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7 ASMA

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ASMA 
• Obstrução ao fluxo de ar na via aérea; 
• Episódica; 
• Reversível: Espontaneamente ou por ação de fármacos; 
• Fogem à regra: poucos pacientes com asma persistente 
(remodelamento da via aérea)
ASMA – Características Fisiopatogênicas
 A principal característica fisiopatogênica da asma é a 
inflamação brônquica;
 Amplo e complexo espectro de interações entre células 
inflamatórias, mediadores e células estruturais das vias aéreas; 
 A resposta inflamatória alérgica é iniciada pela a interação de 
alérgenos ambientais com algumas células que têm como função 
apresentá-los ao sistema imunológico, mais especificamente os 
linfócitos Th2; 
 Estes, por sua vez, produzem citocinas responsáveis pelo início e 
manutenção do processo inflamatório. A IL-4 tem papel importante 
no aumento da produção de anticorpos IgE específicos ao alérgeno. 
ASMA – Características Fisiopatogênicas
 Vários mediadores inflamatórios são liberados pelos mastócitos 
(histamina, leucotrienos, triptase e prostaglandinas);
 Pelos macrófagos: (fator de necrose tumoral – TNF-alfa, IL-6, óxido nítrico); 
 Pelos linfócitos T: (IL-2, IL-3, IL-4, IL-5, fator de crescimento de colônia de granulócitos); 
 Pelos eosinófilos: (proteína básica principal, ECP, EPO, mediadores lipídicos e 
citocinas). 
 Pelos neutrófilos (elastase) e pelas células epiteliais (endotelina-1, mediadores 
lipídicos, óxido nítrico). 
ASMA – Mediadores Inflamatórios
ASMA – Características Clínicas
• Prevalência 20% faixa etária 6-7 anos; 
• Prevalência 20% faixa etária 13-14 
anos
Quando suspeitar?
• Dispnéia (“fome de ar”); 
• Sibilância Torácica (“chieira”); 
• Opressão torácica (“aperto no peito”)
1 ou mais desses sintomas
Noite ou primeiras horas da manhã
Exposição à alérgenos ambientais
ASMA BRÔNQUICA – Avaliação 
Funcional.
Espirometria
Pico Expiratório de Fluxo Máximo – 
 PEF ou Peak flow
Pico Expiratório de Fluxo Máximo– PEF ou 
Peak flow
ASMA BRÔNQUICA – Diagnóstico 
funcional
(1) Espirometria com prova 
broncodilatadora 
(ß2 – agonista de ação rápida) 
VEF1 < 80% OU Tiffenau < 75% (Adultos) e < 85% em crianças. 
Aumento de 7% do VEF1 
 (2) Espirometria após Medicação 
Controladora OU após acompanhamento. 
Aumento > 20% VEF1 após 2 semanas de Prednisona (20-40 mg/
dia)
ASMA BRÔNQUICA – Diagnóstico 
funcional
(3) PEF (Peak flow) 
Aumento do PEF > 15% após ß2 – agonista de ação rápida OU 2 
semanas de Prednisona (20-40 mg/dia) 
 (4) Espirometria com teste provocativo. 
 (Metacolina, Histamina) 
Queda ≥ 20% VEF1
ASMA BRÔNQUICA – Classificação Quanto a 
Gravidade.
Intermitente 
Sintomas diurnos ≤ 2 vezes/
semana 
Sintomas noturnos ≤ 2 vezes/
mês 
PEF ou VEF1 ≥ 80%Persistente Leve 
Sintomas diurnos > 2 vezes/semana (não diário) 
Sintomas noturnos > 2 (3-4) vezes/mês 
PEF ou VEF1 ≥ 80%
Persistente Moderada 
Sintomas diurnos > Diários (Sintomas afetam atividades) 
Sintomas noturnos > 1 vez na semana (mas não diário) 
PEF ou VEF1: 60% e 80%
Persistente Grave 
Sintomas diurnos: Contínuos com limitação da atividade física 
Sintomas noturnos: Quase diários 
PEF ou VEF1: ≤ 60% 
ASMA BRÔNQUICA – Tratamento com Base na Gravidade.
Intermitente 
Terapia de manutenção NÃO indicada.
Persistente Leve 
Manutenção: Glicocorticóide inalatório (baixa dose). 
Alternativa: Antileucotrieno.
Persistente Moderada 
Manutenção: Glicocorticóide inalatório (dose baixa à moderada) e 
ß2 – agonista de ação de ação prolongada . 
Alternativa: Associar teofilina de ação lenta OU Antileucotrieno ao 
Glicocorticóide inalatório (dose baixa à moderada) .
Persistente Grave 
Manutenção: Glicocorticóide inalatório (dose alta) + 
ß2 – agonista de ação de ação prolongada . 
Alternativa: Associar teofilina de ação lenta OU Antileucotrieno ao 
esquema acima .
TRATAMENTO DA ASMA- Com Base na 
Gravidade
• Anticorpos Monoclonais (Omalizumab) – 
Pacientes > de 12 anos apresentando altos 
níveis de IgE com e de difícil controle 
mesmo com terapia inalatória otimizada. 
• Imunoterapia – Paciente com asma 
persistente leve ou moderada sem 
resposta à Terapia Farmacológica. 
Cuidados de Enfermagem na Asma
Pode variar De acordo com a intensidade/gravidade/estadiamento
Avaliar Função respiratória, sons respiratórios, verificar 
sinais vitais, gravidade dos sinais e sintomas
Verificar se há histórico 
De hipersensibilidade Medicamentosa, ou a outros possíveis alérgenos
Administrar broncodilatadores de resgate (prescritos)
No caso de Intubação Auxiliar e assistir paciente continuadamente
Manter o ambiente livre de 
 alérgenos (poeira, mofo, fumaça)
Cuidados de Enfermagem na Asma
Posicionar o paciente em Fowler para 
facilitar a expansão pulmonar;
Ficar atenta ao sinais de angústia 
respiratória ( aumento da FR, 
inquietude, ansiedade, utilização da 
musculatura acessória).
Aumentar a ingestão de líquidos para 
2000ml/dia para facilitar a 
fluidificação de secreções;
Avaliar frequentemente à resposta a 
terapia mensurando os valores dos 
sinais vitais, oximetria e ruídos 
pulmonares;
Estimular a expectoração das secreções 
aéreas;
Cuidados de Enfermagem na Asma
Ajudar o paciente a aplicar técnicas de 
relaxamento;
Fornecer um ambiente arejado e sem 
ruídos;
Investigar e debater com a família os 
agentes causadores da crise asmática.

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