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Desafio Profissional 2019

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DAIARA TEIXEIRA RIBEIRO – RA 6001003497
DANIELA NASCIMENTO DE ARAUJO - RA 2750279031
GLEYZIENE PARENTE SILVA – RA 2711194744
NADIR IRENO DA SILVA – RA 2701169297
REGINA APARECIDA MALACHIAS – RA 1774842478
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SumÁrio
INTRODUÇÃO...........................................................................................................04
DESENVOLVIMENTO...............................................................................................05
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................09
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
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INTRODUÇÃO
A interação entre os alunos, além de desenvolver o senso de cooperação e coletividade, é uma estratégia muito importante na construção do conhecimento; é necessário que não seja deixada em segundo plano; deve-se criar momentos para a comunicação, reflexão, argumentação e troca de ideias entre os alunos.
A construção do conhecimento cientifico é uma atividade essencialmente humana, caracterizada pela interação entre pensar, sentir e fazer. Essa construção nunca termina e seus produtos não são definitivos; isso não significa afirmar que ela ocorra sempre da mesma forma, percorrendo sempre os mesmos caminhos, de maneira linear e cumulativa, em um sequência predefinida de etapas.
O presente trabalho tem por objetivo valorizar a convivência entre os alunos como estratégia para o desenvolvimento de conteúdos conceituais, habilidades manuais e intelectuais, além de valores e atitudes que estimulem as conquistas individuais e também as coletivas; formalizar nomenclaturas e sintaxes da linguagem matemática; apresentar a terminologia científica sem excessos ou restrições e aplica-la em diferentes contextos com o objetivo de capacitar os alunos a utiliza-la ao longo do Ensino Fundamental; buscar retomadas sistemáticas de procedimentos, algoritmos e estratégias aplicáveis as atividades e situações problema, garantindo progressão da aprendizagem sem truncamento.
Com o dinamismo é que podemos enriquecer nossas aulas, apontando sempre que possível a relação da Matemática e da Ciências com a realidade imediata dos alunos e as demais áreas do conhecimento.
Para que o trabalho apresente resultados positivos, o professor deve planejar muito bem cada atividade, estar o tempo todo atento ao que acontece em sala de aula e auxiliar seus alunos numa melhor forma de aprendizagem e entendimento. 
O papel do professor em um projeto, é o de coordenador e de informador, intervindo pedido ou por sua própria iniciativa à medida que o trabalho avance, assim nós profissionais da educação deve saber incitar, esperar e intervir quando a situação está madura para essa intervenção; o papel do professor é resumir e formalizar a regra do jogo no final da discussões e sua preparação não está acima das atividades e sim acompanha-la e seguir as suas evoluções.
2. Desenvolvimento
	Nome da Escola: Escola Municipal Urbana Estanislau Bossay.
	Nome dos professores e Educadores envolvidos: Airliny, Daiara, Daniela, Gleyziene, Nadir e Regina.
	Turma: 5º Ano A
	Tema do projeto: Uma vida saudável
	Prazo de desenvolvimento do projeto: 40 dias.
O documento federal mais usado para nortear os conteúdos propostos nos livros didáticos são os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), formulado em 1996, apesar de já estarem desatualizados com relação às nomenclaturas dos anos escolares. Com o ensino fundamental de nove anos, houve a inserção de um ano a mais antes da antiga 1ª série, sendo ela agora o 2º ano, mudando, portanto, o nome das séries seguintes.
Depois desse documento, houveram outros já atualizados com relação a nomenclatura, como por exemplo, o Plano Nacional de Educação (BRASIL, 2010) e as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (BRASIL, 2013), dentre outros. No entanto, é possível notar forte influência dos PCN nos livros didáticos de 2016, desde a elaboração dos critérios para a inscrição das obras no programa, até sua avaliação pela comissão do Ministério da Educação responsável, para a possível composição do Guia do Livro Didático.
Os PCN que se caracterizam de forma geral por trazerem objetivos específicos para cada “série” do Ensino Fundamental e Médio. No Ensino Fundamental, apesar de serem propostos temas transversais, há um volume do documento para cada disciplina, trazendo os objetivos específicos dessa disciplina para cada ciclo, que é composto por duas séries: 1º ciclo: 1ª e 2ª série; 2º ciclo: 3ª e 4ª série; 3º ciclo: 5ª e 6ª série; e 4º ciclo: 7ª e 8ª série (BRASIL, 2001, p. 111).
O volume 3 dos PCN é dedicado à disciplina de Matemática, no que diz respeito ao primeiro e segundo ciclo – 1ª a 4ª série (BRASIL, 1997b). Aqui nos interessa os objetivos específicos do segundo ciclo, que se refere à 3ª e 4º série, atual 4º e 5º ano.
O documento traz os conteúdos que devem ser trabalhados com as crianças dessa etapa escolar dentro de 4 grandes blocos. São eles: Números e Operações, Espaço e Forma, Grandezas e Medidas e Tratamento da Informação. Para cada um deles, são trazidos os conteúdos conceituais e procedimentais, sendo o bloco Números e Operações subdivididos em Números Naturais, Sistema de Numeração Decimal e Números Racionais e Operações com Números Naturais e Racionais.
