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ATENÇÃO FARMACEUTICA DROGARIA

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GUIA DA ATENÇÃO
FARMACÊUTICA
O PASSO A PASSO PARA
ATENDIMENTO FARMACÊUTICO NO BALCÃO
E-book licenciado para LUANA BEZERRA DE LIMA myluannalyma@gmail.com
http://casosdefarmacia.com.brcontato@casosdefarmacia.com.br
http://casosdefarmacia.com.brcasosdefarmacia.com.br
https://www.facebook.com/casosdefarmacia//casosdefarmacia
https://www.instagram.com/casosdefarmacia/@casosdefarmacia
https://www.youtube.com/channel/UCUBIUI7INOv9jrkKOn9QO-Q?view_as=subscribercasosdefarmacia
E-book licenciado para LUANA BEZERRA DE LIMA myluannalyma@gmail.com
SOBRE O AUTOR
Boa leitura!
 Sou Daiana Carvalho, farma-
cêutica assim como você, em 
busca de uma revolução e a valori-
zação profissional.
 Experiência de 8 anos no mer-
cado farmacêutico, possuo o 
desejo enorme de crescer cada 
vez mais profissionalmente e 
poder ajudar meus colegas de pro-
fissão com essa experiência.
 Um dos meus principais objeti-
vos é ajudar o maior número de 
farmacêuticos a performar no dia 
a dia nos balcões de farmácias e 
drogarias do Brasil com o máximo 
de eficiência.
 Neste ebook apresento um 
passo a passo para a realização da 
atenção farmacêutica na prática, 
que ajudará a realizar um atendi-
mento que utilize o raciocínio de 
forma organizada para entender a 
necessidade do paciente.
E-book licenciado para LUANA BEZERRA DE LIMA myluannalyma@gmail.com
S
U
M
Á
R
IO
ABORDAGEM DO PACIENTE
COLETA DE DADOS
ANÁLISE DE PRESCRIÇÃO
ANAMNESE FARMACÊUTICA 
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO
INTERVENÇÃO
ORIENTAÇÃO E DISPENSAÇÃO
FINALIZAÇÃO
11
12
13
16
21
27
28
29
E-book licenciado para LUANA BEZERRA DE LIMA myluannalyma@gmail.com
 A atenção farmacêutica é a interação 
direta do farmacêutico com o paciente.
 A atenção farmacêutica é a interação 
direta do farmacêutico com o paciente.
Ela é descrita na literatura como uma 
parte da assistência farmacêutica que 
tem por objetivo a adesão ao tratamento 
medicamentoso, bem como detectar e 
solucionar problemas relacionados a me-
dicamentos, promovendo o uso racional 
destes, visando também melhorar a qual-
idade de vida do paciente.
 Nesse sentido, este e-book traz uma 
metodologia que organiza o raciocínio 
farmacológico seguindo os passos do se-
guimento farmacoterapêutico, em que o 
objetiva proporcionar a melhora da quali-
dade de vida do paciente no que diz res-
peito à farmacoterapia que ele utilize no 
momento. 
 Essa metodologia própria foi desen-
volvida após anos de atendimento em 
dispensação de medicamentos e de 
orientação. Notei que, com pequenas 
perguntas, é possível evitar muitos prob-
lemas relacionados a medicamentos 
(PRM). Como consequência disso, o paci-
ente passa a reconhecer o bom desem-
penho do serviço farmacêutico criando 
um elo de confiança. 
 A confiança e a procura pelo serviço 
farmacêutico precisam ser resgatadas. 
O conhecimento técnico e o desenvolvi-
mento do raciocínio clínico, em um aten-
dimento, fazem saber a importância do 
profissional farmacêutico esteja ele no 
hospital ou na drogaria. 
Prefácio
E-book licenciado para LUANA BEZERRA DE LIMA myluannalyma@gmail.com
Introdução
 O cenário nacional do campo de atuação 
do farmacêutico vem mudando a cada ano. 
As drogarias no ano de 2014, com a lei de n° 
13.021, reafirmaram, em contextos legais, que 
as farmácias são estabelecimentos de saúde. O 
farmacêutico, profissional responsável técnico 
por esse tipo de estabelecimento, é, portanto, 
o profissional de saúde responsável pela popu-
lação que irá beneficiar-se do atendimento far-
macêutico. 
 Paralelo a este fato, está à dificuldade do 
sistema público em atender a crescente deman-
da por assistência à saúde. Sem essa assistên-
cia, o paciente recorre à automedicação. As 
drogarias e farmácias possuem uma grande 
