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Resumo 1° Capítulo - Uma Breve História da Humanidade

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Universidade do Vale do Sapucaí- UNIVÁS
Alessandra Conceição da Silva
Ana Paula Alves
Evelyn Karolline Oliveira Silva
Fernanda Eduarda Vilhena Zanin
Fernanda Riccardi Pereira
Imaculada Aparecida da Silva
Mayara de Cássia Santos Pereira
Sapiens: Uma Breve História da Humanidade
Parte 1- Revolução Cognitiva
Pouso Alegre
2019
Revolução Cognitiva
1.0 Um animal insignificante
A matéria, o tempo e o espaço são características fundamentais que foram originados a partir do Big Bang, sua história é denominada física. Diante de junções e evoluções dessas substancias, foi surgindo a química, a biologia, os organismos, a cultura e, como resultado, a história. E essa, é dividida a partir de três revoluções: Revolução Cognitiva, que marca o início da historia; Revolução Agrícola, que acelera o caminhar da evolução; e a Revolução Científica, que a finaliza e da inicio a algo completamente diferente. Porém, antes mesmo de surgir à história, já existia os seres humanos e animais bem similares a eles.
Há milhares de anos, na África Oriental, já era possível observar características que se tornariam familiares entre nós, Homo Sapiens Sapiens. Porém, nada era especial nesses humanos arcaicos, seu impacto ambiental era como de qualquer outro animal. 
A classificação dos seres é de extrema importância. Os biólogos organizam os organismos em espécies. Pertence a mesma espécie aqueles animais que, ao acasalar um com o outro, geram descendentes férteis, para isso, tem que partilhar da mesma informação genética. Quando dois animais geram descendentes inférteis, significa mutações do DNA de um pode nunca ter tido contato com o do outro. Ademais, as espécies que veem de um mesmo ancestral, são agrupadas em gênero. O gênero por sua vez, é agrupado em família. E é a partir da junção do gênero seguido da espécie, que os biólogos nomeiam os seres. Os Homo Sapiens, por exemplo, apesar de renegar as origens, pertence à família dos primatas.
1.1 Esqueleto no Armário
O Homo Sapiens, além de renegar as origens, acreditava ser o único humano, isso porque nos últimos 10 mil anos só se tem vestígios de nós. Porém, a espécie Homo é muito mais ampla. Acredita- se que os humanos surgiram na África Oriental e sua origem é a partir dos Australopithecus, gênero de um primata. Contudo, por volta de 2 milhões de anos, eles resolveram deixar suas terras de origem e se aventurar em outros continentes. Isso fez surgir diferentes espécies de Homo, uma vez que cada lugar do mundo possui um clima e são necessárias características diferentes para sobreviver neles.
Lugares mais frios, como da Europa e Ásia Ocidental, deram origem a homens mais musculosos e robustos, chamados de Homo Neanderthalensis. Nas regiões mais ocidentais da Ásia, surgiram os Homo Ereto, a espécie humana de maior duração. Já na Indonésia, viveu o Homo Solensis, aquele adaptado à vida nos trópicos. A ilha das Flores deu origem aos Homo Floresiensis, selecionando sempre os menores devido à falta de recursos da ilha. E foi processos como esse, de seleção e adaptação, que diferenciaram as espécies. As características diferentes eram muitas, mas o gênero pertencente ainda era Homo.
É errado distribuir às espécies em uma linha do tempo sugerindo que uma deu origem à outra ou que uma teve que terminar para surgir outra. A verdade é que houve uma época em que varias espécies humanas, habitavam viários lugares do globo ao mesmo tempo. A peculiaridade é, hoje, existir somente Homo Sapiens.
1.2 Uma raça de cozinheiros
O fogo foi a primeira energia natural obtida de forma intencional pelo homem e a domesticação dele trouxe evoluções incontestáveis. O uso esporádico acabou se tornando diário e quase indispensável, já que era utilizado de varias formas e trazia ganho mesmo depois que se apagava. Mas a maior transformação foi à possibilidade de cozinhar.
