ponto de Equilíbrio, para tanto, precisam desenvolver essa ferramenta gerencial. Antes de ensinarmos o cálculo do Ponto de Equilíbrio, necessário se faz conhecer o conceito de Custo Fixo e Custo Variável.
Custo fixo: é o que ocorre independentemente do ato produtivo (venda), e desse modo são entendidos todos os custos suportados para que a empresa se encontre apta a funcionar: aluguel, impostos prediais, depreciações, vigilância, despesas administrativas.
Custo variável: é o que ocorre à medida que a produção (venda) se desenvolve, como a matéria prima, a mão de obra, custo dos produtos vendidos e, quase sempre, comissões, impostos sobre as vendas.
O Ponto de Equilibrio do projeto alcançou 63,25%, ou seja a companhia precisa vender R$ 453,9 Milhões para cobrir os custos. 
4.0 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O conceito de desenvolvimento sustentável encontra-se intimamente ligado à busca pelo desenvolvimento econômico e pelo respeito ao meio ambiente. Trata-se de equilibrar o ritmo de crescimento econômico e rever práticas com o objetivo de preservar recursos naturais imprescindíveis para a sobrevivência de gerações futuras.
Segundo Brundtland (1987) “O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais”.
Valorizar as pessoas, promover esforços em torno de causas comuns e investir no cultivo da alma dos seus clientes e colaboradores são atributos reforçados diariamente na empresa Magazine Luiza, que acredita que deve muito do que construiu até hoje à sociedade.
Ao estilo democrático de gestão e ao “Jeito Luiza de Ser” adotados pela empresa, está atrelada uma significativa diversidade de ações que visam promover benefícios para todos, quer sejam funcionários, clientes, fornecedores, meio ambiente ou sociedade. Afinal, o Magazine Luiza tem com um dos seus valores a crença de que as pessoas são a força e a vitalidade da organização.
4.1 Meio ambiente
Embora não exerça atividade de agressão ao meio ambiente, o Magazine Luiza tem consciência de que gera impactos indiretos e, por isso, desenvolve políticas e práticas de preservação e conscientização em relação aos recursos naturais. Há muitos anos, adota lixeiras de coleta seletiva em seus escritórios e centros de distribuição (CD) e desenvolve campanhas de sensibilização, como o Projeto Cuidar do Ambiente.
Preservação de recursos naturais - o CD Bandeirantes, em Louveira-SP, foi projetado para aproveitamento da iluminação natural, reduzindo o consumo de energia, e também para o aproveitamento da água da chuva, reduzindo o consumo de água tratada. Os pallets de madeira utilizados no local foram adquiridos com certificação de manejo sustentável de florestas.
Uso de papel reciclado - a preocupação com o meio-ambiente e a atuação para ajudar a construir um mundo com menos poluição também renderam reconhecimentoao Magazine Luiza. Anualmente, a empresa recebe o certificado da Incoplastic – fabricante dos papéis Incopy Clear e Fibery -, por sua política ambiental, que reconhece os esforços para o equilíbrio ambiental do planeta, a proteção de espécies, a melhoria da qualidade de vida e, principalmente, a educação de novas gerações. Em 2010, por exemplo, o Magazine Luiza usou mais de 59 milhões de folhas de papel reciclável. O uso consciente evitou que 16.303 árvores fossem cortadas e, por outro lado, o meio-ambiente ficou livre da emissão de mais de 679 quilos de gás carbônico.
4.2 T.I Sustentável
A preocupação com o futuro do planeta e a preservação dos recursos naturais é uma prática comum no Magazine Luiza em diferentes áreas da empresa. Além de ter um núcleo responsável por olhar o negócio sobre o viés da sustentabilidade, a Companhia desenvolve diversos projetos interdependentes com objetivos socioambientais. 
A TI desenvolveu uma campanha de conscientização do uso de energia, chamada TI Sustentável, e disseminou conhecimentos nos escritórios da empresa para auxiliar na economia. A área mediu o gasto de energia em pequenas atividades, como deixar os computadores ligados durante o horário do almoço, e essas informações embasaram uma campanha de conscientização interna. 
Para medir a economia atingida com o consumo consciente, foram criados indicadores e divulgados no Rito de Comunhão e no Canal 900. 	 As áreas de Auditoria e Segurança Corporativa, teoricamente não envolvidas diretamente nesse processo, também se mobilizaram com a causa e usaram o Rito de Comunhão para reforçar os conceitos dos cinco R: Repensar, Reutilizar, Reciclar, Reduzir e Recusar.
4.3 Conscientização Ambiental
Em busca da utilização consciente, o Magazine Luiza passou a adotar, a partir de 2012, o papel de remanejo florestal de marcas homologadas com o selo FSC (Forest StewardshipCouncil), uma sigla em inglês para Conselho de Manejo Florestal. 	