quantidade de medicamento disponíveis à auto 
dispensação, ou seja, os pacientes não precisam 
esperar atendimento para conseguir o medica-
mento que deseja. A capilaridade e flexibilidade 
de horário, das drogarias, também são fatores 
que facilitam a grande demanda por saúde. 
 A polifarmácia e os erros de prescrição 
também são fatos inclusos na grande prob-
lemática de assistência à saúde do paciente. O 
atendimento médio de receitas, em uma droga-
ria de grande rede, chega ou ultrapassa das mil 
por dia. Observa-se, em muitos casos, que o 
sistema de dispensação tem sido automatizado, 
com scripts e metas de vendas. Diante desse 
fato, nós, farmacêuticos, questionamos como 
inserir a atenção farmacêutica em um ambiente 
promiscuamente comercial?
E-book licenciado para LUANA BEZERRA DE LIMA myluannalyma@gmail.com
 Segundo o consenso de granada, a 
atenção farmacêutica é descrita como 
uma prática desenvolvida no contexto da 
assistência farmacêutica. É a interação 
direta do farmacêutico com o paciente 
em que o objetivo é atender e entend-
er o paciente de forma individual para 
obter uma farmacoterapia racional e com 
resultados mensuráveis. É também re-
sponsabilizar o farmacêutico para a co-
laboração integrada às equipes de saúde 
à promoção, prevenção e recuperação 
da saúde. 
 Esse e-book irá prepará-lo e dire-
cioná-lo para um acolhimento, dispen-
sação e orientação de forma a atender 
a demanda assistencial à saúde. Tendo 
como objetivo principal tornar possível a 
realização da atenção farmacêutica no 
atendimento de um paciente que busca 
assistência à sua própria saúde de forma 
rápida.
Seja bem-vindo(a) a atenção 
farmacêutica na prática!
E-book licenciado para LUANA BEZERRA DE LIMA myluannalyma@gmail.com
 A dispensação é um ato que não pode 
e não deve se automatizado. É a última 
etapa do ciclo da assistência farmacêuti-
ca e, não por isso, o menos importante. 
Esse momento requer cuidado e perícia.
 A atenção farmacêutica prática exige 
do profissional um conhecimento apro-
fundado e contínuo sobre os medicamen-
tos, insumos e recursos que ele pode 
lançar mão no ato de seu atendimento. 
Inseri-la em um contexto prático de ex-
ecução ainda é algo mistificado na área. 
A própria normatização da consulta far-
macêutica restringe a orientação com-
pleta a um local e hora marcada, com for-
mulários e passos a seguir.
 O cuidado farmacêutico é um grande 
aliado na otimização da farmacoterapia 
e no prognóstico de doenças. Em uma 
drogaria ou farmácia comunitária, a apli-
cabilidade desse método é complexa, 
uma vez que a maioria dos pacientes está 
de passagem, e a intenção de compra já 
está (pré) formulada ou estabelecida.
 Realizar a atenção farmacêutica práti-
ca é perfeitamente possível. O procedi-
mento realizado na consulta farmacêuti-
ca, com os métodos de acompanhamen-
to farmacoterapêutico, tem por objetivo 
realizar uma pesquisa minuciosa com 
parâmetros bioquímicos e fisiológicos 
que permitiram adotar a conduta farma-
coterapêutica que melhor atender à 
condição clínica do
Atenção farmacêutica prática
E-book licenciado para LUANA BEZERRA DE LIMA myluannalyma@gmail.com
paciente avaliado. Na atenção farmacêu-
tica prática o objetivo é o mesmo. No en-
tanto, é condicionado ao tempo e às cir-
cunstâncias do momento do atendimen-
to. A diferença está na dinâmica e na pri-
oridade da informação. 
 O atendimento no balcão acontece 
basicamente em duas situações: a. com 
prescrição; b. sem prescrição médica. É 
possível realizar a atenção farmacêutica 
nas duas ocasiões. Para tanto, recomen-
da-se a aplicação de alguns passos que 
auxiliarão no desenvolvimento do raciocí-
nio necessário para identificar uma pos-
sível PRM (problemas relacionados a me-
dicamentos). 
E-book licenciado para LUANA BEZERRA DE LIMA myluannalyma@gmail.com
É importante salientar que nem sempre haverá