O cozimento da comida permitiu uma agregação de alimentos que não podiam ser ingeridos crus, facilitou a mastigação e a digestão, diminuiu o tempo para comer, além de eliminar parasitas que poderiam trazer problemas. Em longo prazo, os humanos passaram a ter dentes menores e intestinos mais curtos. Há estudiosos que acreditam que existe uma relação com o crescimento cerebral, uma vez que intestinos e cérebro grandes gastam muita energia, então é difícil ter os dois grandes ao mesmo tempo.
Em relação aos outros animais, o fogo permitiu que o homem se sobressaísse e os dominassem. A eficiência dos outros animais é a partir da junção entre fisiologia e forças da natureza, porém eles não são capazes de controlar essas forças, tendo o rendimento prejudicado. Já com a domesticação do fogo, o homem ganha uma força controlável e ilimitada que não depende de sua forma, força ou estrutura.
1.3 O custo de pensar
Apesar de suas muitas diferenças, toda a espécie humana tem em comum varias características que as definem. Mais notadamente, os humanos têm cérebros extraordinariamente grandes, o que não é estratégico para um homem que vive na selva, e uma postura ereta, que permite a fácil locomoção e libera braços para atirar ou sinalizar, por exemplo. Com as mãos livres e bem treinadas, graças ao desenvolvimento cerebral, com nervos e músculos bem ajustados, os humanos foram capazes produzir ferramentas que serviram como critérios de reconhecimento.
Se por um lado a postura ereta é favorável, por outro ela traz muitas desvantagens. No caso da mulher, a coluna ereta requer quadris mais estreitos o que dificulta o parto, causando até morte. Por isso, a evolução selecionou mulheres que davam a luz antes da hora, pois tinham bebês menores o que garantia a sobrevivência de ambos. Porém, com um bebê prematuro, a mãe necessitava de ajuda de outras pessoas. Ao criar uma sociedade, aquele bebê que nascia subdesenvolvido era facilmente moldado segundo os costumes e regras daquela sociedade que a mãe fazia parte e que contribuía para a formação do individuo. 
Mesmo com facilitadores, cérebros desenvolvidos e postura ereta, o homem continuou sendo uma criatura fraca e marginalizada. Com medo constantes dos predadores, dificilmente ia para a caça. Ele esperava todas as criaturas se alimentarem e depois, com ajuda de ferramentas, ia ate os ossos e retirava o tutano, o único tecido comestível e a principal fonte de alimento. 
Como podemos notar, até pouco tempo, o homem estava na parte intermediária da cadeia alimentar. O salto para o topo foi algo espetacular, porém foi de forma tão rápida que nem o ecossistema e nem os próprios humanos tiveram tempo de se ajustar. Com a transição gradual, os grandes predadores, antes no topo, tinham autoconfiança. Já a ascensão de uma hora para outra, fez com que o homem desenvolvesse a insegurança, o medo e a ansiedade, o que os tornou duplamente cruéis e perigosos. Muitas calamidades históricas são resultados desse salto apressado.
1.4 Os cuidadores de nossos irmãos
Cientistas concordam que há 150 mil anos a África Oriental estava povoada por Sapiens que, graças ao fogo, se pareciam exatamente como nós. 
Entretanto, quando o Homo Sapiens chegou à Arábia, a maior parte da Eurásia já era ocupada por outros humanos. Sobre seu destino, há duas teorias. A “teoria da miscigenação” que acredita na mistura de raças. E a teoria oposta chamada de “teoria da substituição” que acredita no genocídio.
