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03/04/2019 1 DIABETES MELLITUS Prof.ª GERMANA ELIAS REIS Nutricionista Mestre em Nutrição e Saúde Pós-graduanda em Nutrição Clínica Funcional Professora de Nutrição do Centro Universitário Estácio e Faculdade Cisne Professora de pós-graduação em nutrição clínica e esportiva UNIQ 2019 Definição Doença crônico-degenerativa Pode levar a complicações agudas ou crônicas DIABETES MELLITUS Hiperglicemia resultante de defeitos na produção da insulina, na ação desta, ou em ambas Deficiência absoluta (DM1) Deficiência relativa (DM2) (SDB, 2017-2018) EPIDEMIOLOGIA Diabetes no mundo População com DM População mundial 8,8% da população mundial entre 20 a 79 anos vive com diabetes (International Diabetes Federation,2015) (SDB, 2017-2018) EPIDEMIOLOGIA 9,0% EPIDEMIOLOGIA PAISES DESENVOLVIDOS Diabetes nas faixas etárias mais avançadas Aumento da expectativa de vida Crescimento populacional PAISES EM DESENVOLVIMENTO Indivíduos de todas as faixas etárias serão atingidos Destaque para a de 20 a 44 anos DUPLICAR Aumento da prevalência de diabetes (SDB, 2017-2018) EPIDEMIOLOGIA DM2 Tradicionalmente descrito como próprio da maturidade, com incidência após a terceira década. Últimos anos crescente incidência de diabetes tipo 2 em adolescentes, geralmente associada: Importante historia familiar Excesso de peso Sinais de resistência insulínica (SDB, 2017-2018) 1 2 3 4 5 6 03/04/2019 2 EPIDEMIOLOGIA Mortalidade por diabetes e suas complicações 5 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos morreram por diabetes em 2015 1 óbito a cada 6 segundos (SDB, 2017-2018) CETOACIDOSE NEFROPATIA DIABÉTICA DOENÇAS CARDIOVASCULARES INFECÇÕES COMPLICACÕES METABOLICAS AGUDAS... CLASSIFICAÇÃO Baseia-se na etiologia e não no tratamento 4 tipos de diabetes DM TIPO 1 - Autoimune / Idiopático DM GESTACIONAL OUTROS TIPOS DE DM DM DM TIPO 2- perda progressiva de secreção insulínica combinada com resistência à insulina (SDB, 2017-2018) CLASSIFICAÇÃO Baseia-se na etiologia e não no tratamento Categorias de risco aumentado (SDB, 2017-2018) CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA DIABETES? CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 7 8 9 10 11 12 03/04/2019 3 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Hemoglobina glicosilada 2009 proposta como critério diagnostico: avalia grau exposição ao longo do tempo e valores estáveis apos coleta 2010 ADA modifica critério inicial sugerindo: • Diabetes: HbA1c > 6,5% • PrÉ-diabetes: HbA1c entre 5,7 e 6,4% Limitações: hemoglobinopatias, anemia ferropriva e hemolítica, diferenças étnicas (asiáticos e afrodescendentes↑HbA1c) • OMS e estudos recentes reforçam as faixas acima Hemoglobina glicosilada CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DMG - CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS META DE CONTROLE METABOLICO 13 14 15 16 17 18 03/04/2019 4 DM 1 Tipo 1.A) mais comum confirmada pela positividade autoanticorpos Fatores envolvidos: Mais comum em crianças e adolescentes LADA latent autoimmune diabetes in adults GENÉTICOS AMBIENTAIS IMUNES (SDB, 2017-2018) DM 1 Estágios do DM 1 (SDB, 2017-2018) DM 1 DM 1 tipo 2 Idiopática Anticorpos não são detectáveis Necessidade de insulinoterapia total Conduta semelhante DM 2 DM 2 90 a 95% dos casos de DM Mais