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Testando Conhecimento aula 3 - Direito Civil VI

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DIREITO CIVIL VI
3a aula
		
	 
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		Exercício: CCJ0147_EX_A3_201301746843_V1 
	23/05/2019
	Aluno(a): MAX 
	2019.1
	Disciplina: CCJ0147 - DIREITO CIVIL VI 
	
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Ana, sem filhos, solteira e cujos pais são pré-mortos, tinha os dois avós paternos e a avó materna vivos, bem como dois irmãos: Bernardo (germano) e Carmem (unilateral). Ana falece sem testamento, deixando herança líquida no valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais).
De acordo com os fatos narrados, assinale a afirmativa correta:
		
	 
	Bernardo receberá R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), por ser irmão germano, e Carmem receberá R$ 20.000,00 (vinte mil reais), por ser irmã unilateral.
	
	Bernardo e Carmem receberão, cada um, R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por direito próprio.
	
	Bernardo receberá  R$ 60.000,00 (trinta mil reais), por ser irmão germano.
	
	Seus três avós receberão, cada um, R$ 20.000,00 (vinte mil reais), por direito de representação dos pais de Ana, pré- mortos.
 
	
	 
Seus avós paternos receberão, cada um, R$ 15.000,00 (quinze mil reais) e sua avó materna receberá R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por direito próprio
	Respondido em 23/05/2019 13:59:48
	
Explicação:
GABARITO: c
Art. 1.841. Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, cada um destes herdará metade do que cada um daqueles herdar.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A respeito da sucessão legítima, assinale a opção INCORRETA (OAB/RJ ¿ 37º Exame da Ordem) (Adaptado)
		
	 
	O consorte supérstite não herdará a totalidade da herança na ausência de descendentes e ascendentes;
	
	O cônjuge sobrevivente , casado pelo regime da comunhão universal, não concorre com os descendentes na herança do cônjuge falecido.
	
	A existência de herdeiros na classe dos descendentes afasta da sucessão os ascendentes;
	
	O cônjuge sobrevivente, casado pelo regime da separação obrigatória, concorre com os ascendentes na herança do cônjuge falecido.
	
	Os herdeiros colaterais não são herdeiros necessários;
	Respondido em 23/05/2019 14:08:32
	
Explicação:
Aplicação das regras da sucessão legítima estatuídas nos arts. 1829 a 1844 do CC.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Configura-se o instituto da representação, em direito das sucessões, quando:
		
	
	Por testamento ou disposição de última vontade, o morto nomeia representantes para os herdeiros menores, confiando-lhes, enquanto durar a menoridade, a guarda e administração dos bens herdados.
	
	Por testamento ou disposição de última vontade, parentes do morto são chamados a suceder herdeiros não necessários.
	
	A lei determinar que certos herdeiros, menores ou incapazes, sejam representados, nos atos da vida civil, por tutores, curadores ou por aqueles que detenham o poder familiar como decorrência de determinação judicial.
	
	NDA.
	 
	A lei chama certos parentes do morto a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia se vivesse.
	Respondido em 23/05/2019 14:23:21
	
Explicação:
Art. 1.851. Dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Quanto a legitimidade para suceder em determinada herança é incorreto afirmar que:
		
	 
	O filho do testador casado, havido fora do casamento, não pode ser contemplado no testamento se não for antes reconhecido, sob pena de ser considerado interposta pessoa para fins de o testador beneficiar, por via indireta, a amante ou concubina
	
	O herdeiro pode perder a capacidade sucessória se afastado da herança por deserdação ou indignidade
	
	O herdeiro deve coexistir com o autor da herança para que tenha capacidade sucessória, salvo no caso do concepturo
	
	A prole eventual pode ser contemplada na herança, desde que não se passem mais de 2 anos desde a abertura da sucessão e a concepção do contemplado
	
	A pessoa jurídica possui legitimidade sucessória, inclusive as de natureza fundacional, que podem ser contempladas para serem constituídas após a morte do autor da herança
	Respondido em 23/05/2019 14:26:06
	
Explicação:
	O filho do testador casado, havido fora do casamento, não pode ser contemplado no testamento se não for antes reconhecido, sob pena de ser considerado interposta pessoa para fins de o testador beneficiar, por via indireta, a amante ou concubina
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Sobre o direito das sucessões, assinale a alternativa CORRETA:
		
	
	Todas estão corretas
	
	o herdeiro legítimo que renunciar ao seu quinhão na sucessão legítima não poderá receber os legados que lhe tenham sido destinados pelo de cujus em testamento, sob pena de violação à regra de que a aceitação e a renúncia da herança são indivisíveis
	
	o quinhão do descendente de primeiro grau que renunciar à herança acrescerá exclusivamente ao quinhão da viúva do de cujus, ainda que tenha o falecido deixado outros descentes de primeiro grau.
	
