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Atividade Avaliativa 1 - Planejamento Tributário Operacional e Estratégico_Estacio

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ATIVIDADE AVALIATIVA 1
NOME: xxxxxxxx xxxxxxxxx xxxxx CÓDIGO: 201812007469
DISCIPLINA: Planejamento Tributário Operacional e Estratégico (NPG1864/3268890) 9001
Faça uma breve síntese sobre as aulas apresentadas, colocando o objetivo da aula, conteúdo apresentado e um exemplo prático dado em cada aula. Mínimo de dez linhas por aula, usando a letra times new roman, tamanho 12, espaçamento simples.
Escolha um dos temas das aulas um tópico que você tenha se interessado e apresente uma notícia vinculada na imprensa sobre o assunto, ou alguma decisão jurídica pública sobre o assunto.
Resumo das Aulas
Aula 01 - Planejamento tributário estratégico
O objetivo desta aula tratamos de definir o que é Planejamento tributário a sua importância. A carga tributária do Brasil é muito das mais altas do mundo e muito complexa. Pesquisas aponta que estamos em um dos países que mais arrecada impostos no mundo, em contrapartida, estamos na lista dos países que menos retorna estes impostos a população. 
A escolha do melhor regime tributário e a adoção de políticas que reduzam legalmente o montante de impostos a pagar impacta diretamente na operação e continuidade das empresas, daí a importância de seu estudo. O planejamento tributário está alicerçado em: Escolha de alternativas lícitas => Anteriores a ocorrência dos fatos geradores => Decorrentes das operações reais da organização => Que trarão como benefícios a Redução do ônus tributário e aumento do lucro. As alternativas são: Lucro Real; Lucro Presumido; Lucro Arbitrado; Simples Nacional.
Existem duas maneiras de evitar o pagamento de tributos: a Evasão Fiscal é o meio ilícito, entre outras maneiras usadas para evadir tributos estão a omissão de informações, as falsas declarações e a produção de documentos que contenham informações falsas ou distorcidas, como a contratação de notas fiscais, faturas, duplicatas etc. E a Elisão Fiscal que utiliza métodos legais para diminuir o peso da carga tributária num determinado orçamento. Respeitando o ordenamento jurídico, o administrador faz escolhas prévias (antes dos eventos que sofrerão agravo fiscal) que permitem minorar o impacto tributário nos gastos do ente administrado.
 Exemplo Prático: A "Capota + Num Breca" Ltda	 é uma empresa comercial e prestadora de serviços e que teve os seguintes dados no ano de 2009 e está verificando as perspectivas de tributação no lucro Presumido para 2010:
Receita Bruta de Vendas: 70 Milhões
Receita Bruta de Serviços: 30 Milhões
Ganho Venda Imobilizado: 500 mil
Receitas Aplicações Financeiras: 2 Milhões
Receitas de Aluguel: 5 Milhões
Devoluções de Produtos: 4 Milhões
Vendas Canceladas: 6 Milhões
Descontos Incondicionais: $ 20 Milhões
Receita total: 107,5 Milhões
Despesa total: 30 Milhões
107,5 M – 30 M = 77,5M (A empresa pode optar pelo lucro Presumido)
Aula 02 - Lucro Presumido e Lucro Arbitrado
O objetivo desta aula é conhecer com maior profundidade a sistemática do Lucro Presumido e do Lucro Arbitrado.
Poderão optar pelo lucro presumido as pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do Lucro Real cuja receita bruta no ano anterior tenha sido igual ou inferior a R$78.000.000,00 ou a R$6.500.000,00 multiplicado pelo número de meses de atividade, quando inferior a 12 meses. O imposto apurado em cada trimestre deverá ser pago em quota única até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de sua apuração ou, por opção da empresa, em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas.
