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05 Resumo- Ford - Max Weber -Escola das relações humanas

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Introdução à Administração
Unidade 2
Fordismo
Antecedentes históricos 
Durante a PRIMEIRA Revolução Industrial, as máquinas a vapor foram as principais responsáveis pelo processo de aceleramento da produção e pelas demais transformações nas relações de trabalho e sociais como um todo. 
A necessidade de aumento na produção dos bens de consumo e o surgimento de novas tecnologias, impulsionou a SEGUNDA Revolução Industrial. O mundo ganhava velocidade com o aproveitamento da energia elétrica e o petróleo.
O Taylorismo e Fordismo buscariam justamente otimizar a produção industrial e aumentar os lucros. Começava a ser criada a cultura de produção em massa...
Características do Fordismo 
Produção em massa X Consumo em massa.
O Fordismo Trata-se de uma forma de racionalização da produção capitalista baseada em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em vista, de um lado a produção em massa e, do outro, o consumo em massa. 
Produção em massa.
A PRODUÇÃO EM MASSA foi fundamental para a racionalização do processo produtivo e na fabricação DE BAIXO CUSTO e na ACUMULAÇÃO DE CAPITAL. O Fordismo tornou esses produtos acessíveis ao mercado consumidor em massa, na medida em que reduziu o custo da produção e barateou os artigos produzidos.
Note que a diminuição dos preços veio acompanhada pela queda na qualidade dos produtos fabricados.
Tornar o automóvel barato para todos comprarem.
Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão era tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo. Uma das principais características do fordismo foi o APERFEIÇOAMENTO DA LINHA DE MONTAGEM. 
Produção em série
As peças e componentes padronizados e intercambiáveis (pode ser trocada ou permutada ou ainda pode ser usada alternadamente SEM que o resultado seja prejudicado)
Peças padronizadas
Para alcançar a padronização, Ford passou a utilizar o mesmo sistema de calibragem para todas as peças, em todo o processo de manufatura. Esse princípio deu origem ao controle da qualidade, cujo objetivo era assegurar a uniformidade das peças 
Crescimento econômico 
O Fordismo provocou um CRESCIMENTO econômico sem precedentes e permitiu A CRIAÇÃO DAS SOCIEDADES DE BEM-ESTAR-SOCIAL nestes países. O padrão produtivo alcançou outras linhas de produção, principalmente nos setores siderúrgicos e têxteis.
Trabalho especializado 
O produto é dividido em partes e o processo de fabricá-los é dividido em etapas, cada trabalhador fica responsável de montar uma parte específica da peça na linha de produção. Assim, um trabalhador monta um volante e outro monta o chassi. (Cada trabalhador tem uma tarefa fixa no processo produtivo)
Devido à especialização funcional a que eram submetidos e pela qual ficavam limitados, estes trabalhadores não conseguiam se qualificar, porque não conheciam as outras etapas da produção.
Inovação do Fordismo (Esteiras Rolantes) 
Dentre elas, destacaram-se a implantação das ESTEIRAS ROLANTES, que levam parte do produto a ser fabricado até os funcionários. Estes passaram a realizar trabalhos extremamente desgastantes e repetitivos.
Declínio do Fordismo (crise do petróleo e entrada dos japonese no mercado)
Devido à rigidez do método produtivo, o fordismo entra em declínio a partir da década de 1970.
Nesta época aconteceram as sucessivas crises do petróleo e a entrada dos japoneses no mercado automobilístico.
Os japoneses introduzem o toyotismo, ou seja, o sistema Toyota de produção, no qual se destaca o uso da eletrônica e da Robótica.
Críticas ao modelo fordismo
Defeitos no produto só eram identificados no final da linha de produção
A empresa fabricava muitas das peças que compunham o seu produto
Para não faltar peças, estas eram produzidas em excesso, gerando estoques
O operário-modelo era aquele que melhor obedecia às diretrizes de seus superiores
O funcionário devia se preocupar apenas com as tarefas imediatas
A empresa devia executar os projetos feitos pelos seus engenheiros
Observação 
A grande aceitação dos princípios da administração científica e da linha de montagem é responsável pela notável expansão da atividade industrial em todo mundo.