uma ordem cronológica no seu atendimento. 
O importante é entender cada situação e
aprender a desenvolvê-lada melhor forma.
DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA PRÁTICA
PASSOS PARA A REALIZAÇÃO
Abordagem do
paciente
Coleta de
dados
Análise de
prescrição
(se houver)
Anamnese
farmacêutica
Avaliação da
situação
Intervenção
(se houver) Orientação
Dispensação
Finalização
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 Tudo começa no atendimento. A abordagem 
do paciente consiste no seu posicionamento 
profissional diante das inúmeras situações que 
exigirão de você segurança e responsabilidade. 
O paciente sempre fará uma leitura profissional 
a seu respeito através do seu comportamento 
ao atendê-lo. Da mesma forma, faça uma leitura 
de seu paciente e observe os fatores externos 
a ele. Esses fatores podem complementar a sua 
avaliação, bem como podem fazer com que você 
tenha uma percepção amplificada do problema 
de saúde de seu paciente, direcionando melhor 
as suas orientações. 
 Um dos fatores externos mais evidentes no 
primeiro contato com o paciente é o seu compor-
tamento. O comportamento do paciente te ajudará 
a desenhar a sua conduta já nos primeiros instan-
tes. É o start para os outros passos. Para isso:
Abordagem do Paciente
Para isto:
Analise aspectos sócio-ambientais como, por exemplo, a região
onde está localizada a drogaria ou farmácia em que você
 trabalha. Veja se é um bairro nobre ou de periferia. 
Seria possível a não adesão ao tratamento do paciente estar 
relacionado ao custo? Analise;
Tente perceber as limitações do seu paciente sob qualquer 
aspecto. Monte sua orientação sobre as limitações percebidas
por você. Imagine que você esteja atendendo um paciente com
deficiência visual. Fale tudo o que for fazer, descreva nas emba-
lagens com detalhes, seja o mais claro possível quanto ao que 
perguntarem, algumas embalagens possuem escritas em Braille. 
Enfim, seja um facilitador.
Observe se ele está receptivo às suas instruções;
Observe o seu paciente e analise como ele se apresenta
emocionalmente. Como, por exemplo, se está nervoso,
chateado, ansioso, com pressa, etc.;
Atente-se a maneira que o seu paciente se comunica com você.
Consiga passar as orientações de forma que ele entenda.
Evite termos técnicos para a explicação;
11
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 A coleta de dados é essencial para que 
se possa nortear a conduta precedente. 
Essa etapa irá personalizar o atendimen-
to, de forma que as suas orientações 
serão designadas às necessidades, difi-
culdades ou impossibilidades daquele pa-
ciente. 
 Ao atender um paciente com pre-
scrição médica, por exemplo, você poderá 
identificar se o paciente está no início ou 
final de seu tratamento, se a sua idade ou 
sexo condizem com o tratamento prescri-
to, bem como seus hábitos alimentares, 
ocupação, escolaridade, entre outros.
 Ao fazer uma indicação de MIP (me-
dicamento isento de prescrição), você 
poderá certificar-se de que se o paciente 
é alérgico a alguma substância ou ativo, 
se ele possui alguma doença crônica, 
se o medicamento que pretende indicar 
poderá atrapalhar o tratamento atual, 
enfim, você colherá dados que auxiliarão 
na anamnese farmacêutica para uma in-
dicação ou prescrição segura. Na coleta 
de dados, você traçará uma linha para a 
conduta final.
Coleta de Dados 12
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 Ao avaliar a prescrição de seu paciente, você conseguirá identificar o diagnóstico, averiguar 
a coerência do regime posológico, observar se as classes terapêuticas dos medicamentos pre-
scritos coincidem com as queixas do paciente. Ao analisar esses fatores, você contribuirá para 
uma dispensação segura. Com isso, passa-se a evitar dois PRM comuns dessa fase: a. o erro de 
prescrição; b. o erro de dispensação. 
Análise de prescrição
EXEMPLOS:
 
