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Raças de Equinos

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Raças de Equinos
Árabe
Equino de pequena estatura, de 144 a 148 cm, porém com amplo perímetro torácico de 170 a 180 cm. É retilíneo, mediolínio, eumétrico, braquicéfalo. De cabeça pequena, perfil direito, ou com uma ligeira depressão entre a fronte espaçosa e o chanfro curto e largo, terminado por um belo focinho, com narinas abertas e espaçadas. As orelhas são curtas, afastadas e atentas, e os olhos proeminentes e vivos. O pescoço e piramidal, o peito amplo e musculoso; o costado redondo; a cernelha alta, não muito longa; dorso e lombo curtos e musculosos; garupa grande e horizontal e cauda mantida alta. Os membros são perfeitos nos seus aprumos e articulações e terminados por bons cascos.
A pelagem predominante é a tordilha rodada, que pode se tornar ruça com a idade, porém encontram-se outras pelagens como alazã, castanha, báia, preta, entre outras.
É um animal muito elegante, vivo, resistente, sóbrio, dócil, inteligente, adquirindo pela educação qualquer tipo de andamento.
Cavalo de sela para esporte e serviço. Concavidade peculiar no perfil da cabeça, grande resistência, excelente conformação, prepotência genotípica, entre outras são algumas de suas características.
Puro Sangue-Inglês
O cavalo Puro Sangue-Inglês tem uma cabeça alongda, seca, de perfil pouco convexo, fronte estreita, com orelhas médias, aproximadas e alertas, chanfro estreito, narinas abertas, ganachas fortes e olhos vivos. Há animais com cabeça pequena e retilínea, semelhante à do árabe. As fêmeas tem o perfil menos acentuado, propendendo par concavilínea. O que mais caracteriza a raça (longilínea) são suas linhas alongadas: pescoço longo, cernelha longa e bem alta, membros longos, aparentando um trem posterior de altura exagerada. A espádua e o antebraço são igualmente alongados nesta raça. As articulações e os tendões são fortes e bem assinalados e os aprumos geralmente bons. As pelagens dominantes são as escuras tapadas: zaino, alazão, preto e também castanho. Os tordilhos são raros.
Os maiores defeitos na raça são o seu temperamento, geralmente nervoso em excesso, que dificulta o controle do animal.
Além de seu emprego em corridas rasas, encontra aplicação em corridas de obstáculos, como trotadores, etc. 
Cavalo de sela para esporte. Sua característica fundamental é a especialidade em corrida acima de 600m.
Andaluz
O cavalo Andaluz já foi o melhor cavalo de sela e carruagem da Europa, por cujo motivo foi cognominado o Puro-Sangue da Idade Média.
A cabeça do Andaluz é comprida, estreita (dolicocéfala) de perfil convexo, narinas pouco afastadas e pouco dilatadas, olhos pouco aparentes, orelhas médias aproximadas e implantadas baixo. Apenas é mais grossa.
As crinas, tanto no pescoço como na cauda, são abundantes, longas, sedosas e onduladas. Atualmente as pelagens preferidas são escuras (castanha e preta), porém há muitos animais tordilhos, alazães, etc.
Seu andamento característico é uma marcha trotada, com ação de joelhos, bastante elegante, o que constitui a principal atração da raça. Um bom animal, em viagem, pode fazer 70 a 90 km por dia.
Cavalo de sela para esporte, serviço e lazer. Além da elevada estatura, coragem e porte majestoso, seu andar elegante e aparatoso constitui a principal atração da raça.
Percheron
Esta raça de tiro pesado se originou nas terras férteis e de clima ameno do centro e noroeste da França, o que justifica seu grande desenvolvimento ósseo e muscular.
Sua cabeça é fina e quadrada, com a fronte frequentemente cavada, orelhas pequenas, chanfro largo, ligeiramente acarneirado, narinas bem abertas, olhos à flor da pele, mais vivos do que em outras raças de tiro.
O pescoço é musculoso e rodado, porém não tão pesado como em outras raças de tiro. O corpo é maciço, cilíndrico, com dorso e lombos direitos e curtos, garupa inclinada, arrendondada, musculosa, menos inclinada que nas demais raças de tiro. O peito é largo, o costado e ventre redondos e os flancos curtos.As espáduas são pequenas e direitas, as coxas largas e musculosas, os curvilhões fortes e separados. Os membros são robustos, bem aprumados, com articulações largas e cascos grandes, fortes, com pouca ranilha.
As pelagens dominantes são castanho, tordilho, rosilho, negro e alazão.
Mangalarga Marchador
É um animal de frente pesada, pouca cernelha, garupa inclinada.
Provavelmente por influência dos cruzamentos, a cabeça tende a ser hoje mais reta, curta e larga, com olhos grandes e vivos e narinas abertas, separadas.