Alíquotas do IRPJ: 
15% do Lucro Presumido
Adicional de 10% IRPJ 
(lucro acima de 240 mil anual ou 60 mil trimestral)
Alíquota da CSLL:
9% do Lucro Presumido
O Lucro Arbitrado é apurado de forma semelhante ao presumido:
a) com acréscimo de 20%, quando a receita é conhecida; ou
b) por parâmetros técnicos, em situações especiais em que não é possível determinar o montante do faturamento.
Hipóteses do Lucro Arbitrado: O contribuinte não obrigado à tributação com base no lucro real, deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e os documentos da escrituração comercial e fiscal, ou o livro Caixa, nos quais deverá estar escriturada toda a movimentação financeira, inclusive bancária;
O Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro apurado, trimestralmente, pelas empresas submetidas ao arbitramento do lucro deverão ser pagos em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de sua apuração ou, à opção da empresa, em até três quotas mensais, iguais e sucessivas.
Exemplo Prático: A Niterói – empresa comercial tributada pelo Lucro Presumido – obteve as seguintes receitas nos primeiros meses de 2011:
• Janeiro – R$ 245.000;
• Fevereiro – R$ 250.000;
• Março – R$ 260.000.
Considerando os dados anteriores, calcule o Imposto de Renda e o Imposto de Renda Adicional a ser pago. A soma desses impostos é igual a:
O IRPJ e a CSLL devidos com base no Lucro Presumido devem ser pagos até o último dia útil do mês subsequente ao mês do encerramento do período de apuração trimestral.
Solução
Cálculo da presunção do lucro
Comércio: 8%
Faturamento: R$ 755.000
R$ 755.000 x 8% = R$ 60.400
Cálculo do IR
R$ 60.400 x 15% = R$ 9.060,00
Cálculo do IR Adicional
Só deve ser recolhido sobre o montante que ultrapassar R$ 60.000 no trimestre.
(R$ 60.400 - R$ 60.000) x 10% = R$ 40,00
TOTAL: R$ 9.060,00 + R$ 40,00 = R$ 9.100,00
Aula 03 - Lucro Real
O objetivo desta aula é fazer com entendamos que o Lucro Real é uma forma de tributação do IRPJ e da CSLL. Por definição, trata-se do Lucro Líquido do exercício apurado pela contabilidade, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações autorizadas e prescritas pela autoridade tributária.
Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento. Na tributação com base no lucro real, o Imposto de Renda incide sobre o resultado (lucro) efetivamente apurado pela pessoa jurídica segundo sua escrituração contábil (feitos alguns ajustes determinados pela legislação fiscal).
Base de Cálculo do IRPJ e da CSLL é o lucro:
15% IRPJ
10% de adicional IRPJ 
Lucro acima de R$ 240 mil no ano; ou 
Lucro acima de R$ 60 mil no trimestre
Lucro acima de R$ 20 mil no mês
9% de CSLL
O pagamento do imposto na forma Parcelada:
Em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas;
Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00;
O imposto de valor inferior R$ 2.000,00 será pago em quota única;
A Contribuição Social Sobre o Lucro tem as mesmas regras de apuração e pagamento utilizadas para o imposto de renda.
O LALUR é o Livro de Apuração do Lucro Real, demonstra a integração entre o Lucro Contábil e o Lucro Societário:
Parte A: Lançamento dos Ajustes das despesas não dedutíveis e das receitas não tributáveis conforme a legislação; Informe da compensação de prejuízos fiscais anteriores; Lucro Fiscal ou Lucro Tributável.
Parte B: São transcritos os registros efetuados na Parte A que poderão impactar a base fiscal de períodos posteriores.