Resumidamente, esses são os conteúdos trazidos para cada um dos blocos temáticos: Números Naturais, Sistemas de Numeração Decimal e Números Racionais: números naturais e números racionais; comparação e ordenação de números racionais na forma decimal; leitura, escrita, comparação e ordenação de representações facionárias; representações gráficas; e porcentagem (BRASIL, 1997b, p. 85-87).
Operações com Números Naturais e Racionais: resolução de problemas, análise, interpretação e formulação com número naturais e racionais; cálculo escrito e mental; ampliação do repertório de algoritmos; cálculo exato ou por aproximação; e cálculo simples de porcentagem (BRASIL, 1997b, p. 87-88).
Espaço e Forma: posição de determinado objeto ou pessoa em um espaço e descrição, interpretação e representação de seu movimento nesse espaço; representação de espaços por meio de maquetes; composição e decomposição de figuras tridimensionais e sua planificação; simetria em figuras tridimensionais; e representação de figuras geométricas (BRASIL, 1997b, p. 88-89).
Grandezas e Medidas: comparação de grandezas e medidas e sua mensuração; reconhecimento de unidades de medidas convencionais; conversões simples de medida; sistema monetário brasileiro em situações-problema; cálculo de perímetro e área de figuras geométricas (BRASIL, 1997b, p. 89-90).
Tratamento da Informação: leitura, coleta, organização, interpretação e descrição de dados, por meio de listas, gráficos, tabelas e diagramas; e diferentes estratégias de probabilidade (BRASIL, 1997b, p. 90-91).
Para o ensino de Ciências, os PCN trazem em seu volume 4 dedicado a essa disciplina no segundo ciclo, blocos temáticos, assim como na disciplina de Matemática. São três os blocos temáticos de Ciências que o documento propõe: Ambiente, Ser Humano e Saúde e Recursos Tecnológicos. Para cada bloco temático são levantados conteúdos “relativos à fatos, conceitos, procedimentos, valores e atitudes” (BRASIL, 1997a, p. 91, 101 e 110).
	APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
	Os dois livros didáticos analisados para este trabalho são: 1) Ápis Matemática – 4º ano (DANTE, 2014); e 2) Projeto Buriti Ciências – 4º ano (EDITORA MODERNA, 2014). Para este artigo são apresentados alguns exemplos de análise dessas duas obras. A seguir são apresentados dois fragmentos, um de cada livro, acompanhados de um quadro com as informações e a análises dele.
	JUSTIFICATIVA
	O desenvolvimento desse projeto deve-se a junção dasdisciplinas, para que nós professores e alunos tenhamos um melhor êxito em ensinar e aprender. 
	ANÁLISE DO PROBLEMA QUE GEROU O PROJETO
	O professor na área da pedagogia tem o intuito de inovar suas aulas, para que seus alunos venham obter um conhecimento maior, dinâmico e estimulante, para cada aula ficar de forma interessante, assim usando a ludicidade juntamente com livros didáticos, não só pensando em um aluno mas sim em todos, pois cada um aprende de forma diferente, assim o que tem dificuldade em aprender tenha um melhor resultado em entender os conteúdos aplicados pelo professor.
	EIXO CENTRAL
	Ciências e Matemática.
	OBJETIVOS
	O objetivo principal os conteúdos matemáticos, de forma que, se o professor não realizar essa ligação sugerida apenas no livro dele, esses conteúdo da disciplina de Ciências podem não ser tratados nessa aula. Se forem levadas em conta as gradações definidas por Japiassu com relação à interdisciplinaridade, é possível ver que aqui se apresentam as duas disciplinas com características da interdisciplinaridade; prioriza-se o ensino de probabilidade, fazendo com que as disciplinas apareçam em nível hierárquico, priorizando a matemática em detrimento das Ciências.
	CONTEÚDOS
	Probabilidade; hábitos saudáveis, prevenção a saúde e pesos e medidas.
	DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE AÇÃO DO PROJETO
	A metodologia utilizada é a da análise documental do selecionado, embasando-nos no estudo teórico referente a interdisciplinaridade, livro didático, ensino de Matemática e de Ciências. Nas aulas das disciplinas indicadas será desenvolvido o projeto de forma ampla e eficaz, nos 30 dias de projeto.
Matemática
e
Ciências
Bloco
Temático
Conteúdo(s)
Bloco
Temático
Conteúdo(s)
Gradação
interdisciplinar que
mais se aproxima
Tratamento da
Informação e Ser Humano e
Saúde
Probabilidade e Hábitos saudáveis;
preservação da
saúde.
Ser Humano e
Saúde,
Pesos e
Medidas
Hábitos saudáveis;
preservação da saúde,
Unidade de
Medida.
