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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: DIDÁTICA PROFESSORA TUTORA: MARIA ALEJANDRA ITURRIETA LEAL TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: “DIFICULDADES NO APRENDIZADO X PLANEJAMENTO DO DOCENTE” ALUNO AUTOR DA ATIVIDADE: ANDRÉ LUÍS DOS SANTOS SANTANA DATA: 19/05/2019 RESUMO Esta pesquisa descreve sobre a dificuldade de aprendizagem na matemática acompanhado do planejamento observado durante atividade de prática realizada em uma escola de ensino médio no estado do Amazonas. Foi utilizado de uma pesquisa bibliográfica e qualitativa para obter respostas mais significativas. A escola citada foi observada em relação a algumas características da instituição voltada à educação básica, do corpo docente e do professor entrevistado. Na verdade aprender matemática não é tarefa fácil, mas é necessário criar maneiras de inovar o ensino mostrando a real importância dessa área do conhecimento no dia a dia. Portanto, a mediação do professor é fundamental para que não ocorra apenas uma aprendizagem mecânica e sim uma reflexão sobre o que se está aprendendo. Mediar não é dar a resposta, é conduzir ao raciocínio de maneira segura e dinâmica, motivando o aluno, construindo com ele a evolução de seu aprendizado em todos os momentos e dificuldades. Palavras-chave: Dificuldade. Professor. Planejamento 1 INTRODUÇÃO O ensino da Matemática passou por muitas mudanças no decorrer dos anos. Essas mudanças raramente suprem as dificuldades enfrentadas pelos estudantes dessa disciplina. Dentre as dificuldades na aprendizagem da matemática, o que mais chama a atenção e podemos destacar é o conceito pré-formado de que a “Matemática é difícil”. Após vários dias de observação em sala de aula de uma escola pública na cidade de Manaus no Estado do Amazonas, foi observado que os alunos consideram a Matemática como uma disciplina difícil de ser compreendida, apresentando assim, muitas dificuldades na aprendizagem deste componente curricular. Para melhor compreender e buscar informações que pudessem concretizar esse trabalho foi realizado uma pesquisa bibliográfica e qualitativa. O objetivo principal dessa pesquisa é identificar alguns tipos de dificuldades enfrentadas no ensino e na aprendizagem matemática acompanhada de possíveis explicações para tais dificuldades e alternativas que possam melhorar o ensino e aprendizagem dentro do planejamento escolar. Fruto dessa pesquisa foi a atividade de prática combinado ao estágio supervisionado realizado na Escola Estadual Presidente Castelo Branco, no bairro do São Jorge, cidade de Manaus – AM. A escola citada foi observada em relação a algumas características da instituição voltada à educação básica, do corpo docente e do professor entrevistado. Essa pesquisa inicialmente trará a fundamentação teórica alicerçando o tema principal voltado para o aluno com dificuldades em aprender matemática, mas, ao mesmo tempo, apresentando como professores se portam diante desse assunto combinado com o planejamento. Na sequência será apresentado a vivência da atividade de prática, descrevendo algumas características da escola, do corpo docente, do corpo discente e também da entrevista realizada com um dos professores. E por fim, serão apresentadas as impressões da prática, podendo demonstrar se os objetivos foram alcançados. 2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA No decorrer dessa pesquisa, foi observado que alguns alunos acham a matemática difícil. Na verdade aprender matemática não é tarefa fácil, mas é necessário criar maneiras de inovar o ensino mostrando a real importância dessa área do conhecimento no dia a dia. Ao identificar alguns tipos de dificuldades enfrentadas no ensino e na aprendizagem matemática, é possível, a partir de então, relacionar explicações para tais dificuldades. Sendo assim, é possível também conseguir alternativas que possam melhorar o ensino e aprendizagem dentro do planejamento escolar. Apesar da importância associada à Matemática, esta é considerada uma disciplina de difícil aprendizagem. Silveira (2002), explica que existe um sentido pré- constituído evidenciado na fala dos alunos de que a matemática é difícil. A autora realizou um levantamento junto a professores de Matemática, no qual verificou que para estes essa disciplina precisa tornar-se fácil, o que pressupõe que ela seja difícil. Estes identificam