Exemplo Prático: A empresa Coward S/A apurou um lucro antes do IRPJ e da CSLL (LAIR) de R$ 425.638,40 no primeiro trimestre de 20XX. A empresa não identificou qualquer adição ou exclusão a ser realizada. Considerando alíquotas de 15% de IRPJ, 10% de adicional de IRPJ e 9% de CSLL, o Lucro Líquido da referida empresa será de:
IRPJ = R$ 425.638,40 x 15% + (425.638,40 - R$ 60.000,00) x 10% 
IRPJ = R$ 63.845,76 + 36.563,84 = R$ 100.409,60
CSLL = R$ 425.638,40 x 9% = R$ 38.307,45
Lucro = R$ 425.638,40 - R$ 100.409,60 (IRPJ) - R$ 38.307,45 (CSLL) = R$ 286.921,35
Aula 04 - Despesas dedutíveis e indedutíveis de IRPJ e de CSLL
O objetivo desta aula é entender o conceito de lucro contábil e lucro real e como são realizadas as comprovações das despesas. Classificamos as despesas dedutíveis como necessárias às operações empresariais, e as indedutíveis como desnecessárias;Despesas dedutíveis são aquelas admitidas como dedutíveis para fins de elaboração do LALUR são aquelas admitidas como operacionais, ou seja, necessárias, usuais e normais para a realização das atividades do contribuinte e adequadamente documentadas 
As despesas indedutíveis devem ser adicionadas ao lucro real todos os custos, despesas, provisões, encargos e participações que de acordo com a legislação não sejam dedutíveis para fins de apuração do imposto de renda.
As comprovações das despesas, se dão através:
Comprovação do ato ou fato econômico em conformidade com leis comerciais e fiscais.
Despesas Operacionais: usuais ou normais no tipo de operação da empresa, relacionados com sua atividade.
Documentos hábeis e idôneos, comprovando natureza, identidade do beneficiário, quantidade, valor da operação, etc.
 Despesas com alimentação em viagens a trabalho: R$ 16,57 por dia independente de comprovação por NF ou cupom fiscal;
Comprovação das Despesas com NF ou Cupom Fiscal:
Identificação de ambas as partes, comprador/tomador e vendedor/prestador via CNPJ;
Descrição dos Bens ou Serviços;
Data e valor da operação.
Exemplo Prático: Em 2002, a companhia Pilares apurou um prejuízo fiscal de R$ 160.000. Em 2003, obteve um resultado positivo antes de IR e de CSLL no valor de R$ 400.000, incluídas as seguintes contas de receitas e despesas:
I. Resultado positivo de equivalência patrimonial R$ 25.000;
II. Provisões não dedutíveis R$ 45.000;
III. Multa proveniente de uma autuação fiscal R$ 20.000;
IV. Brindes R$ 10.000.
Considerando as alíquotas vigentes (15% de IR) e desconsiderando o IR Adicional, o valor do IR a pagar – referente ao ano de 2003 – será de:
Para responder, há necessidade de construir o LALUR:
Lucro contábil 400.000
Adições
(+) Provisões 45.000
(+) Multa 20.000
(+) Brindes 10.000
Exclusões
(-) Resultado da equivalência patrimonial -25.000
Lucro antes da compensação 450.000
Compensação de prejuízos fiscais -135.000
Lucro tributável 315.000
Se a base de cálculo é de R$ 315.000, basta multiplicar por 15% para chegar ao resultado de R$ 47.250.
Aula 05 - Exclusões ao lucro e aos incentivos fiscais
O objetivo desta aula é mostrar que o para o cálculo do IRPJ e da CSLL no Lucro Real, além das despesas que devem ser adicionadas e excluídas, existem, também, as receitas a serem excluídas. Além disso, trataremos dos incentivos fiscais concedidos pelo governo, com o objetivo de destinar parte da arrecadação do IR a áreas que necessitam de apoio federal para seu desenvolvimento.
São exclusões legalmente aceitas:
Os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido no período de apuração;
Os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam computados no lucro real.
Receitas contabilizadas e não exigidas pelo fisco, são valores contabilizados no lucro líquido da empresa, mas que, por determinação da legislação tributária, não fazem parte da composição do lucro real.
Reversão de provisões constituídas são os valores que, por serem referentes a outro período de apuração, forem, para efeito de determinação do lucro real, adicionados ao lucro líquido no período de apuração, ou dele excluídos, serão, na determinação do lucro real do período de apuração competente, excluídos do lucro líquido ou a ele adicionados.