Interdisciplinaridade
e Transdisciplinar idade
	AVALIAÇÃ DOS PASSOS DO PROJETO
	Pretendemos oferecer recursos que subsidiem a análise de livros didáticos para os anos iniciais, bem como a indicação de possibilidades da abordagem interdisciplinar entre Matemática e Ciências. A avaliação será de forma continua, diversificada e individual.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A interdisciplinaridade é um modelo que advém do excesso de fragmentação dos saberes no campo científico. Tal movimento refletiu o currículo escolar, no que diz respeito à transposição didática dos diferentes campos do saber. A interdisciplinaridade, tratada no contexto escolar, é um campo de pesquisa recente. Seus estudos no Brasil, realizados por grandes pesquisadores, datam do final da década de 1960. Porém há ainda muito que investigar a esse respeito. Este trabalho pretendeu trazer uma breve conceituação sobre o termo interdisciplinaridade e as diferentes gradações relacionadas como multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, transdisciplinar idade e transversalidade. Tais conceituações serviram de base para a análise feita sob o tratamento interdisciplinar trazido em alguns fragmentos de livros didáticos do 4º ano de Matemática e Ciências, como parte de uma pesquisa ainda em andamento que analisará livros didáticos de 4º e 5º ano dessas disciplinas, verificando a relação entre elas em cada uma das oito obras selecionadas, sendo quatro livros de Matemática e quatro de Ciências.
Os resultados levantados fornecem alguns aspectos sobre como vem sendo realizado o tratamento interdisciplinar. A atividade de Matemática trazida neste trabalho mostra como é aproveitado o uso de frutas no ensino de probabilidade, para ressaltar a importância de uma alimentação saudável para o organismo humano. No entanto, é percebe-se que é priorizado o ensino de um conteúdo matemático e não a relação entre esse conteúdo e o de Ciências, posto que essa relação aparece apenas no livro do professor como uma sugestão. Já o texto informativo de Ciências mostra um uma relação mais integrada onde não há uma hierarquização explicita entre as disciplinas de Ciências e Matemática, evidenciando um tipo de relação interdisciplinar que busca a aprendizagem de um tema que transpassa os objetivos de ambas as disciplinas.
Em suma, o que os resultados parciais nos mostram é que o tratamento interdisciplinar pode ser feito nos livros didáticos de diferentes formas, podendo ser classificados de acordo com as diferentes conceituações das gradações da interdisciplinaridade. Com o avanço deste trabalho pretende-se, ao analisar outros fragmentos desses livros didáticos e das demais obras selecionadas, identificar a frequência – e até mesmo a prevalência – das diferentes gradações da interdisciplinaridade bem como analisar como é feito tal tratamento.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, U. F. de. Temas transversais e a estratégia de projetos. São Paulo: Moderna, 2003.
BARDIN, L.. Análise de Conteúdo. Brasil: Edições 70, 2011.
BRASIL. Construindo o Sistema Nacional Articulado de Educação: o Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de Ação. Documento Referência. Brasília: MEC, CONAE, 2010. 
<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/conae/documento_referencia.pdf>. Acesso em: 24/04/2019.
BRASIL. Base Nacional Comum. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 25/04/2019.
MILANEZ, Simone GHEDINI (Org.). Atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual e transtornos globais do desenvolvimento. São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária, 2013. Disponível em: https://www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/aflivro_10_milanez.pdf. Acesso em: 29/04/2019.
PIMENTEL, A.. O método de análise documental: seu uso numa pesquisa historiográfica. Cadernos de Pesquisa, n. 114, p. 179-195, 2001. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/cp/n114/a08n114> Acesso em: 02/05/2019.
LORIERI, M. A.. Complexidade, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e formação de professores. Notandum. São Paulo. v. 23. p. 13-20, 2010. Disponível em: <http://hottopos.com/notand23/P13a20.pdf>. Acesso em: 04/05/2019.
NOGUEIRA, M.; MEGID NETO, J.. Práticas interdisciplinares nos anos iniciais do Ensino Fundamental: um estudo de teses e dissertações. Amazônia. Belém. v. 9, n. 18, p. 23-37, 2013. Disponível em: 
<http://www.periodicos.ufpa.br/index.php/revistaamazonia/article/view/2020/2375>. Acesso em: 04/05/2019.
THIESEN, Juarez da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira, v. 13, nº 39. Set/DEZ 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v13n39/10.pdf. Acesso em:30/04/2019.
GUERREIRO, Jackeline R. G. Desafio Profissional de Didática do Ensino da Matemática, Didática do Ensino de Ciências, Educação em Ambientes Não Escolares, Educação Inclusiva e Projeto de Extensão à Comunidade. [Online]. Londrina, 2018, p.01 a 9 Disponível em http://www.anhanguera.edu.br/cead
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE Pedagogia
desafio proFISSIonal
DAIARA TEIXEIRA RIBEIRO – RA 6001003497
DANIELA NASCIMENTO DE ARAUJO - RA 2750279031
GLEYZIENE PARENTE SILVA – RA 2711194744
NADIR IRENO DA SILVA – RA 2701169297
REGINA APARECIDA MALACHIAS – RA 1774842478
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR
Desafio Profissional apresentado à Anhanguera - Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento das disciplinas da 6ª e 7ª séries do Curso de Pedagogia.
Tutor a Distância: Cláudia Macharete Bezerra de Araújo
Cidade
2019

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