A certificação florestal deve garantir que a madeira utilizada em determinado produto é oriunda de um processo produtivo manejado de forma ecologicamente adequada, socialmente justa e economicamente viável, além de garantir o cumprimento de todas as leis vigentes. Com a utilização desse papel, a empresa garantiu o replantio de três mil árvores.Além disso, o Magazine Luiza desenvolve, de forma permanente, campanhas de conscientização em todos os canais de comunicação internos e nas reuniões.
Outras medidas práticas que contribuam com a preservação do planeta também são tomadas, como, por exemplo, o uso de torneiras temporizadas, luzes com sensor de presença e a disponibilização de conjuntos de coleta seletiva por tipo de material em todos os escritórios da rede.
4.4 Menos Poluição Carona Amiga
O “Carona Amiga”, projeto lançado em 2010, permite que os colaboradores ofereçam ou peçam carona e reúnam pessoas em um mesmo veículo, contribuindo com a diminuição do trânsito das cidades e, consequentemente, com a preservação do meio ambiente. 	
Os cadastros das caronas são realizados em uma página exclusiva disponível no Portal Luiza e todos os usuários podem acessar e participar do programa. Na página também são disponibilizadas dicas de meios de transporte mais econômicos, custos de viagens e impactos ambientais. 	
Em 2012, com o lançamento do Portal Luiza 2.0, o Carona Amiga ganhou uma nova identidade visual e um sistema mais dinâmico, o que possibilitou melhor interação entre os caroneiros.
4.5 Hora do Planeta 
 Demonstrando nossa preocupação com o futuro do planeta, em 2010, o Magazine Luiza também participou do movimento Hora do Planeta. Criado pela ONG internacional World Wildlife Fund (WWF), essa campanha apaga as luzes num momento de reflexão e de demonstração de preocupação com o futuro do planeta, ameaçado pelo aquecimento global. No site, criamos links autoexplicativos para mobilizar as pessoas.
4.6 Ethos e Akatu 
Preocupada com o meio-ambiente e o futuro da sociedade, o Magazine Luiza é associado, desde 1998, ao Instituto Ethos, uma organização da sociedade civil que ajuda as empresas a gerirem seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de um mundo mais justo e sustentável. Suas práticas também foram reconhecidas, em 2005, pelo Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, que classificou o Magazine Luiza entre as empresas que melhor praticam a Responsabilidade Social.
4.7 Sua Empresa, Sua Casa 
A campanha Sua Empresa, Sua Casa foi realizada nos seis Centros de Distribuição, com a proposta de educar os colaboradores para cuidarem melhor do ambiente de trabalho e da própria casa. Com isso, conseguimos reduzir o desperdício de itens como água e papel higiênico, além do índice de avarias em equipamentos e materiais. Foram desenvolvidas ações como a distribuição de informacoes-para-jornalistasrmativos, banners, adesivos e faixas.
4.8 Capital Natural 
Pela natureza de sua atuação, o Magazine Luiza não gera grandes impactos ambientais. Entretanto, por conta da dimensão e da escala da operação, procuram realizar uma gestão responsável dos resíduos, do consumo de energia elétrica e, devido ao transporte de mercadorias, do consumo de combustíveis e suas consequentes emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).
Nesse sentido, em 2014, criaram um Comitê de Gestão de Crise de Energia e Água, que mantém reuniões semanais de alinhamento e atualização do plano de ação, que contempla duas frentes:
Ações em caso de queda de energia e falta de água, visando não perder a produtividade e,
Ações de economia, otimização e redução do uso de energia e da água. Faz parte do planejamento do Magazine Luiza lançar, em 2015, campanhas de engajamento para reduzir o consumo de água e energia em todas as suas unidades.
	Tipo de Resíduo
	Peso(kg)
	Destinação
	Entulho orgânico (galhos, grama, vegetação)
	34.482
	Aterro
	Lixo (papel escritório, lixo banheiro, matérias não recicláveis)
	161.290
	Aterro
	Papelão
	479.232
	Aterro
	Plástico
	34.741
	Reciclagem
	Lixo orgânico
	188.400
	Reciclagem
	Outros materiais recicláveis
	8.841
	Reciclagem
	
	
	
 Fonte: http://projetos.riccari.com.br/clientes/magazine-luiza/capital-natural - Os números são do Centro de Distribuição Louveira.
No Magazine Luiza quando é constatado o final da vida útil do pneu, é realizado um processo de descarte ecologicamente correto, por meio de parceiros ligados a Reciclanip, considerada uma das maiores iniciativas da indústria brasileira na área de responsabilidade pós-consumo.