Predominam as pelagens tordilha, ruça, alazã, báia, porém encontram-se animais de outras cores. Seu porte é inferior ao do Mangalarga Paulista. É menos ágil, galopando com mais dificuldade. Presta-se para viagens e inspeção de fazendas, pelo seu andamento cômodo.
Cavalo de sela para serviço e lazer. Devido ao seu andamento em tríplice apoio, possui, além de comodidade, grande facilidade para locomover-se em zonas de topografia acidentada.
Crioulo
Trata-se de uma raça natural de área geográfica relativamente grande.
É um cavalo pequeno de 145 cm nos machos e um perímetro torácico de 175 cm. Sua aparência geral revela compacidade. É essencialmente um cavalo de vaqueiro ou campeiro, porém presta-se para viagens longas, polo, e mesmo como cavalo militar. Porém é na lida com o gado que ele sobressai: na sua saída rápida, estacada brusca e compreendendo como agir mesmo independentemente do comando do ginete. É pois um cavalo inteligente.
Sua pelagem dominante é a gateada, seguida da moura, rsilha, alazã, zaina, escuros e tordilhos, não obstante, nos cavalos comuns encontram-se todos os tipos de pelagem.
A cabeça é cônica, com face curta, focinho fino, de perfil direito ou levemente convexo, orelhas pequenas e olhos grandes separados; olhar inteligente e dócil. Pescoço musculoso, principalmente na base, levemente rodado com crineira basta de pelos grossos, habitualmente mantida aparada.
O tronco é compacto e musculoso também, com cernelha larga e forte, embora pouco saliente; dorso e lombo curtos e fortes; garupa poderosa, inclinada, terminando com uma cauda baixa, geralmente aparada. O peito é musculoso e o tórax alto e arqueado; ventre redondo, pernas e coxas musculosas.
Os membros são curtos e fortes, com paleta longa e inclinada.
Os andamentos são baixos, notadamente passo, trote e galope, adquirindo outros andares.
Cavalo de sela para serviço. 
Campolina
O Campolina resultou do cruzamento de éguas comuns, escolhidas, com garanhões provenientes da Coudelaria Real de Cachoeira do Campo, fundada por D. João VI para a criação de cavalos da Alter, uma variedade portuguesa do Andaluz.
Dos cavalos brasileiros é o que apresenta maior peso e maior estatura (154 cm). É um animal elegante, vivo, bastante forte, notadamente no trem anterior, mas compensado por um desenvolvimento igualmente poderoso do posterior.
Seus andamentos característicos são laterais: a guinilha ou andadura interrompida e a andadura. São muito cômodos para o cavaleiro de maneira que estes animais são muito apreciados para pequenas viagens e administração de fazendas.
Embora se admitam todas as pelagens, a cor mais frequente nesta raça é a báia, seguindo-se a alazã, a negra e qualquer outra que não seja albina. As crinas tanto do pescoço como da cauda são abundantes e grossas.
Sumariamente pode ser descrito assim: cabeça proporcionada, seca ou descarnada, com perfil ligeiramente convexo, crânio diococéfalo, orelhas atentas médias, atesouradas, fronte curta, chanfro longo, ganachas afastadas, narinas regulares; o pescoço é musculoso sem excesso, ligeiramente rodado, cernelha musculosa não muito alta, dorso e lombo direitos, ora curtos, ora compridos, garupa musculosa, arrendondada, larga, com a cauda de inserção baixa: as paletas são verticais, o braço longo, o antebraço às vezes curto, ângulo do jarrete fechado, articulações fortes, quartelas inclinadas, cascos grandes e fortes, bons aprumos.
Como os demais cavalos nacionais, tem o temperamento dócil, amansando facilmente.
Cavalo de sela para serviço e lazer.Tem como características principais a elevada estatura e a comodidade do andamento.
BIBLIOGRAFIA:
W.R.,Jardim, A.P.,Torres. Criação de cavalos e de outros equinos. São Paulo: Nobel, 1992, 3ª ed..
Brasileiro de hipismo: cavalo de sela para esporte. A seleção e o registro genealógico do Cavalo Brasileiro de Hipismo são bem recentes.
Quarto de milha: cavalo de sela para esporte e serviço. Sua extrema velocidade nos 400m é a razão de seu nome e característica principal. Destacamos ainda seu posterior avantajado e sua agilidade no serviço de apartação de gado, especialmente em curral.
Andaluz
Histórico: O modelo atual do cavalo Andaluz descende do cavalo espanhol, raça que teve grande influência na origem da maioria das raças atuais. Muitas escolas de equitação antigas, da época do Renascimento, basearam-se no cavalo espanhol para fundamentar a montaria clássica. Na Andaluzia, Espanha, predomina a criação desta linha equídea, mais especificamente na região de Jerez de La Frontera, Córdoba e Sevilha, talvez pela preservação nos mosteiros cartuxos. O cavalo espanhol pode ser originário da mistura de raças nativas destas regiões como o Sorraia e o Tarpan, mesclando o sangue dos cavalos Berberes trazidos pelos mouros do norte africano. O Sorraia introduziu neste cavalo a força e a notável resistência. Já o Berbere trouxe-lhe bravura, ardor e grande agilidade. 
