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educação para democracia e o papel do Estado

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO DO AMAZONAS-IFAM
CAMPUS MANAUS CENTRO
POLO BOA VISTA/UNIVIRR
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Boa Vista, RR, 05 de julho de 2017
NATALIANA RIBEIRO DOS SANTOS
Fichamento de resumo (de conteúdo) do TEXTO II: O papel do Estado na democratização da educação.
Lima analisa a democracia no Brasil em suas diversas fases, seu enfoque está na defesa da democracia participativa como um processo em construção por parte dos indivíduos que buscam seus direitos, sobretudo coletivo. Também trata do voto como um dos muitos elementos constituintes da prática democrática, defendendo, porém uma prática para além dessa ação e o desenvolvimento de uma maior politização popular. Defende ainda a conquista por parte dos trabalhadores de uma democracia efetiva que garanta seus direitos sociais e políticos. 
O Brasil tem passado por vários períodos democráticos, Lima não acredita em uma democracia estável e forte no país, pelo contrário, a seu ver houve períodos denominados democracia, mas que de fato eram autoritários e centralizadores. A democracia brasileira não conseguiu se articular entre o campo político e social. Para a autora esse desequilíbrio tem tornado a democracia centralizada no poder central e excludente da população.
Para Lima a democracia está em processo de construção contínua e em constantes disputas pelos indivíduos no decorrer da história. O autor apresenta como seus principais elementos construtor o sufrágio universal, as politicas sociais e a organização partidária. Em sua visão a participação popular é a essência, pois é por meio dela que os trabalhadores atuam pra conquistar seus direitos seja sociais, políticos ou econômicos.
Quanto ao sufrágio universal Lima esclarece que mesmo havendo a prática do voto a democracia não é plena, pois a mesma pode coexistir com a desigualdade social, com manipulação de votos. Na verdade a democracia vivida no Brasil é limitada e não garante os direitos integrais dos cidadãos.
Para Lima essa ideia de democracia reduzida à participação nas urnas é uma estratégia do poder estatal para fragilizar a democracia por meio da despolitização da população e do descrédito nas instituições e na política. Para o autor a verdadeira democracia contempla as necessidades básicas da população porque é o resultado de mobilização das pessoas em prol do bem coletivo e não em busca de suas individualidades nem se resume na prática do voto.
Para Lima a democracia é um campo em conflito e disputas, de um lado a classe dominante quer se utilizar dela para realizar seus proposito e por outro pode ser um instrumento dos trabalhadores para se organizarem e fazer valer seus interesses, essa disputa depende da ação de cada um.
Referências
LIMA, Antônio Bosco de. Estado, democracia e educação. In. FIGUEIREDO, IRENI Marilene Zago; ZANARDINI. Isaura Monica Souza; DEITOS, Roberto Antônio (Orgs.)Educação, políticas sociais e Estado no Brasil. Cascavel: Edunioeste.Curitiba .Fundção Auraucária. 2008. 351.p
Fichamento de resumo (de conteúdo) do Texto III: A educação para a Democracia
Benevides trata da educação para a democracia que deve ser estruturada no paísde forma institucional, nesta ideia a escola precisar se reformular para formar verdadeiramente cidadãos ativos democraticamente e politicamente, ela é o lugar privilegiado para a formação dos indivíduos para a democracia.Primeiramente ajudando-o a desenvolver suas capacidades para o seu desenvolvimento individual, sem deixar de lado uma formação social voltada para a consideração do bem coletivo, formando assim um cidadão consciente do poder se suas ações.
Para a autora é necessário enrizar no Brasil a educação para a democracia formando solidamente novas gerações, de modo que se vivencie a certeza de que todos devem conquistar os diversos patamares, não estão presos na condição de comandados, podem chegar a comandar a nação. Essa educação deve ser pautada nos valores morais, da igualdade, da solidariedade e na busca do bem coletivo acima dos interesses particulares. 
Para Benevides a educação para a democracia significa a associação da democracia participativa e a educação política do cidadão, neste processo envolve a educação para os valores de respeito as leis, aos bens públicos, reponsabilidade no exercício do poder , respeito a igualdade e aos direitos humanos e das minorias, entre outros aspectos. É também a formação para a tomada de decisões, pois a democracia é feita de ideias e ações em busca dos direitos.
Benevides defende que há no Brasil necessidade para a educação da cidadania que exige conhecimentos básicos da vida social e política e uma correspondente formação ética respeitando as dimensões de valores republicanos e democráticos e de formação pra a tomada de decisões.
Em tese os valores republicanos envolvem a formação do cidadão para atuar como um governante em potencial e não um destinado a ser governado. De modo a forma cidadãos autônomos e independência intelectualmente e em suas ações, não indiferente a politica e sua responsabilidade de cidadão. A educação para a democracia deve ser a educação para saber discutir e escolher.
A autora critica a escola publica por não conseguir formar cidadão conscientes e verdadeiramente cidadãos. Atualmente o que se vê é o descréditos nas instituições politicas e no verdadeiro valor do voto e da ação popular em busca de direitos. 
Portanto, a educação para a democracia a ser realizada pela precisa ter educadores democráticos, portando educar para a democracia é uma tarefa nacional e em conjunto baseado por um plano nacional de educação, como politica institucional que viabilize a transformação da sociedade em uma sociedade democrática por princípios e práticas constantemente renovadas.
Referencias
BENEVIDES, Maria V. de M. Educação para a democracia. Lua Nova. São Paulo.237.p N.º 38-96. 1996.

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