Existe, hoje, um debate de qual teoria estaria correta. Até o ano de 2010, a “teoria da substituição” era a mais aceita entre os cientistas e a que tinha mais bases sólidas. Porém depois de mapeamento de genoma de um Neandertal e comparado com DNA de humanos contemporâneos, tudo mudou. E então, acredita-se que Sapiens e Neandertais viveram no limite da separação completa das espécies, onde ainda era possível obter descendente fértil. 
De acordo com esses e vários outros estudos, o desaparecimento das outras espécies só tem uma forma de ser explicada. O Homo Sapiens, por suas habilidades evolutivas, causaram a extinção dos demais grupos de humanos por violência ou competiçãopor alimento. 
Mais ainda falta uma explicação que a ciência não pode dar. Qual o segredo para o sucesso do Homo Sapiens? Seria sua linguagem única?
2.0 A árvore do conhecimento
Os sapiens se pareciam conosco, mas suas capacidades cognitivas como aprendizado, memória, comunicação eram mais limitadas. Ensinar português a um desses sapiens antigos ou fazê-lo entender a teoria da evolução, provavelmente, teriam sido tarefas infrutíferas. Por outro lado, teríamos muita dificuldade para aprender sua linguagem e compreender seu modo de pensar.
Há 70 mil anos, o Homo sapiens começou a fazer coisas muito especiais. A teoria mais aceita afirma que mutações genéticas acidentais mudaram as conexões internas do cérebro dos sapiens, possibilitando que pensassem de uma maneira sem precedentes e se comunicassem usando um tipo de linguagem totalmente novo. Poderíamos chamá-las de mutações da árvore do conhecimento. Até onde pudemos verificar, foi uma questão de puro acaso. Mas é mais importante entender as consequências das mutações do que suas causas.
2.1 A lenda da Peugeot
Um ícone que lembra um pouco o homem-leão, que aparece hoje nos carros, caminhões e motocicletas, uma das maiores e antigas fabricantes de carros da Europa. 
Os sapiens vivem, portanto em uma realidade dual. De um lado a realidade de arvores e leões e por outro lado deuses, nações e corporações. Com o passar do tempo a realidade imaginada se tornou mais poderosa, de modo que a própria sobrevivência de rios arvore e leão depende da graça de entidades imaginarias.
2.2 Superando o genoma
Desde a Revolução Cognitiva o Homo Sapiens tem sido capaz de revisar seu comportamento rapidamente de acordo com necessidades em constantes transformações. Abrindo uma via expressa de evolução cultural e genética. Ultrapassando a todas as espécies humanas a capacidade de cooperar.
2.3 História e biologia
Desde que apareceram as culturas, nunca cessaram de se transformar e de se desenvolver, e essas alterações irrefreáveis são os que denominamos historia. A Revolução Cognitiva é, portanto, o ponto em que a historia declarou independência da biologia.
A biologia estabelece os parâmetros básicos para o comportamento e as capacidades do homo Sapiens.
A fim de entender como os Homo Sapiens se comportavam, devemos descrever a evolução histórica de suas ações.
3.0 Um dia na vida de Adão e Eva
Os sapiens viveram como caçador-coletores durante quase toda a história. Alguns especialistas da área da psicologia evolutiva acreditam que nosso cérebro é propício a uma vida de caça e coleta, pois nossos hábitos alimentares, conflitos e nossa sexualidade dizem respeito ao modo como nossa mente de caçadores-coletores se relaciona com o ambiente pós-industrial dos dias atuais. Em relação aos recursos materiais oferecidos, é possível perceber os aspectos positivos, como maior facilidade para usufruir desses recursos do que nas gerações anteriores, mas também aspectos negativos, pois ao mesmo tempo nos sentimos pressionados, deprimidos e reféns dos mesmos. 
