Buscar

RESPONSABILIDADE CIVIL - Testes de Conhecimento - Auals 6 a 10

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Exercício: CCJ0050_EX_A6__V1 
	20/05/2019 (Finaliz.)
	Aluno(a): 
	
	Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL  
	
	
	 
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO A responsabilidade civil dos fornecedores de serviços e produtos, estabelecida pelo Código do Consumidor, reconheceu a relação jurídica qualificada pela presença de uma parte vulnerável, devendo ser observados os princípios da boa-fé, lealdade contratual, dignidade da pessoa humana e equidade. A respeito da temática, assinale a afirmativa correta. 
		
	
	A inversão do ônus da prova nas relações de consumo é questão de ordem pública e de imputação imediata, cabendo ao fabricante a carga probatória frente ao consumidor, em razão da responsabilidade civil objetiva. 
	
	A responsabilidade civil subjetiva dos fabricantes impõe ao consumidor a comprovação da existência de nexo de causalidade que o vincule ao fornecedor, mediante comprovação da culpa, invertendo-se o ônus da prova no que tange ao resultado danoso suportado
	
	A responsabilidade civil objetiva do fabricante somente poderá ser imputada se houver demonstração dos elementos mínimos que comprovem o nexo de causalidade que justifique a ação proposta, ônus esse do consumidor, salvo nos casos de inversão do ônus da prova.
	
	A responsabilidade civil do fabricante é subjetiva e subsidiária quando o comerciante é identificado e encontrado para responder pelo vício ou fato do produto, cabendo ao segundo a responsabilidade civil objetiva
	Respondido em 5/20/2019 1:50:42 PM
	
Explicação: 
A responsabilidade pelo fato do produto está disciplinada pelo artigo 12 do Código de Defesa do Consumidor, que estabelece o seguinte: ¿O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador, respondem independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos [¿], bem como por informações insuficientes ou inadequados [¿]¿.
Através da regra  legal citada, verifica-se que fato do produto é um acontecimento que decorre de um defeito do produto causando dano material ou moral ao consumidor, desta forma, entende-se que o fato gerador será sempre o defeito do produto.
A responsabilidade do fornecedor é objetiva, ou seja, independente da existência de culpa. Para que haja a reparação do dano, basta a demonstração do evento danoso, do nexo de causalidade, do dano e sua extensão.
Segundo Maria Helena Diniz a responsabilidade objetiva é aquela ¿fundada no risco, sendo irrelevante a conduta culposa ou dolosa do causador do dano, uma vez que bastará a existência do nexo causal entre o prejuízo sofrido pela vitima e a ação do agente para que surja o dever de indenizar."
O fornecedor de produtos responde objetivamente, devendo indenizar o dano que foi causado ao consumidor decorrente do acidente de consumo devido ao defeito do produto.
	
	
	 
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: MANAUSPREV; Prova: Procurador Autárquico. Analise as proposições abaixo, a respeito da responsabilidade civil: I. O médico, em regra, responde civilmente somente se o autor da ação fizer prova de dolo ou culpa. II. O pai é objetivamente responsável pelos danos decorrentes de culpa do filho menor que estiver sob sua autoridade e companhia. III. Não se responsabiliza o incapaz se os seus responsáveis tiverem obrigação de fazê-lo e dispuserem de meios suficientes para tanto. Está CORRETO o que se afirma em:
		
	
	I e III, somente. 
	
	III, somente.
	
	I e II, somente. 
	
	I, II e III.
	
	II e III, somente.
	Respondido em 5/20/2019 1:50:48 PM
	
Explicação: 
As alternativas de referem a forma de responsabilização, quanto ao menor é responsabilidade por ato de terceiro, por esta razão o pai deve realizar o pagamento e quanto ao médio é responsabilidade de meio por isso demanda a comprovação da culpa
	
	
	 
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	(OAB/RS 2007.III) Assinale a assertiva correta:
		
	
	Tendo em vista que a responsabilidade civil e a criminal são independentes, a sentença proferida no juízo criminal não afeta o juízo civil.
	
	Para fins de responsabilidade civil, há solidariedade dos pais com os filhos menores, por atos praticados por estes.
	
	Em nosso ordenamento jurídico, não há hipótese de responsabilização civil do incapaz.
	
	Em caso de dano, a demonstração do valor da indenização incumbe ao ofendido, não existindo hipótese de fixação da mesma pelo juiz. 
	Respondido em 5/20/2019 1:50:52 PM
	
Explicação: 
A questão versa sobre responsabilidade por atos de terceiros, e os pais devem ser responsabilizados por atos dos filhos menores que causem danos a terceiros, sendo que se os filhos tem comdições de arcar com o pagamento podem ser instados a faze-lo
 
	
	
	 
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	(TRT 6ª 2012 - FCC) - Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos causados culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele,
		
	
	é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa.
	
	não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.
	
	só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado for condenado no processo criminal.
	
	a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano
	
	só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa.
	Respondido em 5/20/2019 1:50:55 PM
	
	
	 
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	(TRT 6ª 2012 - FCC - Técnico Judiciário ¿ Administrativa) Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos causados culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele, É CORRETO AFIRMAR QUE:
		
	
	só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado for condenado no processo criminal. 
	
	não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova. 
	
	a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano. 
	
	é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa.
	
	só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa. 
	Respondido em 5/20/2019 1:50:58 PM
	
Explicação: 
Conforme determina o art. 933 do CC a responsabilidade civil do empredor é objetiva, ou seja, não há necessidade de analisar culpa.
	
	
	 
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel.
	
	Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão.Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel.
	
	Os pais de Pedro não terão qualquer responsabilidade mesmo que possuam patrimônio.
 
	
	Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores.
	Respondido em 5/20/2019 1:51:00 PM
	
Explicação: 
É importante observar o art. 928 do CC. Os pais do menor respondem pelos danos causados pelo filho menor. Porém, com o Código Civil de 2002 passou a existir a possibiidade de responsabilidade subsidiária do incapaz quando os responsáveis não possuirem patrimônio.
	
	
	 
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	(FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque:
		
	
	há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito.
	
	a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos.
	
	exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem.
	
	há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos.
	
	as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos.
	Respondido em 5/20/2019 1:51:03 PM
	
Explicação: 
Os donos dos estabelecimentos de hospedagem possuem, de acordo com o Código Civil de 2002, duas formas de responsabilidade que, quando não observadas, podem angariar prejuízos muitas vezes evitáveis.
O primeiro formato de responsabilidade remete ao art. 932, inciso IV do Código Civil de 2002. Segundo o mesmo o hospedeiro se responsabiliza pelos prejuízos causados pelos hóspedes seja a um outro hóspede, seja a um terceiro.
 A responsabilidade de donos de hotéis, hospedarias e casas de albergue decorre de dois aspectos. O primeiro se funda no dever do hospedeiro e simulares de impor regras e condutas a serem observadas pelos hóspedes em seu estabelecimento, assegurando sempre o cumprimento das mesmas. Outro dever imposto é na escolha e seleção dos hóspedes, tendo em vista que, diante de comportamentos manifestamente danosos, deve o proprietário evitar a formação do contrato.
Conforme salienta o ilustre doutrinador Carlos Roberto Gonçalves (Responsabilidade Civil, ed. Saraiva, 2005, p. 165) "as hipóteses cogitadas neste inciso são difíceis de ocorrer. Raramente se vê um dono de hotel ser responsabilizado por dano a terceiro causado por seu hóspede. Mas pode, eventualmente, ocorrer em atropelamentos verificados no pátio do hotel ou em brigas no interior da hospedaria, por exemplo.", entre outros.
Embora tais hipóteses não sejam freqüentes, merecem atenção. Isto porque a responsabilidade dos hoteleiros é objetiva, em razão do risco do serviço disponibilizado e da influência do Código de Defesa do Consumidor, e, portanto, independem de culpa do prestador de serviço, conforme será melhor abordado no tópico seguinte.
A responsabilidade objetiva, preconizada tanto pelo art. 927, parágrafo único, do diploma civilista atual, como pelo art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, se dá em razão da atividade desenvolvida pelos donos de estabelecimentos de hospedaria e pela vulnerabilidade do consumidor frente a relação jurídica instituída pela prestação do serviço.
Desta forma, diante da ocorrência de um evento danoso, a parte lesada somente teria que demonstrar a lesão suportada (dano) e o contrato de hospedagem (nexo de causalidade), a fim de receber a devida indenização. Ou seja, nestes casos não há que se mencionar culpa do prestador de serviço, que será presumida.
	