na voz do aluno que ela é considerada chata e misteriosa, que assusta e causa pavor, e por consequência, o aluno sente medo da sua dificuldade e vergonha por não aprendê-la. Como resultado de tantos sentimentos ruins que esta disciplina proporciona ao aluno, somado ao bloqueio em não dominar sua linguagem e não ter acesso ao seu conhecimento vem o sentimento de ódio pela matemática. Ódio, porque ela é difícil. Ao tratar de educação e valores, Santos (2010) acentua que as pessoas estão sempre aprendendo a partir da interação com outras pessoas, seja em casa, na rua, na escola, no trabalho ou utilizando as mídias, ou seja, a aprendizagem pode ocorrer em diferentes espaços; dentre estes, destaca-se a escola como um ambiente privilegiado para a construção do conhecimento metódico. Corroborando com essa questão, Libâneo (1994, p. 78) defende: A atividade de ensinar é vista, comumente, como transmissão da matéria aos alunos, realização de exercícios repetitivos, memorização de definições e fórmulas. O professor passa a matéria, os alunos escutam, respondem ao interrogatório do professor para reproduzir o que está no livro didático, praticam o que foi transmitido em exercícios de classe ou tarefas de casa e decoram tudo para a prova. Este é o tipo de ensino existente na maioria de nossas escolas, uma forma peculiar e empobrecida do que se costuma chamar de ensino tradicional. Outro ponto de suma importância e que faz jus a ser refletido é que tipo de aluno pretende-se formar e que sociedade pretende-se construir para ter êxito no processo de ensino-aprendizagem. A tratar dessa questão, concentrando-se no ensino da Matemática, Giancaterino (2009, p. 47) informa que: Para se ensinar Matemática nos dias de hoje para o Ensino Fundamental exige-se que se pense a quem ensinar e para que ensinar tal conteúdo. Este é o questionamento que os professores devem fazer para definir o papel da Matemática no currículo, assim como orientará na escolha dos conteúdos e do modo como eles serão trabalhados em cada grau de ensino. É inegável que cada indivíduo apresenta um ritmo e uma forma próprios de aprender. Desse modo, revela-se importante que a instituição de ensino considere essa realidade. Segundo Oliveira (2011, p. 9), “a escola tem que assumir uma postura de escola inclusiva, respeitando essas particularidades”. Segundo Almeida (2006, p. 10), alguns aspectos tendem a interferir mais negativamente no desempenho dos alunos em Matemática, tais como: Dificuldade de raciocinar de maneira coerente na interpretação de conceitos e problemas do cotidiano, dificuldade de leitura e de escrita de símbolos matemáticos e, principalmente dificuldade nas operações mentais, juntamente com a falta de curiosidade e de interesse. Os professores [...] identificaram também fatores externos, entre eles, a maneira de se ensinar a Matemática e a influência da família nos hábitos de estudo dos alunos. De fato, é realidade que o processo de ensino-aprendizagem consiste, na maior parte das escolas, numa atividade basicamente mecânica, já que o conhecimento e o saber matemático continuama ser vistos como concluídos e finalizados, geralmente tendo por base uma orientação de racionalidade técnica e instrumental. Dessa maneira, o ensinar dessa disciplina constitui-se numa rotina de enunciar, decorar e aplicar um grupo de regras associado a alguns símbolos especiais, que pouco ou quase nada colaboram para o incremento dos conhecimentos matemáticos dos alunos. Pode-se constatar, com isto, que “não há uma apreensão em exercer uma prática pedagógica que acarrete na aprendizagem significativa da Matemática” (SILVA, 2009, p. 16). Identificar os entraves que emergem do processo de construção de conceitos e metodologias é de relevada importância para que o educador possa compreender diversos aspectos da aprendizagem dos alunos. Afinal, sabe-se que : (...) um conhecimento só é pleno se for mobilizado em situações diferentes daquelas que serviram para lhe dar origem. Para que sejam transferíveis a novas situações e generalizados, os conhecimentos devem ser descontextualizados, para serem novamente contextualizados em outras situações. Mesmo no ensino fundamental, espera-se que o conhecimento aprendido não fique indissoluvelmente vinculado a um contexto concreto e único, mas que possa ser generalizado, transferido a outros contextos (BRASIL, 1998, p. 36). Não existe apenas uma metodologia