Descrição: O Andaluz não é um cavalo muito veloz, mas tem grande altivez, já que soma características de agilidade e força. Apresenta uma cabeça arrogante e nobre, o perfil é bastante característico, dito "acarneirado". Apresenta crina e cauda abundantes e, muitas vezes, longas, podendo com freqüência mostrarem-se aneladas. Apresenta um pescoço bastante forte e arqueado que se liga a um tronco forte e largo. Cavalo utilizado para touradas na Espanha, devido a sua extrema inteligência. É também um ótimo animal para sela. É um cavalo que alheia força e inteligência.
É a mais velha raça de cavalos registrada no mundo e foi básica para a formação de quase todas as raças de cavalos do mundo, entre os quais citamos: PSI, Anglo-Normanda, Hanoveriana, Trakehrierm, Oldenburg, Napolilana, Hulstein, Passo Fino, Frederiksborg, Orloff Quarter-Horse, Mangalarga, Campolina, Crioula, além da famosa raça Lippizana. No Brasil todas as raças melhoradas são derivadas do Andaluz: Campolina, Mangalarga, Crioula. Em 1966, a Espanha cedeu alguns cavalos para os Estados Unidos, onde existem atualmente cerca de 300 espécimes da raça Puro Sangue Andaluz Espanhol. Posteriormente, por deferência especial da Estação Zootécnica de Portugal, foram introduzidos no Brasil reprodutores Andaluzes Lusitanos da melhor categoria existente na Península Ibérica. Atualmente os cavalos Andaluzes nascidos na Espanha, constituem a raça Espanhola e os nascidos em Portugal, a raça Lusitana. Para o criador que queira melhorar a estrutura, o temperamento e os andamentos de seus animais, não existe melhor raça de sangue a introduzir no cruzamento com qualquer outra raça. 
Características da Raça 
Tipo: eumétrico; peso médio de 500 kg; mediolíneo; sub-convexilíneo (de formas arredondadas), de silhueta inscritível num quadrado.
 Altura ; 1,50 a 1,60 m.
Temperamento: sangüíneo/ linfático. 
Porte: tórax volumoso, garupa forte, cernelha baixa, antebraço longo, com musculatura forte.
 Pelagem: preferencialmente tordilho, podendo ser preto, castanho e alazão. 
 Função: sela 
 Cabeça: forte influência do Berbere, comprida, estreita (dolicocéfala), de perfil convexo, narinas pouco afastadas e pouco dilatadas, olhos pouco aparentes, orelhas médias de implantação baixa. 
 Pescoço: curto, grosso e rodado. 
 Crinas: tanto do pescoço como a da cauda, são abundantes, longas, sedosas e onduladas. 
 Origem: Peninsula Ibérica
O Andaluz é o mais antigo cavalo de sela, conhecido da civilização ocidental. Considerado como valente, fogoso, porém dócil, tem grande facilidade para o aprendizado, sendo muito utilizado para passeios, hipismo hural e trabalho com gado. O HTadestramento THé uma das modalidades, em que o Andaluz apresenta bom desempenho. Recentemente tem participado de provas de HTenduroTH, nas quais demonstra resistência, além de proporcionar conforto e segurança para o cavaleiro.
Árabe
Muitas das atuais características do cavalo árabe resultam de sua adaptação ao deserto. São, com certeza, aspectos de sua conformação primitiva que foram privilegiados, selecionados e desenvolvidos com grande sabedoria pelos beduínos. Isso foi realizado com tal maestria através de conceitos e ensinamentos passados de geração para geração durante milênios, que nenhum hipólogo ou compêndio sobre eqüinos se recusa ou mesmo titubeia em afirmar que o Puro Sangue Árabe é o mais perfeito animal e o verdadeiro protótipo do cavalo de sela. 
Características: O seu perfil único é determinado pelas proporções e configuração esquelética. Ao invés de outras raças, que possuem 18 costelas, 6 vértebras lombares e 18 vértebras caudais, a estrutura do Árabe pode ser de 17-5- 16. Tal conformação contribui também para a elevação peculiar da cauda que é influenciada pela inclinação da última vértebra sacral e a inserção da primeira coccígea. Embora não possa equiparar-se ao Puro Sangue Inglês, seu descendente em velocidade, as corridas planas só para Árabes e Anglo-Árabes suscitam grande entusiasmo em muitas partes do mundo.
Hoje, a reprodução do Árabe estende-se por todo o mundo, sendo porventura os Estados Unidos que detêm a maior população de cavalos Árabes. Todos os países que se dedicam à criação do cavalo Árabe possuem studs books próprios, que são aprovados, a bem da congruência, pela World Arab Horse Organization (WAHO). 