	
	 
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	(TRT/20ª Região/2012/FCC) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque:
		
	
	há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos.
	
	as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos.
	
	exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem.
	
	a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos.
	
	há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito.
	Respondido em 5/20/2019 1:51:08 PM
	
Explicação: 
Os donos dos estabelecimentos de hospedagem possuem, de acordo com o Código Civil de 2002, duas formas de responsabilidade que, quando não observadas, podem angariar prejuízos muitas vezes evitáveis.
O primeiro formato de responsabilidade remete ao art. 932, inciso IV do Código Civil de 2002. Segundo o mesmo o hospedeiro se responsabiliza pelos prejuízos causados pelos hóspedes seja a um outro hóspede, seja a um terceiro.
Tal responsabilidade decorre de dois aspectos. O primeiro se funda no dever do hospedeiro de impor regras e condutas a serem observadas pelos hóspedes em seu estabelecimento, assegurando sempre o cumprimento das mesmas. Outro dever imposto é na escolha e seleção dos hóspedes, tendo em vista que, diante de comportamentos manifestamente danosos, deve o proprietário evitar a formação do contrato.
Donos de hotéis, hospedarias ou casas de albergue somente terão sua responsabilidade exonerada caso comprovem que o fato ocorreria independentemente da sua atuação, ou seja, naqueles casos em que o evento não poderia ser evitado. Trata-se de excludentes de responsabilidade, como caso fortuito, força maior ou mesmo culpa exclusiva ou concorrente da vítima, fatos estes em que a atuação do hospedeiro em nada mudaria os resultados práticos. Deve este, no entanto, empenhar todas as suas forças para evitar a ocorrência do evento danoso, pois, sendo estas insuficientes ou negligentes continuará a responder pelas avarias.
	 1a Questão 
	
	
	
	(XIX Exame Unificado - Prova aplicada em 03/04/2016/adaptada) - Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado por força de sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 60- anos, o valor da mensalidade sofreu aumento significativo (cerca de 400%), o que foi questionado por Amadeu, a quem os funcionários do sindicato explicaram que o aumento decorreu da mudança de faixa etária do aposentado.
A respeito do tema, assinale a afirmativa correta.
		
	
	O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de preço é natural e periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, motivo pelo qual o CDC autoriza que o critério faixa etária sirva como parâmetro para os reajustes .
	
	O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser utilizado na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa..
	
	O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista e a lei civil vigente devem ser utilizados na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso  estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa,como cláusula geral.
	
	O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos serviços cobertos e o equilíbriocontratual exige que não haja onerosidade excessiva para qualquer das partes, não se aplicando o CDC à hipótese, por se tratar de contrato de plano de saúde coletivo envolvendo pessoas idosas
	
	O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, mesmo em se tratando de plano de saúde coletivo e, principalmente, que envolva interessado com amparo legal no Estatuto do Idoso.
	Respondido em 20/05/2019 13:51:28
	
Explicação: 
Para o Estatuto, é considerado idoso aquele que tem 60 anos ou mais. Dentre as suas medidas protetivas está a vedação de práticas discriminatórias a idosos nos planos de saúde. Assim determina o artigo 15, § 3º: ¿É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade¿.
O reajuste por mudança de faixa etária é o aumento imposto ao consumidor de plano de saúde com base na variação de sua idade. A Lei de Planos de Saúde ¿ Lei nº 9.656/98, em seu artigo art. 15, previu a possibilidade das operadoras efetuarem este reajuste, desde que o contrato preveja as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas. Mas também fez uma única ressalva: proíbe tal reajuste aos consumidores com mais de 60 anos, desde que participassem do plano de saúde há mais de 10 anos.
	
	
	 
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	(Exame de Ordem Unficado/XIX/2016 - adaptada) -  Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado por força de sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 60 anos, o valor da mensalidade sofreu aumento significativo (cerca de 400%), o que foi questionado por Amadeu, a quem os funcionários do sindicato explicaram que o aumento decorreu da mudança de faixa etária do aposentado.
A respeito do tema, assinale a afirmativa correta.
		
	
	O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser utilizado na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa.
	
	O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, mesmo em se tratando de plano de saúde coletivo e, principalmente, que envolva interessado com amparo legal no Estatuto do Idoso.
	
	O aumento do preço não é abusivo, mas o microssistema consumerista e a legislação civil  não devem ser utilizados na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa.
	
	O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de preço é natural e periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, motivo pelo qual o CDC autoriza que o critério faixa etária sirva como parâmetro para os reajustes econômicos.
	
	O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos serviços cobertos e o equilíbrio contratual exige que não haja onerosidade excessiva para qualquer das partes, não se aplicando o CDC à hipótese, por se tratar de contrato de plano de saúde coletivo envolvendo pessoas idosas.
	Respondido em 20/05/2019 13:51:33
	
Explicação: 
O reajuste por mudança de faixa etária é o aumento imposto ao consumidor de plano de saúde com base na variação de sua idade. A Lei de Planos de Saúde ¿ Lei nº 9.656/98, em seu artigo art. 15, previu a possibilidade das operadoras efetuarem este reajuste, desde que o contrato preveja as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas. Mas também fez uma única ressalva: proíbe tal reajuste aos consumidores com mais de 60 anos, desde que participassem do plano de saúde há mais de 10 anos.
Em princípio, o reajuste após os 60 (sessenta) anos é ilegal, não importando se se trata de contrato firmado antes ou após a entrada em vigor do Estatuto do Idoso.
Válido acrescentar que o Tribunal de Justiça tem entendido que os reajustes nas faixas anteriores aos 60 (sessenta) anos, quando superior a 30% (trinta por cento) do valor anteriormente pago, caracteriza-se a abusividade na cobrança, possibilitando a revisão judicial do valor.
	
	
	 
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	(ESAF/2012) - Sobre o Plano de Saúde é correto afirmar:
		
	
	 
 define as ações que, em seu período de vigência, irão garantir o alcance dos objetivos e o cumprimento das metas do Relatório Anual de Gestão.
	
	 
é o instrumento que regula os repasses e transferências financeiras do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios.
	
	 
tem como bases legais para sua elaboração a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.
	