específica que possa ser identificada como única e melhor para o ensino da Matemática. Apesar disso, reconhecer diferentes possibilidades de trabalho em sala de aula é essencial para que o docente construa seu aprendizado; dentre elas, destacam-se as tecnologias da comunicação e os jogos didáticos. No que concerne à metodologia de ensino de bastante destaque, os jogos educativos representam uma maneira interessante de propor problemas porque permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na resolução e busca por soluções. De acordo com Pasdiora (2008), durante o jogo o aluno tem a oportunidade de criar estratégias, colocá-las em ação, interagir com os demais, expressar suas ideias, desenvolver seu pensamento crítico, aprender e fixar conceitos, além da possibilidade de alterar as repostas quando o resultado não for satisfatório. Tudo isso os motiva a participarem incessantemente na construção do próprio conhecimento. 3 VIVÊNCIA DA ATIVIDADE DE PRÁTICA O estudo envolveu pesquisa bibliográfica para a construção de um referencial teórico abordando o tema “Dificuldades de Aprendizagem na Matemática” para melhor sedimentar as conclusões deste trabalho também contamos com experiências vivenciadas, isto é, partindo de princípios particulares para chegar à generalização deste trabalho, visando, desta maneira entender e explicar o tema de forma clara e ampla. Neste estudo, devido à necessidade de obter respostas mais significativas, foi realizado também uma pesquisa qualitativa, já que permite obter informações amplas e expressivas referente ao assunto em questão. Essa pesquisa foi concluída com base no estágio realizado na Escola Estadual Presidente Castelo Branco, de ensino médio, no bairro do São Jorge, cidade de Manaus, no Estado do Amazonas. A escola citada foi observada em relação a algumas características da instituição voltada à educação básica, do corpo docente, do professor entrevistado/supervisor do estágio. Quanto a sua organização, foi observado que se trabalha com três turnos sendo o matutino com 17 salas, o vespertino com 17 salas e o noturno com 14 salas, atualmente a escola comporta 1884 alunos divididos em 1°, 2° e 3° anos de ensino médio. A escola possui atualmente 84 funcionários, mas não possui uma equipe de apoio, assim, em algumas situações a gestora chama pais ou responsáveis dos alunos menores de idade ou até mesmo o próprio aluno para conversar a respeito de comportamento dentro da escola ou outro assunto que julgar importante em relação ao discente. Quanto a estrutura, a escola é construída em alvenaria e apresenta bom estado de conservação e limpeza. Hoje a escola é equipada com biblioteca, laboratório de ciências, laboratório de informática, sala para os professores com banheiro, sala para a gestora, secretaria, quadra poliesportiva com banheiro para os alunos e cozinha para funcionamento da escola onde é feito a merenda para os alunos. Quanto ao Projeto Político Pedagógico (PPP), a escola possui sua proposta pedagógica com base na LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) n° 9394 de 20 de Dezembro de 1996 e também com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais para ensino médio. Os objetivos da proposta pedagógica buscam: alinhar a prática pedagógica aos objetivos do ensino, mobilizar o ensino-aprendizagem da escola norteando as ações pedagógicas e acompanhar e oferecer condições do trabalho pedagógico. A Escola Estadual Presidente Castelo Branco trabalha a proposta curricular e os conteúdos de forma contextualizada e temas transversais de maneira interdisciplinar. O conteúdo programático da escola é elaborado pelos professores direcionando os alunos para conteúdos do PSC (Processo Seletivo Contínuo) e ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). O planejamento é realizado bimestralmente de acordo com o calendário da SEDUC – AM considerando os conteúdos da proposta curricular no início do ano letivo pelos professores e equipe pedagógica tudo conforme o PPP da escola. A avaliação do aluno conforme o PPP da escola se dá ao final de cada bimestre letivo, obedecendo a uma escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, cuja pontuação mínima para aprovação será 6 (seis) pontos por competente curricular, obedecendo 10,0 (dez) pontos por bimestre. A nota de avaliação recuperação final será também de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, a