4.10 Combustíveis e Emissões
O departamento de Gestão de Frota do Magazine Luiza faz uso de duas ferramentas para controle de desperdícios na frota pelas quais é possível quantificar as emissões GEE (Gases do Efeito Estufa).
Em 2014, o Magazine Luiza contava com 162 veículos em sua frota, que consumiram um total de 1.241.904 litros de combustíveis e emitiram um total de 3.426,466 toneladas de GEE.
4.11 Transportes de Produtos
Para mitigar o consumo de combustível, o Magazine Luiza monitora o consumo da sua frota de veículos e estabelece metas de redução que podem ser alcançadas por meio de revisão periódica do veículo, de estudo dos itinerários e de uma grade logística mais eficiente.
Por conta do potencial impacto ambiental gerado pela fabricação e descarte de pneus, realizam um monitoramento desse material e contam com uma série de ações para prolongar sua vida útil. São elas:
Trabalham com pneus e bandas de rodagem homologadas pelo INMETRO e pela Alapa (Associação Latino Americana de Pneus e Aros). Além disso, optamos sempre por itens que tenham um alto rendimento quilométrico;
Monitoram o desempenho, a calibragens e as manutenções dos pneus;
Reformam os pneus com uma alta quilometragem, mas com condições seguras de uso, e, dessa forma, conseguem prolongar a vida útil de cada pneu em até 200%;
Fazem rodízios, alinhamentos e calibragens dos pneus;
No final da sua vida útil, todos os pneus sãosubmetidos a processo de análise de sucata para entender o que ocasionou fim da sua utilidade.
4.12 Consumos de combustíveis e emissões 
 
 
	
	2013
	2014
	Frota
	173
	162
	Consumo de combustível (litros)
	1.362.371
	1.241.904
	Emissão de GEE (toneladas)
	3.765.488
	3.426.466
 Fonte: http://projetos.riccari.com.br/clientes/magazine-luiza/capital-natural
4.13 Energias
Visando a redução de consumo e otimização de energia, foram contratadas consultorias especializadas para realização de estudos de eficiência energética nos 16 Estados onde a Companhia atua. Em 2015, serão implementados processos de monitoramentos diários e, permanentes, de consumo comparado à média da região, de unidades similares e do tempo de queda de energia em cada unidade.
5.0 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Segundo Maximiano (2006) “O processo de planejamento estratégico compreende a tomada de decisões sobre qual o padrão de comportamento que a organização pretende seguir, produtos e serviços que pretende oferecer, e mercados e clientes que pretende atingir”. 
5.1 Ambiente Setorial
O ano de 2014 foi um ano de estabilidade para o varejo, com leve crescimento, impulsionado pela realização da Copa do Mundo no Brasil, e com algumas incertezas, gerado por todo processo de eleições presidenciais. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um importante termômetro do setor, o varejo brasileiro apresentou, em 2014, um crescimento do volume de vendas de 2,2% no comparativo com o ano anterior.
No mesmo período, o segmento de móveis e eletrodomésticos obteve taxa de cresci​mento de 0,6%. Entretanto foi constatada uma redução do ritmo de crescimento do segmento quando comparado com os 5,0% de 2013. Ainda de acordo com o IBGE, essa redução da taxa de crescimento é explicada pelo aumento da taxa de juros e pela reti​rada gradual dos incentivos fiscais (redução do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI) direcionados à linha branca.
Apesar da ligeira redução no volume de vendas, o faturamento do varejo no segmento de móveis e eletrodomésticos, em 2014, subiu 7,3%, comparado ao ano anterior, e chegou a marca de R$ 91,7 bilhões, como mostra o quadro abaixo:
Fonte: http://www.magazineluiza.com.br/
5.2 Análises da Missão, Visão e Valores
Fonte: http:/ coachingnegocios.wordpress.com
5.2.1 Missão 
Ser uma empresa competitiva, inovadora e ousada, visando sempre o bem-estar comum.
5.2.2 Visão
Ser o grupo mais inovador do varejo na​cional, oferecendo diversas linhas de pro​dutos e serviços para a família brasileira. Estar presente onde, quando e como o cliente desejar, seja em lojas físicas, vir​tuais ou online. Encantar sempre o cliente com o melhor time do varejo, um atendi​mento diferenciado e preços competitivos.
5.2.3 Valores
Respeito, Desenvolvimento e Reconhecimento: colocamos as pessoas em primeiro lugar, porque elas são a força e a vitalidade da nossa organização; 
Ética: nossas ações e relações são baseadas na verdade, integridade, honestidade, transparência, justiça e bem comum; 
Simplicidade e Liberdade de Expressão: buscamos a simplicidade em nossas re​lações e processos, respeitamos as opiniões de todos e estamos abertos a ouvi-las, independentemente da posição que ocupam na Companhia; 
Inovação e Ousadia: cultivamos o empreendedorismo na busca de fazer diferente, com iniciativas inovadoras e ousadas.