 
 
 
 
 
• Provável diagnóstico: insônia 
• Não há horário específico para tomar o medicamento. 
• Não há um erro de prescrição, mas há um possível desenvolvimento de PRM
É um possível desenvolvimento 
de PRM, porque não se sabe se 
houve orientação médica, 
enquanto ao horário para tomar 
o medicamento. 
Identificando o diagnóstico 
Analisando a prescrição 
13
PRESCRIÇÃO 1 
Clínica particular 
1) ZOLPIDEM 10MG 
Tomar 1 cp a noite 
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PRESCRIÇÃO 2
HOSPITAL
 
Nome: Paciente Dn. : 10/03/2014
1) DIPIRONA 500mg 
Tomar 1cp a cada 6 horas S/N
2) FLUIMUCIL XAROPE 
Tomar 5ml a cada 8hrs por 5 dias 
3) GOTAS BINELLI 
Tomar 14 gotas 
4X por dia. 
• Provável diagnóstico: resfriado comum e tosse. 
 
• Há um fluidificante de muco e um antitussígeno para tosse não produtiva. 
 
• Há uma apresentação não indicada para a idade do paciente. 
 
• Erro de prescrição com possível desenvolvimento de PRM. 
 
 
Identificando o diagnóstico 
Analisando a prescrição. 
 
14
O dropropizina inibe a tosse. Essa é responsável por 
eliminar o muco das vias aéreas. A acetilcisteína ajuda 
na fluidificação do muco para sua eliminação. No en-
tanto, o mecanismo da dropropizina inibe a tosse que 
eliminaria aquele muco. O mais indicado para esse 
caso, seria um expectorante. A apresentação do dipi-
rona deve ser em gotas devido a idade do paciente.
QUADRO DESCRITIVO DA ANÁLISE DE PRESCRIÇÃO
É um erro constatado por análise da 
prescrição, que não é compatível com 
a idade do paciente e por conter duas 
classes terapêuticas (antitussígeno e 
mucolítico), que não irão surtir o 
efeito desejado por formarem uma 
interação medicamentosa de antago-
nismo indireto.
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 PRESCRIÇÃO 3
 
 
SUS
 
 1)Metformina 500mg 
 
 
Tomar 1 cp após o café,
 
almoço e jantar.
 
 2) Sinvastatina 20mg 
 
 Tomar 1cp a noite 
 
 3) Enalapril 5mg
 Tomar 1cp de manhã 
 4) levotiroxina 5mg
 
 Tomar 1cp por dia 
• Possível diagnóstico: síndrome metabólica. 
• Em uma dispensação realizada foi entregue à paciente levocetirezina. 
• Há um erro de dispensação, pois o medicamento correto é levotiroxina. 
• Há um erro de prescrição, pois a dosagem de 5 mg de levotiroxina não é comercializada. 
Identificando o diagnóstico 
Erro de dispensação. Analisando a prescrição 
15
Analisar o contexto de uma prescrição é correlacionar as classes far-
macêuticas presentes na receita para saber se há um equivoco na 
apresentação, indicação ou regime posológico. 
Um exemplo é o presente no quadro descritivo acima, onde podemos 
observar que todas as outras classes presentes na prescrição indicam 
o tratamento de uma síndrome metabólica. Logo, não se justifica estar 
entre aqueles medicamentos um antialérgico. Esse sinal indicaria a 
necessidade de um questionamento simples ao paciente, que evitaria 
a dispensação errada.
Neste caso, é possível que tenha ocorrido 
um erro de digitação em que a dosagem 
do medicamento seria 25mg ao contrário 
de 5mg. Por este mesmo motivo, houve 
uma indução ao erro na dispensação. 
Contudo, não há justificativa para a falta 
da análise da prescrição, pois, ao obser-
var o restante da receita, é possível per-
ceber que o levocetirizina, que é um an-
tialérgico, não cabe em um contexto de 
síndrome metabólica.
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 A anamnese farmacêutica consiste na detecção dos sinais e sintomas de 
acordo com as informações já obtidas na fase de coleta de dados e na análise da 
prescrição, caso o seu paciente obtenha uma.Nessa fase, é importante se aten-
tar ao máximo à história terapêutica e aos relatos do seu paciente.
 Nessa etapa de atendimento, é também importante que se faça questiona-
mentos ao paciente com o objetivo de minimizar os riscos de uma indicação de 
medicamento ou identificar possíveis PRMs. Tomar esta medida, consequente-
mente, evitará erros de dispensação e prescrição. 
 Veja abaixo alguns exemplos de perguntas, bem como a importância de cada 
uma delas:
Anamnese Farmacêutica
TOME NOTA:
Sinais são objetivos.
É perceptível a característica da queixa sem a necessidade de que o paciente descreva. (ex.: apatia). 
Sintomas são subjetivos.
É a queixa do paciente segundo a sua própria percepção. 
16
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Com prescrição de uso contínuo: 
• O/A senhor(a), já toma esse medicamento há muito tempo?
 Esta pergunta te ajudará a identificar há quanto tempo o seu paciente é diag-
nosticado. 
 