O fordismo tinha um a relação muito boa com os sindicatos dos operários. 
Estabeleceu programa de educação e bem-estar para os operários;
Realizou treinamento em educação moral e Inglês;
Max Weber e a Burocracia
Segundo Max Weber:
A burocracia é uma forma de organização humana e que se baseia na RACIONALIDADE INSTRUMENTAL, isto é, na adequação DOS MEIOS AOS OBJETIVOS (FINS) PRETENDIDOS, a fim de garantir a máxima EFICIÊNCIA possível no alcance desses objetivos.
A teoria burocrática de Max Weber é uma espécie de organização humana baseada na racionalidade, ou seja, os meios devem ser analisados e estabelecidos de maneira totalmente formal e impessoal, a fim de alcançarem os fins pretendidos. Dessa forma, na teoria burocrática há grande ênfase na EFICIÊNCIA. Estudos apontam que os primeiros traços de burocracia tenham surgido ainda na antiguidade, com os códigos de conduta e normatização de comportamento entre estado e população.
A palavra burocracia, em seu sentido original indica uma FORMA DE ORGANIZAÇÃO que se baseia na RACIONALIDADE DAS LEIS. A conotação negativa dos papeis e regulamentos tem sua origem nas disfunções das organizações.
Características 
Burocracia e Autoridade
A relações burocráticas são tipicamente AUTORITÁRIAS. Os subordinados aceitam as ordens de seus superiores por admitirem a ideia de que tais ordens estão amparadas por normas e preceitos legais. Dessa maneira, a obediência não deriva de nenhuma pessoa em si, mas sim do conjunto de normas e regulamentos estabelecidos e aceitos como legítimos por todos.
	Tipos de Sociedades definido por Max Weber 
Weber distinguiu três tipos de sociedade e autoridade:
Tradicional: também chamada de feudal, ou patrimonial, em que a aceitação da autoridade se baseia na crença de que o que explica a legitimidade é a tradição e os costumes. Em suma, os subordinados aceitam como legítimas as ordens superiores que emanam dos costumes e hábitos tradicionais ou de fatos históricos imemoriais;
Na sociedade tradicional (tribo, clã, família) predominam as características conservacionistas, patriarcais e patrimonialistas (Chiavenato 2003, p. 258-262); a autoridade que a preside é dita tradicional, na qual a obediência é justificada pela tradição, pelo hábito ou pelo costume
Carismática: em que a aceitação advém da lealdade e confiança nas qualidades normais de quem governa. Em presença de um líder ou chefe que personifique um carisma invulgar ou excepcional, qualquer subordinado aceitará a legitimidade da sua autoridade.
Na sociedade carismática (partidos políticos, grupos revolucionários, nações em revolução), geralmente existem características místicas, arbitrárias e personalísticas; a autoridade carismática que a preside é justificada pela influência de um líder detentor de qualidades que o destacam
Racional-legal ou burocrática: em que a aceitação da autoridade se baseia na crença, na legalidade das leis e regulamentos. Esta autoridade pressupõe um tipo de dominação legal que vai buscar a sua legitimidade no caráter prescritivo e normativo da lei;
.
Já as sociedades burocráticas (as grandes empresas, os estados modernos, os exércitos) são caracterizadas pelo predomínio de normas impessoais racionalmente definidas. O tipo de autoridade (burocrática ou racional-legal) é justificado pela técnica, pela justiça, pela lei e pela meritocracia.
Conceitos Weberianos 
Outras características da Burocracia 
Dilemas da burocracia
Disfunções da burocracia, segundo Merton
1. Internalização das regras e apego aos regulamentos – As normas e regulamentos passam a se transformar de meios em objetivos. Passam a ser absolutos e prioritários. O funcionário se aliena e se condiciona, perdendo a capacidade de improviso e flexibilidade, esta é uma das principais característicasde qualquer atividade racional. Como os regulamentos passam a ser os principais objetivos do burocrata, este passa a trabalhar em função deles.
