Buscar

AD2 2 sociologia1a

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AD2 – 2018.1
Disciplina: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO		
Coordenador (a): 	ADRIANA DE ALMEIDA
Questão única
Observe as tiras abaixo:
Figura 1: Preconceito e discriminação contra os pobres
Figura 2: Preconceito e discriminação contra os afrodescendentes
Nas figuras podemos perceber retratos de nossa realidade brasileira, em que em diferentes momentos na escola, vários estudantes ou professores deparam-se com situações de preconceito, influenciando no desempenho escolar. Em geral, àqueles que são alvos de diferentes formas de preconceitos e discriminações nos espaços escolares são excluídos das atividades e impedidos de participarem das decisões pelo silenciamento sofrido, o qual também podemos denominar como “violência escolar”. Essa violência cerceia o processo de democracia dentro e fora do ambiente escolar. A perspectiva do multiculturalismo afirma que as escolas podem se tornar espaços democráticos ao promoverem uma relação de respeito à diversidade cultural e à diferença. Nessa perspectiva, entreviste duas pessoas que frequentaram em momentos diferentes a escola (exemplo: um estudante dos anos de 1980 e 1990 e outro que frequentou a escola nos anos 2000) e realize as seguintes questões:
Idade, época em que frequentou a escola. 
Como era a escola à época em que você a frequentou?
Que atividades eram promovidas para que os alunos participassem das decisões da escola?
Que atitudes eram tomadas por professores, estudantes, diretores e profissionais da escola quando os alunos eram alvos de preconceito? 
Importante: Analise cada resposta argumentando com os estudos realizados nas aulas de 7 a 10 do curso
1)- Idade, época em que freqüentou a escola. 
Resposta: 	
 			As entrevistas foram realizadas com duas pessoas do sexo masculino e com idades bem diferentes, uma nascida no ano de 1960, de nome A.F.S. e outra no ano de 1990, de nome L.N.S. 
	 	Neste trabalho os entrevistados serão chamados de Entrevistado “A”, que atualmente está com 58 (cinqüenta e oito anos) e Entrevistado “B”, que hoje tem 28 (vinte e oito anos).
 			O cotidiano escolar de ambos em alguns aspectos era diverso e em outros, praticamente, idênticos.
 		Entrevistado “A” estudou desde tenra idade, tendo em vista que entrou na escola exatamente, no ano de 1967, com sete anos. Narrou que era uma escola particular e no segundo grau, no mesmo colégio, era um aluno semi-interno do Seminário São José. Estudou no IPLC - Instituto Padre Leonardo Carrescia, situado na Rua Barão de Itapagipe, nº 96 - Rio Comprido - Rio de Janeiro - CEP 20261-005.
 		Entrevistado “B” estudou desde o ano de 1997, em uma escola federal, Colégio Pedro II – Unidade Bernardo de Vasconcelos – situado na Rua Humaitá, nº 80 - Rio de Janeiro - CEP: 22261 – 001. Fez todo o curso no mesmo colégio, saindo apenas ao concluir e ingressar na PUC no curso de Engenharia de Produção.
		Ambos estudaram em colégio misto. Em espaço de conhecimento e de autoconhecimento, de trocas humanas e de descobertas e ambos entrevistados criaram condições e levem com eles um universo de saberes que os capacitaram para a vida.
 		O Entrevistado “A” estudou em uma escola particular que era pertencente à Congregação das Irmãs Franciscanas Alcantarinas, um colégio católico. Seus estudos foram arcados pelo Seminário São Jose (localizado na Avenida Paulo de Frontin, nº 568 – Rio Comprido – RJ – CEP 20.261-243 – ele foi semi-interno do seminário, tendo em vista o seu objetivo de ser padre), por ser seminarista possuía bolsa integral de estudos, na citada escola.
 		O Entrevistado “B” estudou a vida toda na instituição publica federal, não havendo a qualquer título despesas ou pagamento de mensalidades ou a necessidade de compra de livros escolares. Todo o material acadêmico era fornecido aos alunos sem qualquer custo.
 		