Carga Genética: o cavalo Árabe é considerado a origem de todas as raças do mundo e reconhecido como o principal alicerce do Puro Sangue Inglês. Possui uma linhagem de extrema pureza e é a mais antiga de todas as raças de eqüinos. Quando o cavalo evoluiu, através de milhões de anos, desde a Pré- História, partiu da Ásia Central uma linhagem de animais delicados e exuberantes, denominados por muitos pesquisadores como o Cavalo Ágil. Esta linhagem desceu para os desertos da Península Arábica e, posteriormente, pelo Egito, chegou aos desertos do Norte da África. As invasões muçulmanas e os animais capturados por europeus em combate com os árabes, difundiram a raça por toda a parte.
As criação teve seu auge nos sultanatos turcos, depois decaiu com o fim do Império turco, para ressurgir graças ao interesse de criadores europeus. Trata-se de um grande raçador, dando nobreza aos produtos resultantes de sua cruza com eqüinos de raças mais rudes. Nos esportes, sua fantástica resistência é quase insuperável. A raça Árabe é a mais cosmopolita entre todas as raças eqüinas, sendo encontrada nas cinco partes do globo e entrando, direta ou indiretamente, com seu sangue, em nove décimos das raças cavalares atualmente existentes. É a mais antiga e há vinte séculos atrás era, essencialmente, a mesma que conhecemos hoje. A sua prepotência hereditária é simplesmente prodigiosa, explicando-se pela pureza de sua origem, consolidada durante séculos em um ambiente onde os indivíduos menos aptos eram implacavelmente reprimidos. O sangue Árabe, quando influído em outra qualquer raça cavalar, parece não mais se retirar, manifestando os seus efeitos em várias gerações sucessivas, principalmente as suas qualidades de coragem, nobreza, resistência, docilidade, inteligência, sobriedade, conformação e excitação nervosa, sendo considerado o melhor e mais perfeito regenerador de raças de sela.
1. Tipo- eumétrico, braquicefálico, mediolíneo. 
2. Olhos - Os olhos do cavalo árabe são típicos de muitas espécimes de animais do deserto. Grandes e salientes, eles são responsáveis por prover o animal de uma excelente visão, a qual alertava os primitivos cavalos Árabes dos ataques de seus predadores. Proeminentes e vivos. Olhos grandes, salientes, bem separados e situados logo abaixo da testa. 
 Os chamados "olhoshumanos" ou "branco nos olhos" no qual é visível a esclerótica branca em torno da íris é um ponto polêmico na criação do cavalo Árabe. Margaret Greeley em seu livro "Arabian Exudus" cita que o branco nos olhos não era um sinal de mau temperamento, pelo contrário, era uma característica desejada pelos beduínos. 
 Muitos juízes e criadores modernos, no entando, desgostam e penalizam os cavalos que possuem essa característica pelo fato dela aparecer em certas antigas e valiosas linhagens. 
3. Narinas - As narinas do cavalo Árabe que se dilatam quando ele corre ou está excitado, proporcionam uma grande captação de ar. Normalmente as narinas se encontram semi-cerradas reduzindo a poeira proveniente da respiração nos climas mais secos como no deserto. Narinas abertas e espaçadas. 
4. Maxilares - O tamanho e a grande separação entre os maxilares ou ganachas no cavalo Árabe proporcionam um bom espaço para a passagem de sua desenvolvida traquéia - provavelmente esse é um outro fator de adaptação para aumentar a captação de ar.
5. Carregamento de cabeça - O carregamento natural de cabeça do cavalo Árabe é muito mais alto do que qualquer outra raça, especialmente ao galope. O alto carregamento da cabeça facilita a passagem do ar, abrindo as flexíveis narinas e alongando a traquéia. É comprovado que os cavalos Árabes possuem maior número de células vermelhas que as outras raças, o que pode indicar que o cavalo Árabe usa o oxigênio mais eficientemente. 
6. A cabeça - A distinta beleza do cavalo Árabe é uma das principais marcas do tipo da raça. O clássico perfil é marcado por duas características: jibbah e afnas, muito admiradas pelos beduínos.
Jibbah - é a protuberância acima dos olhos. Nem todos os cavalo Árabes maduros possuem, mas ele é óbvio nos potros. O Jibbah aumenta o tamanho da cavidade nasal proporcionando maior capacidade respiratória.
