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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES)

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES)
São Luís- MA
2019
Discentes: 
Albenilde Rodrigues Nunes
Amanda Barros
Cleonice Santos 
Lee Anne Michelle Ribeiro Dourado
Lorena Luiza
Ohara Mielli
Raphaella de Araújo Ribeiro
Thalía Oliveira
Thaynara Oliveira
Docente: Pedro Agnel 
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES)
Trabalho da Disciplina de Imunologia Clinica do 4º e 5º Semestre de Graduação de Biomedicina. Apresentado como Requisito Parcial de Nota. 
São Luís – MA
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................4
2. LÚPUS.............................................................................5
2.1 Etiologia.........................................................................5
2.1.2 Fatores Genéticos:............................................
2.1.3 Fatores Ambientais...........................................
3. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO............................6
4. DIAGNÓSTICO...............................................................
5. TRATAMENTO................................................................
6. CONCLUSÃO.................................................................. Anexos.................................................................................
REFERÊNCIAS .........................................................................
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho foi solicitado ao quarto e quinto semestre do curso de Biomedicina desta faculdade, pela disciplina de Imunologia Clinica, a este grupo coube o tema: Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).
Trata-se de uma doença autoimune, não-contagiosa caracterizada por um desequilíbrio do sistema de defesa do organismo, neste conteúdo temos uma breve explicação sobre o que é o Lúpus, suas causas, sintomas, como se deve fazer o tratamento, como o paciente com Lúpus é diagnosticado.
Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo identificar os mecanismos imunológicos e genéticos na patogênese da doença, relatando os fatores de risco associados aos pacientes com LES.
2. LÚPUS 
O Lúpus é uma doença multissistêmica (atinge tanto os tecidos como os órgãos), que provoca um desequilíbrio do sistema imunológico, atinge predominantemente mulheres. Pode manifestar-se sob a forma cutânea ou ser generalizado. Neste caso, atinge qualquer tecido do corpo e recebe o nome de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).
Lúpus é uma doença de distribuição mundial que afeta todas as etnias, principalmente a etnia negra. Pode afetar homens e mulheres mas ocorre geralmente em mulheres de meia idade. Apesar de não haver cura os índices de mobilidade e mortalidade diminuem com o passar dos anos por conta dos avanços científicos.
É uma doença autoimune caracterizada pela formação de autoanticorpos que agem contra os próprios tecidos do organismo. Ocorre que o antígeno e o anticorpo se ligam formando os complexos imunes e esses podem ter diversos tamanhos. Isso ocorre quando uma substância vinda do exterior (Antígeno) une-se a eles.Os Complexos Imunes ficam circulando no sangue e podem depositar-se em diversos órgãos, onde causa a vasculite (Ac atingem as células endoteliais), nefrite(Ac contra os Ag tubulares e glomerulares), no cérebro(Ac contra células neuronais) e outros. Eles não são solúveis para que haja permeabilidade vascular, então é preciso que ocorra a liberação de aminas vasoativas (que são as histaminas e a serotoninas). Depositam-se em vasos com pressão sanguínea aumentada, que é o caso dos glomérulos dos rins e o cérebro. Uma vez formados e depositados começam a inflamação, eles fazem a lise da membrana basal da célula afetada e das células vizinhas. O núcleo da célula sofre a maior agressão, e é o que caracteriza a doença.
2.1 Etiologia
2.1.2 Fatores Genéticos:
Sabe-se que existe uma elevada taxa de incidência (30%) em gêmeos monozigóticos. E que membros de família têm um risco maior de desenvolver a doença e parentes em primeiro grau não afetados clinicamente podem revelar autoanticorpos.
2.1.3 Fatores Hormonais:
É fundamental estabelecer uma correlação entre o sistema de imunidade, de defesa do organismo com o sistema endócrino. Pois o estrogênio/progesterona (hormônio feminino) fazem com quem ocorra um aumento de anticorpos, por que eles são auto formadores. Já a testosterona (hormônio masculino) é baixo produtor.Daí a prevalência da doença no sexo feminino.
2.2 Fatores Ambientais
Luz Ultravioleta:
São os mais importantes em relação à doença, os raios ultravioletas (UV) podem causar surtos agudos, pois alteram a antigenicidade do DNA. A exposição à luz, não se limita somente ao agravo das lesões cutâneas, mas também na ativação sistêmica da patologia.
3. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO:
Podem aparecer de várias formas, pois variam de acordo com a fase da doença e do tipo, os sintomas podem ser isolados ou em conjunto. Febre, Mialgia, Fadiga, Anorexia, Cefaleia, Depressão, Mal Estar, Equimoses Fáceis, Dores Articulares, Inflamações, Fotossensibilidade, Lesões na pele, Alopecia.
	Pericardite é a manifestação cardíaca mais comum, podendo ser clínica ou subclínica, e ocorre em até 55% dos pacientes. O derrame pericárdico geralmente é pequeno e detectável apenas por ecocardiografia, raramente evoluindo para tamponamento cardíaco ou pericardite constritiva. Miocardite está freqüentemente associada a pericardite, ocorrendo em cerca de 25% dos casos. Acometimento valvar é frequentemente detectado por ecocardiografia e o espessamento valvar é a alteração mais encontrada. 