	é instrumento referencial no qual devem estar refl etidas as necessidades e peculiaridades próprias de cada esfera, configurando-se como a base para a execução, o acompanhamento, a avaliação e a gestão do sistema de saúde.
	
	 
 sua estrutura formal deve explicitar a análise dos resultados obtidos na execução (física, orçamentária e financeir(A) de cada programa apresentado.
	Respondido em 20/05/2019 13:51:37
	
Explicação: 
Os recursos alocados junto ao FNS destinam-se ainda às transferências para os Estados, o Distrito Federal e os municípios, a fim de que esses entes federativos realizem, de forma descentralizada, ações e serviços de saúde, bem como investimentos na rede de serviços e na cobertura assistencial e hospitalar, no âmbito do SUS. Essas transferências são realizadas nas seguintes modalidades: Fundo a Fundo, Convênios, Contratos de Repasses e Termos de Cooperação.
 
	
	
	 
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	(CESPE - 2006 - OAB - Exame da Ordem) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA: 
		
	
	Em razão da inexistência de relação de preposição, empresa locadora de veículos não possui responsabilidade sobre danos que o locatário cause a terceiros no uso do carro locado.
	
	Não se admite a cumulação de indenização por danos morais e estéticos, em parcelas quantificáveis autonomamente, decorrentes do mesmo fato, por configurar um indevido bis in idem (duas vezes sobre a mesma coisa), porque no dano estético está compreendido o dano moral.
	
	Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, desaparece a responsabilidade do agente causador, deixando de existir a relação de causa e efeito entre o ato e o prejuízo experimentado pela vítima.
	
	Contratada a realização de uma cirurgia estética embelezadora, o cirurgião assume uma obrigação de resultado, sujeitando-se à obrigação de indenizar pelo não-cumprimento do resultado pretendido pela outra parte contratante, ou decorrente de eventual deformidade ou de alguma irregularidade, de modo que o insucesso importa em responsabilidade civil pelos danos materiais e morais que acarretar.
	
	A fixação judicial do valor da indenização a título de danos morais está vinculada estritamente ao valor do prejuízo efetivamente experimentado e demonstrado pela vítima. Para a adequada fixação do dano moral, há de se levar em conta o poder econômico das partes e o caráter educativo da sanção.
	Respondido em 20/05/2019 13:51:40
	
Explicação: 
É predominate em sede de doutrina que nos casos de cirurgia estética estamos diante de uma obrigada de resultado.
	
	
	 
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	Em relação à disposições legais e regulamentares relativas ao contrato de Plano de Saúde/Odontológico, assinale a opção incorreta:
		
	
	As pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior podem constituir ou participar do capital, ou do aumento do capital, de pessoas jurídicas de direito privado constituídas sob as leis brasileiras para operar planos privados de assistência à saúde
	
	Para obter a autorização de funcionamento, as operadoras de planos privadosde assistência à saúde devem demonstrar a capacidade de atendimento em razão dos serviços a serem prestados
	
	As entidades ou empresas que mantêm sistemas de assistência à saúde, pela modalidade de autogestão ou de administração também estão incluídas na lei 9656/98 que dispõe sobre os planos e seguros de assistência à saúde
	
	Poderão ser Operadoras de Plano de Saúde a pessoa jurídica ou física, privada apenas, internacional ou nacional, empresarial ou simples
	
	Está subordinada às normas e à fiscalização da ANS qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira
	Respondido em 20/05/2019 13:51:44
	
Explicação: 
Com base na lei 9656/98 - art. 1º, II, apenas as pessoas jurídicas podem ser consideradas como Operadoras de Plano de Saúde. V. também art. 1, §4º do mesmo Diploma Legal
	
	
	 
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	A ANS define uma lista de consultas, exames e tratamentos, denominada Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que os planos de saúde são obrigados a oferecer, conforme cada tipo de plano - ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia, referência ou odontológico. Com relação ao plano-referência de assistência à saúde, previsto no art. 10 da Lei 9656/98, assinale a única opção que apresenta uma exigência mínima:
		
	
	Cobertura de internações hospitalares com limitação de prazo, quando incluir internação hospitalar
	
	Cobertura para tratamento clínico ou cirúrgico experimental
	
	Cobertura de serviços de apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais, solicitados pelo médico assistente, quando incluir atendimento ambulatorial
	
	Fornecimento de medicamentos importados não nacionalizados
	
	Cobertura para inseminação artificial
	Respondido em 20/05/2019 13:51:48
	
Explicação: 
Art. 10 e incisos c/c art. 12, incisos e alíneas da Lei 9656/98
	
	
	 
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	Os planos de saúde poem escolher funcionar no modelo de livre escolha de médicos e hospitais. Nesta forma de contratação indaga-se, caso Maria Guilhermina não ficasse satisfeita com o atendimento do Dr Avelino Silva e Silva ela poderia acionar o plano de saúde?
		
	
	Sim, pois o médico é o preposto do plano de saúde asssim como o hospital, devendo a paciente realizar o processo com litisconsórcio passivo obrigatório
	
	Não, pois não se pode considerar que a insatisfação e o descontentamento seja motivo de indenização, vez que nesta modalidade de responsabilidade civil não se admite dano moral
	
	Não, pois não há nexo de causalidade e consequentemente não se pode responsabilizar o plano de saúde pela desídea do médico.
	
	Sim, mas apenas o hosital, credenciado direto do hospital, pois o médico só possi relação empregatícia com o hospital e não com o plano de saúde
	
	Sim, mas apenas o médico, responsável direto pelo atendimento, pois só ele é preposto do plano de saúde
	Respondido em 20/05/2019 13:51:52
	
Explicação: 
As ações ineficientes por parte do médico ou do hospital não são de responsabilidade do plano de saúde pela lei 9656/98
	
	
	 
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	O termo responsabilidade tem sua etimologia no verbo latino respondere, dai a sua significação ser: a obrigação de que alguém terá que assumir com as consequências jurídicas de sua atividade,onde qualquer dano deve ser resarcido.
Diante disso indaga-se o plano de saúde ao abrir um hospital próprio, a fim de optimizar seus serviços e diminuir os custos maximizando seus lucros é responsável pelos danos que atingirem os paciente em razão de qual teoria da respnsabilidade civil?
		
	
	teoria das causas diretas e imediatas
	
	teroria da responsabilidade objetiva irrestrita
	
	teroia do risco do empreendimento
	
	teroria civilista da culpa
	
	teoria da causalidade adequada
	Respondido em 20/05/2019 13:52:14
	
Explicação: 
Pela teoria do risco do empreendimento, diz Cavalieri: ¿todo aquele que se disponha a exercer alguma atividade no mercado de consumo tem o dever de responder pelos eventuais vícios ou defeitos dos bens e serviços fornecidos, independentemente de culpa¿.
Ou seja, qualquer pessoa que pretenda fornecer bens de produção ou serviços ao mercado, com habitualidade, deve ter consciência de que, por ser ¿o titular do conhecimento técnico acerca do que lança no mercado de consumo, assume posição de superioridade técnica em relação aos consumidores que desfrutam de seu produto ou serviço¿. (Antonio Carlos Efing)
Em suma, os riscos do empreendimento correm por conta do fornecedor (de produtos e serviços) e não do consumidor. O fornecedor só afasta a sua responsabilidade se provar (ônus seu) a ocorrência de uma das causas que excluem o próprio nexo causal, enunciadas no § 3º do art. 14, do CDC: inexistência do defeito e culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
	 1a Questão 
	
	
	
	O Decreto nº 8.771, de 11 de maio de 2016, regula a Lei 12.965 de 2014, para estabelecer parâmetros para fiscalização e apuração de infrações e outras medidas. O mencionado decreto prevê expressamente a atuação de algumas entidades na fiscalização, transparência e apuração de infrações. Dentre elas, podemos citar:
		