Afnas - O afnas é a chamada "cabeça chanfrada". O chanfro é a depressão no osso frontal da cabeça entre os olhos e o focinho, ele apresenta uma curva côncava no perfil da cabeça. Embora o Afnas fosse admirado pelos beduínos como um aspecto de beleza, nem todos os seus cavalos possuíam o chanfro pronunciado, da mesma forma que hoje nem todos os modernos cavalos Árabes possuem esse perfil. Mas uma cabeça é considerada boa e típica quando possui: testa larga; narinas grandes e flexíveis; cabeça descarnada e seca. 7. Focinho - O pequeno e cônico focinho também deve ser creditado de sua herança do deserto. A escassez de alimentos deve ter reduzido o focinho para o admirado tamanho e formato de hoje. Os finos e ágeis lábios provavelmente são resultados dos ralos pastos do deserto. Os cavalos dos beduínos pastoreavam apenas esporadicamente comendo poucos chumaços de grama aqui e ali, enquanto seguiam em suas longas jornadas. Lábios ágeis podem rapidamente se prover de pequenas porções de ralas gramas e ervas. 8. Crina - Os pêlos da crina são normalmente finos e longos, protegendo a cabeça e o pescoço da ação direta do sol. O longo topete na testa também protege os olhos do reflexo e da poeira. 9. Pele - A pele negra por debaixo dos pêlos do cavalo Árabe é visível devido à delicadeza ou ausência de pêlos em torno dos olhos e focinho. Essa pele escura em torno dos olhos reduz o reflexo da luz do sol e também protege contra queimaduras. A fina pele do cavalo Árabe proporciona a rápida evaporação do suor resfriando o cavalo mais rapidamente. 10. Irrigação sangüínea - As veias que se tornam visíveis por saltarem à flor da pele quando o cavalo Árabe enfrenta um grande esforço físico, em contato com o ar, resfriam rapidamente a circulação sangüínea, proporcionando maior conforto em longas jornadas. 11. Estrutura óssea - É fato que muitos cavalo Árabes possuem apenas cinco vértebras lombares, diferentes das seis comuns em outras raças. Essa vértebra a menos explica o pequeno lombo e a resultante habilidade em carregar grandes pesos proporcionalmente ao seu tamanho. No entanto, modernas autoridades do cavalo Árabe, como Gladys Brown Edwards, afirmam que não são todos que possuem cinco vértebras, muitos possuem o padrão de seis vértebras. Até hoje não é sabido qual o número mais comum de vértebras no cavalo Árabe e não há evidência de que o Árabe que possui cinco seja mais puro ou mais desejável do que aquele que possui seis. 12. Carregamento da cauda - O alto e natural carregamento da cauda é resultado da singular estrutura óssea do cavalo Árabe. A primeira vértebra da cauda, que se liga à parte interna da garupa, é levemente inclinada para cima, ao contrário de outras raças que se inclina para baixo. 13. Pescoço - sinuoso e arqueado, chamado de pescoço de cisne, tornando mais expressivo quando o cavalo levanta a cabeça. 14. Altura - de 1,42 a 1,51m, embora os puristas não aceitem mais de 1,45m como ideal. 15. Pelagem - Preferencialmente Tordilho, Castanha ou Alazã.
6.3.2.4. Quarto de Milha O Quarto de Milha é o primeiro de todos os cavalos americanos de raça, é tido como "o mais popular do mundo". Mais de três milhões estão registrados na American Quarter Horse Association, fundada em Fort Worth, em 1941. A Origem da Raça A raça Quarto de Milha foi a primeira a ser desenvolvida na América. Ela surgiu nos Estados Unidos por volta de 1600. Os primeiros animais que a originaram foram trazidos da Arábia e Turquia à América do Norte pelos exploradores e comerciantes espanhóis. Os garanhões escolhidos eram cruzados com éguas que vieram da Inglaterra, em 1611. O cruzamento produziu cavalos compactos, com músculos fortes, podendo correr distâncias curtas mais rapidamente do que nenhuma outra raça. O Quarto de Milha tem extrema docilidade, conseguindo partidas rápidas, paradas bruscas, grande capacidade de mudar de direção e enorme habilidade de girar sobre si mesmo. É adaptável a qualquer situação, transformando-se em instrumento de força, transporte e difícil de ser derrotado em provas eqüestres, além de melhorador de plantel. Considerado o cavalo mais versátil do mundo, é usado nas modalidades de conformação, trabalho e corrida. Com o seu emprego em fazendas, onde existia criação de gado, formou-se um tipo de animal, utilizando-se sempre éguas nativas, éguas do México, éguas de origem espanhola, às vezes, garanhões Puro Sangue Inglês. Foi esse animal que deu origem praticamente ao Quarto de Milha antigo que chamamos do tipo "bulldoque", um pequeno animal, muito musculoso, de resistência realmente extraordinária. Os primeiros animais Quarto de Milha trazidos ao Brasil, foram importados pela Swift King Ranche, em 1954 e 1955. Com o pequeno plantel importado do Texas, a Swift iniciou a criação utilizando matrizes da própria Swift Ranche do Texas. O Quarto de Milha é o cavalo mais versátil que existe dentro de sua especialidade. São três tipos: Bulldoque; o do Meio; e o de Carreira.
A docilidade do Quarto de Milha é por demais evidente, sendo muito fácil o seu manejo por ser um animal de boa índole, unindo a todos esses predicados, a velocidade e a agilidade.