comum a partir da 4ª década de vida Evolução insidiosa, tempo variável, passando por estágios pré-clínicos (obesidade, dislipidemias, pré- diabetes) GENÉTICOS AMBIENTAIS Relação forte (SDB, 2017-2018) SINTOMAS Inicial frequentemente ASSINTOMÁTICO Não costuma apresentar os sintomas clássicos da hiperglicemia (DM1) Poliúria Polidipsia Polifagia Emagrecimento inexplicado (SDB, 2017-2018) 19 20 21 22 23 24 03/04/2019 5 DM 2 (ADA, 2018) DM 2 – FISIOPATOLOGIA DM 2 MULTIFATORIAL (fatores de risco) Obesidade (ADP central) Sedentarismo Hábitos alimentares Hiperglicemia Hiperglucagone mia Resistencia a insulina (SOP, acanthosis N.) Produção hepática de glicose Hipertensão aumento de lipólise Dislipidemia (HDL; TGL) Aumento da reabsorção renal de glicose DMG prévio 80 A 90% associam-se ao excesso de peso e a outros componentes da síndrome metabólica (SDB, 2017-2018) ASPECTOS CLÍNICOS Antecedentes ao DM2 Obesidade central Inflamação adipocitaria; ↑ produção hepatica TG e necessidade armazenamento desta energia Dislipidemia lipólise+ alimentação inadequada Disfunção ovariana Maior produção de testosterona pelos ovarios causando oligomenorreia/amenorreia, acne, alopecia, podendo levar ao hisurtismo e virilizacão em casos mais graves Acanthosis nigrans hiperqueratose e hiperpigmentação da epiderme por excesso de insulina e testosterona DM 2 DM 2 PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA OBESIDADE FATORES RISCO RESISTENCIA INSULINICA HIPERPLASIA COMPENSATÓRIA CELS. BETA INSUFICIÊNCIA CELS. BETA (precoce) INSUFICIÊNCIA CELS. BETA (tardia) NORMOGLICEMIA COMPROMETIMENTO DE TOLERANCIA A GLICOSE DIABETES FALENCIA PRIMÁRIA CELULAS BETA 25 26 27 28 29 30 03/04/2019 6 DM 2 (SDB, 2017-2018) ACÚMULO DE GORDURA VISCERAL PRODUÇÃO CITOCINAS PROINFLAMATÓRIAS ADIPOSIDADE CENTRAL Base do diabetes DM 2 OBESIDADE CENTRAL PRINCIPAL FATOR DE RISCO PARA DM2 INFLAMAÇÃO DM 2 DM 2 Adiposidade visceral Adiposidade subcutaneaX Diferem no tamanho dos adipócitos, atividade metabólica e papel na resistência insulínica. Excesso de glicose e AGL circulante • fígado converte a acetil-CoA lipogênese Glicose • obesidade inflamação Excesso AGL • acúmulo ectópico de gordura RI, morte células β Excesso AGL RESISTENCIA INSULINICA COMO VOCÊS DEFINEM A RESISTÊNCIA A INSULINA? 31 32 33 34 35 36 03/04/2019 7 RESISTENCIA INSULÍNICA Insucesso dos tecidos-alvos a responder normalmente a insulina Redução da captação de glicose pelo músculo Redução da glicólise e oxidação de AG no fígado Incapacidade de suprimir a gliconeogênese hepática RESISTENCIA INSULÍNICA A GLICOSE PODE FICAR NORMAL, PORÉM TERÁ UMA GRANDE QUANTIDADE DE INSULINA LIVRE PARA CONSEGUIR ESSE MESMO EFEITO Excesso de AGL Inflamação Adiponectina Disfunção de cel. B RESISTENCIA INSULINICA PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA OBESIDADE FATORES RISCO RESISTENCIA INSULINICA HIPERPLASIA COMPENSATÓRIA CELS. BETA INSUFICIÊNCIA CELS. BETA (precoce) INSUFICIÊNCIA CELS. BETA (tardia) NORMOGLICEMIA COMPROMETIMENTO DE TOLERANCIA A GLICOSE DIABETES FALENCIA PRIMÁRIA CELULAS BETA RESISTENCIA INSULINICA RI NOS TECIDOS ALVOS Tecido adiposo Fígado Musculo Hipotálamo Hipertrofia e hiperplasia (obesidade) ↑ produção colesterol e TG (dislipidemia) e síntese proteínas fase aguda ↓ captação glicose e AA induzida por insulina (RI) ↓efeitos