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Sociologia da Educação

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Segundo o nosso livro base da disciplina de Sociologia da Educação, “a pedagogia conservadora não concebe a transformação do mundo atual, ou seja, não envolvem a transformação da sociedade capitalista, com suas contradições e desigualdades, mas, sim, pregam sua reprodução a partir da adequação dos indivíduos ao sistema, à vida social.” (P.36). Também no mesmo livro nos fala que a pedagogia conservadora, “É assim porque se pautam pela transmissão do conhecimento, não trabalhando com elementos de cunho mais questionador da ordem social, política, econômica e cultural na qual os alunos estão inseridos.” (P. 45).
Portanto o Projeto Escola Sem Partido se aproxima da visão pedagógica conservadora, pois se entende que a escola (professor) não se deve falar em política em sala de aula, para esse Projeto o professor deve ser neutro. Mais a doutora em educação e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas Sandra Unbehaum afirma que apesar do discurso de neutralidade, o Escola Sem Partido defende uma escola sem espaço para discussão da cidadania, garantia estabelecida na Lei de Diretrizes de Bases da Educação (9.394/96). “Como é que se desenvolve um pensamento crítico se não discutindo política, filosofia, sociologia, história? Você não vai discutir política partidária, mas vai discutir num sentido amplo, de organização e composição da sociedade”, argumenta. (Sandra Unbehaum - doutora em educação e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas).
Sendo assim a o Projeto Escola Sem Partido se afasta de uma visão libertaria porque, segundo o livro essa visão “Em outras palavras, a pedagogia libertadora não está preocupada apenas com a cultura individual do aluno, nem em modelar o seu comportamento para viver na sociedade capitalista, ao contrário: a proposta da pedagogia libertadora é partir dos problemas enfrentados pelo aluno no seu cotidiano para que ele possa compreender criticamente a sua classe social de origem de modo a ter uma prática transformadora da realidade que o cerca.” (P. 45).
Portanto o Projeto Escola Sem Partido se afasta da tendência libertadora, quando nos fala que o professor deve ser totalmente neutro, mais não tem como se fazer educação sem política, já que educar é um ato político, e como falado acima estamos vivendo em outros tempos, os alunos querem dialogar sobre diversos assuntos e política é um deles.

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