Há também algumas controvérsias em relação a nossa sociedade atual, entretanto, tudo se baseia em indícios escassos devido ao fato de não haver registros escritos sobre a época dos nossos ancestrais. Dizia-se que, antigamente, era normal uma mulher ter relações sexuais com vários parceiros baseado na teoria da “comunidade antiga”. Acredita-se então, que maior índice de divórcios e infidelidades, atual, seja devido ao fato de forçarem os humanos a ter relações monogâmicas, os defensores de tal teoria acreditam que se trata do nosso programa biológico. Outro ponto é que os caçador-coletores se mudavam todo mês e até todos os dias e carregavam nas costas o que possuíssem. Já na sociedade moderna, tudo é mais facilitado, e mal percebemos quantos objetos pessoais possuímos. 
Em relação à Revolução Cognitiva, não existia um “estilo de vida natural” dos Sapiens, eles tinham escolhas culturais que se baseavam em uma diversidade de normas e valores. As relações entre os membros do bando eram bastante sólidas e amigáveis, assim acabavam partilhando a mesma língua, mesmos valores e mesmas normas. Eles viviam espalhados por vastos territórios, viviam se deslocando em busca de alimentos, acompanhavam as mudanças das estações pelo ciclo de crescimento das plantas e pela migração de animais. Devido à exploração desses bandos por vários territórios, a população humana foi se expandindo pelo mundo. 
3.1 A sociedade afluente original
Ainda antes da Revolução Agrícola, os humanos fundaram aldeias de pescadores que foram os primeiros assentamentos permanentes da história. Além disso, usavam técnicas para defumar, secar e até congelar alimentos, permanecendo assim, no mesmo lugar por mais tempo.
O fato é que os Sapiens não saíam apenas em busca de alimentos, mas também de conhecimento. Eles precisavam saber quais alimentos eram nocivos, quais eram nutritivos e quais podiam servir como remédios; era preciso também conhecer os sinais meteorológicos e as estações do ano. Muitas das habilidades desses indivíduos requeriam muitos anos de experiência e prática. Podemos dizer que nossos ancestrais tinham mais conhecimento do que seus descendentes modernos. Eles tinham um nível de agilidade física que hoje em dia ninguém consegue ter. 
Em contrapartida, alguns aspectos eram desfavoráveis na sociedade dos caçador-coletores. A taxa de mortalidade infantil era alta, bebês e crianças indesejados eram sacrificados, havia abandono e até homicídio de pessoas idosas e deficientes que não conseguiam acompanhar o bando. Podemos assim considerar como um atraso perante a tanta coisa evoluída que faziam.
3.2 Espíritos Falantes 
Acredita-se que os antigos caçadores e coletores eram animistas, ou seja, acreditavam que todo animal, todo lugar, toda planta, e todo fenômeno natural tinham consciência e sentimentos, e que eles conseguiam comunicar normalmente com os humanos. No mundo animista não só seres e coisas eram animados, espíritos dos mortos, fadas e demônios também eram. 
Essa generalização foi o mais longe que os acadêmicos conseguiram chegar, pois não existem indícios e fatos que comprovem tal afirmação. Eles chegaram a essa conclusão por um punhado de artefatos, e pinturas em cavernas, porém, essas evidências podem ser interpretadas de varias formas, por isso não é algo de absoluta certeza. 
3.3 Paz ou guerra 
Alguns acadêmicos acreditam que as guerras e violência só surgiram depois da revolução agrícola, quando as pessoas começaram acumular propriedade privada. Já outros afirmam que o mundo dos caçadores e coletores já era excepcionalmente violento e cruel.
Estudiosos europeus tiveram apenas duas oportunidades de observar essa população, no noroeste da América do Norte e no norte da Austrália no século XIX, e relataram ter visto grandes conflitos armados, em ambas as populações. Em Portugal, também, foi realizado uma pesquisa com 400 esqueletos, de vários sítios pré agrícolas e foi encontrado indícios de violência em apenas dois esqueletos, quantidade baixa, visto que foi feito outra pesquisa, também em 400 esqueletos e foi encontrado evidências de violência em 18 esqueletos. 