sacietogênicos da insulina (fome) RESISTENCIA INSULINICA 37 38 39 40 41 42 03/04/2019 8 RESISTENCIA INSULINICA RESISTENCIA INSULINICA O funcionamento das cels. B diminui muito antes de ser diagnosticado o DM2 Margem de intervenção Deve haver uma conduta multidisciplinar no estágio pré-clinico Exames – Resistência insulínica INSULINA DE JEJUM Valor de referência: 2 a 25 μU/L IDEAL: < 10 μU/L Exames – Resistência insulínica HOMA Homeostasis Model Assessment Determina a resistência insulínica e estima a capacidade de produção de insulina pelas células β pancreáticas OLIVEIRA, E. P. Indice HOMA (homeostasismodel assessment) na pratica clinica: uma revisao. J. Bras. Patol. Med. Lab. 2005;41(4):237-243Exames – Resistência insulínica OLIVEIRA, E. P. Indice HOMA (homeostasismodel assessment) na pratica clinica: uma revisao. J. Bras. Patol. Med. Lab. 2005;41(4):237-243 Exames – Resistência insulínica 43 44 45 46 47 48 03/04/2019 9 Exames – Resistência insulínica Exemplos: Exemplo 1: GJ = 88 mg/dl; IJ = 4,5 μU/ml • 88 x 0,0555 = 4,884 = 4,9 mmol/L • HOMA-B = (20x4,5) / (4,9-3,5) = 64 • HOMA-IR = (4,5x4,9) / 22,5 = 0,98 Exemplo 2: GJ = 88 mg/dl; IJ = 12,0 μU/ml • 88 x 0,0555 = 4,884 = 4,9 mmol/L • HOMA-B = (20x12) / (4,9-3,5) = 171 • HOMA-IR = (12x4,9) / 22,5 = 2,61 Exames – Resistência insulínica Exames – Resistência insulínica Sinais – Resistência insulínica SOP e acanthosis nigricans DIABETES MELLITUS Prof.ª GERMANA ELIAS REIS Nutricionista Mestre em Nutrição e Saúde Pós-graduanda em Nutrição Clínica Funcional Professora de Nutrição do Centro Universitário Estácio e Faculdade Cisne Professora de pós-graduação em nutrição clínica e esportiva UNIQ 2019 COMPLICAÇÕES AGUDAS 49 50 51 52 53 54 03/04/2019 10 CETOACIDOSE DIABÉTICA Quadro clinico: • Poliúria, polidipsia, polifagia, perda de peso • Vômitos, dor abdominal (parestesia), desidratação, hipotensão, hiperventilação, hálito de acetona • Risco real de coma Fatores desencadeantes: • Insulinopenia: atraso diagnostico, não adesão ao tratamento • Insulinopenia transitória: infecções, traumas ou cirurgias Resumo da causa: hiperglicemia muito elevada e prolongada CETOACIDOSE DIABÉTICA CETOACIDOSE DIABÉTICA - prevenção Nas doenças agudas em que ha hiperglicemia e cetose: manter aporte suficiente de carboidratos e hidratação Adultos: Recomendada a ingestão de 45 a 50 g de carboidratos a cada 3 a 4 horas para evitar cetoacidose HIPOGLICEMIA • Alterações no sistema nervoso central que podem evoluir para convulsão, coma e morte • Simultaneamente glicemia menor que 40 mg/dl • Retorno a normalidade apos oferta de glicose Importância clinica: • Tecidos com necessidade absoluta glicose • Hipoglicemia transitória disfunção (sintomas) • Hipoglicemia grave dano ou morte cerebral HIPOGLICEMIA - sintomas HIPOGLICEMIA - Causas Jejum prolongado Exercício físico prolongado Ingestão alcoólica Uso de insulina ou secretagogos Especialmente NPH/Regular 55 56 57 58 59 60 03/04/2019 11 HIPOGLICEMIA - Prevenção Alimentar-se horários regulares (3/3h) Verificar glicemia diariamente ≥ 4x/dia Evitar mudanças bruscas alimentação, exercícios e insulinas Ingerir carboidratos antes/durante exercícios se necessário Ter sempre consigo: • Glicômetro • Carboidratos rápida absorção • Insulina Bolus HIPOGLICEMIA - CORREÇÃO Deve fazer uma refeição ou pequeno