A depreciação acelerada incentivada é uma forma de incentivo fiscal para ganho de competitividade e eficiência em setores selecionados pelo Governo Federal.
Lucro obtido na venda para órgãos públicos, no caso de fornecimento de bens ou serviços de construção por empreitada ou fornecimento, a serem produzidos com prazo de execução superior a um ano, contratados por empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária, o contribuinte poderá diferir a tributação do lucro até a sua realização. Compensações:
Prejuízo: Contabilidade Societária x Fiscal
Controle na Parte B do LALUR
Limite de 30% do lucro ajustado do período (lucro contábil + adições – exclusões)
Incentivos Fiscais são o conjunto de políticas econômicas que visam facilitar o aporte de recursos diretamente pela iniciativa privada em setores considerados relevantes ou estratégicos pelo Governo Federal, oferecendo em contrapartida a redução e/ou compensação de tributos:
Doações aos fundos dos direitos da criança e adolescente;
Programa de Alimentação do Trabalhador- PAT;
PDTI e PDTA;
Incentivos a inovação tecnológica;
Atividade Audiovisual;
Atividade cultural e artística;
Fundos de Investimentos da Amazônia (Finam) e Fundos de Investimentos do Nordeste (Finor)
Exemplo Prático: Determinada empresa serviu 100.000 refeições em 2005 e apurou um Lucro Real de R$ 5.000.000. A título de incentivo fiscal, o valor referente ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) que poderá ser deduzido será de:
A IN SRF nº 267/2002 menciona que existem dois limites, dos dois ao menos:
a) Nº de refeições fornecidas x R$ 1,99 x 15%;
b) 15% da despesa com alimentação.
Assim, para a questão, calculamos:
100.000 x R$ 1,99 x 15% = R$ 29.850
Mas esses valores são limitados a 4% do IR devido (apenas da alíquota básica de 15%). Logo, temos:
IR = R$ 5.000.000 x 15% x 4% = R$ 30.00
Desse modo, o valor de R$ 29.850 pode ser deduzido integralmente.
Aula 06 - Juros sobre o Capital Próprio
Nesta aula, compreenderemos que os Juros sobre o Capital Próprio (JCP) representam uma importante fonte de redução fiscal de IRPJ e de CSLL. Eles funcionam como uma dedução para fins fiscais, de modo análogo às despesas financeiras, os quais serão destinados aos acionistas da empresa como forma de remuneração pelo capital investido.
Os Juros sobre capital próprio (JCP) é uma forma de remunerar o capital investido pelos sócios/acionistas (distribuição de lucro). A legislação fiscal veio regulamentar a remuneração do Patrimônio Líquido, muito mais com o objetivo de compensar o fim da correção monetária do balanço, extinta na mesma Lei que criou os JCP. Tem aplicabilidade para as empresas tributadas pelo Lucro Real, não fazendo sentido sua utilização para empresas as quais utilizem a tributação pelo Lucro Presumido ou estejam na condição do SIMPLES.
A TJLP é fixada pelo Conselho Monetário Nacional em percentuais anuais com vigência trimestral e divulgada pelo Bacen.
Exemplo Prático: Em 31/12/2010, o Patrimônio Líquido da companhia ABC era constituído de:
Capital social 2.000.000,00
Reserva de capital 400.000,00
Reservas de reavaliação (*) 500.000,00
Reserva de lucros (**) 1.600.000,00
(*) Não adicionada à base de cálculo do Lucro Real.
(**) Não incorporado o resultado do exercício apurado em 31/12/20X0.
Dados adicionais
Não houve alteração no valor do Patrimônio Líquido no ano-calendário de 20X0.
A TJLP de 20X0 é de 10% (valor hipotético).