Em suma, devemos considerar que assim como hoje, os antigos caçadores e coletores também eram divididos em varias religiões e estruturas sociais, então, ainda é preciso levar em conta a idéia de que um grupo era mais violento do que outro- talvez isso seja mais uma influencia dos nossos ancestrais. 
4.0 A inundação
A Revolução Cognitiva foi à época em que os homo sapiens e os animais não conheciam o mundo exterior. Eles povoavam somente o continente afro – asiático, por não possuírem um conhecimento e uma tecnologia para abranger novos ares. Enquanto isso em outros continentes distantes havia uma evolução com organismos e neles eram criados ecossistemas diferenciados de todos.
Com o passar dos tempos após a Revolução Cognitiva eles adquiriram habilidades organizacionais, uma visão necessária para explorarem o mundo exterior e desenvolveram a capacidadede adaptação a ecossistemas diferenciados. Eles aprenderam a construir barcos que possibilitou a chegada a um novo continente e proporcionou o conhecimento da pesca que deu a origem de diversos comércios marítimos. 
Segundo especialistas a primeira jornada foi dos afros á Austrália, nesse caminho eles colonizaram algumas ilhas, algo marcante para o ser humano, pois conquistaram novos habitats. Ao entrar no continente, eles encontraram um universo estranho com animais gigantescos jamais vistos e lá adquiriram novas técnicas de sobrevivência e tiveram uma adaptação inovadora, mudando totalmente o habitat Australiano, tornando-o irreconhecível. Passados milhares de anos muitos animais foram extintos e o ecossistema Australiano foi quebrado e reorganizada sendo, então, a transformação mais importante em milhões de anos. 
4.1 Declarados culpados 
O Homo Sapiens foi declarado culpado pelos cientistas por destruir a megafauna australiana, embora para muitos o clima também possa ter sido fator determinante. Esses últimos consideram que o homem por si só não causaria tanta extinção e o planeta por ter passado por diversos ciclos de resfriamento e aquecimento teria influenciado na sobrevivência de certos animais. Porém, os cientistas condenam essa teoria, uma vez que as mudanças climáticas não poderiam ter extinguido somente os animais terrestres- a fauna marinha australiana continuava a mesma.
Os indícios que tornaram o Homo Sapiens culpado são, em um primeiro momento, o desaparecimento de animais como o mamute, que povoava a Eurásia e a América do Norte, e o dipotone, que eram animais gigantescos que ocupavam o território Australiano, ambos caçados pelo homem. E a segunda teoria seria que a dominação do fogo teria colocado em risco a fauna e sendo um possível causador das mortes dos animais com elos mais frágeis, causando assim, mudanças na cadeia alimentar.
A verdade é que o ser humano entrou em cena em um momento crítico, onde ocorriam mudanças climáticas e a caça estava cada vez mais devastadora, dificultando a sobrevivência dos ecossistemas, diante de tantas ameaças.
4.2 O fim da preguiça
Outra marca do Homo Sapiens foi à chegada ao hemisfério Ocidental. Acredita-se que eles chegaram a pé, pois o nível do mar era baixo suficiente para eles conectarem um continente a outro.
Em determinado período, o homem começou a povoar lugares cada vez mais frios, coisa que nenhum humano havia feito antes. Essa mudança para um habitat mais frio pode ter ocorrido por diversos fatores, como conflitos por territórios, desastres naturais e a caça- lugares frios têm animais grandes com bastantes proteínas. Contudo, para sobreviverem, foi preciso desenvolver técnicas como criação de sapatos e roupas térmicas a base de pele de animais. Com o tempo foram aperfeiçoando e assim eles seguiram conhecendo um novo mundo. 
