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Ectopia cordis

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Ectopia cordis: um estudo sobre diagnostico e tratamentos
Allana	Bandeira Carrilho¹, Diana Moura¹, Emanuel Felipe Marques Bezerra¹, Ingrid Alves Torres de Quintella Cavalcanti¹, Maria Eduarda de Souza Leite Wanderley¹, Nívea Carla dos Reis Silva do Amorim¹*, Vitória Maria Ferreira da Silva¹, Kelly Cristina Lira de Andrade²
¹Acadêmicos de medicina do Centro Universitário Cesmac
²Docente do Centro Universitário Cesmac
*Email:niveacarla@gmail.com
RESUMO
INTRODUÇÃO: A ectopia cordis (EC), ectocardia ou exocardia, é uma cardiopatia congênita rara, que se refere ao posicionamento total ou parcial do coração do lado de fora da cavidade torácica por representar um desenvolvimento anormal do mesoderma entre os dias 14 e 18 da vida intrauterina. O coração ectópico pode ser encontrado ao longo de um espectro de localizações anatômicas, incluindo as regiões cervical, torácica e abdominal e, na maioria dos casos, se projeta para fora do tórax através de um esterno dividido. O diagnóstico é realizado ainda durante a gestação e o tratamento pode ser cirúrgico ou não. Devido à gravidade das anomalias, a mortalidade atingia a maior parte dos casos tanto na vida intrauterina quanto no pós-parto. Atualmente, esse cenário atingiu melhorias com o avanço da medicina. OBJETIVO: Realizar um estudo sobre o diagnóstico e os tratamentos da patologia. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em que foram utilizadas as seguintes estratégias de buscas com os descritores “ectopia cordis” AND “diagnóstico” e “ectopia cordis” AND “tratamento”, em português e inglês, no período de 2009 a 2019 encontrados nas bases de dados SciELO, Lilacs e Medline (via Pubmed). Foram encontrados XXX artigos e, após leitura do título e resumo, aqueles que não se enquadravam no tema foram excluídos, restando XXX artigos. RESULTADOS: O diagnóstico precoce nos dois primeiros trimestres se dá inicialmente por ultrassonografia 2D ou 3D. A ecocardiograma fetal e a ressonância também podem ser usados para complementar e monitorar o desenvolvimento fetal. Após o nascimento, a tomografia computadorizada pode ser necessária antes do procedimento cardiocirúrgico a fim de avaliar a melhor abordagem desse tratamento. A cirurgia se dá nos casos mais graves com o objetivo de cobrir o coração com tecidos moles, reconstrução da cavidade torácica para melhor proteção cardíaca, reparo ou tratamento paliativo de defeitos cardíacos. Por vezes, a abordagem cirúrgica pode ser feita uma única vez ou em etapas, de acordo com as anomalias presentes. Quanto mais precoce for feita essa intervenção, maior a facilidade cirúrgica devido à não ossificação do esterno e outras estruturas. Um tratamento adequado promove queda da mortalidade e melhora a qualidade de vida. Nos casos não cirúrgicos, o tratamento varia e inclui evitar exercícios extenuantes, quedas, compressão da região, tosse vigorosa e acompanhamento especializado ao longo da vida. CONCLUSÃO: Percebe-se que a taxa de mortalidade, apesar de ainda ser alta, vem diminuindo ao longo da história, visto que o diagnóstico precoce por imagem, bem como os aprimoramentos dos tratamentos cirúrgicos para cada tipo de anomalia promovem uma melhora na qualidade dos resultados. Também é observada que a qualidade de vida dos indivíduos operados vem melhorando significativamente. Além disso, o acompanhamento pré-natal é essencial para o diagnóstico precoce, antecipando o tratamento adequado e a redução da mortalidade.
PALAVRAS-CHAVES: Ectopia cordis. Tratamentos. Diagnóstico precoce. Cardiocirurgia. Coração. Cardiopatia congênita.
REFERENCIAS
https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0717-75262004000500008
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292014000300287
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-725698
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-836585
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24753313
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/ca.22402
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27101836
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27995289
http://europepmc.org/abstract/MED/29263968
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382004000400013&lang=pt
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382007000200015&lang=pt
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http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-400433

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