Endocardite de Libman-Sacks caracteriza-se por lesões verrucosas, localizadas especialmente nas valvas aórtica e mitral, sendo descritas em até 43% dos pacientes. Geralmente, apresenta um curso clínico silencioso, podendo, em raros casos, evoluir com eventos tromboembólicos e endocardite infecciosa. Episódios tromboembólicos também podem estar associados à presença de anticorpos antifosfolipídios e ao uso crônico de GC ou de anticoncepcional oral. Doença arterial coronariana, outra manifestação muito importante, está relacionada com processo acelerado de aterogênese e com morbidade e mortalidade precoces. 
 Envolvimento pulmonar ou pleural ocorre em cerca de 50% dos pacientes. A manifestação mais comum é pleurite com derrame de pequeno a moderado volume, geralmente bilateral; menos comumente, hipertensão pulmonar e pneumonite lúpica.
 A hipertensão pulmonar geralmente é de intensidade leve a moderada, ocorrendo em 12% a 23% dos casos. O quadro agudo de pneumonite cursa com febre, tosse, hemoptise, pleurisia e dispneia, detectada em até 10% dos pacientes. Mais raramente, encontram-se síndrome do pulmão encolhido e hemorragia alveolar aguda. Manifestações de doença renal ocorrem em cerca de 50% dos pacientes, sendo hematúria e proteinúria persistentes os achados mais observados.
 Nefrite lúpica pode cursar com síndrome nefrítica ou nefrótica, consumo de complementos, positivação do anti-DNA nativo e, nas formas mais graves, trombocitopenia e perda de função renal. 
Sintomas neuropsiquiátricos podem ocorrer nos pacientes com LES, sendo possível dividi-los em eventos primários (danos imunomediados no SNC) e secundários (repercussão da doença em outros órgãos ou complicações terapêuticas). O espectro clínico do lúpus neuropsiquiátrico inclui síndrome cerebral orgânica, psicose, quadros depressivos, deficits funcionais, acidentes vasculares encefálicos, neuropatias periféricas, neuropatias cranianas, mielite transversa e convulsões. Convulsão e psicose podem constituir-se na primeira manifestação isolada da doença. 
4. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito a partir do histórico do doente associado ao exame clínico e exames laboratoriais.
Exame Clínico (Diagnóstico de enfermagem): Pode ser identificado pelo enfermeiro através do exame físico. Mas também é realizado no exame médico. Observa-se: integridade da pele, retençãode fluídos, fotossensibilidade, exame do crânio (Alopecia);
Exame Laboratorial: Hemograma, Teste de Coombs, Urina, FAN (factor anti-nucleo), Células LE, Anticorpo anti – X, Anticorpo anti-SM, Dosagem de complemento.
5. TRATAMENTO
Não deve ser somente medicamentoso, mas também devem ser seguidas recomendações, essas que podem ser indicadas e prescritas nos cuidados de enfermagem.
Recomendações: Explicar ao paciente e a família sobre a patologia, tratamento e evolução da doença; Evitar exposição a luz solar e outras formas de irradiação ultravioleta, fazendo uso de roupas adequadas e protetores solares; Dieta Balanceada, sempre dando preferência a alimentos ricos em Cálcio, vitamina C e D, evitar uso excessivo de sal, carboidratos, lipídios, açucares, afim de evitar o aparecimento de osteoporose, dislipidemia, obesidade e diabetes; Realizar o tratamento adequado para Hipertensão Arterial(HA).
6. CONCLUSÃO
Concluímos que a doença Lúpus Eritematoso Sistêmico, sigla LES, é uma das doenças autoimunes mais nocivas ao ser humano, por que além de causar muito sofrimento pela dor, rubor, descamação da pele, ela modifica muito a aparência das pessoas que são acometidas, que etiologicamente as mulheres são as mais atingidas por essa enfermidade, causando transtornos psicológicos como depressão e vergonha de si próprio.
ANEXOS
Lúpus eritematoso discoide (LED)
Lúpus Eritematoso Cutâneo Subagudo
Lúpus Eritematoso Sistêmico
7. REFERÊNCIAS
ABBAS, Abul K. Imunologia Celular e Molecular - 5ª Ed.1995 Revinter Editora.
RUBIN E FARBER. Fundamentos de Patologia - 3ª Ed.2002 Editora Guanabara Koogan.
KUMAR, COTRAN E ROBBINS. Patologia Básica – 5ª Ed. Editora Elsevier.
TCC- LOVATEL. 2006. Sistematização da Assistência de Enfermagem à Pacientes com Nefrite Lúpica: Uma Proposta Fundamentada em Revisão Bibliográfica.
BRASIL. Lúpus Eritematoso Cutâneo - Aspectos Clínicos e Laboratoriais. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962005000200002> Acesso em 28 de Abril.
BRASIL. Lúpus Eritematoso Sistêmico. Disponível em: <http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/65/lupus_eritematoso_sistemico.htm> Acesso em 28 de Abril.
BRASIL.Sociedade Brasileira de Reumatologia: Cartilha de Saúde - 2011. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/64250713/LES-Cartilha-SBR-2011> Acesso em 28 de Abril.

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