lanche dentro de 1 hora Glicemia Entre 70 e 50 mg/dl: HIPOGLICEMIA - CORREÇÃO Glicemia < 50 mg/dl: HIPOGLICEMIA - CORREÇÃO Cuidado com oferta via oral Evitar líquidos devido a aspiração Esfregar 15g de CHO na mucosa interna Preferir: mel, açúcar, carboidrato em gel Aplicação de glucagon (pode ser aconselhado para o paciente ter em casa) Apos corrigida a hipoglicemia antecipar lanche/refeição priorizando CHO lenta absorção Glicemia < 50 mg/dl Paciente inconsciente TERAPIA NUTRICIONAL Terapia nutricional no DM Terapia nutricional Prevenção DM Gerenciamento da doença Prevenção das complicações 61 62 63 64 65 66 03/04/2019 12 Terapia nutricional no DM Controle metabólico Níveis pressóricos Níveis lipídicos Perda/ manuteção de peso Controle de glicemia Ingestão de carboidrato (SDB, 2017-2018) Terapia nutricional no DM Terapia nutricional acompanhada por profissional Efeito significativo na hemoglobina glicada (DM1 e DM2) após 3 a 6 meses de seguimento, independente do tempo de doença Principalmente quando acompanhada dos outros cuidados no manejo da DM (SDB, 2017-2018) Terapia nutricional no DM Abordagem: Decisão conjunta Comporta mentalPrescritiva Focada no paciente (SDB, 2017-2018) Terapia nutricional no DM BALANÇO ENERGÉTICO Pacientes com sobrepeso e obesidade Déficit energético de 500 a 750 kcal/dia Redução sustentada de 5% do peso corporal inicial Melhora o controle glicêmico e ameniza a necessidade de medicamentos que diminuem a glicose (SDB, 2017-2018) Terapia nutricional no DM CARBOIDRATO Não tem recomendação específica para quantidade desse macro em pacientes com diabetes Recomendação se assemelha a população geral 45 – 60% OMS Não recomenda consumo inferior a 130 g/dia (SDB, 2017-2018) Terapia nutricional no DM CARBOIDRATO 67 68 69 70 71 72 03/04/2019 13 Terapia nutricional no DM CARBOIDRATO Terapia nutricional no DM CARBOIDRATO FRUTOSE indivíduos “Ingestão de frutose aumenta significativamente a síntese hepática de lipídeos (a partir do novo) , promove dislipidemia, reduz a sensibilidade à insulina e aumenta a adiposidade visceral em indivíduos obesos e sobrepesos” De quais fontes de frutose estamos falando? Terapia nutricional no DM CARBOIDRATO FRUTOSE Consumo moderado de frutose natural é rica em antioxidantes Dieta pobre em frutose tende a apresentar consumo maior de carboidratos de alto IG/CG para manter a ingestão isoglicidica Dietas ricas em carboidratos de alto IG/CG resultam em hiperinsulinemia pós-prandial o que esta associado a maior ingestão calórica e maior ganho de peso Terapia nutricional no DM CARBOIDRATO FRUTOSE Terapia nutricional no DM FIBRAS Efeito protetor Atenuar resposta insulínica e prevenir/controlar DM Retardo do esvaziamento gástrico / saciedade menor risco de doença cardiovascular Principalmente fibras solúveis Frutas, verduras, legumes, farelo de aveia e de cevada, semente de linhaça, além de leguminosas como feijão, ervilha, grão-de--bico e lentilha, psyllium 73 74 75 76 77 78 03/04/2019 14 Terapia nutricional no DM FIBRAS Alternativas/opções na terapia nutricional Farelo de aveia Psyllium Farinha da casca de maracujá O consumo TOTAL deve ser maior que o da população em geral (30 a 50g/dia) mínimo de 14g/1000 kcal PLANEJAMENTO INDIVIDUAL Monitoramento da ingestão de CHO Fundamental no manejo da DM Quantidade de CHO