	
	Secretaria Nacional do Consumidor e Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência
	
	Secretaria Nacional do Consumidor e Delegacia do Consumidor
	
	Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e Juizados Especiais Cíveis
	
	Delegacia do Consumidor e PROCOM
	
	Anatel e Juizados Especiais Cíveis
	Respondido em 20/05/2019 13:52:58
	
Explicação: 
DECRETO Nº 8.771, DE 11 DE MAIO DE 2016
Art. 18. A Secretaria Nacional do Consumidor atuará na fiscalização e na apuração de infrações, nos termos da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990.
Art. 19. A apuração de infrações à ordem econômica ficará a cargo do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, nos termos da Lei no 12.529, de 30 de novembro de 2011
	
	
	 
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	João das Couves, pai de Margarida das Couves faleceu a cerca de 10 anos. João era uma pessoa conhecida no bairro onde morava pois fazia brinquedo de madeira para as crianças da região, chegando até mesmo a se vestir de Papai Noel no natal. Ocorre que a uma semana fotos antigas de João das Couves começaram a circular em uma famosa rede social com anotações depreciativas sobre ela. Margaria te procura notória advogada especializada em direito da internet, e indaga se poderia ela ser autora de uma ação contra que realizou o meme.
		
	
	Margarida não poderia entrar com nenhuma ação, pois, apenas a sua mãe seria legitimada
	
	Margarida não pode itentar nenhuma ação pois direito a personalidade é personalíssimo, ou seja apenas João da Couves poderia entrar com esta ação
	
	Margarida como parente em linha reta descendente tem plena capacidade para postular a ação 
	
	Margarida como parente em linha reta descendente não tem plena capacidade para postular a ação, só tendo os parentes em linha reta ascendente
	
	Margarida como parente em linha reta tem plena capacidade para postular a ação desdeque em litisconsórcio ativo obrigatório com sua mãe
	Respondido em 20/05/2019 13:53:02
	
Explicação: 
Lei 10.406 de 2002:
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administraçãoda justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN nº 4.815/2012, publicada no DOU de 26/6/2015, p. 1).
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
	
	
	 
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social. Tomás cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius. A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano.
	
	Adilson não sofreu nenhum dano.
	
	Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder solidariamente pelo dever de indenizar.
	
	Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua responsabilidade
	
	Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, portanto, receber duas indenizações autônomas.
	Respondido em 20/05/2019 13:53:06
	
Explicação: 
O dano à imagem ocorre quando esta é utilizada contra nossa vontade, nos casos não autorizados em lei, agravando-se a lesão quando há exploração dolosa, culposa, aproveitamento pecuniário e desdouro para o seu titular . De acordo com Maria Helena Diniz: ¿O titular da imagem tem o direito de aparecer se, quando e como quiser, dando, para tanto, seu consentimento, e também tem o direito de impedir a reprodução, exposição e divulgação de sua imagem e, ainda, o de receber indenização por tal ato desautorizado (grifo do autor) .¿ Logo, havendo reprodução da imagem sem autorização de seu titular, há uma violação deste direito personalíssimo (e o consequente dano), surgindo a obrigação de indenizar, de acordo com o disposto no art. 20, caput, do Código Civil. Isso ocorre pois ¿retratar uma pessoa sem que ela saiba ou contra a sua vontade é um ato ilícito, ofensivo ao direito à própria imagem. É imprescindível o consentimento do retratado, por ter ele o direito de impedir que não se use, a líbito, a sua imagem¿ . Este direito à indenização apresenta sede constitucional, de acordo com os incisos V e X do art. 5º da Carta Federal. O inciso V assegura ¿o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem¿, enquanto que o inciso X declara invioláveis ¿a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação¿. Assim, verifica-se que ¿a Carta Magna foi explícita em assegurar, ao lesado, direito à indenização por dano material ou moral decorrente da violação [...] da imagem das pessoas¿
	
	
	 
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	É correto afirmar que os provedores de internet deverão informar à autoridade administrativa os dados que permitam a identificação da autoria de publicação que seja tipificada como ilícita?
		
	
	Não, pois  o provedor não possui estes dados, as contas são anônimas por premisa legal
	
	Sim, dependendo única e exclusivamente da autorização do titular das informações
	
	Sim, mediante requisição de autoridade administrativas competentes ou ordem judicial
	
	Sim, mediante apenas ordem judicial
	
	Não, pois é assegurado o sigilo absoluto destes dados
	Respondido em 20/05/2019 13:53:09
	
Explicação: 
	 
	Lei nº 12.965 de 2014:
Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.
§ 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal para a sua requisição.
Decreto nº 8.771 de 2016:
Art. 11. As autoridades administrativas a que se refere o art. 10, § 3º, da Lei nº 12.965, de 2014, indicarão o fundamento legal de competência expressa para o acesso e a motivação para o pedido de acesso aos dados cadastrais.
§ 1º O provedor que não coletar dados cadastrais deverá informar tal fato à autoridade solicitante, ficando desobrigado de fornecer tais dados.
§ 2º São considerados dados cadastrais:
I - a filiação;
II - o endereço; e
III - a qualificação pessoal, entendida como nome, prenome, estado civil e profissão do usuário. § 3º Os pedidos de que trata o caput devem especificar os indivíduos cujos dados estão sendo requeridos e as informações desejadas, sendo vedados pedidos coletivos que sejam genéricos ou inespecíficos.
Art. 15. Os dados de que trata o art. 11 da Lei nº 12.965, de 2014, deverão ser mantidos em formato interoperável e estruturado, para facilitar o acesso decorrente de decisão judicial ou determinação legal, respeitadas as diretrizes elencadas no art. 13 deste Decreto.
	
	
	 
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	(XXI Exame Unificado/2016/adaptada) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social. Tomás cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius.
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Adilson sofreu danos morais apenas causado por Tomás, devendo, portanto, receber a indenizações independente de comprovada a culpabilidade e o dolo.
	
	Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder solidariamente pelo dever de indenizar. 
	
	Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, portanto, receber duas indenizações autônomas.
	
	Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano.
	
	Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua responsabilidade.
	Respondido em 20/05/2019 13:53:13
	
Explicação: 
As obrigações solidárias são obrigações complexas, pois apresentam mais de um sujeito no pólo ativo e/ou no pólo passiva da relação obrigacional. Em razão dessa complexidade, algumas características apresentam-se diferenciadas se compararmos a solidariedade às obrigações simples (com apenas umsujeito no pólo ativo e no pólo passivo e, ainda, com a presença de um objeto).
Em relação a pluralidade de sujeitos, Caio Mário (2015, p. 47) explica que a classificação da solidariedade que adota o critério subjetivo, estabelece, pois, ¿agrupamentos tendo em vista os sujeitos da relação criada, a forma como suportam ou recebem o impacto do vínculo. Desta maneira, quando se alude a obrigação solidária não se abandona a análise do objeto, ¿mas atende-se à maneira de desenvolvimento da relação obrigacional, em função dos sujeitos¿.
A unidade da prestação reside no aspecto do cumprimento da obrigação, isto é, quem for chamado para cumprir com a obrigação responde pelo a dívida na sua integralidade. Tal unidade, para Caio Mário (2015, p. 81), é objetiva, vez que se cada um dos devedores permanecer obrigado a uma prestação autônoma ou a uma fração da res debita, ou vice versa, se cada um dos credores tiver direito a uma quota-parte da coisa, não haverá a solidariedade.
	
