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Resumo: Fontanelas/Fontículos

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FONTANELAS 
	Os ossos do crânio originam-se do mesênquima em torno do encéfalo embrionário e a ossificação desses ossos se faz por via intramembranosa ou endocondral. O que é uma característica exclusiva do crânio, pois com exceção da clavícula, todos os ossos do restante do corpo apresentam ossificação endocondral.	Durante o desenvolvimento fetal e na infância, os ossos do crânio estão separados por tecido fibroso, não se tocam completamente, além de existir seis áreas grandes de tecido conjuntivo membranáceo que cobrem os espaços entre os ossos em desenvolvimento. Essas folhas membranáceas são denominadas fontanelas ou fontículos (conhecidas popularmente por moleira). Etimologicamente fontanela pode ser tomada como um italianismo (fontanella, pequena fonte, do latim  fontana, fonte). 
	Uma função muito importante das fontanelas é de auxiliar a passagem do bebê pelo canal de parto, pois permitem que o crânio possa ser comprimido através de cavalgamento dos ossos entre si, além de permitir o crescimento craniofacial. As fontanelas são assim divididas: duas ímpares, uma anterior (fontanela bregmática) e uma posterior (fontanela lambdóidea), situadas na linha mediana; e duas pares, as fontanelas ântero-lateral (ptérica ou esfenoidal) e, póstero-lateral (astérica ou mastoidea).
	
A fontanela anterior é a maior do crânio e pode ser palpados na criança, com facilidade até os dois anos de idade, quando em geral ela se ossifica, tem a forma de diamante, estrela ou losango e mede cerca de 4 cm no seu diâmetro ântero-posterior e 2,5cm no transverso, é localizada no ponto de encontro das suturas sagital, coronal e frontal. A fontanela posterior tem formato triangular e está situado no ponto de encontro das suturas sagital e lambdóide, se fecha em 8 a 12 meses após o nascimento e tem em média, de 0,5 a 1 cm no seu diâmetro maior (Mattson & Smith, 2004). As fontanelas esfenoidal e mastoidea são pequenas e de forma irregular. 
	A palpação das fontanelas durante a infância permite a identificação do progresso do crescimento dos ossos frontal e parietais, do grau de hidratação do recém-nascido, além do nível de pressão intracraniana. Até o fechamento das fontanelas é necessário tratar com cuidado a cabeça do bebé, entretanto as fontanelas são compostas por tecidos flexíveis e resistentes, que tornam o crânio do bebé capaz de amortizar melhor eventuais choques, diferentemente dos adultos. As fontanelas devem parecer firmes e se curvar levemente para dentro ao toque, uma fontanela tensa ou protuberante ocorre quando há aumento de líquido no cérebro ou quando este incha, causando pressão aumentada dentro do crânio, quando está perceptivelmente afundada é um sinal de que o bebê não tem líquido o suficiente no corpo.
	O Crânio de um recém-nascido é desproporcionalmente grande quando comparado com outras partes do esqueleto, entretanto o esqueleto da face é pequeno quando comparado com a calvária, devido sobretudo ás condições rudimentares da maxila e mandíbula, à não erupção dos dentes, e ao pequeno tamanho dos seios maxilares e das cavidades nasais, além do crescimento precoce do cérebro que implica uma calvária maior. Com a erupção dos dentes decíduos há um aumento da face, da maxila e da mandíbula, estas mudanças são ainda mais marcantes após a segunda dentição.
CRANIOSSINOSTOSE E DEFORMIDADES DO CRÂNIO
	Determinadas deformidades do crânio são resultados do fechamento prematuro das suturas do crânio, que aparentemente é influenciado por fatores genéticos, apesar da causa ser desconhecida. 
Hitallo Bezerra
Graduando em Odontologia pela UEPB
REFERÊNCIAS
MOORE, K.L. Anatomia Orientada para Clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001, p. 757-761.
BUSTAMANTE, J.L. et al. Anatomía aplicada de las fontanelas. Neurocirugía,  Murcia,  v. 21,  n. 3, jun.  2010. Disponivel em: <http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1130-14732010000300008&lng=es&nrm=iso>. Acesso em 23 de maio de 2015.

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