Usualmente é harmoniosamente troncudo, mesmo quando especializado em corridas. A cabeça é ampla com orelhas pequenas e focinho estreito, após ganachas bastante largas. Não é recomendável que tenha a cernelha proeminente. Sua grande característica é a potência dos quartos traseiros, como glúteos fortemente desenvolvidos sobre a garupa. Esta raça foi desenvolvida pelos norte-americanos para a lida nos tempos da colonização e que se tornou excelente carreirista para distâncias curtas, além da inteligência e destreza para provas funcionais. 1. Temperamento: linfático (warmblood); 2. Pelagem: as básicas; 3. Uso: sela, lida, corridas e hipismo rural; 4. Influências: produto de cruza do Mustang com o PSI, descende do Andaluz também, ou seja, possui sangue Berbere e Árabe em todas as suas origens; 5. Altura: entre 1,50 e 1,60 m. 
Campolina 
O Criador Cassiano A. da Silva Campolina (1840) ganhou uma égua, Medéia, da raça Marchador Mangalarga, que havia sido cruzada com um garanhão Andaluz, de Antônio Cruz, que pretendiaobter um produto mais robusto. Nasceu um potro, Monarca (pelagem tordilha), do qual se desenvolveu a raça, recebendo infusões de sangue Anglo - Normando (do Garanhão Menelicke e, posteriormente, de Puro Sangue Inglês). Trata-se de um animal de grande estatura e marchador. Possui as características básicas do Marchador Mangalarga, do qual foi evoluído, mas em porte mais imponente. A cabeça é forte e muitas vezes o chanfro é acarneirado, mais próximo ao perfil do Crioulo do que propriamente do Mangalarga. Os anteriores são mais imponentes que os quartos posteriores, sendo os ombros fortes e inclinados e a cavidade torácica ampla e profunda, canas curtas e de bons ossos, proporcionalmente, a garupa é estreita. A base da raça é o Mangalarga Marchador e, ainda, o Crioulo (que era levado do Rio Grande do Sul para Minas Gerais). É proveniente dos animais trazidos da Península Ibérica, portanto, Berbere e Árabe. Originalmente, o Campolina era utilizado para a tração de carruagens. Atualmente, é um excelente animal para o lazer, reunindo o conforto da marcha ao porte robusto para passeios rurais. Altura: Se provir de boa criação, atinge 1,65m. Pelagem: todas as pelagens.
Crioulo 
 É um animal harmonioso, nativo da Argentina e descende dos Chimarrões, cavalos que voltaram a ser selvagens. Foram originados de cinco éguas e sete cavalos trazidos da Andaluzia e abandonados no Prata, depois da fundação de Buenos Aires em 1535. 
 O Crioulo pode ser encontrado sob formas diferentes e uma grande variedade de nomes. 
 Verifica-se (Goulart, 1964) que a criação de cavalos se inicia nas reduções do Rio Grande do Sul, em 1634, com os trazidos pelos padres jesuítas Cristóbal de Mendonza e Pedro Romero, desde Corrientes, onde os levou, em 1588, Alonso de Vera e Aragón, desde Assunção. Paralelo a este movimento de rebanhos mansos, seja por abandono ou fuga dos domesticados ou porque, com o correr dos anos, o número destes foi aumentando de tal forma que superou as possibilidades ou as necessidades dos primeiros habitantes de mantê-los sob controle, no norte e no sul do continente americano. 
 A pelagem pode ser qualquer uma, predominando o Baio Gateado, com estrias escuras nos joelhos e jarretes. Além dela, encontram-se a moura, a rosilha, a alazã, a zaina, a tordilha, sendo ainda frequente no Brasil as pelagens malhadas oveira e tobiana, porém indesejáveis. 
 A pelagem gateada está entre as mais difundidas. O Gateado é uma pelagem que corresponde ao lábio escuro, com uma listra preta ou quase preta, que se estende desde o fim da crineira, pela linha dorsal, até a cauda (listra de burro). O Gateado apresenta estrias escuras nos membros (gateaduras) e muitas vezes apresenta listra ou raia crucial (na cernelha). 
 Trata-se de excepcional cavalo de lida, potente, dócil e resistente, com incrível capacidade de trabalho e subsistência. O cavalo crioulo tem outras qualidades como grande fertilidade, prepotência genotípica, facilidade de adaptação, habilidade para apartação e lida de gado. É educado num galope especial, curto, porém continuado, que permite fazer muitos quilômetros por dia. Seu andamento natural é o trote e o passo, num caminhar baixo, de acordo com os terrenos planos do sul.
