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Educação e Diversidade (/aluno/timeline/ind… Av2 - Educação e Diversidade Sua avaliação foi confirmada com sucesso (/notific × Avaliar Informações Adicionais Período: 01/04/2019 00:00 à 03/06/2019 23:59 Situação: Cadastrado Pontuação: 1500 Protocolo: 400148649 a) b) c) d) e) 1) 2) "Penso que deveríamos nos interessar pela história tanto dos homens como das mulheres, e que não deveríamos tratar somente do sexo sujeitado, assim como um historiador de classe não pode fixar seu olhar apenas sobre os camponeses. Nosso objetivo maior é compreender a importância dos sexos, isto é, dos grupos de gênero no passado histórico. Nosso objetivo é descobrir o leque de papéis e de simbolismos sexuais nas diferentes sociedades e períodos, é encontrar qual é seu sentido e como eles funcionavam para manter a ordem social ou para mudá-la" (DAVIS, 1976, p. 90). (DAVIS, Natalie Zamon. Women´s history in transition: the European case. Feminist Studies, n. 1, p. 83-103, 1976) Segundo a historiadora feminista Natalie Davis (1976), ao se pensar sobre gênero, devemos considerar: Alternativas: construir uma história com as mulheres, que seja um campo específico das feministas, pois é uma área que os homens não dominam. produzir uma história de mulheres apenas segmenta e separa o sentido de produzir história e em nada afeta a sociedade como está organizada, pois não dá para simplesmente alterar os fatos só porque algumas estudiosas começaram a "recriar" a historiografia. falar de gênero não é falar de mulheres, mas é entender homens e mulheres dentro de um contexto social, por isso uma abordagem histórica que perceba ambos para entender diferentes processos em diferentes épocas dessas relações estabelecidas. Alternativa assinalada a história das mulheres é diferente, porque diz respeito ao sexo e à família, por isso ser separada de uma história política e econômica, que estaria mais próxima da vida pública reservada aos homens. a história não precisa ser reescrita, basta achar exemplos de mulheres que fizeram algo de significativo em algum tempo ou mulheres virtuosas e incluir no livro didático, por exemplo, e assim cuidaremos de ter uma história que fale de homens e mulheres. Analise as asserções a seguir e suas relações: a) b) c) d) e) a) b) c) d) 3) "Os usos da diversidade cultural, de seu estudo, sua descrição, sua análise e sua compreensão, têm menos o sentido de nos separarmos dos outros e separarmos os outros de nós, a fim de defender a integridade grupal e manter a lealdade do grupo, do que o sentido de definir o campo que a razão precisa atravessar, para que suas modestas recompensas sejam alcançadas e se concretizem. O terreno é irregular, cheio de falhas súbitas e passagens perigosas, onde os acidentes podem acontecer e de fato acontecem, e atravessá-lo ou tentar atravessá-lo contribui pouco ou nada para transformá-lo numa planície nivelada, segura e homogênea, apenas tornando visíveis suas fendas e contornos" ( GEERTZ, 2001, p. 81) Porque "[...] a noção de diversidade das culturas humanas não deve ser concebida de uma maneira estática. Esta diversidade não é a mesma que é dada por um corte de amostras inerte ou por um catálogo dissecado" (LEVI-STRAUSS, 1975, p. 17). (GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001 e LEVI-STRAUSS, Claude. Raça e história. Lisboa: Presença, 1975) Pensando esse conceito de diversidade na escola, é correto afirmar sobre as asserções que: Alternativas: as duas são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. Alternativa assinalada as duas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si. a primeira é uma afirmativa falsa; e a segunda, verdadeira. a primeira é uma afirmativa verdadeira; e a segunda, falsa. as duas são falsas, e a segunda não complementaria a primeira. O sentido de diversidade ou diferença dentro das políticas públicas governamentais sobre a Educação ganharam forte impulso, principalmente a partir de 1997, com a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o qual indicava essa discussão como tema transversal. A pesquisadora Elizabeth Macedo (2009), faz uma importante crítica sobre a questão da diferença nessa proposta: "Minha denúncia das estratégias utilizadas pelas cadeias universalistas no sentido de continuar garantindo sua hegemonia nada tem a ver com a defesa do particularismo. Em outra direção, entendo que o caminho para um currículo centrado na diferença é desconstruir a dicotomia entre particular e universal, percebendo este último como lugar vazio preenchido temporariamente por articulações hegemônicas. [...] analisar como as cadeias universalistas veem buscando garantir sua hegemonia nos currículos é uma forma de ação política, na medida em que nos permite indagar sobre como constituímos as estruturas do poder por intermédio do posicionamento de sujeitos no interior contestado dessas estruturas" (MACEDO, 2009, p. 105). (MACEDO, Elizabeth. Como a diferença passa do centro à margem nos