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LICENCIATURA EM HISTÓRIA PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS Eric Menezes e Oliveira RA: 1650219 Conselheiro Lafaiete 2019 SUMÁRIO 1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 1.1 Texto: Educação? Educações: aprender com o índio ............................ 3 1.2 O fax do nirso .............................................................................................. 4 1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) ..................... 4 1.4 Uma pescaria inesquecível ........................................................................ 4 1.5 A folha amassada ....................................................................................... 5 1.6 A lição dos gansos ..................................................................................... 5 1.7 Assembleia na Carpintaria ......................................................................... 5 1.8 Colheres de cabo comprido ....................................................................... 6 1.9 Faça parte dos 5% ...................................................................................... 6 1.10 O Homem e o mundo ................................................................................ 7 1.11 Professores reflexivos ............................................................................. 7 1.12 Um Sonho Impossível? ............................................................................ 7 1.13 Pipocas da Vida ........................................................................................ 8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ....................................................................... 8 3 1.1 Texto: Educação? Educações: aprender com o índio O texto, visa demonstrar que o que convencionamos por chamar de educação, parte da nossa visão “civilizada”, onde desconsideramos o real significado e a diversidade de maneiras de aprendizado. O que para nós são valores universais para os índios em questão, que apesar de agradecerem a boa vontade do homem branco percebem que a nossa interpretação do educar é inútil a eles no sentido prático. Desta forma o texto demonstra de maneira clara que os conceitos essenciais da educação não necessariamente possuem apenas o caráter formal, mas tem um caráter prático e cotidiano, onde o saber se dá através de vivências e trocas, em contextos que envolvem a coletividade podendo ser meios diversos como: Familiares, religiosos, esportivos, culturais e derivados da vivência no seu próprio meio. Desta forma percebemos claramente que é um equívoco lidar com um único modelo pré-concebido, com seu local e formato adequados a nossa maneira de pensar. Se não incluirmos tais variáveis em nossa prática educacional estamos fadados ao fracasso, uma vez que corremos o risco de “criarmos indivíduos” inúteis e estéreis para a realidade em que vivem como deixam claro os índios no seguinte trecho da carta: “... Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ciência. Mas, quando eles voltavam para nós, eles eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. Não sabiam como caçar o veado, matar o inimigo e construir uma cabana, e falavam a nossa língua muito mal. Eles eram, portanto, totalmente inúteis. Não serviam como guerreiros, como caçadores ou como conselheiros.” Ora, claramente a educação tem uma grande força sócio transformadora desde que utilizada em conjunto com o arcabouço de vivências que o educando traz consigo estabelecendo uma relação simbiótica que terá como resultado cidadãos conscientes e preparados para o correto viver e conviver em comunidade seja ela qual for, estabelecendo sua condição de cidadão inserido no meio social a que pertence possuindo saberes diversos sem perder sua essência e vínculo com o meio. 4 7.2 O fax do nirso Este texto nos leva a refletir sobre como muitas vezes o mercado de trabalho abre mão do ensino adequado em prol da produtividade ignorando indícios óbvios do déficit educacional apresentado no caso por Nirso. Entretanto é pertinente ampliarmos o debate de forma a elaborar ainda mais a problematização apresentada no texto questionando-nos se a razão do sucesso do vendedor não seria fruto direto dele “falar”, a língua do povo e que com sua simplicidade conseguir atingir um mercado maior? Essa dicotomia não se aplica a educação uma vez que seu letramento adequado impediria os problemas enfrentados pelo funcionário que não compreende seus faxes. 7.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) É interessante essa versão da história e nos leva a refletir sobre as versões “oficiais” dos fatos contadas pelos vencedores. Acredito que seria um excelente exemplo em sala de aula para problematizarmos questões pertinentes como o papel dos índios e dos negros na construção do Brasil. O texto também ao debate a exclusão de outras narrativas durante um debate. 7.4 Uma pescaria inesquecível A Ética é o conjunto de valores e ações que independentemente da situação nos faz agir corretamente em relações as regras e leis. Apesar de não fazer parte do currículo escolar é algo que deve ser incentivado pelos educadores tornando os alunos agentes multiplicadores da maneira correta de se agir em sociedade. A chamada lei de Gerson - “Gosto de levar vantagem em tudo, certo?” – foi uma ferramenta de uma propaganda que de certa maneira marcou uma característica identitária brasileira que deve ser refutada. Ao devolver o peixe ao lago atendendo ao pedido do pai que age com firmeza e educa o filho ele demonstra claramente que mesmo que não tenha ninguém vendo o certo deve sempre prevalecer e isso certamente marca o jovem 5 que é educado, tornando-o um cidadão muito mais preparado para vida em sociedade. 