Com a mudança de clima e o derretimento de parte das geleiras eles conseguiram explorar novos lugares. O povoamento, que começou no Canadá, foi tomando conta de todo o continente americano. A América era um laboratório evolutivo onde plantas e animais haviam evoluído e prosperado de maneira mais diferenciada. Então, no decorrer do caminho, o homem foi se deparando com inúmeros animais e dominando-os. Com cerca de 2 mil anos de povoamento do Homo Sapiens nessas terras, algumas espécies já estavam extintas e o homem seguia sua linha de um devastador de ecossistemas .
E mais uma vez acadêmicos tentaram exonerar a culpa do homem, dando indícios que haviam ocorrido mudanças climáticas. Mais tais haviam acontecido em apenas um continente? Somos culpados, mesmo que as mudanças climáticas tenham nos ajudado , a contribuição humana foi decisiva . 
4.3 Arca de Noé
 É inevitável dizer que a primeira onda de colonização dos sapiens foi um dos maiores e mais rápidos desastres ecológicos a acometer o reino animal, isso tudo havia acontecido antes da invenção da roda, escrita e as ferramentas de ferro.
Após a Revolução Agrícola essa triste história foi reencenada. A tragédia mostra uma população rica e uma grande variedade de animais e nenhum vestígios humano , logo após é retratado a cena do homem com uma lança, e depois o homem e a mulher ocupam o palco principal e a maioria dos grandes animais e alguns pequenos haviam desaparecido .
No oceano pacifico a extinção começou quando os Sapiens ocupavam as ilhas e acabaram com qualquer tipo de vida lá. Foram poucas ilhas, extremamente remotas, que escaparam do olhas do homem e permaneceram intactas.
Hoje muitos animais ainda estão sendo extintos, muitos por causa da poluição industrial e alguns atos humanos . Se as coisas continuarem como estão os animais vão ser todos extintos e o que restará será só o homem e os animais domésticos , que são escravos nas galés da arca de Noé.
Conclusão
Ao fim do trabalho, pode-se concluir que o resumo feito ampliou nossos conhecimentos em relação a nossos antepassados. A Revolução Cognitiva, em resumo, explica como a capacidade de raciocínio e memória, que somente o nosso cérebro possui, nos permitiu agrupamentos em comunidades de vários tamanhos e, também, assim, a criação de coisas, até então, inimagináveis. Essa revolução foi considerada um marco, no qual o ser humano se tornou independente de suas limitações biológicas.
Antes da evolução do Homo Sapiens, como o conhecemos, havia outras espécies do gênero Homo habitando, simultaneamente, o planeta. Embora essas outras espécies pouco se diferenciassem, física e cognitivamente, da nossa, não prevaleceram. Como bem sabemos, nossa espécie é a única a habitar a face do planeta há anos. Não apenas dominamos os outros Homo como também saltamos ao topo da cadeia alimentar, tudo devido a uma revolução na mente do Homo Sapiens. 
Ainda convém lembrar que nossos ancestrais puderam formar bandos e se espalhar pelo planeta. As diversas culturas foram se tornando mais complexas e tomando um papel cada vez mais relevante. O Homo sapiens é o único animal da Terra que acredita em uma “ordem imaginada”, um fenômeno intersubjetivo, não real: leis, dinheiro, deuses e nações. Foi através dos mitos criados que a humanidade se tornou capaz de colaborar entre grupos cada vez maiores e, apesar de não notarmos, tais mitos ainda prevalecem na atualidade, não apenas em religiões, mas também no próprio sistema político e financeiro. Coisas como a idéia de estado, direitos humanos, hierarquia social, dentre outras, são apenas imaginação, uma alucinação coletiva que mantém grupos unidos. 
A partir daí, teoricamente, poderíamos ter tribos cada vez maiores, formando até verdadeiras cidades, como temos hoje. Todavia, por muitos milhares de anos, continuamos organizados em pequenas comunidades devido à escassez de alimentos típicas de sociedades caçadora-coletoras, uma vez que nem sempre os animais se deixavam caçar e as plantas estavam disponíveis. Isso acabou com a segunda revolução, a chamada Revolução Agrícola.

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