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Teste 14

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31/05/2019 EPS
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2007595&courseId=11124&classId=1119180&topicId=2191590&p0=03c7c0ace395d80182db0… 1/4
 
(CESPE/ 2010/OAB - Exame da Ordem/adaptada) - Assinale a opção correta com relação à responsabilidade civil.
RESPONSABILIDADE CIVIL
 CCJ0050_A5_201609119011_V3 
Lupa Calc.
 
 
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PPT
 
MP3
 
Aluno: DANIEL OLIVEIRA ALVARENGA Matr.: 201609119011
Disc.: RESP. CIVIL 2019.1 (G) / EX
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
A extinção da punibilidade criminal sempre obsta a propositura de ação civil indenizatória.
De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da
responsabilidade civil subjetiva e subsidiária.
O dano deve ser certo, por essa razão não é possível a indenização por dano eventual, decorrente da perda de uma
chance.
Tratando-se de responsabilidade subjetiva contratual, a responsabilidade do agente pode subsistir mesmo nos casos
de força maior e de caso fortuito, desde que a lei não coíba a sua previsão.
De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da
responsabilidade civil objetiva.
 
 
 
Explicação:
A ideia de culpa está diretamente ligada à responsabilidade, por isso que, em regra, ninguém pode sofrer punição legal
sem que tenha faltado, no mínimo, com o dever de cautela em seu agir (CAVALIERI FILHO, 2009, p. 16). Dessa forma,
a culpa, consoante teoria clássica, é o principal pressuposto da responsabilidade civil subjetiva.
Através da responsabilidade civil subjetiva, o agente causador do dano somente será responsabilizado se a vítima
provar que este agiu com culpa em sentido amplo, abrangendo o dolo e a culpa strictu sensu. Caso não logre êxito em
provar a existência de culpa, o agente não será responsabilizado e a vítima deverá suportar o dano.
Dessa maneira, a responsabilidade civil subjetiva tem por fundamento central a análise do juízo de reprovabilidade da
conduta do infrator, ensejadora do prejuízo. Presentes os elementos conduta, dano e nexo de causalidade entre este e
aquela, mister se provar a existência do elemento anímico, a culpa.
A teoria subjetiva é expressamente adotada como regra geral pelo Código Civil em seu art. 186, que dispõe que
¿aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda
que exclusivamente moral, comete ato ilícito¿, complementado pela regra contida no caput do art. 927 da lei civil.
Todavia, nem sempre é possível a demonstração da culpa exigida pela teoria subjetiva, conforme destaca Cavalieri
Filho (2009, p. 16): Por esta concepção clássica, todavia, a vítima só obterá a reparação do dano se provar a culpa do
agente, o que nem sempre é possível na sociedade moderna. O desenvolvimento industrial, proporcionado pelo
advento do maquinarismo e outros inventos tecnológicos, bem como o crescimento populacional geraram novas
situações que não podiam ser amparadas pelo conceito tradicional de culpa.
 
 
31/05/2019 EPS
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(2014 - IDECAN - Órgão: Prefeitura de Ubatuba - SP) - Considere que determinado cidadão tenha dado entrada em hospital
público municipal com sintomas de dengue e que, em face da ausência de equipamentos adequados ao diagnóstico e
inexperiência da equipe de plantão, tenha sido medicado com substância anticoagulante, vindo a falecer em função de
hemorragia generalizada.¿ Diante da hipótese apontada, em face da teoria da ¿Responsabilidade Civil do Estado¿, é correto
afirmar que
A respeito da responsabilidade civil da Administração Pública pode-se afirmar que respondem objetivamente pelos danos
que seus agentes causarem a terceiros, exceto:
(XV Exame Unificado/16/11/14 - adaptada) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu
veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável
distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir
mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o
carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
(TRT 6ª 2012 - FCC) - Durante a execução de serviços de reparo e manutenção nas instalações de gás, por empresa
pública responsável pela prestação do serviço público de fornecimento, houve pequena explosão, ocasionando o arremesso
de peças e materiais pesados a distância significativa, causando danos materiais a particulares que estavam próximos ao
local. Nesse caso, a empresa:
 
 
2.
o Município responde objetivamente pelo dano, independentemente de comprovação de dolo ou culpa da equipe
médica.
não cabe responsabilização na esfera municipal, posto que a responsabilidade é objetiva do Estado em face dos danos
causados a terceiro.
o Sistema Único de Saúde deve ser responsabilizado pelo dano, em face da ausência de equipamentos adequados ao
diagnóstico.
Nenhuma das anteriores
caberá responsabilização do Município, se provado pela família da vítima que os equipamentos médicos eram
inadequados e que a equipe plantonista foi negligente.
 
 
 
 
3.
as estatais que explorem atividades econômicas.
As agências reguladoras de atividades econômicas.
as agencias reguladoras de serviços públicos.
as fundações públicas, desde que possuam natureza jurídica de direito privado.
as concessionárias e permissionárias de serviço público.
 
 
 
 
4.
Caberá apenas a Tatiana indenizar Ricardo e Sandro pelos prejuízos causados.
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo.
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre
todos os envolvidos
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados
ao veículo de Ricardo
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa.
 
 
 
 
5.
não responde pelos danos causados, devendo os danos serem cobrados diretamente dos agentes responsáveis pela
execução dos serviços.
responde subjetivamente pelos danos causados, independentemente de prova de culpa dos agentes que executavam
o serviço no momento da explosão.
responde objetivamente pelos danos materiais causados aos particulares, desde que demonstrado o nexo de
causalidade, não sendo necessária a comprovação de culpa dos agentes.
responde subjetivamente pelos danos causados, cabendo aos particulares a prova de culpa dos agentes que
executavam o serviço para fazer jus à indenização.
responde objetivamente pelos danos materiais causados aos particulares, desde que demonstrada a culpa dos agentes
responsáveis pela execução do serviço, não sendo necessária demonstração do nexo de causalidade.
 
