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FACULDADE PARAISO DO CEARÁ CURSO DE ENGENHARIA CIVIL WALYNGTHOM WATYLA DE OLIVEIRA GONDIM SANTOS RESUMO CONTEÚDOS FÍSICA II Juazeiro do Norte – CE 2019 1- TERMOLOGIA É uma área da física responsável por estudar o calor e seus efeitos sobre a matéria. Os estudos da termologia dedicam-se à compreensão das manifestações ligadas ao calor, como o aquecimento ou resfriamento, ou mesmo a mudança de estado físico da matéria, quando ela recebe ou perde calor. A determinação da temperatura é feita de maneira indireta, por meio da medida de uma grandeza características do termômetro (grandeza termométrica), que varia com a temperatura. Esta, que pode ser definida de duas maneiras: Def 1- Temperatura é a grandeza que nos permite avaliar o grau de agitação atômicamolecular dos sistemas. Maior grau de agitação atômicamolecular = maior temperatura. Menor grau de agitação atômicamolecular = menor temperatura Def 2- A temperatura é uma grandeza que nos permite dizer se dois ou mais sistemas estão ou não em equilíbrio térmico. 1.1- EQUILÍBRIO TÉRMICO Dois ou mais sistemas em equilíbrio térmico apresentam a mesma temperatura, sistemas que não estão em equilíbrio térmico apresentam temperaturas diferentes. Por exemplo se dois corpos, A e B estiverem em equilíbrio térmico com um terceiro corpo, C, então A e B também estão em equilíbrio térmico entre si. Exemplificado na figura a seguir: Figura 1 – Esquema do equilíbrio térmico 1.2- ESCALA TERMOMÉTRICA É um conjunto de valores numéricos que pode assumir a temperatura. Normalmente as escalas de temperaturas são feitas a partir da escolha de um valor para o ponto de fusão do gelo e de ebulição da água, ou seja, é um conjunto de valores numéricos que pode assumir a temperatura. Primeiro ponto fixo: ponto de fusão de gelo à pressão normal (1 atm)g. Segundo ponto fixo: ponto de vapor à pressão constante (1 atm) . A temperatura é medida, no sistema SI, pela Escala Kelvin. Abaixo está relacionado várias escalas de temperaturas. Figura 2 – Escalas de temperaturas 2 – CALORIMETRIA Calor é um processo de transferência de energia térmica entre sistemas que estão a temperaturas diferentes. Sendo o calor um processo ele não fica armazenado no sistema, isto é, não podemos falar que um dado sistema possui calor. Uma boa observação a se fazer é que o calor sempre flui espontaneamente dos corpos de maior temperatura para os de menor temperatura. O fluxo de calor cessa quando ambos atingem o equilíbrio térmico, isto é, a mesma temperatura. 2.1- CLASSIFICAÇÕES DE CALOR Calor Latente: produz mudança de estado. Está representado na seguinte fórmula: Q = m . L , onde L = calor latente de mudança de fase; Calor Sensível: produz variação de temperatura. E está representada na fórmula: Q = m . c . ∆T , onde c = calor específico. Calor Específico: é uma grandeza física que está relacionada com a quantidade de calor recebida e a sua variação térmica. Representado na fórmula seguinte: Figura 3 – Tabela de Calores Específicos 2.2 - MUDANÇAS DE ESTADO As substâncias podem se apresentar em três estados de agregação: sólido, líquido e gasoso. Figura 4 – Transição de Fases Temos então as mudanças de estado físico: Fusão: passagem do estado sólido para o liquido; Vaporização: passagem do estado liquido para o gasoso. - Evaporação: velocidade mais lenta; - Ebulição: velocidade média; - Calefação: velocidade mais rápida. Liquefação (Condensação):passagem do estado gasoso para o liquido; Solidificação: passagem do estado liquido para o sólido; Sublimação: passagem do estado sólido para o gasoso, e vice-versa. Outro ponto importante a se levantar é sobre o calor latente de mudança de fase (L), que diz que se calor latente de uma substância, correspondente a uma dada pressão, a quantidade de calor que deve ser fornecida(retirada) à unidade de massa da substância, na temperatura de mudança de fase, para que ocorra mudança de fase, sem variação da temperatura. Podemos perceber isso na expressão: Q = m L 2.3 - LEIS DE MUDANÇAS DE ESTADOS Sob pressão constante, durante a mudança de estado, não variação de temperatura; Para uma dada pressão, cada substância tem a sua temperatura de mudança de estado (fusão ou ebulição) bem definida; Variando a pressão, a temperatura de mudança de estado também varia. 