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Resenha Critica Tratamento de Efluentes

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE MEIO AMBIENTE E SANEAMENTO BÁSICO
Resenha Critica
	
André Carvalho Figueiredo
Trabalho da disciplina Sistemas e Tratamentos de Efluentes,
 Tutor: Prof. Luciana Barreiros de LIma 
Salvador 
2018
Estudo de Caso: Oasys Water: equilibrando parcerias estratégicas e decisões de financiamento
REFERÊNCIA: NANDA.R; SAHLMAN.W; S. MISRA Oasys Water: equilibrando parcerias estratégicas e decisões de financiamento. USA, Boston: Harvard Business School, 2014.
.
Em se tratando do nosso estudo de caso, em que os autores trazem para a abordagem no artigo, a preocupação da empresa Oasys em expandir sua tecnologia focada na osmose direta para o tratamento de águas com grandes problemas residuais. A Oasys havia desenvolvido uma tecnologia exclusiva de tratamento de água baseada em um processo de osmose direta inovador que podia remover sólidos dissolvidos da água de forma mais eficaz e eficiente que tecnologias existentes, que neste caso boa parte do mundo já usa a osmose inversa.
Segundo nosso autores, a Oasys difundia a tecnologia na qual visava a dessalinizar água do mar para transformá-la em água potável. Entretanto, a concorrência de tecnologias atuais de custo baixo, tais como osmose reversa, somadas a uma indústria de serviços públicos de água altamente fragmentada e um processo de adoção dolorosamente lento, havia trazido dificuldades à empresa conforme ela reavaliava a sua estratégia de comercialização.
Dito isso, buscamos aqui dizer que há um grave problema no mundo, problema este relacionados ao uso descompromissados do ser humano, que ano a ano tem contribuído para deteriorar a maior fonte da vida, que aqui dizemos e que chamamos de ÁGUA.
De acordo com nosso autores estes informam que apesar de cobrir três quartos da superfície terrestre, a água estar condenada a ser um dos recursos naturais mais escassos e desejados do mundo. A utilização da água estava crescendo duas vezes mais que o crescimento da população durante as últimas décadas e a ONU previu que 1,8 bilhões de pessoas viveriam em regiões com escassez absoluta de água até 2025. 
Até mesmo nas regiões com mais abundância de água, a pressão sobre os recursos de água doce estar aumentando com a crescente população global que usa água para beber, atividades agrícolas, geração de energia e produção industrial. Portanto, a indústria global de água é massiva, com despesas operacionais e de capital anuais no valor de US$ 500 bilhões.
Para a nossa realidade, a nível de Brasil, boa parte da nossa população ainda vivem com a restrição de uso da água associados a sua disponibilidade e qualidade. Podemos citar alguns exemplos. No caso do nosso Brasil, os estados da região Norte do País, convivi com a limitação do uso da água em função de baixos e até nenhum investimento em infraestrutura hídrica de saneamento básico para melhorar a qualidade das águas, um grande contra ponto, pois nesta região do Brasil está situada a maior bacia hidrográfica do mundo e que todos conhecem, e que chamamos de bacia amazônica com grandes volumes de água. 
Outra realidade nossa, está nos estados do Nordeste brasileiro. Em função da escassez de chuvas nesta região. Há um grande déficit em atendimento de água tratada e distribuída para a população. Algumas alternativas e quase sempre nem muito bem sucedidas para supri as demandas de abastecimento são a perfurações de poços tubulares nesta região, em algumas áreas onde neste caso os poços tubulares encontram águas salinas, as empresas de saneamentos recorre a dessalinização destas águas por meio da osmose reversa, cuja técnica, segundo os autores são de “baixo custo”, o que a nível de Brasil não é uma realidade. 
A osmose reversa ainda é tratada como uma alternativa para o tratamento de água no Brasil como uma tecnologia onerosa, visto se tratar de uma tecnologia ainda dependente de insumos e materiais importados de países que dominam e difundem esta tecnologia, ao exemplo de Israel. 
