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Prof. Ms. Gerson Leite Prof. Ms. Gerson Leite 1 1 ADAPTAÇÕES MUSCULARES AO ADAPTAÇÕES MUSCULARES AO TREINAMENTO FÍSICOTREINAMENTO FÍSICO �� Prof. Prof. DrdDrd. Gerson Leite. Gerson Leite �� UninoveUninove - Produzir movimentos; - Manter a postura; - Regular volume de órgãos; - Movimento de substâncias, dentro do corpo; - Produzir calor Funções do Tecido Muscular: 11:0311:03 LISO � Músculo involuntário; controlado inconscientemente; � Está presente nos vasos sanguíneos e órgãos; CARDÍACO � Possui automatismo através de auxílio dos sistemas nervoso e endócrino; � Coração; ESQUELÉTICO �Músculo voluntário; controlado conscientemente; TIPOS DE MÚSCULOS ESTRUTURA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO Osso Tendão Epimísio (fáscia profunda) Endomísio Perimísio Miofibrila Fibra Muscular Fascículo Músculo 1. O Neurônio motor libera acetilcolina (ACh). 2. ACh liga-se aos seus receptores no sarcolema. 3. O potencial de ação inicia-se pela liberação de Ca2+. EVENTOS PARA AÇÃO MUSCULAR 4. A ligação do Ca2+ na troponina no filamento de actina, e a tração da troponina na tropomiosina ativa os sítios de ligaçãos para a cabeça de miosina; EVENTOS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR 1. O Neurônio motor libera acetilcolina (ACh). 2. ACh liga-se aos seus receptores no sarcolema. 3. O potencial de ação inicia-se pela liberação de Ca2+. 4. A ligação do Ca2+ na troponina no filamento de actina, e a tração da troponina na tropomiosina ativa os sítios de ligaçãos para a cabeça de miosina; Prof. Ms. Gerson Leite Prof. Ms. Gerson Leite 2 CONTRAÇÃO DA FIBRA MUSCULAR COMPOSIÇÃO DOS TIPOS DE FIBRA ≠≠≠≠ MAUGHAN et al., 2000 Ciclista de Endurance Levantadora de Peso 9 DETERMINAÇÃO DO TIPO DE FIBRA MUSCULAR; DETERMINAÇÃO DA CREATINA MUSCULAR; DETERMINAÇÃO DO GLICOGÊNIO MUSCULAR; DETERMINAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE SUBSTRATOS DURANTE O EXERCÍCIO; 11:0311:03 Fibras de Contração Lenta � 10–180 fibras por neurônio motor; � Baixo desenvolvimento do retículo sarcoplasmático; Fibras de Contração Rápida � 300–800 fibras por unidade motora; � Alto desenvolvimento do retículo sarcoplasmático; 11:0311:03 Prof. Ms. Gerson Leite Prof. Ms. Gerson Leite 3 RECRUTAMENTO DAS FIBRAS Lenta Rápida IIa Rápida IIb TREINABILIDADE E TIPAGEM DE FIBRA MUSCULAR RUSSEL et al., 2003 11:0311:03 CaracterísticaCaracterística Tipo I Tipo I (contração (contração lenta)lenta) Tipo I I a(rápidaTipo I I a(rápida-- oxidativa)oxidativa) Tipo IIb ou IIx? Tipo IIb ou IIx? (rápida(rápida-- glicolíticaglicolítica Velocidade de Velocidade de contraçãocontração LentaLenta RápidaRápida RápidaRápida Capacidade Capacidade anaeróbiaanaeróbia BaixaBaixa ModeradaModerada AltaAlta Capacidade Capacidade oxidativaoxidativa AltaAlta ModeradaModerada BaixaBaixa Estoque de Estoque de triacilgliceróistriacilgliceróis Alto Alto ModeradoModerado BaixoBaixo Estoque de Estoque de glicogênioglicogênio ModeradoModerado ModeradoModerado AltoAlto CARACTERÍSTICA DAS FIBRAS DA MUSCULATURA HUMANACARACTERÍSTICA DAS FIBRAS DA MUSCULATURA HUMANA Adaptado de SALTIN et al., 1977; FRIEDMAN et al., 2004.Adaptado de SALTIN et al., 1977; FRIEDMAN et al., 2004. CaracterísticaCaracterística Tipo I Tipo I (contração (contração lenta)lenta) Tipo I I Tipo I I a(rápidaa(rápida-- oxidativa)oxidativa) Tipo IIb ou Tipo IIb ou IIx? (rápidaIIx? (rápida-- glicolíticaglicolítica Qtde