• Como está a sua saúde, senhor(a)?
 Geralmente, com esta pergunta, há relatos que podem indicar ineficácia ter-
apêutica, interação, reação adversa, entre outros. 
 
• O/A senhor(a) tem se consultado com o seu médico? 
 Essa pergunta te ajudará a identificar se o seu paciente está fazendo o acom-
panhamento médico como deveria, e qual a melhor forma de ajudá-lo quanto a 
isso. 
17
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Com prescrição de uso pontual: 
 Prescrições de uso pontual são prescrições que contém medicamentos 
como antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios. Esses medicamentos são uti-
lizados normalmente para o tratamento de patologias agudas.
 • Você faz uso de algum medicamento de forma contínua? Possui alguma 
 doença crônica?
 Com essas informações, você conseguirá identificar se há uma contraindicação 
por interação medicamentosa, ou por classe terapêutica.
Ex.: prescrição de xaropes para diabéticos, ou de anti-inflamatórios para quem faz 
tratamento com anticoagulantes. 
 É alérgico a algum medicamento?
 Evitará reações adversas de moderada a grave. 
18
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 Qual o tempo do principal sintoma?
 Esta pergunta te auxiliará e te dará um 
parâmetro de gravidade sobre o sintoma 
tratado ou possivelmente agravado pela 
procrastinação ao tratamento. 
 Há uma frequência do sinal ou sintoma ? 
 Aqui você conseguirá identificar se é um 
problema recorrente, que, dependendo da 
frequência, necessitará da investigação da 
causa. 
 Qual o sinal mais aparente?
 Esclarecerá o sintoma descrito pelo paci-
ente tornando possível a sua correlação aos 
sinais mais aparentes. 
Ex.: o paciente relata sentir-se nauseado, 
fraco e sem apetite. 
Você percebe em sua fisionomia uma apatia 
evidente.
 Usa alguma medicação atualmente?
 Essa pergunta impedirá uma indicação 
que cause qualquer tipo de prejuízo ao trat-
amento atual do paciente. 
 Possui alguma doença crônica?
 Evitará possíveis reações adversas.
 Ex.: indicar por descuido um xarope a um 
paciente diabético. 
19
 Sem prescrição:
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 É alérgico a algum medicamento ou sub-
stância?
 Evitará manifestação de reações alérgi-
cas. 
 Possui alguma intolerância?
 Ex.: existem alguns medicamentos que 
possuem lactose. Estes seriam contra in-
dicados a pacientes com intolerância a lac-
tose.
 
 Comeu algo diferente nos dias que ante-
cedem a queixa?
 Nem sempre as manifestações clínicas 
são de inteira responsabilidade dos medica-
mentos. É muito comum a apresentação de 
sintomas gastrointestinais onde os pacien-
tes relatam que um dia anterior a sua queixa 
ingeriram alimentos diferentes do habitual ou 
um pouco a mais do que costumam comer. 
 