qual somada ao resultado final dos bimestres é dividida por dois. A escola possui alguns projetos: Programa Ensino médio Inovador (Realização de reforço escolar; Iniciação científica e pesquisa; Comunicação e uso de mídias; Participação estudantil; Leitura e letramento) e FAPEAM (Casa Laboratório; Aulas Práticas de Química e Laboratório de Química com o cotidiano). Quanto ao corpo docente, a escola possui 62 professores todos com nível superior. Foi levantado também que dos 62 professores 17 possuem pós-graduação e 3 possuem mestrado. A gestora da escola informou que um dos professores a auxilia na gestão. Quanto ao regime de trabalho dos professores, secretários e da gestora é de aproximadamente 60 horas semanais. Foi observado que os professores, em sua grande maioria, mora na cidade de Manaus – AM onde a escola é sediada. No tocante a formação continuada dos professores, é realizada sempre que possível. A prática foi realizada em uma sala de 1º ano médio, com o professor de Licenciatura em Matemática chamado “A”, o mesmo possui 25 anos lecionando matemática, sendo 7 anos nesta escola. O professor “A” leciona para as modalidades de ensino médio e fundamental, utilizando de recursos como questionários, exercícios, quadro, livros e pesquisas como tendências pedagógicas. Em sala de aula trabalha assuntos voltados para ENEM e PSC, mostrando aos alunos a realidade de possíveis questões cobradas em provas como essas. O professor “A” possui fácil didática, transmite o assunto em sala com muita facilidade e de excelente relacionamento com os alunos. Seu regime de trabalho são de 60 horas semanais juntando as duas modalidades de ensino (médio e fundamental). Reside na cidade de Manaus onde a escola é sediada e buscaformação continuada. Quanto ao seu planejamento, é realizado de forma anual e bimestral, busca traçar os objetivos planejados com a turma. As avaliações são realizadas conforme o PPP onde os alunos são avaliados em sala através de exercícios avaliativos, nota de caderno, avaliação dos conteúdos dados durante o bimestre, pesquisas e/ou o que ele julgar importante para a turma no tocante ao assunto dado. O professor “A” afirmou que já se deparou com uma situação, que tem sido bem comum, como a falta de material pedagógico. Ele relata que no decorrer dos seus 25 anos de serviço como professor de matemática por vezes teve que comprar seu material para dar aula. Foi realizado uma entrevista com dez perguntas ao professor “A”, conforme questionário abaixo: 1) Quando o aluno diz: “Matemática é difícil!” Qual é sua reação? R: Motivo meus alunos colocando a matemática no cotidiano dos mesmos, como por exemplo, receber um simples troco ao comprar um pão ou a quantidade de café na cafeteira. 2) O que você acha da disciplina da matemática nos dias de hoje? R: A matemática é uma das ciências mais importantes, onde o aluno pode trabalhar muito a interdisciplinaridade, ou seja, a matemática acompanhada de outras disciplinas. 3) Como você correlaciona o ensino-aprendizagem da matemática e o conhecimento prévio do aluno? R: Por muitas vezes deparo-me com alunos de ensino médio que não sabem dividir, multiplicar e por muitas vezes até subtrair. Busco solucionar esse tipo de deficiência com revisões de assuntos do ensino fundamental, evitando assim o constrangimento do aluno em sala. 4) Você concorda com a proposta curricular da escola? R: Concordo. Desde que a escola esteja conforme os PCN’s e LDB. 5) A escola onde você leciona dispõe de recursos lúdicos para os alunos? R: Na escola de Ensino Fundamental como no Ensino Médio de períodos matutinos e vespertino eu posso ter acesso a esse tipo de material trabalhando sempre que possível essa parte do lúdico. Já no ensino médio noturno fica um pouco mais complicado, devido a faixa etária dos alunos, muitos chegam do trabalho cansados direto para aula, onde fica difícil utilizar o lúdico com eles. 6) O aluno ao terminar o Ensino Médio está pronto ou não para prosseguir na sociedade? R: O aluno deve continuar seu caminho em busca de um curso superior, almejando uma carreira dentro da sociedade. 7) Qual estratégia é utilizada por você com alunos que possuem “muita dificuldade” no aprendizado da matemática? R: É um desafio, mas que é superado dentro da sala de aula através de diálogo com os alunos abordando o assunto com calma para que os mesmos possam compreender da melhor forma. As revisões e tarefas de casa ajudam bastante. 