Qtde mitocôndriasmitocôndrias GrandeGrande ModeradaModerada PequenaPequena Enzimas Enzimas oxidativasoxidativas AltaAlta ModeradaModerada BaixaBaixa CapilaridadeCapilaridade Elevada Elevada ModeradaModerada ReduzidaReduzida Enzimas Enzimas glicolíticasglicolíticas BaixaBaixa ModeradaModerada AltaAlta CARACTERÍSTICA DAS FIBRAS DA MUSCULATURA HUMANACARACTERÍSTICA DAS FIBRAS DA MUSCULATURA HUMANA Adaptado de SALTIN Adaptado de SALTIN etet al., 1977; FRIEDMAN al., 1977; FRIEDMAN etet al., 2004.al., 2004. Adaptação ao Treinamento de Alta Intensidade � Fibras musculares não se proliferam � A única maneira de aumentar o tecido muscular é elevando a espessura das mesmas, isso ocorre com o surgimento de NOVAS MIOFIBRILAS. Prof. Ms. Gerson Leite Prof. Ms. Gerson Leite 4 Adaptação ao Treinamento de Alta Intensidade � A HIPERTROFIA AGUDA, sarcoplasmática e transitória, pode ser considerada como um aumento do volume muscular durante uma sessão de treinamento, devido principalmente ao acúmulo de líquido nos espaços intersticial e intracelular do músculo. � Já a HIPERTROFIA CRÔNICA pode ocorrer durante longo período de treinamento de força, está diretamente relacionada com as modificações na ÁREA TRANSVERSA MUSCULAR. � Considera-se também o AUMENTO DE MIOFIBRILAS, NÚMERO DE FILAMENTOS DE ACTINA-MIOSINA, CONTEÚDO SARCOPLASMÁTICO, TECIDO CONJUNTIVO ou combinação de todos estes fatores Adaptação ao Treinamento de Alta Intensidade � A célula muscular é multinucleada mas esses núcleos não proliferam - CÉLULAS SATÉLITES (localizam-se entre a lâmina basal e o sarcolema das fibras) � As células satélites são CÉLULAS-TRONCO e desempenham um papel importante na regeneração do músculo. � As células satélites possuem um núcleo que pode proliferar em resposta às microlesões causadas pelo exercício intenso no músculo esquelético. Adaptação ao Treinamento de Alta Intensidade � Estas MICROLESÕES atraem as CÉLULAS SATÉLITES que se fundem e dividem o seu núcleo com a fibra muscular, dando o suporte necessário para a síntese de novas proteínas contráteis. � Como o número de núcleos novos é maior do que o necessário para preencher o espaço deixado pelas microlesões, a fibra muscular produz um número maior de miofibrilas, resultando na hipertrofia muscular TREINAMENTO E ADAPTAÇÃO DA FIBRA MUSCULAR ATLETAS DE RESISTÊNCIA 70-90% de fibras do tipo I Herança genética favorável MAUGHAN et al., 2000 Treinamento de Longa Duração COYLE et al., 1991 ANOS DE TREINAMENTO E FIBRAS DO TIPO I Prof. Ms. Gerson Leite Prof. Ms. Gerson Leite 5 DENSIDADE CAPILAR MUSCULAR TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA Nº DE CAPILAR POR FIBRA Nº DE CAPILARES POR UNIDADE DE ÁREA MAUGHAN et al., 2000 AUMENTO DA DENSIDADE CAPILAR DO MÚSCULO BURGOMASTER et al., 2005 GLICOGÊNIO PRÉ E PÓS TREINAMENTO Estoques de glicogênio muscular Aumentam com o treinamento Intensificação da sensibilidade a insulina GLUT 4 aumenta em até 25% MAUGHAN et al., 2000 DENSIDADE MITOCONDRIAL MAUGHAN et al., 2000 gersonslt@gmail.com AQUELES QUE ESTÃO ENAMORADOS COM A AQUELES QUE ESTÃO ENAMORADOS COM A PRÁTICA SEM A CIÊNCIA SÃO COMO UM MARINHEIRO PRÁTICA SEM A CIÊNCIA SÃO COMO UM MARINHEIRO QUE ENTRA EM UM NAVIO SEM LEME DE DIREÇÃO E QUE ENTRA EM UM NAVIO SEM LEME DE DIREÇÃO E BÚSSULA E NUNCA SABE PARA ONDE ESTÁ INDO BÚSSULA E NUNCA SABE PARA ONDE ESTÁ INDO -- LEONARDO DA VINCILEONARDO DA VINCI
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