Vacina?
 Muitos sintomas semelhantes aos de 
uma gripe ou resfriado são em decorrência 
de uma vacina como a data gripe. 
20
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Avaliação da Situação
Com prescrição
 Ao analisar a prescrição e correla-
cioná-la com a queixa do paciente, você 
poderá identificar um possível PRM. Prob-
lemas relacionados aos medicamentos 
(PRM) são condições em que há falhas na 
farmacoterapia. Essas falhas passam a 
conduzir a não obtenção do objetivo 
terapêutico ou podem produzir efeitos 
indesejados. Fatores como, por exemplo, 
as reações adversas ao medicamento 
(RAMs) e erro de medicação (EM) são rel-
acionados às PRMs. E, por sua vez, o erro 
de prescrição, dispensa e administração 
do medicamento estão relacionados ao 
erro de medicação. 
 Nessa etapa, há uma correlação interna na coleta de dados com a anamnese. Essa cor-
relação é feita por análise dos relatos do paciente com a prescrição; ou verifica-se, através 
das informações fornecidas por ele, qual o medicamento mais indicado a sua queixa. Conse-
guimos ainda identificar PRM e RAMs.
21
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Necessitude
 PRM 1: O paciente sofre um problema 
de saúde em consequência de não rece-
ber um medicamento de que necessita.
 PRM 2: O paciente sofre um problema 
de saúde em consequência de receber 
um medicamento
de que não necessita.
Efectividade
 PRM 3: O paciente sofre um problema 
de saúde em consequência de uma ine-
fectividade não quantitativa do medica-
mento.
 PRM 4: O paciente sofre um problema 
de saúde em consequência de uma ine-
fectividade quantitativa do medicamento.
Segurança
 PRM 5: O paciente sofre um problema 
de saúde em consequência de uma insegu-
rança não quantitativa de um medicamen-
to.
 PRM 6: O paciente sofre um problema 
de saúde em consequência de uma insegu-
rança quantitativa de um medicamento.
CLASSIFICAÇÃO DAS PRMs
22
(http://www.ordemfarmaceuticosangola.org/PDF/Folha%20Farmacoterapeutica%20n6-7.pdf)
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 Portanto, essas PRMs podem ser evitáveis 
ou não evitáveis. As evitáveis podem causar 
dano ou não à saúde do paciente e estão rela-
cionadas aos erros de medicação. As PRMs 
não evitáveis, na maioria das vezes, estão rel-
acionadas a automedicação.
 Vamos exemplificar? Observe o exemplo de 
caso abaixo utilizando às prescrições expostas 
a cima.
 EXEMPLO DE CASO 
 JMD, 32 anos, sexo masculino, traz a farmá-
cia a prescrição 1. Ao entregar a prescrição, o 
paciente passa a relatar sentir-se sonolento 
na maior parte do seu dia. O mesmo pergunta 
se há outro medicamento que continue auxilia-
ndo em sua vigília noturna e não lhe cause essa 
sonolência pela manhã.
TOME NOTA:
 Nem sempre há sinais ou sintomas sobre as possíveis reações presentes. Em algu-
mas ocasiões, você necessitará utilizar seu raciocínio clínico-farmacoterapêutico.
23
Nesse caso, não foi necessária fazer a abordagem inicial ao paciente, pois o mesmo se antecipou 
em relatar a sua queixa dando abertura propícia para iniciar a realização da atenção farmacêutica 
no balcão. Contudo, pode-se perceber, em seu pequeno relato, que ele entende sobre o seu diag-
nóstico e tratamento. Isso simplifica a escolha da linguagem para a comunicação. 
UTILIZANDO A METODOLOGIA DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA PRÁTICA 
E-book licenciado para LUANA BEZERRA DE LIMA myluannalyma@gmail.com
 Na fase de COLETA DE DADOS, no 
entanto, o paciente afirma não tomar 
nenhum outro medicamento e obteve 
o diagnóstico há pouco tempo, sendo 
este o segundo mês de uso. Relata ainda 
recolher-se tarde e acordar cedo todos 
os dias, obtendo ao todo no máximo 4 
horas disponíveis para o sono. 
 Na ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO, obser-
vou-se que não há horário estabelecido 
para a tomada do medicamento e a poso-
logia indicava apenas um comprimido à 
noite.
 Na AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO, des-
cartou-seoutras possíveis causas para 
efeito somatório ao efeito terapêutico do 
medicamento. Ele complementa a breve 
entrevista queixando-se de que, apesar 
do medicamento fazer o efeito desejado, 
sente-se muito sonolento durante o dia. 
 Raciocínio, avaliação e conduta 