	a ordem de vocação hereditária na sucessão de uma pessoa falecida no dia 1º de janeiro de 2000, cujo inventário se inicia no dia de hoje, subordina-se ao Código Civil de 2002.
	 
	o cônjuge sobrevivente que era casado com o de cujus pelo regime da separação obrigatória de bens herdará a totalidade da herança quando o falecido não houver deixado descendentes nem ascendentes.
	Respondido em 23/05/2019 14:28:12
	
Explicação:
A lógica sucessória do código de 2002 implica que o regime de bens será relevante apenas quando o cônjuge sobrevivente vier a concorrer com descendente.
 
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:                    
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Letícia casou-se com Virgílio quando tinha 80 anos, portanto, estabeleceu-se o regime de separação obrigatória de bens. Após três anos de um casamento feliz e harmonioso, Letícia faleceu e Virgílio lhe procura como advogado(a) com as seguintes informações: Letícia deixou um filho único chamado João Carlos, que por sua vez teve dois filhos (Clarêncio e David), assim como uma sobrinha, Clarice. Sabendo que Letícia não deixou testamento, como fica Virgílio na questão sucessória?
		
	
	Virgílio concorre somente com João Carlos.
	 
	João Carlos é o único herdeiro do patrimônio de Letícia.
	
	Virgílio, João Carlos, Clarêncio e David possuem 1/4 da herança cada.
	
	João Carlos e Clarice deverão receber sua parte na herança.
	
	Deve-se preservar a herança de Virgílio, concorrendo este com João Carlos e seus filhos.
	Respondido em 23/05/2019 14:38:45
	
Explicação:
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:                         
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(TJPR - 2008 Adaptada) Antônio, casado com Bruna pelo regime da comunhão universal de bens, pai de Carolina e de Daniel, faleceu em 10 de abril de 2007. Ernesto,viúvo, pai de Antônio e de Fabrício, falece na data de hoje. Fabrício é solteiro e tem um único filho, chamado Heitor. Diante dos fatos narrados, assinale a alternativa CORRETA acerca da sucessão de Ernesto:
		
	 
	Se Fabrício renunciar à herança, seus sobrinhos Carolina e Daniel e seu filho Heitor herdarão por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais.
	
	Bruna herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, por direito de representação.
	
	Bruna não herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, mas terá direito à meação sobre esse quinhão.
	
	Se Fabrício renunciar à herança, tanto seus sobrinhos como seu filho herdarão por representação, cabendo metade da herança de Ernesto a Heitor, uma quarta parte a Carolina e uma quarta parte a Daniel.
	
	Se Fabrício for declarado indigno, apenas seus sobrinhos Carolina e Daniel herdarão por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais.
	Respondido em 23/05/2019 14:54:04
	
Explicação:
Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de representação.
Art. 1.834. Os descendentes da mesma classe têm os mesmos direitos à sucessão de seus ascendentes.
Art. 1.835. Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(IX EXAME UNIFICADO OAB 2012) José, viúvo, é pai de Mauro e Mário, possuindo um patrimônio de 300.000 reais. Casou-se com Roberta, que tinha um patrimônio de 200.000 reais, pelo regime da comunhão universal de bens. José e Roberta tiveram dois filhos, Bruno e Breno. Falecendo Roberta, a divisão do monte seria a seguinte:
		
	
	O monte, no valor total de 500.000 reais, deve ser dividido em cinco partes, ou seja, José, Mauro, Mário, Breno e Bruno recebem, cada um, 100.000 reais.
	
	A herança deve ser dividida em três partes, cabendo a José, Bruno e Breno 1/3 do monte, ou seja, 166.666,66 reais para cada um.
	 
	José recebe 250.000 reais e Bruno e Breno recebem, cada um, a importância de 125.000 reais.
	
	José recebe 250.000,00 e Mauro, Mário, Bruno e Breno recebem cada um 62.500 reais.
	Respondido em 23/05/2019 14:57:01
	
Explicação:
Com o casamento pelo regime da comunhão universal o patrimônio do casal passou a ser de 500.000,00. Nos termos do artigo 1.829, I do CC o cônjuge casado pelo regime da comunhão universal é apenas meeiro, não participando da herança. Assim, com a morte de Roberta, José terá direito apenas à meação e a herança deixada por Roberta, que corresponde a 250.000,00, será recebida apenas por seus herdeiros Bruno e Breno, recebendo 125.000,00 cada um. Mauro e Mário não são herdeiros de Roberta, apenas de José.

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