2)-	Como era a escola à época em que você a freqüentou?
Resposta:
 		Entrevistado “A” narrou que no seu espaço escolar havia muitas salas de aulas, com laboratório para aula pratica de ciências, quadras de esportes, onde passava muitas horas, diariamente, jogando futebol com os colegas. Tudo sempre pintado e muito agradável aos seus olhos. 
 		Na hora do recreio tinha a liberdade de sair da escola para fazer lanche em outros locais na proximidade; narrou que levava sempre do Seminário um sanduíche que preparava para seu lanche, pois não tinha condições financeiras para arcar diariamente com o custo dos lanches fora. Muitas vezes colegas, de coração, pagavam seu lanche para que ele estivesse junto com o grupo de amigos.
		Possuía boletim escolar, onde suas notas sempre foram altas, tendo em vista que após as aulas diárias, de segunda a sexta-feira e do farto almoço no Seminário onde era semi-interno, retornava para a escola onde ficava estudando na biblioteca; narrou ser um aluno muito aplicado e dedicado aos estudos.
		Toda segunda-feira todos os alunos ficavam perfilados no pátio antes da entrada em sala de aula, para cantar o hino nacional e o hino do colégio. Havia o enfileiramento, como na disciplina militar, mas havia sempre as brincadeiras da idade e a alegria dos jovens.
 		O espaço da sala de aula era de muito estudo e muita camaradagem. Os alunos criavam rótulos (apelidos) uns para os outros, sem qualquer conotação pejorativa ou com o claro intuito de denegrir a sua imagem junto ao grupo. A sala de aula era um espaço muito democrático, apesar do poder aquisitivo alto, não eram os alunos bolsistas segregados ou taxados como pobres havia entre os alunos uma solida construção de amizades sem rótulos.
 		Na sala de aula havia o aluno chamado de: “Quatro olhos” (usava óculos), “Abridor de coca-cola” (dentuço), “Dumbo” ou “Orelhudo” (possuía grandes orelhas), “Débil Mental” (os mais agitados e que cometiam as maiores algazarras na escola),”Bombril” (quando o cabelo era afro),”Vara Pau” (muito magro), Ferrugem (possuía sardas), “Negão”, “Japa”, “Cabeça”, “Bolota”, enfim, vários apelidos eram criados porem nenhum tinha o peso de uma agressão. Era uma forma normal e corriqueira de tratamento entre os alunos.
 		Entrevistado “B” como a escola era arcada com o dinheiro público, qualquer coisa que quebrava, como uma torneira, uma janela ou simplesmente, uma lâmpada, para ser realizado o reparo ou a troca era necessário haver licitação publica. Fato este que muitas vezes o entrevistado ficava por um grande período, com os banheiros interditados ou alguma sala de aula sem a luz e iluminação adequada. As licitações demoravam muito tendo em vista os tramites legais e necessários para o ato. Às vezes os próprios pais dos alunos que faziam os reparos de forma graciosa e em mutirão.
 		Seu colégio era muito grande. Com ensino desde a primeira serie do ensino fundamental, onde os alunos entravam com seis anos de idade e concluíam os estudos, praticamente, com dezoito anos, saindo direto para os bancos da faculdade. Com estudo de várias línguas, laboratório para aulas pratica de física, ciências e química. Havia a sala de música com diversos instrumentos, o entrevistado aprendeu a toca todos os instrumentos de percussão e seus colegas aprenderam a tocar flauta. Tendo em vista que o entrevistado é deficiente físico (auditivo), optou em não estudar flauta com os demais alunos, pois o som agudo do instrumento machucava seus ouvidos e foi respeitado o seu pedido na escola, sendo excluído das aulas de flauta, porem teve aula e oportunidade no mesmo horário dos demais alunos, de aprender outros instrumentos.
 		Como no vídeo apresentado na lição da aula 8 – “Mãos talentosas”, o Entrevistado “B” é deficiente auditivo, superou as expectativas da família e de todos os seus professores. Na sala de aula ele acompanhava e fazia a leitura labial de todos os seusprofessores e colegas, ele usa prótese auditiva do lado esquerdo, tendo em vista que possui apenas 40% (quarenta por cento) de audição e do lado direito é zerado. Sempre foi super estimulado pela família, tanto na parte acadêmica como na parte esportiva, que o fizeram acreditar além do que ele escutava, com sua visão fazendo parte também, da sua audição.
 		Durante todo o período acadêmico nesta escola, teve aulas diárias, de segunda a sábado; era obrigatório o uso do uniforme completo, que possuía camisa branca com bolso e havia a obrigatoriedade de possuir um emblema preso com a série do ano escolar que cursava. O tênis usado era obrigatoriamente todo preto, não podia ter uma linha branca ou qualquer desenho (lembrou que era fator de advertência ou suspensão a falta de algum item do uniforme). Narrou que a alegria da troca anual do emblema era tanta que após sua saída da escola adquiriu o emblema de ex-aluno como a foto pessoal abaixo.
		
