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INTESTINO DEFICIÊNCIAS ENZIMÁTICAS DA BORDA EM ESCOVA INTOLERÂNCIA A LACTOSE, SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL E DISBIOSE

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INTESTINO: DEFICIÊNCIAS ENZIMÁTICAS DA BORDA EM ESCOVA (INTOLERÂNCIA A LACTOSE), SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL E DISBIOSE.
-síndrome do cólon irritado: distúrbio de motilidade intestinal que precisa estar associado à sensação de desconforto abdominal e dor que não podem ser explicadas por alterações estruturais ou bioquímicas e que tenham pelo menos duas de três caraterísticas: as dores diminuem com a evacuação; as crises estão associadas à modificação da frequência das evacuações, ou associada à mudança no formato das fezes. Alguns fatores podem estar associados a síndrome como: motilidade anormal do intestino delgado, hipersensibilidade dos receptores nervosos da parede intestinal. Infecções e processos inflamatórios. Quadros de ansiedade e depressão.
-Intolerância à lactose é o nome que se dá à incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados. Ela ocorre quando o organismo não produz, ou produz em quantidade insuficiente, uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra e decompõe a lactose, ou seja, o açúcar do leite. Como consequência, essa substância chega ao intestino grosso inalterada. Ali, ela se acumula e é fermentada por bactérias que fabricam ácido lático e gases, promovem maior retenção de água e o aparecimento de diarreias e cólicas. É importante estabelecer a diferença entre alergia ao leite e intolerância à lactose. A alergia é uma reação imunológica adversa às proteínas do leite, que se manifesta após a ingestão de uma porção, por menor que seja, de leite ou derivados. A mais comum é a alergia ao leite de vaca, que pode provocar alterações no intestino, na pele e no sistema respiratório (tosse e bronquite, por exemplo). A intolerância à lactose é um distúrbio digestivo associado à baixa ou nenhuma produção de lactase pelo intestino delgado. Os sintomas variam de acordo com a maior ou menor quantidade de leite e derivados ingeridos.
-Patogenia: deficiência congênita – por um problema genético, a criança nasce sem condições de produzir lactase (forma rara, mas crônica)/ deficiência primária – diminuição natural e progressiva na produção de lactase a partir da adolescência e até o fim da vida (forma mais comum)/ deficiência secundária – a produção de lactase é afetada por doenças intestinais, como diarreias, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, doença celíaca, ou alergia à proteína do leite, por exemplo. Nesses casos, a intolerância pode ser temporária e desaparecer com o controle da doença de base.
-Os sintomas da intolerância à lactose se concentram no sistema digestório e melhoram com a interrupção do consumo de produtos lácteos. Eles costumam surgir minutos ou horas depois da ingestão de leite in natura, de seus derivados (queijos, manteiga, creme de leite, leite condensado, requeijão, etc.) ou de alimentos que contêm leite em sua composição (sorvetes, cremes, mingaus, pudins, bolos, etc.). Os mais característicos são distensão abdominal, cólicas, diarreia, flatulência (excesso de gases), náuseas, ardor anal e assaduras, estes dois últimos provocados pela presença de fezes mais ácidas. Crianças pequenas e bebês portadores do distúrbio, em geral, perdem peso e crescem mais lentamente.
-A disbiose é definida como sendo o desequilíbrio entre os microorganismos benéficos e patogênicos presentes no intestino humano, sendo prejudicial à saúde. As principais conseqüências deste desequilíbrio são: deficiência da absorção de vitaminas, cansaço, inativação de enzimas digestivas, má digestão, fermentação excessiva, desconjungação de sais biliares, comprometimento da digestão e absorção de gorduras, produção de promotores tumorais, como nitrosaminas, e destruição da mucosa intestinal.
Uma das formas de se evitar a disbiose é fortalecer a barreira intestinal contra a adesão de microorganismos patogênicos, por meio de síntese de vitaminas e antibióticos naturais e/ou produção de ácidos graxos de cadeia curta. Os microorganismos benéficos que compõem a microbiota do intestino são capazes de produzir estas substâncias e manter a barreira intestinal. Para garantir este equilíbrio se faz necessária a ingestão de prebióticos e probióticos.
Os Prebióticos são substâncias não digeridas no sistema digestório e nem pelos microorganismos intestinais, mas que afetam beneficamente o ser humano pelo estímulo seletivo do crescimento e atividade de microorganismos do cólon. Estas substâncias são encontradas em alimentos do grupo das leguminosas, cereais, hortaliças e frutas, ou em suplementos alimentares que contenham fibras solúveis. Já os probióticos são os microorganismos benéficos ativos, capazes de se instalar no intestino sem causar o desequilíbrio da microbiota, evitando que os microorganismos patogênicos se desenvolvam e causem infecções intestinais. Os probióticos podem ser encontrados nos leites fermentados como iogurte, kefir, ou como medicamento, sendo ofertados na forma liofilizada.
A disbiose acontece geralmente em função de uma alimentação inadequada ou pelo uso de medicamentos, tais como: antiácidos, antiinflamatórios, antibióticos e os anticoncepcionais.

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