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Leucemia Mieloide Crônica: Diagnóstico e Tratamento

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LEUCMIA MIELOIDE CRÔNICA
Neoplasia mieloproliferativa decorrente da proliferação de células mieloides
granulocíticas, que mantem a sua capacidade de diferenciação
 Representa 14% de todas as leucemias, com uma incidência mundial de
um a dois casos por 100.000 habitantes
 Predomínio de homens em relação a mulheres
 A doença é vista em todas as faixas etárias, mas é mais frequente em
indivíduos entre 55 e 60 anos
 No Brasil, a media de idade é também mais baixa, em torno de 45 anos
FASES EVOLUTUVAS DA LMC
 Doença trifásica baseada em critérios clínicos e laboratoriais
Fase Inicial Crônica
 Fase benigna
 Sobrevida aproximadamente de 3 a 4 anos
 Hiperplasia medular e capacidade de maturação celular
 Blastos (sangue periférico ou na MO) < 10%
 Basófilos (sangue periférico) < 20%
 Plaquetas (sangue periférico) ≥ 100 x 109
 Controlada pela terapia medicamentosa convencional
FASES EVOLUTUVAS DA LMC
Fase Acelerada ou de Transformação
 Fase maligna
 Sobrevida de 12 a 18 meses (podendo chegar a 3 anos)
 Evolução citogenética clonal(aparecimento de anomalias cromossômicas
adicionais ao cromossomo Filadelfia)
 Blastos (sangue periférico e MO): 10 a 19% (30% de promielócitos)
 Basófilos (sangue periférico) ≥ 20%
 Trombocitose persistente > 1.000.000/µl não responsivo ao tratamento
 Trombocitopenia persistente < 100.000/µl não relacionado ao tratamento
 Persistência ou aumento da leucometria > 10.000/µl
 Esplenomegalia persistente ou aumentada não responsiva ao tratamento
 Proliferação de megacariócitos e fribose medular
FASES EVOLUTUVAS DA LMC
Fase Blástica ou Aguda
 Fase maligna
 sobrevida de 3 a 6 meses
 Blastos (sangue periférico ou MO) ≥ 20%
 Biopsia da medula caracterizada pelo foco e aglomerados de blastos
 Presença de infiltrado extramedular (sarcoma mieloide ou granulocítico)
 Não responsivo ao tratamento medicamentoso
BIOLOGIA CELULAR DAS LMC
a fisiopatologia da LMC esta associada a presença do cromossomo Filadelfia (Ph)
ou translocação t(9, 22) (q34.1, q11.21)
 Molecularmente a t (9, 22)(q34.1,q11.21) justapões regiões dos genes BCR e ABL
gerando um gene de fusão BCR-ABL
PONTOS DE QUEBRA DO GENES ABL E BCR
EXPRESSÃO DO GENE BCR-ABL
EXPRESSÃO DO GENE BCR-ABL
EXPRESSÃO DO GENE BCR-ABL
Mecanismo de Perda da Adesão Celular
DIAGNOSTICO
 80% dos diagnósticos é realizado na fase crônica
 20% dos diagnósticos é realizado na fase acelerada ou na fase blastica
 Clinicamente, o paciente sintomático pode apresentar fadiga, perda de peso,
sangramento, esplenomegalia, sudorese e desconforto abdominal
 O diagnóstico de Leucemia Mieloide Crônica requer a demonstração da
presença de pelo menos um dos seguintes:
 Cromossomo Philadelphia em exame citogenético;
 translocação t(9; 22) (q34, q11) em leucócitos do sangue periférico ou medula
óssea
 leucocitose neutrofílica com desvio à esquerda,
 trombocitose,
 medula óssea hipercelular, com hiperplasia granulocítica e esplenomegalia
DIAGNÓSTICO
· Hemograma e plaquetometria;
· Morfologia de sangue periférico;
· Fosfatase alcalina dos neutrófilos no sangue periférico;
· Mielograma;
· Citoquímica e Imunofenotipagem (apenas na FB);
· Citogenética da medula óssea;
· PCR qualitativo: pesquisa do marcador molecular
BCR/ABL no sangue periférico ou na medula óssea;
· Biópsia de medula óssea incluindo determinação de
fibrose medular.
CITOGENÉTICA PARA TRANSLOAÇÃO t(9,22)(q34;q11)
HIBRIDIZAÇÃO in situ (FISH) – FUSÃO GENES
ABL-BCR
PCR PARA TRANSCRIPTOS DO GENE ABL-BCR
ASPIRADO DA MEDULA ÓSSEA
 Hiperplasia granulocítica
 Mieloide:eritroide 10:1
 Blastos ≥ 10%
 Aumento da série
megacariocitaria
SANGUE PERIFÉRICO
FASE 1 FASE 2 FASE 3
FATORES PROAGNÓSTICOS
Os fatores prognósticos, que determinam os grupos de risco são baseados nos
seguintes critérios de mau prognóstico:
 ≥ 60 anos de idade;
 Esplenomegalia de≥ 10 cm abaixo do rebordo costal;
 Plaquetometria de
 ≥ 700.000/mm3; ≥ 3% de blastos na medula óssea ou no sangue periférico;
 ≥ 7% de basófilos no sangue periférico ou ≥ 3%, na medula óssea
TRATAMENTO
 Mesilato de imatinibe inibidor de TK específico para ABL inibe seletivamente a
atividade da P210
 Alopurinol na dose diária de 300mg - VO (adulto) e
300mg/m2 em crianças até 40kg, e com hidratação abundante
 Leucoferese em caso de gravidez, para evitar o uso de
quimioterapia, e de sinais e sintomas de leucostase
 Controle hematológico com Hidroxiuréia
 Alfa-Interferon - com aumento gradativo da dose, até atingir 5.000.000 U/m2/dia
 Transplante de medula óssea alogenéico (aparentadoou não aparentado):
indicado para pacientes em fase crônica ou acelerada, com idade inferior a 55
anos(aparentado) ou com até 50 anos de idade (nãoaparentado).

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