ingerida pacientes em uso de insulina Orientar o paciente sobre a contagem de carboidratos para o planejamento de refeições pode ajuda-los a modificar efetivamente a dosagem de insulina de uma refeição a outra e melhorar o controle glicêmico Monitoramento da ingestão de CHO CONTAGEM DE CARBOIDRATO Equivalentes ou substitutos Contagem de gramas Manual publicado em 2016 Pela SBD Monitoramento da ingestão de CHO (SDB, 2016) (SDB, 2016) 79 80 81 82 83 84 03/04/2019 15 (SDB, 2016) (SDB, 2016) (SDB, 2016) (SDB, 2016) (SDB, 2016) (SDB, 2016) 85 86 87 88 89 90 03/04/2019 16 (SDB, 2016) (SDB, 2016) (SDB, 2016) (SDB, 2016) (SDB, 2016) (SDB, 2016) 91 92 93 94 95 96 03/04/2019 17 (SDB, 2016) (SDB, 2016) Terapia nutricional no DM A (SDB, 2017-2018) Tratamento Formas de avaliar eficácia no tratamento • Glicemias pré e pós-prandiais dentro das metas • Variabilidade glicêmica adequada • Media glicêmica – HbA1c TRATAMENTO NO DM 1 • 1. Insulinização plena e intensiva • Manter insulinizado o tempo todo • 2. Planejamento e orientação alimentar individualizados • 3. Programa de atividade física regular • 4. Automonitorização diária • 5. Programa educacional continuo • 6. Aconselhamento psicológico quando necessário LEMBRETES IMPORTANTES PARA CONTROLE DA DM 97 98 99 100 101 102 03/04/2019 18 Controledo estresse Estresse Controle glicêmico Inflamação crônica Benefícios da atividade física Sono adequado Contagem de carboidratos Índice glicêmico X Carga glicêmica 103 104 105 106 107 108 03/04/2019 19 Índice glicêmico X Carga glicêmica Banana IG média = 52 Porção a ser consumida = 120g de banana contendo 24g de carboidrato QUAL A CARGA GLICÊMICA? Carga glicêmica 12,5 Índice glicêmico X Carga glicêmica Banana IG média = 52 Porção a ser consumida = 75g de banana contendo 14g de carboidrato QUAL A CARGA GLICÊMICA? Carga glicêmica 7,28 Contagem de carboidratos Tratamento com insulina Utilizada em pacientes com DM1 ou com DM2 que não produzem mais insulina endógena suficiente. Em não diabéticos (fisiológico): Após a ingestão de alimentos há um aumento rápido nas concentrações de glicose e insulina, com pico após 30-60 minutos e retorno às concentrações basais dentro de 2 a 3 horas . Tratamento com insulina Para imitar esse processo é utilizado insulina de ação rápida antes das refeições, o que é chamado de bolus: Tratamento com insulina INSULINA RÁPIDA OU ULTRA RAPIDA Sua dose ajustada de acordo com a quantidade de carboidratos da refeição Deve ser estabelecida uma razão insulina/carboidrato para facilitar a escolha da quantidade de insulina que será injetada 109 110 111 112 113 114 03/04/2019 20 Tratamento com insulina INSULINA BASAL São utilizadas as insulinas de ação prolongada (mantêm um nível de insulina o organismo) A dose basal ou repouso de insulina é a quantidade necessária no período pós-absortivo para controlar a liberação endógena de glicose, principalmente pelo fígado. A insulina basal também limita a lipólise e o fluxo de ácidos graxos livres em excesso para o fígado. Tipo e o horário devem ser individualizados, considerando os hábitos alimentares e de exercício e as concentrações sanguíneas de glicose. Tratamento com insulina INSULINA DE AÇÃO RÁPIDA usadas como bolus de insulinas (hora da refeição) início de ação dentro de 15 minutos, um pico na atividade após 60 a 90 