currículos: o caso dos PCN. Educação e Sociedade, v. 30, n. 106, p. 23-43, 2009) Assinale a alternativa correta quanto à discussão da diferença nos PCN: Alternativas: a escola possui um caráter universal, que deve ser para todos, mas na elaboração dos PCN e mediante essa dificuldade do universal, procurou-se valorizar o particular, o que acaba por incorrer a escola em funcionar apenas para um grupo e não para esse todo universal ao qual ela deveria ser. a autora corrobora que os PCN trouxeram uma nova abordagem sobre a diversidade, algo que não existia nas políticas educacionais anteriores da década de 1990, porém ela salienta para a importância de não particularizar demais de modo que o todo da escola seja esquecido, haja vista ser um espaço amplo, de contínua rotação e imprevisibilidade. os PCN são documentos que estão distantes da realidade da escola, não dialogam com os (as) professores (as) justamente por esse caráter universalizador, que acaba por desconsiderar as experiências e vivências que professores (as) e alunos (as) têm dentro desse espaço, caracterizando assim uma abordagem que não dá conta de toda essa trama social que circula dentro da própria escola. a matriz curricular, ao se balizar com os PCN institui a diversidade com o propósito de entender a escola como o lugar do diverso, desde que seja homogeneizado até mesmo as particularidades, sem que com isso se esqueça desse e) a) b) c) d) e) 4) a) b) c) 5) caráter mais geral do espaço escolar. a principal crítica da autora se refere a um caráter universalizante, portanto, homogeneizador do que se entende por diferença e o desdobramento nas relações de poder que posicionam esses sujeitos à margem, quando consideram estes como uma particularidade e não o todo, viabilizando o discurso de que a escola deve ser para atender uma maioria, sem considerar as especificidades. Alternativa assinalada O sistema de cotas foi criado para minimizar as desigualdades de pessoas que estão à margem da sociedade, como os egressos de escola pública, negros, indígenas, etc. Vale notar que, atualmente, as ações afirmativas não têm unicamente um cunho social e racial, ela atende também, diversas frações da sociedade como, no Brasil, a Lei 11.126/05, o Decreto 3.691/2000, o Decreto 3.298/99, que asseguram direitos aos portadores de deficiência, ou a Lei 10.471/03 que é voltada para a proteção dos idosos. O Decreto n°7.824/2012 (Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Decreto n° 7.824, de 11 de outubro de 2012), orienta sobre as metas de cotas que as instituições federais de ensino devem cumprir até 2016. Analise as asseções abaixo: I. 25% de estudantes oriundos da rede pública com renda inferior a 1,5 salário mínimo. II. 25% de estudantes quilombolas e indígenas. III. 25% de estudantes oriundosda rede pública com renda igual ou superior a 1,5 salário mínimo. IV. Percentual para pretos, pardos e indígenas conforme o ultimo senso demográfico do IBGE. V. estudantes oriundos de escolas públicas ou particulares com renda igual ou superior a 1,5 salário mínimo. Assinale a alternativa que está de acordo com o decreto apresenta a(s) asserção(ões) correta(s): Alternativas: apenas as alternativas I, II e III estão corretas. apenas as alternativas I, III e V estão corretas. apenas as alternativas I , III, IV estão corretas. Alternativa assinalada apenas as alternativas I e V estão corretas. apenas as alternativas III, IV e V estão corretas (Adaptada CONSULPLAN - 2012 - TSE - Analista Judiciário - Pedagogia. disponível em: https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/prova/consulplan-2012-tse-analista-judiciario-pedagogia (https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/prova/consulplan-2012-tse-analista-judiciario-pedagogia)) O precursor da educação de jovens e adultos foi Paulo Freire. Ele mostra a importância da educação, pois segundo esse autor, a educação é um instrumento que o homem pode produzir mudanças. O trabalho educativo com jovens e adultos, seja em espaços formais ou informais, deve promover um espaço de aprendizagens que seja dinâmico e múltiplo. A metodologia de trabalho deve partir de uma concepção dialógica e dialética, cujos debates não deveriam se contentar somente com as empírias, aparências e as explicações mágicas e conciliadoras. Fonte: FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. 2002. Disponível em: http://www.apeoesp.org.br/sistema/ck/files/4%20Freire_P_%20Pedagogia%20da%20autonomia.pdf Acesso em 07/12/2016. Na perspectiva de Paulo Freire, a concepção descrita anteriormente é exemplo de um trabalho pedagógico. Assinale a alternativa que corresponde ao tipo de trabalho pedagógico do EJA: Alternativas: enaltece o pensamento mágico e o saber comum. desfavorece embates com a consciência ingênua. dá relevo à formação da consciência crítica. Alternativa assinalada d) e) favorece o conhecimento científico em detrimento do prático. subestima a realidade do homem simples.
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