2. Excesso de formalidade e de papéis – A necessidade de documentar e de formalizar todas as comunicações pode conduzir ao excesso de formalismo e de necessidade de documentar os atos, seja através de papelada ou por meio de registros digitais. É a mais gritante disfunção da burocracia.
3. Resistência a mudanças – Como tudo dentro da burocracia é rotinizado, padronizado, previsto com antecipação, o funcionário geralmente se acostuma a uma completa estabilidade e repetição daquilo que faz, o que passa a lhe proporcionar uma completa segurança a respeito de seu futuro na burocracia. Qualquer mudança significa uma ameaça à sua segurança, sendo, portanto, altamente indesejável.
4. Despersonalização do relacionamento – A burocracia tem como uma de suas características a impessoalidade no relacionamento entre funcionários, já que enfatiza os cargos e não as pessoas.
5. Categorização como base do processo decisório – A burocracia se assenta em uma rígida hierarquização da autoridade. Portanto, quem toma decisões em qualquer situação será aquele que possui a mais elevada categoria hierárquica, independentemente do seu conhecimento sobre o assunto.
6. Superconformidade às rotinas e aos procedimentos – A burocracia se baseia em rotinas e procedimentos, como meio de garantir que as pessoas façam exatamente aquilo que delas se espera: as normas se tornam absolutas, as regras e rotinas tornam-se sagradas para o funcionário, que passa a trabalhar mais em função dos regulamentos e das rotinas do que em função dos objetivos organizacionais.
7. Exibição de sinais de autoridade – Como a burocracia enfatiza a hierarquia de autoridade, torna-se necessário um sistema de signos que indique a todos, quem é que está no poder. Surge a tendência à utilização intensa de símbolos de status para demonstrar a posição hierárquica dos funcionários (diferentes tipos de uniformes, diferentes tamanhos de mesas e poltronas, localização da sala, do banheiro, do estacionamento, do refeitório, etc.)
8. Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público – O funcionário está completamente voltado para dentro da organização, para as suas normas e regulamentos internos, para as suas rotinas e procedimentos. Com isso a burocracia fecha-se ao cliente, que seria propriamente o seu objetivo. Todos os clientes são atendidos de forma padronizada, de acordo com regulamentos e rotinas internas, o que também ocasiona irritabilidade no público, devido a pouca atenção, descaso ou retoricas repetitivas em caso de necessidade de que seja solucionado possíveis divergencias ou problemas atipicos.
A exigência de controle norteia toda a atividade organizacional. Não há espaço para a chamada organização informal (que fatalmente ocorre) ou para a expressão de diferenças individuais que possam introduzir variações no desempenho das atividades organizacionais.
9. Imprevisibilidade do funcionamento 
Observação
	Weber descreve as organizações burocráticas como máquinas totalmente IMPESSOAIS 
Escolas das Relações Humanas
A teoria das relações Humanas 
	Foi desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores, com uma experiência obtida em Hawthorne.
Foi oposição a TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO.
A necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano.
O desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e a sociologia.
Abordagem humanística 
Com o surgimento da Ciências Sociais da Psicologia, aplicou-se nas Organizações de trabalho a PSICOLOGIA DO TRABALHO.
O trabalho foi analisado e adaptou-se a situação do TRABALHADOR ao TRABALHO. 
Com SELEÇÃO DE PESSOAL, TREINAMENTO E ORIENTAÇÃO.
Da mesma forma aconteceu a adaptação do TRABALHADO ao TRABALHADOR.
Com MOTIVAÇÃO, LIDERANÇA e RELAÇÕES INTERPESSOAIS 
Contribuições 
Mayo e a Teoria das Relações Humanas contribuíram para a Administração nos tópicos:
A eficiência humana é resultado de sua interação social e não dos
métodos de trabalho impostos.
A cooperação humana é resultado da moral do indivíduo.
Os métodos de trabalho impostos enfatizam a eficiência da produção e não a cooperação humana. Assim, há um conflito social na civilização industrializada: incompatibilidade entre os objetivos da empresa e os individuais.
A solução é uma administração humanizada, com chefes democráticos e simpáticos com todos os operários

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