7.5 A folha amassada Acredito que nós futuros professores antes de mais nada, devemos compreender que nosso papel além de educadores é o de orientar os alunos de maneira civilizada através do exemplo e da compreensão. A “explosão” do aluno pode ser fruto de uma crise, ou de problemas que fogem a esfera de competência do professor que ao perceber tais questões deve encaminha-lo ao profissionais adequados. No que tange ao exemplo educativo do texto certamente a história contada nos demonstra como educar sem rispidez e com sabedoria, tornando- nos capazes de transformar situações problema em exemplos para vida. 7.6 A lição dos gansos No ambiente escolar os envolvidos, professores e alunos, devem compartilhar seu caminho seguindo na mesma direção, num mesmo objetivo sempre baseado na confiança. O educador precisa ter sensibilidade e bom- senso, motivar a união daqueles que buscam o mesmo objetivo, ensinar que para isso devemos estar abertos à contribuição dos outros e também de sermos prestativos para ajudarmos o outro quando necessário. Somos mais fortes, temos mais segurança e mais estímulo para atingirmos nossas metas quando caminhamos em grupo na mesma direção. O apoio mútuo e trabalho em equipe torna a tarefa mais leve. O compartilhamento de nossos talentos e ideias torna o resultado mais perfeito e positivo. Se distribuirmos nossa energia ao grupo por meio de palavras de ânimo, de motivação e encorajamento e mantivermos o espírito de equipe seremos capazes de enfrentar qualquer dificuldade e transporqualquer obstáculo. Assim o trabalho em equipe será mais prazeroso e o aprendizado mais eficaz. 7.7 Assembleia na Carpintaria O professor é o carpinteiro na sala de aula que deve ter a destreza necessária para utilizar cada ferramenta no momento e na atividade exata. A 6 sala de aula possui inúmeras ferramentas com distintas utilidades, cada qual com sua particularidade. Todos são seres dotados de defeitos e qualidades e o professor deve ter bom senso para perceber e valorizar esta diversidade e promover o entendimento de que todos são necessários para a construção do aprendizado. Não deixar que se preocupem ou foquem apenas nas críticas negativas, mas ensiná-los a superá-las e a valorizar o que cada um tem de melhor. 7.8 Colheres de cabo comprido O egoísmo e individualismo não devem imperar em nenhum tipo de relacionamento, muito menos em espaço de aprendizagem. Compartilhar conhecimento contribui com o crescimento de todos, ao fazermos isto damos e recebemos informações relevantes para nosso desenvolvimento. Por outro lado, a criatividade também deve ser motivada para a busca de soluções que beneficiem a todos de forma igualitária por meio de um trabalho solidário e ajuda mútua. Mostrar sempre aos alunos que o individualismo não nos ajuda a transpor barreiras, ao contrário, uma equipe participativa pode render melhores resultados. 7.9 Faça parte dos 5% Sabemos que à grande maioria das pessoas não são verdadeiramente dedicadas em fazer a diferença na comunidade à que pertencem seja ela acadêmica, pessoal ou profissional. Fazer a diferença na sociedade independe do indivíduo, mas sim do contexto que o mesmo está inserido, pois um cidadão pode facilmente ser direcionado a qualquer um dos dois grupos, basta que ele seja estimulado à sempre dar o máximo de si. A motivação para fazer parte dos 5% pode acontecer em qualquer momento da vida, até mesmo com a leitura de um simples texto pode ser o incentivo que faltava. Podemos considerar que professores que fazem a diferença, são responsáveis por aumentar este índice. 7 7.10 O Homem e o mundo O texto nos ensina que ninguém é detentor de todos os saberes, que todos são capazes de ensinar e devemos sempre estar abertos ao aprendizado. Todos são mestres em seus saberes. O autor também nos mostra que o processo de ensino-aprendizagem deve ser uma via de mão dupla, que a construção do saber deve ser compartilhada. Neste sentido, um professor que deseja fazer a diferença e contribuir com o crescimento do aluno jamais deve desprezar a sua capacidade. Ficar atentos aos talentos e motivar a criatividade deve ser uma postura contínua do professor. 7.11 Professores reflexivos A autora ressalta a importância do acolhimento e da personalização da educação. Um bom educador deve saber reconhecer as necessidades de cada aluno, mesmo aplicando um único currículo escolar. Oferecer o que há de melhor e fazer tudo da melhor forma possível para criar um ambiente de aprendizado saudável e confortável. Criar laços com seus alunos para que eles levem não apenas conteúdo programático, mas também ensinamentos para a vida. 7.12 Um Sonho Impossível? Há um paradoxo no Brasil no setor de educação, a desigualdade é imensa em todos os sentidos. Os que mais necessitam da estrutura são os que menos têm acesso. As crianças que pertencem às famílias carentes não possuem formação no âmbito familiar e por isso necessitam de maior atenção em sala de aula, no entanto, na escola se deparam com escassez de recursos, estruturas precárias, profissionais mal remunerados e sem apoio. Neste contexto, é preciso que o educador seja capaz de não apenas ensinar conteúdo, mas transpor todas as barreiras se tem interesse que seus alunos cresçam e tenham acesso a ensino de qualidade. Uma das estratégias para combater a evasão escolar é promover um ambiente melhor que o familiar, pois, famílias desestruturadas não oferecem ambiente propício ao aprendizado, por isso a escola precisa se posicionar de forma contrária acolhendo a criança com atenção, cordialidade e avaliando a melhor forma de dar a ela a educação necessária. 8 7.13 Pipocas da Vida Toda mudança gera dúvida, expectativa, resistência por parte de uns, adesão de outros. Assim é o ser humano, muitas vezes não quer sair de sua zona de conforto, mas continuar como está. Nem todos gostam de mudança, muitos vivem sempre da mesma forma sem nem sequer avaliar se a mudança será positiva. Por outro lado, toda proposta de mudança deve vir acompanhada de uma boa dose de paciência, sobretudo com crianças e adolescentes em sala de aula. Nem todos tem o mesmo ritmo de compreensão e entendimento e assim como a pipoca não vão estourar, mas virar um piruá. O professor é o mentor, o mestre de seus discípulos e deve ter uma leitura geral de sua turma, avaliando as capacidades, entendo as diferenças. Mas, também dever ser mestre na hora de demonstrar o quão necessárias e benéficas podem ser as mudanças que levam ao crescimento. REFERÊNCIAS SILVA, A. P. W. S. D. Prática de Ensino – Introdução à Docência. [S.l.]: [s.n.], Autor: Prof. Wanderlei Sérgio da Silva.
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