2.4 - CURVAS DE AQUECIMENTO OU DE RESFRIAMENTO Dá-se a variação da temperatura de um corpo em função da quantidade de calor recebida ou cedida pelo corpo. Figura 5 – Curva de Aquecimento da Água 3 – TRANSMISSÃO DE CALOR Em física, transferência, transmissão ou propagação de calor, algumas vezes citada como propagação ou transferência térmica, é a transição de energia térmica de uma massa mais quente para uma massa mais fria. Noutras palavras, é a troca de energia calorífica entre dois sistemas de temperaturas diferentes [Wikipedia]. Assim sendo, espontaneamente, o calor sempre se propaga das regiões mais quentes para as mais frias, ou seja, sempre de uma temperatura maior para uma menor. Dois sistemas isolados a temperaturas diferentes irão trocar calor até que suas temperaturas sejam as mesmas (equilíbrio térmico), sendo estas de três formas diferentes: condução, convecção e a radiação. 3.1- CONDUÇÃO Processo de transmissão de energia de partícula para partícula (átomos, moléculas ou elétrons), por meio da agitação atômico-molecular. No vácuo o calor não pode se propagar por condução. Figura 6 – Esquema transferência de calor Figura 7- Representação da condução de calor A transmissão de calor entre sólidos geralmente é feita por condução. 3.2- CONVECÇÃO Processo de transmissão de energia por meio do movimento de uma massa fluida (líquida ou gases), em razão da diferença de temperatura entre uma região e outra. Na transmissão de calor por convecção as moléculas mais quentes são movimentadas de um lugar para outro. Sendo a energia térmica levada com elas. Para que haja convecção é necessário que as moléculas tenham mobilidade, isto é, que o meio seja um fluido(líquido ou gás). Figura 8 – Modelo Convecção Térmica O processo de transferência de calor por conveção é muito complexo e não existe uma equação simples e geral, para descrevê-lo. Outra curiosidade que pode ser explorada é que todos os ventos na atmosfera são correntes convectivas de grandes dimensões. 3.3- RADIAÇÃO (IRRADIAÇÃO) A radiação de calor é o processo de transmissão de energia através de ondas eletromagnéticas (ex. luz e ondas de rádio etc). Este tipo de transferência de energia, também pode ocorrer no vácuo, bem como é a único processo de transmissão de calor que opera nesse meio. 3.4- EQUAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR Onde: q = só por metro quadrado fluxo de calor; = diferença de temperatura; L = espessura da parede(m); q = fluxo de calor; k = constante de proporcionalidade. Bem como temos a equação do calor total (Q), expressada na seguinte fórmula: Q = q . A Onde: Q = taxa de transferência de calor; A = área transversal da parede. 4- AÇÃO DA FORÇA PESO A força peso (P) é um tipo de força que atua na direção vertical sob a atração da gravitação da Terra. Em outras palavras, é a força que existe sobre todos os corpos, sendo exercida sobre eles por meio do campo gravitacional da Terra e não somente exercida sobre os objetos localizados próximo à sua superfície, mas atuando também a distâncias relativamente longas. Trata-se do exemplo mais simples de forças de ação à distância.O fato de os objetos caírem sobre a superfície terrestre é a consequência mais perceptível da mesma. Em geral, a força peso é definida pela expressão: P = m . g , sendo g = aceleração da gravidade (m/s²) m = massa (kg) Lembre-se que a força é um vetor e, por isso, é indicado por uma seta acima da letra. Os vetores possuem módulo (intensidade da força exercida), direção (reta ao longo da qual ela atua) e sentido (o lado da reta no qual a força foi exercida). Na gravidade padrão, ou seja, num local onde a aceleração gravitacional é de 9,8 m/s2, um quilograma força (1kgf) é o peso de um corpo de um quilograma de massa. 