	
	 
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	(MPE/PE 2012 - FCC) - ¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que:
		
	
	nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias.
	
	o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma.
	
	a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem.
	
	por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima.
	
	o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa.
	Respondido em 20/05/2019 13:53:17
	
Explicação: 
Há consenso na doutrina e na jurisprudência que o dano moral seria a violação a um dos direitos da personalidade previstos no artigo 11 do Código Civil,  como por exemplo, a violação do direito ao nome, à imagem, a privacidade, à honra, à boa fama, à dignidade etc., sendo dever do juiz que aprecia o caso concreto verificar cuidadosamente se determinada conduta ilícita, dolosa ou culposa, causou prejuízo moral a alguém, provocando sofrimento psicológico que supere meros aborrecimentos da vida cotidiana a que todos nós estamos sujeitos.
Em sua obra sobre Responsabilidade Civil, Silvio de Salvo Venosa aprofunda sua análise a respeito do tema, afirmando que o dano moral estará presente quando uma conduta ilícita causar a determinado indivíduo extremo sofrimento psicológico e físico que ultrapasse o razoável ou o mero dissabor, sentimentos estes, que muitas vezes podem até mesmo levar à vítima a desenvolver patologias, como depressão, síndromes, inibições ou bloqueios.
[...] Será moral o dano que ocasiona um distúrbio anormal na vida do indivíduo; uma inconveniência de comportamento ou, como definimos, um desconforto comportamental a ser examinado em cada caso. Ao se analisar o dano moral, o juiz se volta para a sintomatologia do sofrimento, a qual, se não pode ser valorada por terceiro, deve, no caso, ser quantificada economicamente; [...] (Direito Civil, Responsabilidade Civil, 15ª ed., Atlas, p.52)."
	
	
	 
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	2015 - Banca: FGV - Órgão: DPE - MT - Prova: Advogado - Maria, famosa atriz, foi contratada pela sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser ¿garota- propaganda¿ da marca de refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria a ceder, de forma remunerada e temporariamente, o uso e a exploração de sua imagem para a representação da marca Oba. Em janeiro de 2013, Maria depara com um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada segurando uma cerveja, a Shiva, também fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos descritos, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, somente.
	
	Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas S.A., pois Maria cedeu o uso e a exploração de sua imagem à sociedade empresária em questão.
	
	A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual ao violar o direito à privacidade de Maria.
	
	Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais e patrimoniais.
	
	A XPTO Bebidas S.A. violou a função social do contrato ao explorar indevidamente imagem de pessoa sem a sua autorização.
	Respondido em 20/05/2019 13:53:20
	
Explicação: 
Existe a possibilidade de indenização pela violação do direito à imagem, tendo em vista que a contratação para utilização da imagem foi para publicidade de refrigerantes.
	
	
	 
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	(FCC/2017/DPE-RS) - Em rede social da internet uma pessoa publicou mensagem acusando outra de ter praticado atos de corrupção. A acusada sentiu-se moralmente ofendida e obteve êxito em comprovar, judicialmente, que a imputação de prática de crime era falsa, tendo sido divulgada por motivo de vingança pessoal. Em casos como este, ficando comprovados os danos sofridos e a responsabilidade do autor da ofensa, a Constituição Federal garante ao ofendido o direito de:
		
	
	ajuizar, perante o Tribunal de Justiça, ação direta de inconstitucionalidade contra o ato que violou seu direito à honra. 
	
	impetrar mandado de segurança contra o ato que violou seu direito líquido e certo de não ter sua honra violada.
	
	impetrar mandado de injunção para que o ofensor seja obrigado a retirar a mensagem da internet, sem prejuízo de indenização por danos morais e materiais. 
	
	resposta, proporcional ao agravo sofrido, sem prejuízo de indenização por danos morais e materiais. 
	
	ajuizar ação popular para que o ofensor seja condenado a reparar os danos morais e materiais causados. 
	Respondido em 20/05/2019 13:53:24
	
Explicação: 
 Direito de resposta proporcional ao agravo, previsto no inciso V do art. 5º, da Constituição Federal, é um direito fundamental de defesa em um Estado Socioambiental e Democrático de Direito, relacionando-se com diferentes regras e princípios integrantes do sistema jurídico brasileiro, dentre os quais se destacam a proporcionalidade, a razoabilidade, a ampla defesa e o contraditório. Sua efetividade foi marcada ao longo dos tempos pela vigência da Lei n°. 5. 250/67, conhecida como Lei de Imprensa, a qual restou integralmente revogada pelo STF em abril de 2009. Desde então, a aplicabilidade de tal dispositivo constitucional está a exigir um estudo científico que possa apresentar aos intérpretes conclusões objetivas acerca da vigência do instituto, bem como da necessidade de sua observação, por parte dos mais diferentes órgãos, públicos e privados. Como elemento integrante do direito à liberdade de expressão, o direito de resposta proporcional ao agravo deve ser compreendido na sua amplitude. Nesse sentido, assim como tem por objetivo corrigir uma informação equivocada ou inverídica, também objetiva contrapor uma opinião, que tenha ofendido qualquer dos aspectos dos direitos de personalidade do indivíduo, ou da pluralidade deles. O direito de resposta deve ser mensurado de acordo com o agravo sofrido, residindo nesse aspecto à proporcionalidade que integra o seu fundamento constitucional. É de se considerar, portanto, todos os elementos que compõem o fato sob análise para que se possa dimensionar a resposta a ser ofertada, bem como os seus limites, sob pena de desvirtuamento do instituto.O direito de resposta não se restringe aos fatos e opiniões procedentes dos veículos de comunicação e demais órgãos de informação. Toda manifestação, em qualquer ambiente, público ou privado, que esteja a causar uma ofensa ou agravo a alguém, pode ser respondida,utilizando-se o titular do direito dos mesmos meios e espaços ocupados por aquele que deu origem à resposta. Trata-se de um direito subjetivo público de aplicação imediata.
	
	 1a Questão 
	
	
	
	(BANPARÁ/2017/adaptada) - Tendo em vista o vigente entendimento dos Tribunais Superiores, marque a única resposta CORRETA.
		
	
	As disposições do Decreto nº 22.626/33 se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas que integrem o Sistema Financeiro Nacional.
	
	A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da comunhão universal de bens,  implica a ineficácia total da garantia.
	
	Nos contratos bancários, na impossibilidade de comprovar a taxa de juros efetivamente contratada ¿ por ausência de pactuação ou pela falta de juntada do instrumento aos autos ¿ aplica-se a taxa média de mercado, divulgada pelo Banco Central do Brasil, praticada nas operações da mesma espécie, salvo se a taxa cobrada for mais vantajosa para o devedor.
	
	A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da comunhão parcial de bens, não implica a ineficácia total da garantia.
	