31/05/2019 EPS
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2015 - Banca: FGV - Órgão: TJ-PI - Prova: Analista Judiciário -Escrivão Judicial - Isis, advogada, dirige-se ao cartório de
certa Vara Cível para consultar os autos de um processo no qual representa os interesses de uma das partes. Chegando ao
local,após enfrentar uma fila demorada, ela é informada pela serventuária que os autos estão indisponíveis à consulta em
razão de conclusão. Isis, então, insulta a funcionária, diante de um número considerável de pessoas, utilizando termos de
baixo calão e depreciativos. Sobre o ocorrido, pode-se verificar que a advogada:
(Ano: 2015; Banca: CS-UFG; Órgão: AL-GO; Prova: Procurador). O tema da responsabilidade civil sofreu modificações
formais e substanciais pela edição da Lei n. 10.406/2002, notadamente ampliando-se sua área de incidência no intuito de
incrementar a proteção às vítimas dos mais diversos danos oriundos da sociedade contemporânea do risco. Sobre a
responsabilidade civil extracontratual, o Código Civil vigente prevê que:
 
 
Explicação:
É importante a análise dos pontos em referência de modo a demonstrar os princípios que inspiram a teoria da
responsabilidade objetiva, quais sejam a boa-fé e a eqüidade, como forma de propiciar a entrega de uma tutela jurisdutras
épocas, torna insuficientes os meios para se obter a indenização correspondente ao dano experimentado, não se deve negar
que é preciso rever conceitos antigos.
AGUIAR DIAS enumera quais os princípios que inspiram a responsabilidade objetiva: do interesse ativo, da prevenção, da
eqüidade ou do interesse preponderante, da repartição do dano e do caráter perigoso do ato. Óbvio que essa não é
uma definição pacífica e isenta de questionamentos, mas demonstra de forma clara o espírito que norteou os estudiosos de
então e que certamente refletiram na elaboração de nossa nova codificação civil.
Portanto, não se pode fugir à conclusão de que a responsabilidade objetiva, que buscou suporte na teoria do risco, sempre
pautou-se em princípios e valores sociais, como a eqüidade e a boa fé, que ganharam inegável reforço com o advento da
Constituição Federal de 1988, na qual a proteção à dignidade da pessoa humana (art. 1º, III) tornou-se fundamento do
Estado Democrático de Direito.
Ensina Carlos Roberto Gonçalves que "uma das teorias que procuram justificar a responsabilidade objetiva é a teoria do risco.
Para esta teoria, toda pessoa que exerce alguma atividade cria um risco de dano para terceiros. E deve ser obrigada a repará-
lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. A responsabilidade civil desloca-se da noção de culpa para a idéia de risco, ora
encarada como `risco-proveito¿, que se funda no princípio segundo o qual é reparável o dano causado a outrem em
conseqüência de uma atividade realizada em benefício do responsável (ubi emolumentum, ibi onus)".
Segundo essa teoria, o dever de indenizar não mais encontra amparo no caráter da conduicional mais justa. Com efeito, a
partir do momento em que a evolução das relações sociais, em confronto com preceitos que inspiraram legisladores de ota do
agente causador do dano, mas sim no risco que o exercício de sua atividade causa para terceiros, em função do proveito
econômico daí resultante.
 
 
 
 
6.
por estar representando os interesses do seu cliente, não será responsabilizada por sua conduta perante a
serventuária;
por exercer direito legalmente reconhecido, não comete ato ilícito e não responderá civilmente à serventuária;
embora esteja no exercício profissional, responderá civilmente pelos danos morais causados à serventuária;
pela violação à integridade moral da serventuária, responderá civilmente à serventuária de forma objetiva.
por gozar de inviolabilidade constitucionalmente prevista, ainda que cause dano, não responderá civilmente à
serventuária;
 
 
 
Explicação:
O fato de estar o exercício da função não afastará o dever de indenizar a serventuária. Não há que se falar em imunidade
quando causar dano a outra pessoa.
 
 
 
 
7.
o cárcere privado, a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé e a prisão ilegal ensejam indenização por ofensa à
liberdade pessoal.
o juiz está impedido de reduzir equitativamente a indenização, quando houver excessiva desproporção entre a
gravidade da culpa e o dano, vez que a indenização mede-se pela extensão do dano.
a indenização, no caso de homicídio, restringe-se ao pagamento de alimentos às pessoas a quem o morto as devia,
levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.
o dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, mesmo que prove culpa da vítima ou força maior
 
 
 
Explicação:
código civil
31/05/2019 EPS
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2007595&courseId=11124&classId=1119180&topicId=2191590&p0=03c7c0ace395d80182db0… 4/4
Prova: FCC - 2014 - TJ-AP - Técnico Judiciário - Área Judiciária e Administrativa. André, motorista não profissional, colidiu
seu veículo com o de Isaac, que o acionou judicialmente. A responsabilidade de André é
Art. 954. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pagamento das perdas e danos
que sobrevierem ao ofendido, e se este não puder provar prejuízo, tem aplicação o disposto no
parágrafo único do artigo antecedente.
 
 
 
 
8.
objetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano.
objetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano.
objetiva, dependendo apenas da comprovação do dano.
subjetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano.
subjetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano.
 
 
 
Explicação:
subjetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano.
 
 
 
 
 
 
 
Legenda: Questão não respondida Questão não gravada Questão gravada
 
 
Exercício inciado em 31/05/2019 06:03:46.

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