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PAPER ESTÁGIO III - 2021

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10
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA
Acadêmica: Nádia Matos dos Anjos
Tutor externo: Fábio Alexandre Baia Sarraf
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso de Licenciatura em Matemática (MAD0441/7) - Estágio Curricular Obrigatório III
23/06/2021
RESUMO
O presente trabalho apresenta uma reflexão da formação docente e o ensino da Matemática no contexto da Educação Inclusiva. Nos últimos anos diversos estudos foram voltados para as pessoas com deficiência, possibilitando um entendimento expressivo de novas formas de inclusão na escola. Por isso, o estudo busca o entrelaçamento entre a parte teórica e a prática da Educação Inclusiva como alicerce a formação de professores. A prática docente que se descreve inclusiva envolve diversos aspectos sociais, culturais e políticos, onde o conhecimento está ligada á questão do trabalho no ambiente escolar e que o papel do professor engloba uma reflexão dentro desta prática escolar e nos objetivos educacionais. Resumindo, a inclusão educacional necessita de professores preparados para atuar na diversidade, compreendendo as diferenças e valorizando as competências de cada aluno e que o ensino estabeleça a aprendizagem de todos.
Palavras-chave: Formação Docente; Inclusão Escolar; Matemática;
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho surge a partir das dúvidas, dificuldades e barreiras que o educador enfrenta dentro da sala de aula ao trabalhar com a matemática na educação inclusiva, numa classe regular. No processo educacional é preciso entender que o primeiro a ser incluído será o professor, pois ele atuará como agente mediador e como sujeito, sendo considerado uma parte extremamente importante neste processo e deve estar preparado, envolvido e motivado.
Este trabalho tem como objetivo a realização das etapas teóricas e o desenvolvimento de um produto virtual que deve estar ligado a um projeto de extensão chamado Práticas Inclusivas para professores da Educação Básica proveniente a um Programa sobre Formação e Capacitação Docente. Através de todos esses fatores mencionados, surgiu a ideia da construção deste estágio. A área de concentração é o norte da pesquisa que, por sua vez, auxiliou na escolha do aporte teórico, por isso a Formação Continuada foi à área de concentração escolhida para a elaboração deste escrito.
Devido a estes fatores envolvidos, surgiu a ideia de se trabalhar com o tema: Educação Inclusiva e a Formação de Professores de Matemática, em que precisa ser constituída de maneira adequada nas diferentes faixa etária do ensino Infantil, Fundamental e Médio, estimulando sempre o conhecimento do aluno. Por conta disso, o docente necessita aprender a trabalhar com a inclusão, que é um desafio. Por isso, o professor precisa criar meios para aprender a se trabalhar com a matemática na educação inclusiva, cuja função é ensinar e incluir.	
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
A área de concentração Formação Continuada é de grande relevância, pois juntamente com a temática do escrito, tem o intuito de uma reflexão sobre a formação do professor na Educação Inclusiva em meio à matemática. A partir dessa caminhada é possível notar a importância da educação escolar, as mudanças ocorridas na sua trajetória, e os fatores sociais que intervêm no processo educativo nos últimos tempos. Esta mudança de pensamento e conhecimento está vinculado na questão do trabalho docente dentro do ambiente escolar, pois se trata de uma organização e especialização aos direcionados com os quais os professores têm que lidar, estando ligada também no contexto social no qual a profissão docente esta diretamente imposta e, que determinam, de diversas maneiras, os conhecimentos exigidos e adquiridos no exercer da profissão.
Mantoan (2003, p. 18), também descreve que:
As soluções sugeridas para reverter esse quadro parecem reprisar as mesmas medidas que o criaram. Em outras palavras, pretende-se resolver a situação a partir de ações que não recorrem a outros meios, que não buscam novas saídas e que não vão a fundo às causas geradoras do fracasso escolar. Esse fracasso continua sendo do aluno, pois a escola reluta em admiti-lo como sendo seu.
Em resumo, Mantoan (2003) destaca que a formação inicial e a inclusão escolar necessitam de uma mudança real sobre o papel do professor, da escola, da educação e das práticas pedagógicas para a ressignificação do contexto de exclusão do ensino em todos os seus níveis. 
Nosso modelo educacional mostra há algum tempo sinais de esgotamento, e nesse vazio de ideias, que acompanha a crise paradigmática, é que surge o momento oportuno das transformações (MANTOAN, 2003, p. 12).
Quando a escola em que a sociedade se constitui plural e homogênea, estiver naturalmente representada por alunos com deficiência ou não, é que será cumprido à função do currículo, que construirá a cidadania, preparando os alunos para viverem em harmonia fora do espaço escolar, dotados de habilidades e competências que a experiência escolar lhes proporcionou, e o conhecimento nela construído os ajudou a desenvolver. “A inclusão, portanto, implica mudança desse atual paradigma educacional, para que se encaixe no mapa da educação escolar que estamos retraçando (MANTOAN, 2003)”.