	É vedada a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/03/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada como MP nº 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada.
	Respondido em 20/05/2019 13:53:36
	
Explicação: 
Para cada modalidade e período dos contratos de empréstimos concedidos pelas instituições financeiras, o Banco Central do Brasil (BC) apresenta a média de juros e outros encargos praticados pelo o mercado. Esse dado tem sido utilizado pela Justiça para constatação de abusividade de cobrança de juros.
Assim, apesar de não haver limite legal para juros em contratos bancários, o Poder Judiciário pode revisar a taxa se no caso concreto houve manifesta discrepância em relação àquela que em média se aplica no mercado, com base nos art. 39, V, 51 caput e § 1º, III do CDC.
Exemplificando: conforme entendimento jurisprudencial, julgamento do REsp. 1.061.530/RS, Relatora Ministra Nacy Andrighi do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a taxa de juros prevista no contrato não pode ser superior ao dobro da média do mercado, pois configura abusividade por parte do fornecedor sobre a desvantagem do consumidor.
Sendo assim, o sistema financeiro além de seguir as normas estipuladas pelo Banco Central, deve estar atento ao Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	 
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	(CESGRANRIO/2012) - Em caso de assalto ocorrido no interior de agência bancária, cuja vítima não é cliente do banco,
		
	
	 haverá responsabilidade civil objetiva do Estado por omissão no dever de segurança.
	
	 
não há responsabilidade da instituição bancária, mas da empresa de segurança do banco exclusivamente.
	
	 
subsiste a responsabilidade civil subjetiva do banco, com base no art. 932, III, do Código Civil.
	
	 
haverá obrigação do banco de indenizar a vítima com base no Código de Defesa do Consumidor, arts. 14 e 17, sob fundamento da teoria do risco do empreendimento.
	
	 
 não há responsabilidade civil, porque o dano foi gerado por fato de terceiro, excludente de responsabilidade por rompimento do nexo causal.
	Respondido em 20/05/2019 13:53:40
	
Explicação: 
A partir da promulgação do Código Consumerista, passou a ser possível a responsabilização da empresa por atos de terceiros, nos termos dos artigos 8º e 14. Com advento do vigente Código Civil, a obrigação se ampliou, consoantes dispõem os artigos 927, 931 e 932, pela denominada ¿teoria do risco¿.
A teoria do risco faz com que a responsabilidade civil se desloque da noção de culpa para as ideias de risco, como risco proveito, risco criado e risco excepcional, que se funda no princípio segundo o qual é reparável o dano causado a outrem em consequência de atividade realizada em benefício do responsável.
Inegável que compete ao banco prover a segurança de seus correntistas, garantindo o patrimônio que se encontra aplicado em seu estabelecimento, mesmo que tenha que arcar com os custos adicionais correspondentes, posto que inerentes a sua atividade específica.
Assim, referida prática impõe ao banco, inegavelmente, a responsabilidade pelo fato danoso, vez que referida instituição financeira tem o dever de adotar as cautelas objetivas para prevenir ou impedir tal prática delituosa, plenamente previsível pela reiteração de sua ocorrência
	
	
	 
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	Em relação a responsabilidade civil das instituições financeiras e afins, assinale a opção correta:
		
	
	Na forma do art. 3º, §2º do CPDC, serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, e as decorrentes das relações de caráter trabalhista
	
	O entendimento sumulado do STJ defende que o código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras
	
	O entendimento que sempre foi firmado nos tribunais, mesmo os superiores, é de que o CDC é aplicável às instituições financeiras, inclusive com relação à volatilidade do mercado (juros) 
	
	A instituição financeira não poder ser considerada como consumidor, na forma do caput do art.3º do CDC, tendo em vista a expressa omissão da previsão atividade financeira e de crédito em tal dispositivo legal
	
	contrato de empréstimo é aquele em que o banco registra, em contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas e os saques, podendo o depositante verificar o saldo a qualquer tempo
	Respondido em 20/05/2019 13:53:44
	
Explicação: 
A Corte Especial e a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (¿STJ¿) vêm editando várias súmulas envolvendo, essencialmente, matéria relativa às operações bancárias. Entre essas súmulas, em 9/9/2004, foi publicada no Diário da Justiça a Súmula 297, cujo texto estabelece que ¿o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras¿, com a finalidade de cristalizar o entendimento adotado em reiteradas decisões oriundas da Terceira e Quarta Turmas, que compõem a Segunda Seção do STJ.
A edição da Súmula 297 baseia-se numa série de julgados da Segunda Seção (RESP nº 298.369-RS, RESP nº 387.805-RS, RESP nº 106.888-PR, RESP nº 175.795-RS e RESP nº 57.974-RS), nos quais foi adotado o entendimento de que o Código de Defesa do Consumidor (¿CDC¿) aplica-se às atividades bancárias. A análise desses precedentes, e outros neles mencionados, mostra que os Ministros têm entendido que a relação entre instituições financeiras e pessoas físicas ou jurídicas se subsume ao CDC pelo simples fato de as personagens dessa relação jurídica se enquadrarem no conceito de ¿fornecedora¿ e ¿consumidora¿, segundo as definições do CDC.
 
Não se discute a aplicação do CDC às instituições financeiras. Isso se explica não só pelo fato do legislador ter expressamente incluído as instituições financeiras como fornecedoras, nos termos do artigo 3º do CDC, mas também por existirem dispositivos legais que tratam de questões tipicamente relacionadas às atividades bancárias, como a concessão de empréstimo, financiamento e fixação de juros, como estabelece, por exemplo, o artigo 52 do CDC.
	
	
	 
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	Paulo recebeu em sua residência, sem qualquer requisição prévia, um cartão de crédito do Banco ROUBAMAIS S/A. Diante da situação hipotética narrada, assinale a opção correta:
		
	
	A entrega de produto, sem a solicitação prévia, não poderá ser equiparada à amostra grátis
	
	Ainda que não tenha solicitado, Paulo deverá arcar com o pagamento da anuidade do cartão, até a data de seu efetivo cancelamento
	
	A prática realizada pelo Banco é comumenteaceita e não pode ser considerada como abusiva
	
	Paulo poderá desbloquear o cartão e utilizá-lo sem a necessidade de arcar com qualquer custo, tendo em vista, tratar-se de uma amostra grátis
	
	É vedado, com base no CPDC, o envio, sem solicitação prévia, de qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço
	Respondido em 20/05/2019 13:53:47
	
Explicação: 
Prevê o artigo 39, inciso III: ¿É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas, enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço¿.
O inciso descrito  é complementado pelo parágrafo único, que determina que ¿os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento¿.
Rizzato Nunes analisa essa prática abusiva da seguinte maneira:¿A norma é taxativa em proibir o envio ou a entrega ao consumidor sem que este tenha previamente solicitado qualquer produto ou serviço. O parágrafo único sanciona a violação à proibição, dispondo que o produto e o serviço enviado ou entregue sem solicitação tornem-se gratuitos, equiparando-se às conhecidas ¿amostras grátis¿ que os fornecedores utilizam para promover seus produtos e serviços.¿ 
Tal prática, conforme constatado também pelo doutrinador, infelizmente, é uma prática muito comum no meio social brasileiro na atualidade, o que por diversas vezes já movimentou o Poder Judiciário.
O julgado recente do Superior Tribunal de Justiça, confirma o entendimento de que o envio de cartão de crédito sem prévia solicitação de fato é uma prática abusiva e enseja a condenação a danos morais:
RECURSO ESPECIAL. CONSUMIDOR. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ENVIO DE CARTÃO DE CRÉDITO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. ABUSO DE DIREITO CONFIGURADO. 1. O envio do cartão de crédito, ainda que bloqueado, sem pedido pretérito e expresso do consumidor, caracteriza prática comercial abusiva, violando frontalmente o disposto no artigo 39, III, do Código de Defesa do Consumidor. 2. Doutrina e jurisprudência acerca do tema. 3. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. (STJ, REsp 1199117/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/12/2012, DJe 04/03/2013)
	
	
	 
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) No que se refere a indenização, assinale a opção correta.
		
	
	O soar de alarme nas saídas das lojas por si só acarreta o dever de indenizar o cliente.
	
