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PROCEDIMENTO COMUM - Fase decisória - PROCESSO CIVIL

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PROCEDIMENTO COMUM – CECÍLIA
MÁTERIA NP2 - FASE DECISÓRIA
Sistema adotado no Brasil: Livre conhecimento MOTIVADO -> Juiz deve motivar a sentença.
*Quando o juiz sentencia, encerra-se o processo de cognição e inicia-se o cumprimento de sentença.
Art. 489 NCPC – Elementos essenciais da Sentença:
Relatório;
Fundamentos de fato e de direito; -> motivação.
Dispositivo. -> Conclusão do julgado.
*Se inobservados os elementos do artigo acima gera NULIDADE (ação rescisória).
*Falta de motivação, relatório e dispositivo geram a NULIDADE da sentença.
RELATÓRIO: relata os atos do processo/ histórico do processo.
No relatório inclui-se:
Nome das partes;
Pedido;
Contestação;
Principais ocorrências do processo;
Delimitação do pedido, controvérsias e questões a resolver (art. 492 NCPC).
*As provas sempre recairão sobre fatos controvertidos/ divergentes.
Julgamentos vedados (NÃO PODE):
EXTRA PETITA (fora do pedido);
ULTRA PETITA (acima do pedido);
CITA PETITA (Sem apreciar o todo) – Nesta o juiz só refere a um dos pedidos, não mencionando os outros. CABE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
O relatório deve ser:
Claro e preciso;
Deve trazer a síntese;
Minúcias no objeto da decisão e controvérsias (desacordo).
*O RELATÓRIO PREPARA O PROCESSO PARA O JULGAMENTO.
*No procedimento SUMÁRIO o relatório não é obrigatório!
MOTIVAÇÃO/ FUNDAMENTAÇÃO: O juiz deve expor os fundamentos de fato (acontecimento comum) e de direito (conforme a lei) que formaram sua convicção (Art 371 e 489, III NCPC).
Construção das bases lógicas da sua decisão, fixando as premissas após a análise de provas e alegações das partes e enquadramento às normas legais (Art 489, § 1º). 
NÃO se pode tolerar sentenças:
Com fundamentação ficta (diferente do caso concreto, famoso “copia e cola”);
Com fundamentação apenas implícita/ incompatível com os argumentos;
“per relationem” -> Apenas cita outra decisão (copia e cola);
Que só reproduz jurisprudência;
Com fundamentação incompleta -> tem que dizer por que aceita e porque refuta tal argumento. A fundamentação deve ser o mais profunda possível. Deve o juiz explicar a escolha de argumentos, salvo de decidir a favor do autor.
DISPOSITIVO: é o fecho à própria decisão, onde o juiz pode anular ou extinguir o processo. Julga procedente ou não.
Dispositivo pode ser:
Direto: quando o juiz já determina o objeto da decisão. Ex.: Juiz determina que o autor paguem 50 mil ao réu.
Indireto: quando o juiz apenas julga procedente o pedido. Ex.: Juiz somente diz “julgo procedente o a ação”.
*Sentença sem dispositivo é ATO INEXISTENTE!
SENTENÇAS: Classificação quanto ao conteúdo/ efeito.
Existem duas teorias:
Liebmam – Teoria Ternária
Sentença Meramente Declaratória;
Sentença Constitutiva;
Sentença Condenatória.
Pontes de Miranda – Teoria Quinária
Sentença Declaratória;
Sentença Constitutiva;
Sentença Condenatória;
Sentença Condenatória Executiva “Latu Sensu”;
Sentença Condenatória Mandamental.
C), D) e E) -> Há imputação de cumprimento da prestação ao réu. Há diferença na forma de satisfação dessa prestação ao réu. Não é conteúdo, mas sim efeitos.
SENTENÇA DECLARATÓRIA: busca declarar existência ou inexistência de algo. Busca a certeza jurídica de algo. Ex.: Investigação de paternidade.
Declara: 	
Existência;
Inexistência;
Modo de ser.
Efeitos da sentença declaratória: certeza jurídica.
Efeitos “EX TUNC” -> Retroage. 	 Ex.: A.D.I.
SENTENÇA CONSTITUTIVA -> FORMA
Cria
Extingue		relação jurídica anterior.
Modifica 
Efeitos da sentença constitutiva: cria situação diferente da anterior
Efeitos “EX NUNC” - > Não retroage.
Sentença Constitutiva NECESSÁRIA: precisa da sentença para modificar um ato, precisa do juiz para resolver. Ex.: Anulação de casamento.
Sentença Constitutiva FACULTATIVA: é facultativo o ingresso com a ação. Ex.: Resilição (distrato/ rescisão) bilateral contratual. As partes poderiam ter entrado em acordo sozinhas.
SENTENÇA CONDENATÓRIA: Obriga alguém a prestar prestações a outrem.
Declaração da existência da situação jurídica;
Cria condições para atos materiais de execução;
Imputação ao réu para cumprimento de obrigações (dar, fazer, não fazer, entregar).
Efeitos da sentença condenatória: cria título executivo, mas para ser executado tem que pedir o cumprimento de sentença.
SENTENÇA CONDENATÓRIA EXECUTIVA “LATU SENSU”: aquela que dispensa processo de execução. É a sentença auto executável. A execução ocorrerá pelos meios que o juiz determinar. É o direito real -> retomada de uma coisa. Não há defesa para o executado.
SENTENÇA CONDENATÓRIA MANDANENTAL: traz ordem do juiz para uma pessoa ou órgão para fazer ou deixar de fazer alguma coisa. O réu satisfaz a sentença cumprindo a ordem. Não é processo ou fase de execução. Atenção: Atinge a vontade do executado!