O valor dos JCP que poderá ser deduzido na apuração do Lucro Real pela companhia ABC, em 31/12/2010, e o valor do Imposto de Renda na Fonte sobre ele incidente são, respectivamente:
Patrimônio Líquido base para o JCP
Capital social: 2.000.000
Reserva de capital: 400.000
Reserva de lucros: 1.600.000
TOTAL: 4.000.000
Limite de dedução - PL x TJLP = R$ 4.000.000 x 10% = R$ 400.000
Imposto de Renda Retido na Fonte: 15%
R$ 400.000 x 15% = R$ 60.000
Aula 07 - Reorganizações societárias e seus efeitos tributários
Esta aula objetiva definir os conceitos de reorganização societária e explicar a utilização de empresas-veículo e incorporação às avessas. Observaremos que o crescimento das aquisições de empresas traz impactos societários, contábeis e tributários para elas. Assim, as aquisições e fusões têm sido os instrumentos mais utilizados para esses eventos econômicos. Essas transformações societárias raramente são realizadas pelo valor contábil do Patrimônio Líquido, uma vez que este não representa seu valor. Os motivos para que ocorram as organizações societárias, geralmentesão:
Concorrência acirrada
Otimização de recursos
Produtos competitivos agregando o máximo possível de valor
Existem diversos aspectos legais e societários e contábeis que englobam as reorganizações societárias, dentre eles:
 A incorporação, fusão ou cisão podem ser efetuadas entre sociedades de tipos iguais ou diferentes, e deverão ser deliberadas na forma prevista para a alteração dos respectivos estatutos ou contratos sociais;
Os sócios ou acionistas das sociedades incorporadas, fundidas ou cindidas receberão as ações que lhes couberem diretamente da companhia emissora;
Se a reestruturação societária envolver companhia aberta, as sociedades que a sucederem também serão abertas, devendo obter o respectivo registro e, sendo o caso, promover a admissão de negociação das novas ações no mercado secundário no prazo de 120 dias contados da data da assembleia geral que aprovou a operação;
Caso a sociedade sucessora não cumprir o prazo mencionado, o acionista poderá retirar-se da companhia mediante reembolso do valor de suas ações, nos 30 dias seguintes ao término do prazo. Alguns aspectos contábeis:
Auditoria contábil e trabalhista para identificação de possíveis inobservâncias dos princípios de contabilidade e constatação de contingências ambientais, trabalhistas, etc.
Avaliação de ativos, passivos e do patrimônio líquido das empresas envolvidas.
A incorporação de empresas é o negócio plurilateral que tem por finalidade agregar todas as ações de uma sociedade ao patrimônio de outra que sucede a incorporada em todos os seus direitos e obrigações.
A fusão de empresas é o negócio plurilateral que tem por finalidade a união de ações de duas ou mais sociedades na formação de uma nova sociedade, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.
A cisão de empresas é o negócio plurilateral que tem por finalidade a transferência de parcelas ou totalidade do patrimônio de uma sociedade a uma ou mais sociedades, dividindo-se o capital da empresa cindida ou extinguindo-se a mesma, no caso da transferência da totalidade do patrimônio líquido.
Exemplo Prático: A companhia Winner adquiriu 60% da participação no capital da companhia Loser pelo valor de R$ 450.000. Na data da transação, o Patrimônio Líquido da Loser, avaliada a valor justo, era de R$ 1.000.000. Considerando esses dados, podemos afirmar que a Winner obteve uma compra vantajosa de R$ 150.000.
Aula 08 - Contabilidade e tributos sobre o lucro – tributos diferidos (CPC 32)
O objetivo desta é fazer que entendamos o cenário contábil e tributário atual. O termo tributo sobre o lucro inclui todos os impostos e contribuições nacionais e estrangeiros que são baseados em lucros tributáveis. 
 O CPC 32 estabelece o tratamento contábil para os tributos sobre lucro e trata dos registros de ativos e passivos correntes e diferidos, relacionados à incidência de tributos sobre o lucro, sua mensuração e o reconhecimento de tributo diferido e corrente. Segundo esse Pronunciamento, a questão principal na contabilização dos tributos sobre o lucro é como contabilizar os efeitos fiscais atuais e futuros de:
 • futura recuperação (liquidação) do valor contábil dos ativos (passivos) que são reconhecidos no Balanço Patrimonial da entidade;
• operações e outros eventos do período atual que são reconhecidos nas demonstrações contábeis da entidade.