 Padrão da raça 
Cabeça 
• Perfil: sub-convexo, retilíneo e sub-côncavo; 
• Comprimento: curta;
• Ganacha: delineada, forte e moderadamente afastada; 
• Largura: Fronte – larga e bem desenvolvida; Chanfro – largo e curto;
 
• Orelhas: afastadas, curtas, bem inseridas, com mobilidade;
 • Olhos: proeminência; vivacidade;
 Pescoço 
• Inserções: Cabeça – limpa e resistente; Tórax – rigorosamente apoiado no peito; 
• Bordo superior: sub-convexo; crinas grossas e abundantes; 
• Bordo inferior: retilíneo; 
• Largura: amplo, forte e musculoso; 
• Comprimento: mediano. 
Linha superior 
• Cernelha: destaque moderado, musculosa; 
• Dorso: mediano, musculoso, bem unido à cernelha e ao lombo; 
• Lombo: musculoso, unindo suavemente o dorso e a garupa; 
• Garupa: moderadamente larga e comprida, levemente inclinada proporcionando boa descida muscular para os posteriores; 
• Cola: com a inserção dando uma perfeita continuidade à linha superior da garupa. Sabugo curto e grosso, com crinas grossas e abundantes. 
Tórax, ventre e flanco 
• Peito: amplo, largo, profundo, encontros bem separados e musculosos;
 • Paletas: inclinação mediana, comprimento mediano, musculosas, caracterizando encontros bem separados;
 • Costelas: arqueadas e profundas; 
• Ventre: sub-convexo, com razoável volume, perfeitamente unido ao tórax e flanco; 
• Flanco: curto, cheio, unindo harmonicamente o ventre ao posterior. Membros anteriores e posteriores 
• Braços e cotovelos: musculosos, braços inclinados, com cotovelos afastados do tórax;
• Antebraços: musculosos, aprumados, afinando-se até o joelho; 
• Joelhos: fortes, nítidos, no eixo; 
• Canelas: curtas, com tendões fortes e definidos, aprumadas; 
• Boletos: secos, arredondados, fortes e nítidos, machinhos na parte posterior; 
• Quartelas: de comprimento médio, fortes, espessas, nítidas e medianamente inclinadas; 
• Cascos: de volume proporcional ao corpo, duros, densos, sólidos, aprumados e medianamente inclinados, de preferência, pretos; 
• Quartos: musculosos, com nádegas profundas, pernas moderadamente amplas e musculosas interna e externamente; 
• Garrões: amplos, fortes, secos, paralelos ao plano mediano do corpo, com ângulo anterior medianamente aberto.
Mangalarga Marchador 
 Fundado no Brasil, no Sul do Estado de Minas Gerais, o Mangalarga Marchador tem como função principal a marcha (passo acelerado), que é distinta das outras encontradas nos demais marchadores do mundo.
 Durante a marcha, o Mangalarga Marchador descreve no ar um semicírculo com os membros anteriores e usa os posteriores como uma alavanca para ter impulso. Marchando, ele alterna os apoios nos sentidos diagonal e lateral, sempre suavizados por um tempo intermediário, o tríplice apoio, momento em que três membros do Mangalarga Marchador tocam o solo ao mesmo tempo. 
 O andamento genuíno do Mangalarga Marchador é acompanhado de outras importantes características, tais como um temperamento ativo e dócil, resistência, inteligência e rusticidade. A rusticidade é observada também na facilidade de adaptação a qualquer terreno e clima. 
 Os equinos desta raça são leves, mas não deixam de ser fortes e musculosos. O conjunto de frente mostra leveza, com cabeça triangular e o pescoço piramidal. O tronco é forte, com costelas bem arqueadas. Nos membros, os tendões são vigorosos e bem delineados. É um cavalo mediolíneo, com altura mínima de 1,47 e máxima de 1,57 m, sendo 1,52 a altura ideal.
Puro Sangue Inglês 
 Existia, na Inglaterra, um cavalo forte, resistente e cujos traços eram grosseiros. Ele era empregado para montaria, para carregar muitos tipos de carga, na tração de carros, carroças e carruagens, além de prestar serviços na agricultura, puxando muitas máquinas especializadas na limpeza, na aração, na gradeação, no nivelamento do solo, no plantio, nas capinas, nas colheitas e em outros serviços que se fizessem necessários. 
 No século XIII, a Inglaterra importou cerca de uma centena de cavalos reprodutores de Flandres, inclusive alguns árabes e, mais tarde, vários outros garanhões espanhóis foram introduzidos nesse país. Também alguns garanhões normandos chegaram a esse país, levados pelos romanos, quando invadiram a Inglaterra. Foi da miscigenação desses diversos sangues de garanhões importados, com os dos cavalos ingleses, que surgiram algumas linhagens, entre as quais uma de característica bastante leve e com uma grande tendência para as 
corridas nas pistas. Mais tarde, foram introduzidos, na Inglaterra, alguns reprodutores adquiridos no Oriente. 
 O Puro Sangue Inglês é o resultado do cruzamento do antigo cavalo existente na Inglaterra com os reprodutores importados do Oriente. O Puro Sangue Inglês é um animalde características absolutamente definidas, podendo ser considerado zootecnicamente como raça pura.