		Seu colégio possuía hino e código de ética que tinha que ser conhecido e seguido por todos sem exceção. Mas o hino mais querido de todos os alunos era a “Tabuada”, que inclusive parou a entrevista para cantar com a entrevistadora que também é ex-aluna da mesma unidade escolar. “- Ao Pedro II, tudo ou nada? – Tudo! - Então, como é que é? – É tabuada! -3x9, 27 -3x7, 21 –menos 12, ficam 9 – menos 8, fica 1. –Zum, zum, zum. – Paratimbum. –Pedro II!
 		O espaço da sala de aula, onde havia várias “tribos” conviviam todos em total harmonia. Quando um aluno tinha cabelo grande, era chamado de “Cabelão”, quando um aluno cortava os cabelos, era chamado de “Piolhento”, quando usava óculos, era chamado de “Quatro olhos”, o entrevistado narrou que era chamado de “Surdinho” e “Boca torta”, mas em nenhum momento este apelidos eram motivos de chacota ou com o intuito de denegrir a imagem perante o grupo. O jovem gosta de sentir o pertencimento no grupo e estes apelidos eram comuns em todos os grupos, sem qualquer violência, era apenas motivo de “zoação”.
 		Como no texto: “Os certinhos e os Seres do Abismo”, de Luis Fernando Veríssimo, publicado na Revista Veja, Especial Jovens, em julho de 2003, citado na lição 8, haviam muitas “tribos” dentro de ambas salas de aulas, onde todas eram respeitadas e a convivência era pacifica, sem qualquer conotação injuriosa com o fito de denegrir a imagem do colega. O espaço físico de ambos era adequado e de forma encantadora, pelas lembranças que foram surgindo a partir do momento que eu ficava instigando pela memória de ambos entrevistados, foi descortinando um passado distante de um e não tão distante do outro; ambos contaram os fatos com uma ponta de saudosismo e carinho. Denotando que o ser humano necessita do contato social, com a as características do espaço coletivo, havendo a territoriedade, a hierarquia e ate mesmo o enfileiramento; mas havendo acima de tudo o respeito ao outro, havia sempre a convivência pacifica e salutar.
 		 