	Tendo em vista que a indenização se mede pela extensão do dano, o juiz somente poderá reduzir equitativamente a indenização, havendo excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, no caso de haver pedido expresso da parte. 
	
	Não gera o dever de indenizar o simples travamento de porta giratória nos estabelecimentos bancários com usuário dentro.
	
	A morte de filho menor que não exercia trabalho remunerado não poderá gerar indenização.
	Respondido em 20/05/2019 13:53:52
	
Explicação: 
¿O fato de ter havido o travamento da porta e a necessidade para que o autor se despojasse dos objetos metálicos e abrisse a pasta que portava, não constitui ato ilícito, em nome da segurança de todos que estavam na agência¿.
	
	
	 
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	(VUNESP/2017/TJ/SP/adaptada) - Após ter os documentos pessoais furtados, Arlindo é surpreendido com a inclusão de seus dados pessoais em órgão de proteção ao crédito, em razão do inadimplemento de contrato bancário de financiamento de automóvel celebrado por terceiro em seu nome. Ostentando prévia e legítima negativação anterior à acima referida, Arlindo propõe ação contra a instituição financeira com a qual foi celebrado o contrato de financiamento de automóvel. Pleiteia a declaração de inexistência de relação jurídica e o recebimento de indenização por danos morais. A petição inicial é instruída com documento comprobatório da inclusão feita a requerimento do réu. Em contestação, o banco alega que tomou todas as providências que estavam ao seu alcance no momento da contratação e que não pode ser responsabilizado por fraude praticada por terceiro. Por sua vez, Arlindo informa que não tem provas a produzir, além dos documentos que já apresentou. De acordo com a orientação sumulada do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa correta.
		
	
	O pedido de indenização deve ser julgado procedente em parte, pois o banco agiu no exercício regular de direito, o que exclui a ilicitude de sua conduta, cabendo a Arlindo se voltar contra o terceiro que utilizou seus dados para celebrar o contrato; o pedido declaratório deve ser julgado procedente parcialmente, considerando que Arlindo não deu causa ao fato.
	
	Os pedidos devem ser julgados procedentes, pois, embora a instituição financeira responda subjetivamente, foi comprovada sua culpa pela ineficiência na verificação da documentação apresentada por terceiro, estando demonstrada a inexistência de relação jurídica entre as partes; a simples inscrição indevida do nome do consumidor em órgão de proteção ao crédito é suficiente para a caracterização do dano moral, reconhecido na jurisprudência como in re ipsa.
	
	O pedido declaratório deve ser acolhido, pois a instituição financeira responde objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes praticadas por terceiros, estando demonstrada a inexistência de relação jurídica entre as partes; o pedido de indenização por danos morais deve ser julgado improcedente em razão da prévia existência de legítima inscrição do nome de Arlindo em órgão de proteção ao crédito.
	
	O pedido de indenização deve ser julgado improcedente, pois o banco agiu no exercício regular de direito, o que exclui a ilicitude de sua conduta, cabendo a Arlindo se voltar contra o terceiro que utilizou seus dados para celebrar o contrato; o pedido declaratório deve ser julgado procedente, considerando que Arlindo não deu causa ao fato.
	
	Os pedidos devem ser julgados procedentes, pois a instituição financeira responde objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes praticadas por terceiros, estando demonstrada a inexistência de relação jurídica entre as partes; a simples inscrição indevida do nome do consumidor em órgão de proteção ao crédito é suficiente para a caracterização do dano moral, reconhecido na jurisprudência como in re ipsa.
	Respondido em 20/05/2019 13:53:56
	
Explicação: 
Os bancos foram inseridos no círculo da responsabilidade objetiva e diversas razões conspiram para aceitabilidade do entendimento. Primeiro, o disposto no art. 14 da Lei n. 8078/90 (CDC) que dispensa a prova da culpa para proteger o consumidor vítima das operações bancárias e, depois, pela própria gestão administrativa das agências, pois mirando atender bem para conquistar ou manter a clientela, finaliza providências planejadas com esse desiderato sem executá-las com o cuidado exigido para a segurança dos envolvidos, direta ou indiretamente. A abertura de conta-corrente com documentos falsos é um exemplo didático do que se escreve aqui e, embora os estelionatários tenham atingido uma performance quase perfeita na apresentação dos documentos exigidos, a conta é aberta com entrega de diversos talonários para aquele que, sem provisão de fundos, sai do banco inundando o comércio de cheques frios emitidos em nome de um terceiro inocente (o titular dos documentos utilizados). Com a devolução das cártulas sem a compensação, duas vertentes nocivas acontecem.
 É importante observar a  Súmula 297 do aludido Superior Tribunal de Justiça, do seguinte teor: ¿O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras¿. Idêntica posição assumiu o Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADIn 2.591, realizado aos 4 de maio de 2006, proclamando que as instituições financeiras se submetem àsregras do Código de Defesa do Consumidor (Gonçalves, 2011).
	
	
	 
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	Camelôs do Rio promoveram violenta manifestação nas ruas do Centro contra a repressão ao comércio ilegal. Entre os muitos detidos pela Guarda Municipal, encontrava-se Carlos Chaves, empregado há mais de 10 anos de uma das lojas situadas na área de conflito e que não participava da manifestação. Provado o equívoco quanto à prisão de Carlos, é correto afirmar:
		
	
	quem deve responder é o Guarda que efetuou a prisão de Carlos.
	
	o Município responde porque é caso de responsabilidade subjetiva e ficou provada a falta do serviço;
	
	o Município não responde civilmente porque trata-se de ato judicial pelo qual só o Estado responde;
	
	o Município responde civilmente porque o fato decorreu da sua atividade administrativa; 
	
	o Município não responde civilmente porque houve fato de terceiro ¿ tumulto dos camelôs;
	Respondido em 20/05/2019 13:54:01
	
Explicação: 
O poder público é detentor do poder/dever de impor a ordem, e responsável por todas as ações tomadas neste sentido, inclusive as ações tomas pelos seus agentes. Desta forma ao agir de forma arbitrária o guarda torna a administração pública que o elegeu para exercer o trabalho responsável pelo dano. 
	
	
	 
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	De acordo com Carlos Roberto Gonçalves, ¿contrato de conta-corrente é aquele em que o banco registra, em contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas e os saques, podendo o depositante verificar o saldo a qualquer tempo. Os depósitos são escriturados em conta individual dos depositantes. As partes são o banco e o correntista e os depósitos denominam-se remessas¿ (Direito civil brasileiro, vol. III. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 643). 
O banco onde Angela Angelicas tem uma conta corrente realizou atividades com o dinheiro desta, resaltando que esta não havia concedido autorização para tal. Diante disto indaga-se o banco pode se considerado fornecedor e ter a ele aplicado o CDC para a rsponsabilizaçãopelos seus atos?
 
		
	
	Não,pois fornecedor no CDC são apenas os fornecedores de produtos
	
	O CDC pode ser aplicado por decisão sumulada do STJ a institnuições financeiras
	
	O CDC só se aplica a produtos adquididos da instituição financeira o que não é o caso de uma conta corrente e aplicações
	
	Não, pois ao contratar a cliente assumiu o risco
	
	O banco é fornecedor, mas não é responsabilizado pois não cometeu ato indevido, ao depositar o dinheiro a cliente autoriza o uso deste pelo banco
	Respondido em 20/05/2019 13:54:05
	
Explicação: 
Súmula STJ nº 297- O código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras.
	