4.1 - ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL Estamos todos submetidos a uma força da gravidade e essa força é praticamente constante quando se está próximo à superfície do planeta. Energia potencial gravitacional é a energia que o corpo possui devido a atração gravitacional da Terra. Desta forma, a energia potencial gravitacional depende da posição do corpo em relação a um nível de referência. Uma curiosidade pode ser levantada quando se trata da energia potencial gravitacional, que ao contrário do que muitos pensam, que apenas os corpos são atraídos pela Terra, a Terra também pode ser atraída por eles, visto que todos os corpos no universo possuem campo gravitacional. Mas a Terra nem sequer sente este campo gravitacional dos corpos que estão nela, pois quanto menor a massa do corpo, menor o campo, e quanto maior a massa, maior o campo. A energia potencial gravitacional se deve a este campo gravitacional. Como há uma força de atração, ao afastarmos um objeto da superfície terrestre, a tendência é de que o corpo seja atraído de volta para a superfície. É necessário uma força externa para separar o objeto da superfície, esta força gera uma energia potencial, a qual será transformada totalmente em trabalho ao final da queda livre, pela conservação de energia. Esta que pode ser calculada pela expressão: Epg = m ⋅ g⋅ h , onde g = o valor da aceleração da gravidade local (m/s²); h = o valor da distância do corpo em relação a um nível de referência (m). Figura 6 – Esquema de Variação da Energia Potencial Gravitacional 5 – CENTRÓIDE Na geometria, o centroide é o ponto associado a uma forma geométrica também conhecida como centro geométrico [Wikipedia]. Caso a forma geométrica represente uma seção homogênea de um corpo, então o centroide coincide com o centro de massa. Nos casos em que não só o corpo é homogêneo mas também está submetido a um campo gravitacional constante, então esse ponto coincide com o centro de gravidade. Em outras palavras, o centro de massa é uma posição definida relativa a um objeto ou sistema de objetos. É a posição média de todas as partes do sistema, ponderada de acordo com a massa de cada objeto. Para objetos rígidos simples com densidade uniforme, o centro de massa está localizado na centroide. Por exemplo, o centro de massa de um disco uniforme está em seu centro. Algumas vezes o centro de massa não cai em lugar algum do objeto Figura 7 – Centróides de figuras Para determinar o centro de massa de alguma figura, deve-se utilizar as seguintes expressões: sendo: = posição final em x da união de todas as partículas; = posição final em y da união de todas as partículas; m = massa de cada partícula individual; x1 e y1 = posição x e y de cada partícula individual. REFERENCIAL TEÓRICO BLOG AZEHEB, Termologia. Disponível em: <https://azeheb.com.br/blog/o-que-e-termologia/>. Acesso em: 09 de abril de 2019 EBAH, Tabela centroides e áreas. Disponível em: <https://www.ebah.com.br/content/ABAAAA8aYAC/tabela-centroide-areas>. Acesso em: 10 de abril de 2019 KHAN ACADEMY, O que é centro de massa?. Disponível em: <https://pt.khanacademy.org/science/physics/linear-momentum/center-of-mass/a/what-is-center-of-mass>. Acesso em: 10 de abril de 2019 MUNDO EDUCAÇÃO, Trabalho força peso. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/forca-peso.htm>. Acesso em: 09 de abril de 2019 MUNDO EDUCAÇÃO, Cálculo do trabalho da força peso. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/calculo-trabalho-forca-peso.htm>. Acesso em: 09 de abril de 2019 SCRIBD, Ação da força peso. Disponível em: <https://pt.scribd.com/search?content_type=tops&page=1&query=a%C3%A7%C3%A3o%20da%20for%C3%A7a%20peso%20&language=13>. Acesso em: 09 de abril de 2019 TODA MATÉRIA, Propagação de Calor. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/propagacao-de-calor/>. Acesso em: 10 de abril de 2019 WIKIPEDIA, Calorimetria. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Calorimetria>. Acesso em: 10 de abril de 2019
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