3)-	Que atividades eram promovidas para que os alunos participassem das decisões da escola?
Resposta:
 		Entrevistado “A” afirmou que na sua época não havia muitas atividades promovida para os alunos participarem das decisões da escola. Lembrou apenas, que a participação era nos Festivais de Música. Falou que quando a direção e alguns professores, tentavam censurar as letras das musicas que eram apresentadas por entenderem, inadequadas, algumas palavras para a idade dos alunos. A freira mandava mudar algumas palavras para a musica ser apresentada; protestavam, mas acabavam trocando as palavras, tentando manter o sentido desejado da música.
 		Sua narrativa lembrou a lição de nº 9, “As dimensões esquecidas da sala de aula e da escola”, onde narra que o ofício do aluno não foi escolhido pelo sujeito, é dependente de um terceiro, e esta sob o olhar constante de terceiros. Havia punições, advertências e bilhetes para a casa, quando o aluno não aceitava alguma imposição da escola, como no exemplo da troca de alguma palavra na musica apresentada.
 		Nem sempre, era respeitada a livre criação dos alunos, a liberdade era relativa ate no senso e entendimento das freiras orientadoras e professoras; havia a censura. Era uma geração que buscou e experimentou uma maior liberdade de comportamento e de identidade foi aquela que nasceu a partir dos anos de 1970, com bem definida na música da Legião Urbana - "Geração Coca-Cola".
 		Sua escola era baseada na moral cristã da Igreja Católica e havia ritos e celebrações a serem seguidos e obrigatórios, não apenas para o Entrevistado “A”, mas para todos os demais alunos, como a obrigação de participar das missas e fazer a primeira comunhão. 
		Entrevistado “B” na sua escola era promovido atividades onde havia participações ativas dos alunos que encaminhavam seus pedidos e reivindicações ao Grêmio ou ao Setor de Orientação Educacional (SOE). 
		Os alunos tinham a permissão de organizar o grêmio estudantil, inclusive com a escolha dos alunos participantes, através de eleições gerais com varias chapas inscritas, dentre os próprios alunos da escola. Havia a obrigatoriedade da participação de alunos veteranos e alunos calouros. A eleição seguia o rito de uma eleição, com escolha dos participantes, cabo eleitoral, apresentação de propostas, voto obrigatório e secreto. Segundo ele, eram dias de “festas”.
 		Durante a gestão eles intermediavam com a direção da escola, a organização de atividades e eventos de festividades, tais como: Festa Junina, Festa Folclórica, Festa do Primeiro Dia (onde o aluno novo era levado para conhecer todos os lugares, salas, refeitório, quadras, gabinete médico, biblioteca, etc. com a ajuda dos alunos veteranos. Era um evento para criar laços e pertencimento do novo aluno ao grupo antigo); Campeonato de Futebol, Vôlei, Ping Pong; Basquete; Festival de Música; Olimpíadas de Matemática entre as demais unidades escolares do CPII; e Sarau.
 		A escola tinha o mesmo entendimento de Edouard Claparède, que defendia a necessidade de estudar o funcionamento da mente infantil e de estimula a criança o interesse ativo pelo conhecimento. Ele entendia que a educação deveria passar por uma revolução Coperniana, deixando de ter o professor como o centro para gravitar em torno do aluno. Despertando e permitindo que os alunos adquiram conhecimento que vá ao encontro do que procura.
 		O Setor de Orientação Educacional – SOE que depois no decorrer do seu curso, mudou o nome para Supervisão e Orientação Pedagógica – SESOP, onde trabalhavam as psicologias da escola que também intermediavam nas relações dos alunos, direção, família, promovendo reuniões entre as partes (quando havia algum problema de notas ou comportamento considerado inadequado, de qualquer uma das partes). Lembrou que havia a participação de alunos nos Conselhos de Classe, onde podia interagir com a direção ou os professores. 
 		Segundo Philippe Perrenoud e a Teoria das Competências, a capacidade de mobilizar conhecimentos a fim de se enfrentar uma determinada situação, significa:
“Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.). Para solucionar com pertinência e eficácia uma serie de situações.”. 
 		
 		A escola do Entrevistado “B” estimulava a capacidade de cada aluno da decisão e escolha na votação de acordo com os seus interesses, após conhecer cada proposta e projetos apresentados nos grupos interessados em participar ativamente do grêmio estudantil. 
 		
4)-	Que atitudes eram tomadas por professores, estudantes, diretores e profissionais da escola quando os alunos eram alvos de preconceito?
Resposta:
 		Entrevistado “A” afirmou que não se lembra de alguém se considerar alvo de preconceito, tendo em vista que tudo e qualquer apelido pejorativo era assimilado como algo comum e sem a intenção de magoar o colega, apenas a vontade de ser engraçado perante os demais jovens. 
 