 A PRM observada nesse caso é a PRM 
5. 
 O paciente por sentir-se sonolento, 
pode também diminuir seus reflexos mo-
tores e sua capacidade cognitiva, expon-
do-se a riscos multifatoriais. Na avaliação, 
o fato do paciente não possuir um horário 
para tomar o medicamento indica a falta 
da orientação sobre o tempo de duração 
do efeito do medicamento, e qual melhor 
horário para tomá-lo. 
24
E-book licenciado para LUANA BEZERRA DE LIMA myluannalyma@gmail.com
 A orientação que se segue é a de alteração do horário para tomar o medica-
mento, e o tempo mínimo necessário de sono, comparado ao tempo de ação do 
medicamento, para evitar a sonolência matinal. (tempo de meia vida e t Max)
TOME NOTA:
 Na bula, a recomendação para tomar o zolpidem é de poucos minutos antes de dormir. En-
tretanto, observa-se que há a necessidade de um tempo médio para o efeito do medicamen-
to de 7 a 8 horas. O tempo de meia vida do zolpidem é, em média, de 2,5 a 3,5 horas.
Sem prescrição
 É comum nas drogarias e farmácias 
os pacientes procurarem o farmacêuti-
co sem prescrição, mas com um monte 
de queixas relacionadas a problemas de 
saúde pontuais como gripes e resfriados, 
desidratação, dor de cabeça, muscular, 
desconforto gástrico entre outros. 
É onde mais utilizamos a indicação far-
macêutica, uma espécie de prescrição 
não documentada. 
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TOME NOTA:
 Segundo a resolução 586/13 do CFF, farmacêuticos podem prescrever MIPS (me-
dicamentos isentos de prescrição ). A relação de medicamentos pertencentes a esta 
classe podem ser consultados no site da ANVISA. 
TOME NOTA:
 A prescrição farmacêutica contém prerrogativas legais que devem ser respeitas e 
consultadas. Leia a resolução. A idealização desse e-book é a de indicação farmacêuti-
ca seguindo os passos da prescrição farmacêutica, que esteja impossibilitada de docu-
mentar o serviço por indisponibilidade da maioria das drogarias do país, o que, ao nosso 
ver, não impossibilita exercer o serviço de forma correta e benéfica ao paciente.
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 CUIDADO!
• NUNCA troque os medicamentos PRESCRITOS 
no balcão. Faça sugestões!
• Ao fazer uma sugestão, procure documentá-la. 
Se em sua farmácia ou drogaria ainda não possui um 
sistema para isso, escreva uma carta ao prescritor, 
guarde uma cópia para você e encaminhe outra ao 
médico através do seu paciente. Lembrando sempre 
que é uma sugestão. 
• Os esclarecimentos ao paciente sobre a sua sug-
estão e ao médico devem ser feitos de forma clara 
e responsável. Não use frases que possam fazê-lo 
desistir ou ficar receoso com o tratamento. 
. 
 Nessa fase, você terá um breve histórico farmacoterapêutico de seu paciente, de 
acordo com o que analisou, você decidirá o nível de intervenção que deverá fazer.
 A intervenção farmacêutica deverá ser feita com o objetivo de melhorar a far-
macoterapia do paciente, ajuda-lo na adesão ao tratamento ou cessar um evento 
ou reação adversa que resultou em dano à saúde do paciente. 
Intervenção
TOME NOTA:
 As informações colhidas no atendimento do balcão são superficiais. Vale lembrar que qualquer 
intervenção feita deverá sempre ter o apoio multiprofissional, sendo assim, a intervenção feita aqui 
é sugestiva. 
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 A orientação deve ser feita de forma a 
que o seu paciente consiga entendê-la. 
Na fase de coleta de dados, você deverá 
ter identificado qual é o nível de escolari-
dade e os hábitos alimentares, por exem-
plos. Estes dois fatores são de extrema 
importância na orientação. 
 Agora, imagine que você esteja aten-
dendo um paciente diabético, cuja adesão 
ao tratamento seja ótima, porém a sua 
glicemia nunca está no parâmetro ideal. 
Em seus hábitos alimentares e sociais, 
você identificou que seu paciente não 
abre mão da bebida alcoólica aos finais de 
semana e das sobremesas após o jantar. 
 A orientação deve enfatizar os riscos 
das consequências desse comportamen-
to, que é fator crucial para atingir o objeti-
vo terapêutico.
 Olhando para uma outra direção, 
pode-se exemplificar a importância da 
orientação em toda e qualquer dispen-
sação. A maioria dos pacientes não tem 
conhecimento sobre como administrar 