 Em virtude de suas qualidades de destreza e vigor, de sua perfeição física e de grande precocidade, tem o Puro Sangue Inglês desempenhado em todo mundo o papel de um melhorador de raças fisicamente inferiores, produzindo excelentes mestiços para esporte, tração leve e em determinada época, excelentes cavalos para fins militares, inclusive combate. 
 Para ser aceito como puro, o Puro Sangue Inglês deve apresentar oito gerações de animais puros registrados no Stud Book Oficiais. O registro, o pedigree e o certificado de origem emitido por um Stud Book são documentos aceitáveis e reconhecidos em todo o mundo, o que dá a esta raça uma condição de pureza e reconhecimento universal. As características da raça são:
 1. O tipo é longilíneo, com porte eumétrico e perfil retilíneo. A cabeça é pequena, descarnada, bem articulada com o pescoço. O crânio é leve. Apresenta olhos grandes, com brilho e salientes, com as mucosas rosadas. As orelhas possuem tamanho médio, são móveis e com pelos finos e sedosos. O perfil é frontal, com focinho amplo e fossas nasais amplas. A cavidade bucal também é ampla;
 2. Apresenta pescoço móvel, comprido e com musculatura bem desenvolvida. Muitas vezes possui a forma de um "S" sendo, neste caso, chamado de "pescoço de cisne" e tendo o perfil superior côncavo. A cabeça leve e o pescoço móvel facilitam a marcha do cavalo. A cernelha deve ser descarnada e saliente. O cavalo com a cernelha alta é mais resistente e galopa com mais firmeza, ao passo que aquele que a possui baixa, é mais ligeiro, embora pouco resistente;
 3. O dorso deve ser ligeiramente côncavo, mas comprido. O lombo ligeiramente saliente, forte, curto, reto e com uma boa massa muscular. Quando o lombo é curto, transmite melhor os impulsos que recebe das pernas traseiras, no andar e nos galopes. A garupa deve ser cheia, comprida, com músculos compactos e fortes, além de ser praticamente horizontal. A cauda deve apresentar tamanho médio, com boa inserção e com uma quantidade de pelos que varia com a raça do cavalo. Quando mole ou caída, pode ser sinal de fraqueza ou de doença. O peito deve apresentar-se largo, alto e profundo. As costelas devem estar um tanto arqueadas, profundas e recobertas por músculos compactos e delgados, e o ventre um tanto recolhido. As espáduas oblíquas, longas e musculosas, e o braço e o antebraço, compridos, fortes e musculosos;
 4. As pernas devem apresentar-se fortes, musculosas e com um bom jarrete;
5. A cor da pelagem e as características dos pelos variam com as raças e com o clima, dando-se preferência às pelagens tapadas, zaino, alazão, preto e raramente tordilhos;
 6. A altura compreende cerca de 1,53 até 1,73 metros; 
 7. A velocidade varia com a raça, sendo o Puro Sangue Inglês considerado o mais veloz; 
 8. Possui temperamento nervoso em excesso, dificultando o controle do animal (boca dura). 
Brasileiro de Hipismo 
 O Brasileiro de Hipismo é um animal enérgico, determinado e corajoso, embora tenha um temperamento dócil. Sua cabeça é expressiva, nobre, com todos os contornos bem destacados. Tem olhos vivos, narinas grandes e largas e as orelhas de tamanho médio e bem implantadas. 
 São animais com características próprias para o esporte hípico, capazes de obter boas performances tanto no salto, como no adestramento e no concurso completo. 
 Sua origem vem de cruzamentos de cavalos Anglo-árabe e PSI com as tradicionais criações Trakehner, Hannoveriana, Westfalen, Holsteiner, Oldenburg, Orloff, Sela Francesa e Sela Belga.
Percherão
 Percherão é um dos cavalos mais pesados do mundo. Recebeu o sangue árabe e também o sangue belga. Distinguem-se duas variedades:
 Percheron-postier tipo pequeno, com peso de 500 a 600 kg e altura compreendendo entre 1,50 a 1,60 m de altura, podendo puxar até 1200 kg.
 Percheron pesado, com peso de 700 a 1000 kg e 1,60 a 1,80 m de altura. O maior cavalo do mundo foi o Percheron Dr. Le Geat com 2,12m de altura e peso de 1372 kg.
 Possui uma bela cabeça, olhos grandes, orelhas compridas e fronte larga. É usado com vários objetivos: cavalo de batalha, de carruagem, de campo e de montaria. Pode ser encontrado com as pelagens tordilha ou preta. 
 A pelagem da coroa do casco é bem desenvolvida. Originou-se nas terras férteis e de clima ameno da França, o que justifica seu grande desenvolvimento ósseo e muscular. 
 A andadura desta raça é o passo, trote ou galope curto.

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