As diferenças culturais, sociais, éticas, religiosas, de gênero, enfim, a diversidade humana está sendo cada vez mais desvelada e destacada e é condição imprescindível para se entender como aprendemos e como compreendemos o mundo e a nós mesmos (MANTOAN, 2003, p. 12).
Portanto, uma ressignificação do papel do professor engloba um processo de reflexão para na prática docente e seus objetivos educacionais, a uma maneira em que o professor não se limite em apenas repassar conhecimento, mas também constituir uma abertura as diferenças e ao ensino de qualidade, apresentando uma troca de ideias e ações vivenciadas nas experiências educacionais reais. Segundo Mantoan (2003), “pela integração escolar, o aluno tem acesso às escolas por meio de um leque de possibilidades educacionais, que vai da inserção às salas de aula do ensino regular ao ensino em escolas especiais”.
O processo de integração ocorre dentro de uma estrutura educacional que oferece ao aluno a oportunidade de transitar no sistema escolar — da classe regular ao ensino especial — em todos os seus tipos de atendimento: escolas especiais, classes especiais em escolas comuns, ensino itinerante, salas de recursos, classes hospitalares, ensino domiciliar e outros. Trata-se de uma concepção de inserção parcial, porque o sistema prevê serviços educacionais segregados (MANTOAN, 2003, p. 15).
O desenvolvimento do processo de formação de professores que ensinam a Matemática inclusiva tem como objetivo o ensino de alunos com deficiência em salas de aula regulares, e a fundação teórica é constituída positivamente com a formação dos docentes. Em que os instrumento necessários para a criação de atividades possa contribuir com as aulas de Matemática juntamente com a participação de alunos com deficiência, visando o desenvolvimento do aprendizado dos alunos, em todos os seus níveis de conhecimento.
Na disciplina de matemática a ideia de construir atividades e propostas de ensino inclusivas é bastante promissora, o material especializado é bastante curto, mas existem dificuldades de se conseguir o material devido o mesmo ser de difícil acesso e com um custo elevado. Independentemente deste fator, o conhecimento pedagógico oferecido por tal conteúdo estabelece a capacidade do professor desenvolver o conhecimento matemático para o ensino, em que o conteúdo disciplinar (matemática) e a didática pela qual se encontra a compreensão de como diversos temas ou problemas se organizam, se adaptam aos demais interesses e capacidades de aprender dos alunos.
Diante dessas novidades, a escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor nem anulando e marginalizando as diferenças nos processos pelos quais forma e instrui os alunos. E muito menos desconhecer que aprender implica ser capaz de expressar, dos mais variadosmodos, o que sabemos, implica representar o mundo a partir de nossas origens, de nossos valores e sentimentos (MANTOAN, 2003, p. 12).
Sendo assim, a formação docente de matemática busca um vinculo com os pressupostos da educação inclusiva, que vão desde as diretrizes e legislações até as práticas reais na sala de aula. Ensinar matemática exige paciência, dedicação e criatividade por parte do docente, e pela maioria dos alunos, esta matéria apresenta dificuldades de entendimento, e por tal motivo o professor precisa repensar sua prática para proporcionar um trabalho promissor as atuais demandas da educação escolar e suas dificuldades apresentadas por seus alunos. No momento em que os alunos são envolvidos nas práticas matemáticas para desenvolver suas próprias ideias, é possível proporcionar um relacionamento mais produtivo com a matemática, usando-a em diversas situações diferentes de aprendizagem.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Durante o período da elaboração do Estágio Curricular III, foi possível observar que o objetivo principal do trabalho é possibilitar a vivência para adquirir experiências na prática docente no Ensino Médio. Em que serão realizadas as observações e as regências nas turmas de Matemática. Durante a observação, terá que ser definida uma turma para a regência, onde seriam cumpridas 20 horas/aulas para produzir o Roteiro de Observação. A regência corresponde a 5 horas/aula em uma ou mais turmas do Ensino Médio, sendo obrigatório a construção e apresentação de 5 planos de aula, um para cada regência, posto em prática dentro da sala de aula. 
Os dados materiais da pesquisa foram coletados em Censo Escolar/INEP 2020 sobre a E.E.E.M. Paulino de Brito Sede, localizada na rua Coronel Severiano de Moura, n° 135 – Centro, no Município de Portel do estado do Pará/Brasil. CEP: 68480-000. Disponibilizando Ensino Médio e EJA – Educação de Jovens e Adultos, possuindo cerca 1.360 alunos matriculados na instituição segundo dados do Censo/2020. E se encontra com turmas preenchidas com Atendimento Educacional Especializado (AEE), Ensino Médio – 1ª Série, 2ª Série, 3ª Série e EJA – Educação de jovens e adultos.
