Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Resumo do Cap.1: Fenomenologia Faculdade Estácio do Recife Teorias e Sistemas Psicológicos III Professora Alexandra Pontes Aluna: Jéssica Bezerra dos Santos Matrícula: 201509616901 A Fenomenologia examina a relação entre a consciência e o ser. Foi idealizada pelo filósofo E. Husserl que buscou resgatar o método Filosófico de investigação com base na ciência de acordo como as coisas são apresentadas na experiência da consciência, livre de teorias e do empirismo. Surgiu em meados do séc. XX e veio como oposição ao o objetivismo da ciência e a busca por uma verdade única, também em contraponto de correntes teóricas que tinham força à época, o Historicismo e o Psicologismo. Toda a base filosófica a qual se sustenta a Fenomenologia sofreu influência de filósofos antecessores, entre eles Bacon, que formulou a hipótese das 3 tábuas rasas que pretendia explicar a causa dos fenômenos cujas principais ferramentas eram a dúvida e a observação. Essas tábuas eram a Presença, Ausência e Graus. Depois dele surge Galileu que propõe experienciar o fenômeno para se ter certeza se o fato acontece como as teorias pregam para confirmar uma hipótese e então tornar-se lei. Em seguida Descartes traz a discussão cientifica uma proposta de pesquisa mais exata. Para ele uma hipótese para ser provada ou negada precisava ter resultados precisos. Esse é o método Matemático Dedutivo, além de propor que a pesquisa precisa passar por 4 regras para que seja precisa, sendo elas regra de evidência, regra da análise, regra da síntese, regra da enumeração. A Fenomenologia veio propor o estudo da consciência e sua interação com o objeto ao qual se chamou fenômeno. Husserl questionava “como pode o conhecimento estar certo de sua consonância com as coisas que existem em si, de as ‘atingir?”. Ele estava refletindo exatamente o que Bacon, Galileu, Descartes, Locke e Hume, Hume haviam proposto anteriormente: para ter certeza é preciso averiguar. Dessa forma a Fenomenologia busca resgatar o método de investigação com base na ciência rigorosa, referindo-se a investigação de acordo como as coisas são apresentadas na experiência da consciência, livre de teorias, deixando o lado do raciocínio lógico e analisando as particularidades. Seus principais conceitos são: A redução fenomenológica também chamada de Epoche. É o processo ao qual se exclui todo o julgamento, impressões que se tem sobre o mundo e se concentra apenas na experiência em sua forma mais pura. O ato de se perceber a experiência puramente é conhecido como Noesis, e o que se é percebido é chamado de Noema Consciência e Intencionalidade A intencionalidade é quando se atribui sentido ao objeto observado na composição do mundo psicológico. Essa relação entre intencionalidade e consciência é inseparável e é dessa relação que se pode obter o fenômeno . Esta é uma perspectiva de Husserl, que acreditava que as vivências são intencionais e portanto nessa intencionalidade encontra-se a consciência. Heidegger, entretanto apresenta um outro tipo de intencionalidade ao qual ele afirmava que quando somos expostos a projetos desenvolvemos intencionalidade para realizá-los aos quais fazem parte de projetos pessoais, relacionamento e papeis socias. Já o Retorno as coisas mesmas seria o retorno a acontecimentos em termos de consciência para poder solucionar um problema presente e ajudar em estratégias futuras. Após olhar um objeto e lhe atribuir significado subjetivo (Noema) é preciso compreender o motivo desta interpretação e isto é conhecido como Redução Eidética. É dar aos objetos ideias numa realidade criada na consciência observando suas várias essências onde a experiência do indivíduo tem em comum com as experiências semelhantes de outros. Na intuição Invariante, para Husserl, se pode notar a existência sem entretanto atribuir significado ou intuir algo sobre o mesmo. Ele também apontou a diferença entre o Eu Percebedor e eu Percebível. Antes de percebermos a verdade , percebemos qualquer coisa que esteja presente, mas isso só será percebido de acordo com a consciência intencional. Os fenômenos em volta só são construídos através do ato de algo percebível de acordo com a consciência intencional. Na Redução transcendental durante o processo de redução fenomenológica toma-se a consciência de um objeto de forma completamente pura. O Idealismo é a visão das ideias sobre as coisas na sua essência, é o significado que a pessoa consegue atribuir ao acontecimento e a relação que se faz desse significado. No entanto para Kant, conhecer a verdade é praticamente impossível porque todos os sinais que recebemos das coisas são aceitos pela mente e disto resulta que não podemos conhecer inteiramente o real. “É preciso negar a atitude a priori que conceitua o acontecimento para levar em consideração a descrição do fenômeno” e através desse resumo buscar fazer uma relação com os conceitos existentes na fenomenologia. Resumo do Capitulo 1. Fenomenologia. Autora: Jéssica Bezerra dos Santos Matrícula: 201509616901
Compartilhar