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Trabalho Fenomenologia de Husserl

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Caroline Granjeão da Fonte – Matrícula: 201703436008 
Teorias e Sistemas Psicológicos III: Existencial Humanista 
Professor: Sharlys Jardim 
A Fenomenologia de Husserl 
A fenomenologia é o estudo do fenômeno da consciência e a importância que esses 
fenômenos têm, porque é a partir deles que nós descobrimos tudo que existe no mundo. 
Ela se opõe ao Psicologismo e ao Historicismo, correntes fortes na época. 
É um campo de estudo, metodologia e corrente filosófica desenvolvida por Edmund 
Husserl (1859-1938). Ele queria que a fenomenologia fosse uma ciência rigorosa e não 
fosse uma verdade provisória, por isso ele dizia que a fenomenologia “deveria referir-se 
às coisas como se apresentam na experiência de consciência, estudadas em suas 
essências, em seus verdadeiros significados de um modo livre de teorias e 
pressuposições...”(p. 2) 
 “Os objetos da Fenomenologia são dados absolutos apreendidos em intuição pura, com 
o propósito de descobrir estruturas essências dos atos (noesis) e as entidades objetivas 
que correspondem a elas (noemas)” (p. 1); 
Essa metodologia surgiu da inevitabilidade de uma nova forma de pensar e compreender 
o mundo e os processos psíquicos. Para ela todos os fenômenos devem ser analisados e 
pensados a partir das percepções mentais individuais. 
Husserl define alguns conceitos principais de sua metodologia, são eles: Consciência e 
Intencionalidade; Retorno às coisas mesmas; Redução Fenomenológica; Redução 
eidética; Intuição Invariante; Redução Transcendental; Idealismo e Linguagem. 
Sobre Consciência e Intencionalidade podemos afirmar que a consciência é 
caracterizada pela intencionalidade, já que ela é sempre consciência de algo. Ela unifica 
a consciência e o objeto, o indivíduo e o mundo. 
Retorno às coisas mesmas é voltar a acontecimentos anteriores para ajudar-nos a 
solucionar algum problema presente e nos prepararmos para o futuro. 
Redução Fenomenológica, também conhecida com epoché, são informações percebidas 
pelos órgãos dos sentidos e são transformadas pela consciência. Ou seja, não devemos 
tentar entender o que outra pessoa está pensando de algo, porque aquilo pode fazer 
sentido somente para ela, “não devemos nos preocupar se ele corresponde ou não a 
objetos do mundo externo à nossa mente” (p. 44). 
Noesis: é o ato de perceber o conhecido ou tomar consciência. 
Noema: é aquilo que é percebido, a coisa como fenômeno da consciência. 
Redução Eidética fala sobre encontrar a essência de um objeto, pois nós não podemos 
nos livrar de nossa subjetividade e em qualquer experiência estão envolvidos o que se é 
percebido pelos sentidos e o que é interpretado pela consciência. 
Intuição Invariante é ter experienciado algo, porém não ter atribuído significado a ela. 
Só é atribuído um significado quando aquilo entra em contato com a realidade, ou seja, 
quando é necessário. 
Redução Transcendental foi algo que em Husserl trabalhou até o final de sua vida e não 
chegou a uma conclusão clara sobre. Seria a redução fenomenológica aplicada à própria 
pessoa, sendo sim, o sujeito seria uma consciência pura, geradora de todo significado. 
Idealismo basicamente diz que o importante é o que o sujeito pensa/vê sobre um 
acontecimento e como ele leva esse significado para a sua realidade e não o que os 
outros pensam/veem sobre aquilo. 
Linguagem, para a fenomenologia, quer dizer que uma palavra não vem sozinha, mas 
sim com vários significados camuflados. 
Após os principais conceitos da fenomenologia, vem à diferença entre a fenomenologia 
e o fenomenalismo. 
“Fenomenologia examina a relação entre a consciência é o ser”. 
“Fenomenalismo são as sensações da presença do objeto”. (p.48) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
COBRA, Rubem Queiroz. Fenomenologia. MATERIAL COMPLEMENTAR. (p.2) 
COBRA, Rubem Queiroz. Fenomenologia. MATERIAL COMPLEMENTAR. (p.1) 
MARINS, Jesiane; MELES, Marina. Teorias e Sistemas Psicológicos III (p.44) 
MARINS, Jesiane; MELES, Marina. Teorias e Sistemas Psicológicos III (p. 48)

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