O Estágio Curricular foi realizado em quarto etapas de acordo com a trilha de aprendizagem disponíveis no AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) da UNIASSELVI – Centro Universitário Leonardo Da Vinci. Na primeira etapa foi realizado o projeto de estágio com mais cinco planos de aula que servirá como base para a construção de todo o processo de desenvolvimento do estágio, logo em seguida na segunda etapa foi escrito o roteiro de observação virtual em que foram anotado todas as informações necessárias sobre a referida instituição de ensino. Com a base já produzida, a terceira etapa contará com um Paper Estágio em que foi transcrito o desenvolvimento geral do projeto, relatado nos texto acima. E por fim, a socialização, que é a forma de se transmitir tudo aquilo que foi pesquisado e abordado ao longo do trabalho.
No processo de construção do projeto, nota-se que os professores e coordenadores assumiram um papel fundamental para a construção pedagógica deste trabalho, em que proporcionaram um ganho efetivo nesta metodologia, onde as fontes de conhecimento disponível contribuíram para um trabalho produtivo para esta modalidade de ensino, integrando a etapa do processo educacional que tem por finalidades desenvolver o educando, garantindo a formação comum indispensável para o exercício da cidadania.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
Na conclusão desse trabalho podemos observar que o estágio é muito importante para a formação docente, possibilitando a construção de um novo olhar no desenvolvimento do conhecimento, e que as reflexões perante as informações obtidas a respeito da instituição concedente possibilitou uma visão que futuramente se tornará atuante dentro da sala de aula, pois é no estágio que temos a oportunidade de verificar como acontece na prática o ensino-aprendizado dos alunos.
Na formação de novos professores as experiências adquiridas nos Estágios formam uma concepção articulada sobre os conhecimentos teóricos desenvolvidos nas instituições de Ensino Superior, apresentando um resultado positivo e muito enriquecedor para a vida acadêmica. Para a elaboração do projeto, constatou-se que os desafios existentes no escrito superam qualquer outro momento na trajetória acadêmica, devido aos graus de dificuldades encontrados no caminho, mas que durante todo esse tempo de dedicação e pesquisa, percebe-se que é preciso inovar sempre e estar aberto para as mais variadas indagações da vida acadêmica.
Mesmo com as diversas dificuldades envolvidas no decorrer da pesquisa, é possível enxergar este projeto como um estimulo de conhecimento para a trajetória de novos profissionais da educação, possibilitando a criação de suas próprias práticas inclusivas para o ensino de Matemática à alunos com deficiência.
O processo de inclusão não é fácil, apresenta diversos avanços, mas muito recuo, o professor na maioria das vezes, encontra-se sozinho e abandonado, cheios de dúvidas, insegurança, barreiras e preconceitos pelos próprios colegas de trabalho ao tentar buscar informações ou querer diversificar o ensino já existente. Ao se tratar da Educação Inclusiva, necessariamente a formação de professores precisa estar ligada a uma formação continuada e um espaço ético que esteja envolvido na prática docente para ampliar o conhecimento pedagógico, estabelecendo um melhor desempenho na vida escolar de seus alunos.
Em resumo, este trabalho contribuiu para uma reflexão sobre a importância do conhecimento teórico e prático no inicio da formação docente para o desenvolvimento da vida escolar do aluno com deficiência. Ainda assim é de extrema importância dar continuidade em estudos através de programas de capacitação, referentes aos tipos de deficiência, dado ao fato de inclusão nas escolas.
REFEÊNCIAS
BADALOTTI; Greisse Moser. Educação e tecnologias / Greisse Moser Badalotti: UNIASSELVI, 2017.
BACCON, A. L. P. O professor como um lugar: um modelo para análise da regência de classe. 1. ed. Curitiba: Honoris Causa, 2011.
CAMARGO, E. P. de. Inclusão social, educação inclusiva e educação especial: enlaces e desenlaces. Bauru, 2007
HTTPS://WWW.ESCOLAS/14065-PAULINO-DE-BRITO-SEDE
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 1 ed. - São Paulo: Moderna, 2003.
MARTINHO, M. H. Prefácio. In MANRIQUE, A.L; MARANHÃO, M.C.S.; MOREIRA, G.E. Desafios da Educação Matemática Inclusiva: Formação de Professores. São Paulo: Livraria da Física, 2016.
PAIS, L. C. Ensinar e aprender matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
SKLIAR, C. Educação x exclusão: abordagem sócio antropológicas em educação especial. 6. ed. Porto Alegre: Mediação, 2010.
TOMAZ, V. S.; DAVID, M. M. M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da matemática em sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008.
	
ANEXO I - PRODUTO VIRTUAL
ANEXO II - TERMO DE AUTORIZAÇÃO

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