 		Entrevistado “B” afirmou que ele próprio foi alvo de preconceito por parte detrês colegas da escola, que no banheiro do andar que estudava, jogaram água no seu aparelho auditivo para danificar. Ficaram rindo e saíram normalmente para suas salas de aula.
 		A atitude tomada pela escola foi por iniciativa do SOE que ao tomar conhecimento do fato, chamou o aluno para mostrar através de fotos, que possuem de cada turma, identificar os três alunos causadores do estrago na sua prótese auditiva. Após, foram todos suspensos e a volta a aula somente ocorreu, após os responsáveis dos alunos comparecerem a escola e tomarem conhecimento do dano causado ao aluno alvo de preconceito e agressão ao patrimônio alheio. 
 		Contou que na mesma semana, foi proposto uma serie de reuniões entre os alunos, o SOE, a Direção e os Profissionais da Escola mostrando que todos nós somos iguais. 
 		Ensinaram o que era o “bullyng” conscientizando a todos a necessidade do respeito ao outro. Não mais tolerando apelidos pejorativos, que passou a ser passivo de punição sendo inclusive, dependendo do caso de preconceito, ser diretamente, encaminhado para a delegacia de policia, por crime de injuria racial (ocorre quando ofendemos a honra de alguém, por sua raça, cor, etnia ou religião), ou preconceito e racismo (atinge uma coletividade indeterminada de indivíduos, discriminando toda a integralidade de uma raça – sendo considerado crime inafiançável). 
“Bulling é um termo da língua inglesa (bully = valentão) que se refere a todas as atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais ou repetitivas, que ocorre sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor ou angustia, com objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.”
 		Não foi mais tolerado na escola fazerem piadas que fossem inseridos no contexto referencias com deficientes físicos, anões (havia na sua turma uma colega que era anã), negros ou homossexuais, por motivos óbvios.
 		As crianças e jovens passam cada vez mais tempo e grande parte da sua vida, como o caso do Entrevistado “B”, no espaço escolar, local que se tornou a verdadeira matriz da sua socialização. E aprendeu que criar estereótipos e apelidos, muitas vezes poderá ser classificado como uma violência escolar.
 		O trabalho realizado na sua escola de forma global, com varias matérias falando do mesmo tema, “bullyng”, servia para debater e ajudar aos alunos a encarar que aquela brincadeira, que muitas vezes, apesar de não ser a intenção de magoar o colega, poderia deixar grandes marcas e maculas no colega.
 		A escola é um espaço social coletivo, de conhecimento e autoconhecimento, de trocas e descobertas. E criam condições para os alunos ao saírem da escola levar, um grande universo de saberes. 
 		Agregado ao vasto conhecimento amealhado com o passar dos anos deverá haver em paralelo o aprendizado moral e ético, que deverá também ser dado e cobrado do aluno, pela família. 
 		Os atores sociais ou alunos estão presentes de segunda a sábado, na escola, como no caso do Entrevistado “B”. Local que abriga pessoas em processo de transformação, de construção social, acadêmica e moral. O fato que ocorreu com ele, no interior da escola, motivado por um preconceito que também pode ser caracterizado como uma violência material e moral, pois também chamavam o aluno de “boca torta” (pois teve paresia facial), foi o motivador de um projeto para ensinar coletivamente, que o preconceito pode causar e deixar marcas no interior do outro. 
 		Apesar de sofrer agressão e preconceito o entrevistado provavelmente foi usado como modelo de algum experimento do Efeito Pigmaleão (psicólogo Robert Rosenthal e a diretora de escola Lenore Jacobsen), pois recebeu muita atenção de todos os professores, todos, eram gentis com ele, era sempre o chamado para ler em voz alta e resolver questões de matemática no quadro. Narrou que como foi muito motivado pela família fazia questão de participar de todos os eventos e momentos escolares. Que sempre teve a sensação de pertencimento ao grupo.
 	
REFERÊNCIAS BIOGRAFICAS:
https://pensareducacao.wordpress.com/2012/03/
http://apostasemei.blogspot.com.br/2012/05/adolphe-ferriere.html
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/educacao-para-as-competencias-philippe-perrenoud/32668
http://www.clubeamigosdopedrosegundo.com.br/imagens/site02.jpg
HTTP://www.cnj.jus.br/noticias/cnp/79571-conheca-a-diferenca-entre-racismo-e-injuria-racial
https://pt.slideshare.net/Suellenrrj/keep-calm-andno-bullying-discutindo-o-bullying-a-partir-de-diversos
�� �

Continue navegando