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Kant foi um filósofo alemão e fundador da filosofia crítica

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Kant foi um filósofo alemão e fundador da filosofia crítica. Em seu livro “A fundamentação da Metafísica dos Costumes”, Kant pretende estabelecer as condições de possibilidade de uma Lei Moral Universal dirigindo a ação do homem emancipado que manifesta sua autonomia a partir da razão pura prática que identifica condições a priori de sua vontade.
Ao longo do livro, Kant afirma que somente pela razão é possível se tirar das leis ações efetivas, logo, é de se esperar que somente a razão pura e prática determine a vontade humana, mesmo sob a influência da subjetividade. 
Sendo assim, a obrigação coloca um princípio objetivo em conformidade com a subjetividade humana, e a representação desse princípio objetivo dentro da subjetividade constituindo a Vontade, chama-se mandamento. Por sua vez a fórmula do mandamento é designada por Kant de Imperativo.
Para Kant existem dois tipos de imperativo: Categórico e Hipotético. Esse, vê na ordem uma condição prévia, um meio para obtenção de algo. Exemplo, se queres amar, ame! Ao passo que o imperativo Categórico, diferentemente do hipotético, determina de maneira absoluta uma ação, sem exigir nenhuma condição prévia para a sua realização, mas necessária por si mesma. A exemplo: Não matarás! Não roubarás!
Em seu imperativo categórico, lemos o seguinte: “age como se a máxima da tua ação se devesse tornar, pela tua vontade, em lei universal da natureza”. Desse modo, uma ação moralmente correta será aquela que for universalmente válida, ou seja, aceitável sem distinção de nível hierárquico a todos os seres racionais no passado, presente e futuro.
No limite, tem-se uma moralidade que transcende a toda forma de condicionamento seja ele religioso, civil, ideológico, histórico, etc. Sendo assim, o cumprimento do dever não se resume ao cumprimento normativo das leis, pois se assim fosse o motorista que não atravessa o sinal vermelho por medo de ser multado pela agência reguladora de trânsito teria uma ação que pudesse ser universalizada, mas a ver de Kant não é tão simples assim.
 Para ser moralmente correta uma ação, isto é, ser valorada como boa/moral e por consequência puder ser universalizada, faz-se necessário que a ação seja desinteressada, pautada pura e simplesmente no dever pelo dever.

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