Regra de Ouro: faça aos outros o que gostaria que fizessem a você.
Pilares estratégicos para a sustentabilidade do nosso negócio. Para assegurar a longevidade dos negócios é adotado como princípios:
Práticas de transparência nas negociações;
Valorização de pessoas;
Contribuição para as comunidades onde atuamos
Satisfação dos colaboradores e dos clientes.
Portanto, a perspectiva de crescimento de longo prazo está apoiada nestes princípios norteadores das nas tomadas de decisão.
5.3 Principais Produtos
A empresa Magazine Luiza não produz nenhum tipo de produto, apenas presta serviço de comercialização de produtos já acabados de outras grandes empresas. Sendo uma empresa Varejista que conta com um mix de produtos diversificado, que atende a todas famílias brasileiras, e que oferece mais de 50 mil itens, entre os quais predominam eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis, que representam uma forte fonte de receita e de lucratividade. 
Dentro desse seg​mento de produtos, está sempre procurando uma atuação que preencha os “espaços em branco” e identificar os produtos com uma baixa penetração no Brasil, tais como smartphones, TVs de tela fina de grandes polegadas, laptops e máquinas de lavar automáticas.
Para compor o nosso mix de produtos, analisamos não só o desempenho de vendas, mas também o ciclo de vida dos produtos, o estoque, o orçamento de compras e as mudanças de demanda dos nossos clientes.
Fonte: www.magazineluiza.com.br
5.4 Estratégia de Atuação
O Magazine Luiza é umas das maiores empresas de varejo do Brasil focada no setor de bens duráveis e, historicamente, tem consolidado o crescimento tanto organicamente, quanto por meio de aquisições. Para manter essa trajetória bem sucedida, a estratégia contém quatro pontos principais:
Fonte: http://www.magazineluiza.com.br/
Significado “ Omni Channel traz uma perspectiva mais evoluída domulticanal/cross canal uma visão de integração total, onde para o consumidor não importa qual o meio de compra e sim a experiência tem com a marca como um todo.”
Essa estratégia de omnichannel traz importantes benefícios operacionais, comerciais, financeiros e de logística.
Fonte: http://www.magazineluiza.com.br/
5.4.1 Finanças
Ganho de eficiência na utilização do capital de giro e redução dos custos de operação com gestão financeira realizada pela mesma equipe 
5.4.2 Logística
Otimização da operação de entrega, com ganho em prazo para o cliente, por meio dos 8 centros de distribuição totalmente integrados (entregas multicanais) com rotas de entrega estabelecidas 
5.4.3 Operacional
Única marca permite que nossos esforços de marketing e CRM sejam concentrados e com uma operação menos custosa que umas multimarcas. Compartilhamento dos sistemas de TI, da plataforma multimídia e de recursos humanos reduzem custos.
5.4.4 Comercial
Excelência no atendimento ao cliente que compra quando, onde e como quiser. Compartilhamos os diferentes canais de vendas do mix de produtos, o que confere mais poder de barganha e melhor utilização do nosso conhecimento comercial. 
5.4.5 Condições de Pagamento
Faz parte da estratégia do Magazine Luiza oferecer condições de financiamentos que permitindo aos que os clientes parcelarem as suas compras para que, dessa forma, eles possam ter acesso a produtos e tecnologias que, devido ao seu alto ticket médio que seriam de difícil acesso para uma parcela da população brasileira. 
A Luizacred, além de ser mais uma fonte de rentabilidade para o Magazine Luiza, simplifi​ca o acesso do cliente ao crédito na hora de realizar uma compra nas lojas.
5.4.6 Pesquisa e Desenvolvimento
A inovação esteve sempre presente na trajetória do Magazine Luiza e é uma premissa essencial da estratégia para que tornasse cada vez mais competitivos. No decorrer dos anos, produziram, ferramentas relevantes para os negócios, tais como: 
Sistema de vendas pela rede social, por meio do Magazine Você; 
Lista de casamento com cartão de crédito pré-pago (Quero de Casamento); 
Sistema de recomendação de produto para clientes (baseado em seu histórico de compras e sua navegação no site magazineluiza.com.br e, 
Sistema mobile que permite aos vendedores realizarem todos os procedimentos para a efetuação de uma venda (com exceção do pagamento) utilizando tablets e smartphones. Esse sistema começou a ser implementado como piloto em 2014 e será gradualmente expandido a partir de 2015. 
5.4.7

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