Quanto as adições e exclusões Temporárias e Definitivas, um passivo fiscal diferido deve ser reconhecido para todas as diferenças temporárias tributáveis, exceto o passivo fiscal diferido que advenha de: 
Reconhecimento inicial de ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura; ou 
Reconhecimento inicial de ativo ou passivo em transação que: 
não é combinação de negócios; e 
no momento da transação, não afeta nem o lucro contábil nem o lucro tributável.
Quando o valor contábil do ativo excede sua base fiscal, o valor dos benefícios econômicos tributáveis excede o valor que será permitido como dedução para fins fiscais. Essa diferença é uma diferença temporária tributável, e a obrigação de pagar o tributo incidente sobre o lucro em períodos futuros é um passivo fiscal diferido. 
Exemplo Prático: A companhia Beta obteve um Lucro Antes do IRPJ/CSLL (LAIR) de R$ 3.200, entre os quais incluía uma multa de trânsito no valor de R$ 40 e uma provisão para perdas tributárias de R$ 60. Considerando uma alíquota de 30% e utilizando os conceitos de tributos diferidos, a despesa de IRPJ/CSLL será de:
A multa de trânsito é uma adição permanente, enquanto a provisão para perdas tributárias é uma adição temporária. Cálculos dos tributos:
Lair 				3.200
(+) Adições temporárias	60
(+) Adições definitivas	40
(=) Lucro tributável		3.300
(x) Alíquotas 30%		990
Além disso, há a necessidade de alocação do tributo diferido derivado da adição temporária. Logo teremos: 60 x 30% = 18
Sendo assim, a despesa de IR/CSLL será de:
990 – 18 = 972
 
Notícia vinculada no site da EXAME acerca do Tema da aula 05 – Tópico Incentivos Fiscais
Site: https://exame.abril.com.br
Link: https://exame.abril.com.br/economia/incentivauto-nao-tera-renuncia-fiscal-diz-meirelles/
Escrito Por: Estadão Conteúdo, em 13 abril 2019, 12h45
Título da notícia: IncentivAuto não terá renúncia fiscal, diz Meirelles
Segundo o jornal estadão, na próxima semana, o governo de São Paulo deve publicar, decreto detalhando as regras do IncentivAuto, programa voltado ao setor automobilístico que prevê desconto de até 25% no ICMS para empresas que investirem no Estado. Grande parte das  montadoras e autopeças aguarda a publicação das normas para definir adesão, mas várias delas já entraram em contato com a Secretaria da Fazenda, segundo o titular da pasta, Henrique Meirelles. O objetivo deste programa é atrair investimentos e gerar empregos. Meirelles diz que não haverá renúncia fiscal, pois, o desconto será sobre a venda de carros produzidos a partir do investimento, ou seja, vendas extras. O programa foi lançado em março após a General Motors ameaçar fechar fábricas locais. Na sequência, iniciou negociações com governos, funcionários, fornecedores e revendedores para reduzir custos de operações. A Ford também anunciou o fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo e o governador João Doria assumiu compromisso de buscar um comprador que mantenha os empregos atuais. Esse investidor poderá usufruir do incentivo. O valor mínimo para ter direito ao benefício é de R$ 1 bilhão, o que dá direito a abatimento de 2,5% no ICMS. Em escala linear, o incentivo chegará a 25% para aportes de R$ 10 bilhões. Coincidentemente, a GM anunciou que aplicará esse valor entre 2020 e 2024 na modernização de suas duas fábricas e na produzir novos modelos. Meirelles explica que a empresa interessada precisa apresentar um projeto, que será avaliado pela secretaria para definir o benefício. Investimentos anunciados em anos recentes, e ainda não aplicados também serão elegíveis, diz o secretário.

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