8) Como você se relaciona com os alunos desinteressados dentro de sala? R: Eu conscientizo, chamo a atenção do aluno e mostro para ele a realidade da nossa sociedade. Não desisto do aluno como alguns professores fazem colocando-os para fora da sala por exemplo. Nas escolas, principalmente as públicas, não possuem um psicopedagogo para trabalhar nesses assuntos, sendo assim, eu tenho que fazer as vezes desses profissionais, buscando ajudar esses alunos com mais dificuldades. 9) Existe diferença na didática entre alunos do Ensino Fundamental e Ensino médio? R: A linguagem usada e a forma de cobrança dentro de sala. Eu gosto de puxar mais do Ensino Médio. 10) Você já pensou em usar jogos voltados para matemática durante sua aula? R: Eu gosto da aula mais tradicional voltada para realização de exercícios dentro de sala. Fica difícil tentar inserir esse tipo de atividade por conta do tempo de aula ser muito corrido e também ocorre da escola não dispor esse tipo de material. Eu digo que com o Ensino Fundamental talvez possa ser mais fácil de inserir fazendo um comparativo com Ensino Médio. Mas dispondo do material posso estar inserindo sempre que possível. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi de grande valia a experiência em sala de aula, onde foi vivenciado a parte docente e observado como o discente se comporta diante da disciplina apresentada e também o seu planejamento. Uma das coisas que foi observada durante a prática que chamou muita a atenção, foi o quanto os alunos do 1º ano do ensino médio apresentaram dificuldades em aprender matemática. Essa foi uma premissa que deu origem a essa pesquisa. Ao resolver uma simples conta de dividir como 320 dividido 4, os alunos 1º ano não conseguiam chegar ao resultado, apresentando dificuldades em tabuada. Com isso foi observado que a base dos alunos quando saem do ensino fundamental está muito fraca. Com base na dificuldade acima apresentada o professor teve que fazer diversas revisões fazendo com que o conteúdo ficasse atrasado. Assim o planejamento feito pelo professor sempre ficava fora do planejado, gerando assim, um pouco de desgaste, tendo que correr com conteúdos. O objetivo geral dessa pesquisa foi alcançado mostrando as dificuldades no ensino, aprendizagem e planejamento. Uma alternativa proposta ao professor foi a utilização de jogos matemáticos em sala de aula mas não foi possível, haja vista que, o tempo de aula era muito curto e também havia pouco interesse por parte dos alunos. Agora é possível enxergar a realidade dentro das escolas, professores com salários defasados, didática mecanizada e alunos apresentando dificuldades em conteúdos da base escolar. REFERÊNCIAS SILVEIRA, Marisa Rosâni Abreu. “Matemática é difícil”: Um sentido pré-constituído evidenciado na fala dos alunos, 2002. Disponível em: <http://www.anped.org.br/25/marisarosaniabreusilveirat19.rtf>. SANTOS, O. O processo de ensino-aprendizagem da disciplina matemática: possibilidades e limitações no contexto escolar. São Luís: UEMA, 2010. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. __________. A formação do professor: um estudo sobre a implantação de novas metodologias nos cursos de licenciatura. Revista Educar. Curitiba: UFPR, n. 1 , p.153-176, 2001. Disponível em <http: www.educaremrevista.ufpr.br/arquivos_17/libaneo.pdf>. Acesso em: 14 de maiode 2017. GIANCATERINO, Roberto. A matemática sem rituais. Rio de Janeiro: Wak, 2009. OLIVEIRA, Eliete A. de Castro. Dificuldades apresentadas por alunos no Ensino Fundamental na disciplina de Matemática. Revista Práxis. São Paulo, ano III, n. 5, 2011. ALMEIDA, C. S. Dificuldades de aprendizagem em Matemática e a percepção dos professores em relação a fatores associados ao insucesso nesta área. Brasília: Universidade Católica, 2006.(Trabalho de Conclusão de Curso). SILVA, Inalmir B. A. As tecnologias de informação e comunicação na contemporaneidade: análise da percepção de alunos e professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Olavo Bilac no contexto de ensino aprendizagem. Patos: UEPB, 2012. (Trabalho de Conclusão de Curso). ________. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental (Terceiro e Quarto Ciclos). Brasília: MEC, 1998. PASDIORA, Neusa Mara. Jogos e Matemática: uma proposta de trabalho para o Ensino Médio. São Paulo: IBPEX, 2008.
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