minutos, e duração da ação de 3 a 5 horas. INSULINA REGULAR ação curta, com início de ação de 15 a 60 minutos após a injeção e duração da ação entre 5 e 8 horas administrada 30-60 minutos antes das refeições Tratamento com insulina INSULINA DE AÇÃO INTERMEDIÁRIA NPH Sua aparência é leitosa, com início de ação cerca de 2 horas após a injeção, e com pico de efeito entre 6 e 10 horas. INSULINA DE AÇÃO LENTAGlargina (Lantus) e Determir (Levemir) GLARGINA: Resulta em um fornecimento constante e sem pico ao longo de 24 horas. Ela deve ser administrada sempre no mesmo horário. DETEMIR: Ação prolongada de aproximadamente 17h. pode ser necessário administrá-la duas vezes ao dia Tratamento com insulina Tratamento com insulina DM1 dose necessária de insulina é de aproximadamente 0,5 a 1 unidade/kg do peso corporal por dia DM2 podem necessitar de doses de insulina na faixa de 0,5-1,2 unidade/kg de peso corporal por dia Doses mais elevadas, superiores a 1,5 unidade/kg de peso corporal por dia, podem ser necessárias inicialmente para superar a resistência à insulina. Tratamento com insulina DIVISÃO DE INSULINA (no regime de uso flexível): Cerca de 50% da dose diária de insulina é utilizada para atender às necessidades basais. O restante (insulina de ação ultrarrápida/rápida) é dividido entre as refeições ou proporcionalmente à quantidade de carboidratos ou calculando substitutos 115 116 117 118 119 120 03/04/2019 21 Contagem de carboidratos Contagem de carboidratos Contagem de carboidratos Contagem de carboidratos Contagem de carboidratos Contagem de carboidratos 121 122 123 124 125 126 03/04/2019 22 Contagem de carboidratos Contagem de carboidratos Pode haver diferença entre o método de substituição e o de gramas de carboidrato Vantagens x desvantagens MONITORAR PARA DEFINIR DE FORMA MAIS INDIVIDUALIZADA Contagem de carboidratos 1 – estimar gasto energético 2 – estimar % de carboidrato da refeição ( e em gramo total e em quantidade de substitutos para contagem) Contagem de carboidratos Contagem de carboidratos Contagem de carboidratos No exemplo: se o paciente estiver em terapia intensiva com aplicações de insulina basais/intermediárias, utilizando a razão de 1:15: • A dose pelo método 2, consumindo 65g de carboidrato nesta refeição, precisará de 4,3UI de insulina, aproximando- se de 4UI (rápida ou ultra-rápida). • Caso seja utilizado o método 1, isto é, o das substituições, ele estaria utilizando cinco substituições e necessitaria de 5UI de insulina (rápida ou ultra-rápida). Estas regras devem funcionar como um ponto de partida, necessitando ser adequadas individualmente 127 128 129 130 131 132 03/04/2019 23 Contagem de carboidratos Neste tipo de terapia é possível definir a quantidade de insulina rápida ou ultra-rápida em função da quantidade de carboidratos por refeição. 1UI de insulina rápida ou ultra-rápida cobre 15g ou uma substituição de carboidrato BOLUS As doses de insulina para cobrir os gramas de carboidrato Contagem de carboidratos Contagem de carboidratos Contagem de carboidratos META GLICEMICA Adulto Pediátrico Contagem de carboidratos 133 134 135 136 137 138 03/04/2019 24 Contagem de carboidratos Contagem de carboidratos Contagem de carboidratos Contagem de carboidratos OBRIGADA 139 140 141 142 143
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