Outro ponto importante, em que trazemos associado ao nosso artigo, é que os estados do Sudeste do Brasil, a exemplo de São Paulo, tem nos mostrado que a cada ano que se passa, tem problemas com a água. Vejamos melhor, o estado há alguns anos atrás enfrentou uma grande crise hídrica, onde os seus reservatórios sofreram quedas bruscas em seus níveis, afetando desta maneira o abastecimento da capital e da região metropolitana. O estado que tem uma grande contribuição no PIB do país sofreu com a escassez no seu abastecimento. 
Trazendo toda essa problemática em que o estado de São Paulo se encontrou, para relacionarmos com o nosso artigo, podemos afirmar que o descaso com a falta de investimento ou até mesmo um descaso quanto a aplicação dos recursos financeiros para serem aplicados em metas para melhoria do abastecimento de água da capital e sua região metropolitana ajudou nesta questão.
Por se tratar de um estado que produz boa parte dos bens que usamos no setores secundários (industrias) e terciário (bens e serviços) da nossa economia, e com uma forte industrialização com grandes parques automotivos, têxtil e petroquímico e químico, o estado de São Paulo ocupa um grande destaque no ranking da poluição dos recursos hídricos, sem contar com o agravante da população que contribui para produção de efluentes domésticos, sendo estes um dos principais problemas da degradação dos mananciais das bacias hidrográficas.
Neste viés, uma das soluções para se buscar a melhoria da qualidade das águas da cidade de São Paulo e dentro outras capitais do país, a osmose direta para o tratamento de águas residuarias poderiam trazer grandes benefícios para a melhoria da qualidade das águas, proporcionando economia de escala para as companhias de saneamentos e empresas industriais.
Mas em se tratando no caso das companhias de saneamentos adotarem a tecnologia de osmose direta para o tratamento de efluentes e bem como o setor industrial há de se pensar que esta tecnologia ainda requer um grande aporte de recursos financeiros, mas cabe ressaltar que a osmose reversa, tende também ser mais difundida sobre tudo no tratamento de efluentes domésticos, pois a mesma contribui muito bem neste caso, pois grande parte da carga poluidora dos efluentes são os sólidos totais dissolvidos (TDS).
Os autores afirmam no artigo, que para água doce, as concentrações totais de sólidos dissolvidos (TDS) são relativamente baixas, de aproximadamente 2% a 4%, em comparação às de muitas águas produzidas que podem ficar na faixa de TDS de 5% a 15%. Embora a osmose reversa seja a tecnologia dominante para níveis baixos de TDS, ela proporciona melhor economia, mas por outro lado ela não é eficaz no tratamento de água com essas cargas altas de TDS.
Já para o tratamento de águas residuarias com grandes concentrações de sólidos totais dissolvidos, e que aqui cabe mencionar as empresas petroquímicas, que em parte dos seus processos tendem haver misturas de águas com derivados de petróleo e indústrias químicas/farmacêuticas com misturas de óleos e graxas, sendo estes poluentes que que afetam a qualidade dos recursos hídricos, neste caso, a aplicação da tecnologia da osmose direta surtiriam efeitos, cabendo aqui um destaque que esse tipo de indústria há grandes aportes de investimento e retorno de capital, o que justificaria a adoção desta tecnologia para a melhoria do tratamento da água e devolução ao meio ambiente (mananciais inseridos nas bacias hidrográficas). 
Dito isso, a de se pensar criticamente de como a osmose reversa e a osmose direta podem contribuir de maneira eficaz e econômica para a melhoria dos processos de tratamento de aguas no nosso país. Quanto de incremento financeiros estas podem trazer de retorno para os cofres das concessionárias de saneamento e para que estes incrementos sejam voltado para a sociedade em melhorias em saúde e melhoria da qualidade ambiental dos municípios, por meios destas companhias ou por mesmo das tãoquestionadas parcerias públicos privadas.

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