	
		1.
		Acerca da contratação dos serviços de telecomunicações (SMP-¿ Serviço Móvel Pessoal, SCM - Serviço de Comunicação Multimídia e STA - Serviço de TV por Assinatura), com base nos postulados legais, resoluções da ANATEL e posicionamentos jurisprudenciais, julgue os itens abaixo e assinale a opção correta:
I -Considera-se como USUÁRIO a pessoa natural ou jurídica que se utiliza do SMP, independentemente de contrato de prestação de serviço ou inscrição junto à prestadora;
II - Os Usuários do SMP têm direito a transferência de titularidade de seu Contrato de Prestação do SMP;
III - Considera-se como PRESTADORA a pessoa natural ou jurídica que mediante autorização presta o SCM;
IV - Não é obrigatório constar no contrato de prestação do SCM a descrição do procedimento de contestação de débitos;
V - É direito do ASSINANTE do STA: o restabelecimento da prestação dos serviços em até 48 (quarenta e oito) horas, contadas a partir da quitação dos débitos pendentes; ou em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir da comprovação da quitação ou de erro de cobrança nos termos da legislação vigente
	
	
	
	As afirmativas I, II e III estão incorretas
	
	
	As afirmativas I, IV e V estão incorretas
	
	
	As afirmativas II e IV estão corretas
	
	
	As afirmativas II, III e IV estão corretas
	
	
	As afirmativas I, II e V estão corretas
	
Explicação: 
As afirmativas I, II e V estão corretas
	
	
	
	 
		
	
		2.
		As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada. Desta forma elas criam parâmetros para a prestaçãodos serviços de telecomunicações. Diante disso indaga-se são funções das agências reguladoras que visam impedir ou minimizar danos aos consumidores e s consequentes ações de responsabilidade civil, EXCETO:
	
	
	
	 Gestão de contratos de concessão de serviços públicos delegados
 
	
	
	Defesa de direitos do consumidor
	
	
	Incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais e desenvolvendo mecanismos de suporte à concorrência
	
	
	Elaboração de normas disciplinadoras para o setor regulado e a fiscalização dessas normas
	
	
	definição do valor do dano depois de que ele é verificado
	
Explicação: 
O equívoco da questão está no falto da Agência Reguladora não se responsável pela verificação e quantificação do dano, esta função é do judiciário
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A Lei n° 9.472, de 16 de julho de 1997, em seu artigo 19, define as competências da ANATEL. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras. São previsões de atuação da ANATEL, exceto:
	
	
	
	reprimir infrações dos direitos dos usuários
	
	
	expedir e extinguir autorização para prestação de serviço no regime privado, sendo vedada a aplicação de sanções
	
	
	expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e normas por ela estabelecidos
	
	
	implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de telecomunicações
	
	
	compor administrativamente conflitos de interesses entre prestadoras de serviço de telecomunicações
	
Explicação: 
expedir e extinguir autorização para prestação de serviço no regime privado, sendo vedada a aplicação de sanções
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(OAB Nacional 2009-II) De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
	
	
	
	No caso de responsabilidade civil em virtude de ofensa à saúde, o ofendido não tem direito de ser indenizado das despesas dos lucros cessantes. 
	
	
	Somente há responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, no exercício de suas funções, causarem a terceiros, se ficar demonstrado que o empregador infringiu o dever de vigilância.
	
	
	O Código Civil consagra a responsabilidade civil objetiva das empresas pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.
	
	
	O dono de edifício responderá pelos danos causados pela ruína do predito, estando o lesado dispensado de provar que a ruína decorreu de falta de reparos e que a necessidade dessas reparações é manifesta
	
	
	 
		
	
		5.
		(FUMARC/2016/CEMIG) - A organização e a exploração dos serviços de telecomunicações competem:
	
	
	
	Aos Municípios.
	
	
	Aos Estados.
	
	
	Ao Distrito Federal.
	
	
	À União.
	
	
	Aos Territórios.
	
Explicação: 
A Emenda Constitucional nº 8, de 15 de agosto de 1995, que altera a Constituição brasileira no tocante à competência para a exploração de serviços de telecomunicações, tem o seguinte teor: "Art. lI!. O inciso Xl e a alínea "a" do inciso XIl do artigo 21 da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte redação: "Art. 21. Compete à União: XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nostermos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; XII - explorar diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: a) os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens;" Art. 21!. É vedada a adoção de medida provisória para regulamentar o disposto no inciso Xl do artigo 21 com a redação dada por esta emenda constitucional." A leitura desta Emenda Constitucional evidencia, desde logo, que a exclusividade conferida à União para explorar todo e qualquer serviço de telecomunicações continua a existir.
Prevê a Emenda Constitucional  que explorar serviços públicos essenciais (dentre os quais os telefônicos, telegráficos e de transmissão de dados) deixou de ser matéria constitucional. Agora, estes serviços, como quaisquer outros, poderão continuar a ser explorados pela União, mas também poderão ser delegados à iniciativa privada, mediante concessões, permissões ou autorizações. A Emenda Constitucional poderia dizer apenas isto, repetindo a redação que fora adotada pela Constituição de 1967 e mantida pelo texto de 1969, verbis: "Art. se. Compete à União: xv - explorar, diretamente ou mediante autorização ou concessão: a) os serviços de telecomunicações."
	
	
	
	 
		
	
		6.
		(TRT5/2009) A respeito da responsabilidade civil, considere: I. Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil pelos atos praticados por seus hóspedes, moradores e educandos. II. A responsabilidade civil é independente da criminal, motivo porque se pode questionar no juízo cível sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. III. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. Está correto o que se afirma SOMENTE em 
	
	
	
	I e II. 
	
	
	I e III. 
	
	
	II. 
	
	
	II e III. 
	
	
	I. 
	
Explicação: 
Existe independência entre as esferas, por exemplo: o autor do dano pode ser absolvido na esfera criminal e mesmo assim ter o dever de indenizar na esfera cível.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		São direitos dos usuários  da ANATEL no tocante a liberdade de escolha de sua prestadora; EXCETO:
	
	
	
	resposta eficiente e pronta, pela prestadora, às suas reclamações, solicitações de serviços, pedidos de informação, consultas e correspondências;
 
	
	
	reparação pelos danos causados pela violação dos seus direitos;
	
	
	obter, mediante solicitação, a suspensão do serviço prestado;
 
	
	
	 
 conhecimento prévio de toda e qualquer alteração nas condições de prestação do serviço que lhe atinja;
	
	
	não há liberdade de escolha, mas a vinculação do cliente por escolha da operadora
	
Explicação: 
A escolha deve ser livre do cliente, não podendo haver nenhuma forma de pressão por parte da ANTEL ou da prestadora de serviço
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Paulo, consumidor do serviço de telecomunicação com a empresa X, faz uma reclamação junto a ANATEL. Diante da premissa acima fixada, assinale a opção correta:
	
	
	
	A ANATEL apenas possui poder de fiscalização
	
	
	A ANATEL apenas poderá aplicar qualquer sanção administrativa à empresa X, após autorização judicial
	
	
	Os direitos previstos no CPDC excluem outros decorrentes de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, em virtude da hierarquia das leis
	
	
	A ANATEL não possui poderes de outorga
	
	
	Os regulamentos expedidos pela ANATEL poderão se sobrepor às normas do CDC se mais benéficos ao consumidor
	
Explicação: 
Os regulamentos expedidos pela ANATEL poderão se sobrepor às normas do CDC se mais benéficos ao consumidor

Continue navegando