ou tomar o medicamento prescrito ou in-
dicado. A orientação é parte fundamen-
tal no processo de dispensação.
 A dispensação, por sua vez, correspon-
de a um processo amplo, como descrito 
ao longo deste trabalho, ela exige dos 
profissionais que o fazem responsabili-
dade e empatia.
Orientação e Dispensação 28
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 Não há como obter uma excelente 
atenção farmacêutica prática em seu 
atendimento se a finalização dele não 
trouxer ao seu paciente a segurança 
de voltar e poder contar com a mesma 
prestação de seus serviços. 
 Por isso:
• Mostre interesse em suas aflições;
• Deixe claro ao seu paciente que você 
estará disponível para sanar as possíveis 
dúvidas dele;
• Despeça-se o chamando pelo nome. 
 Essas medidas criarão um elo de con-
fiança entre você e o seu paciente. E se 
sua farmácia já dispuser de serviços far-
macêuticos, você poderá incluí-lo em sua 
agenda. Caso não tenha em sua farmácia 
uma sala para a realização dos serviços 
farmacêuticos, então, você poderá ori-
entá-lo sempre que puder, evitando que 
este sofra com os efeitos da automedi-
cação, erros de prescrição, ou qualquer 
outra falha na farmacoterapia. 
 Dessa forma, você estará colaborando 
para a saúde de seu paciente e, também, 
terá contribuído para a importância do 
farmacêutico nos estabelecimentos de 
que lhes são necessários.
Finalização 29
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 É complexo entender a demanda do 
paciente em alguns minutos de atendi-
mento, mas é totalmente possível. A sen-
sibilização ao cuidado farmacêutico no 
atendimento ajuda a atender a necessi-
dade da população, diminuindo os riscos 
inerentes a um atendimento relapso ou 
automatizado. 
 Prestar a atenção farmacêutica em 
um ambiente considerado de saúde, mas 
prostituído por uma idealização comercial 
claramente capitalista, é um desafio con-
stante. Contudo, a prática se faz extrema-
mente necessária para que aconteça o 
resgate do papel do farmacêutico face 
aos anseios da população em geral. Com 
isso, renova-se constantemente a confi-
ança entre paciente e farmacêutico, no 
momento do atendimento. 
 O consultório farmacêutico ainda 
não é a realidade de muitas drogarias, e 
certamente ainda levará algum tempo 
para ser. Contudo, o cuidado farmacêuti-
co não pode ficar restrito a uma sala. É 
necessário distribuí-lo em todo e qualquer 
atendimento possível. Isso não é um bem 
apenas para um paciente atendido, mas 
sim para a saúde da população. 
Conclusão
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Bibliografia
HTPP://www.ordemfarmaceuticosangola.org/PDF/Folha%20Farmacoterapeutica%20n6-7.pdf 
IMAGEM 
FASCÍCULO ONZE – CONSULTA E PRESCIÇÃO FARMACÊUTICA - CRF SP. ACESSO: 
http://portal.crfsp.org.br/noticias/7141-consulta-e-prescricao-farmaceutica.html 
FASCÍCULO OITO – DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS – CRF SP. Acesso: 
https://www.google.com/search?q=fasciculo+oito+dispensa%C3%A7%C3%A3o+de+medicame
ntos+&ie=utf-8&oe=utf-8&client=firefox-b-ab# 
FASCICULO CINCO – O PERCURSO HISTORICO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO BRASIL E NOMUNDO – CRF SP – ACESSO: 
https://www.google.com/search?client=firefox-b-
ab&ei=Sb_hW_HMrHwAS44bwAg&q=fasciculo+CINCO+O+PERCURSO+HISTORICO+DA+ATEN%
C3%87%C3%83O+FARMAC%7EEUTICA&oq=fasciculo+CINCO+O+PERCURSO+HISTORICO+DA+A
TEN%C3%87%C3%83O+FARMAC%7EEUTICA&gs_l=psyab.3..33i160k1.130668.160670.0.16089
4.80.65.2.0.0.0.428.9004.0j23j19j1j1.44.0....0...1c.1.64.psyab..34.33.6322...0j35i302i39k1j35i3
9k1j0i67k1j0i22i30k1j33i22i29i30k1.0.IxbLXWUjhgs# 
FASCICULO TRES – SERVIÇOS FARMACÊUTICOS – CRF SP – ACESSO: 
https://www.google.com/search?client=firefox-b-ab&ei=NcDhW4-
EAYqywASKmre4BQ&q=FASCICULO+TRES+SERVI%C3%87OS+FARMACEUTICOS&oq=FASCICULO
+TRES+SERVI%C3%87OS+FARMACEUTICOS&gs_l=psy-
ab.3..0i22i30k1.105486.143424.0.143656.38.36.0.0.0.0.344.5092.0j14j11j1.27.0....0...1c.1.64.p
sy-ab..11.23.4770.6..0j35i39k1j0i67k1j0i131k1j33i160k1j33i21k1.468.A8BAeznXvJg# 
 
BULA DO ZOLPIDEM - 
http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=35641220
15&pIdAnexo=2589224 
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http://bit.ly/alcance-mais-seguidores
https://douglasvieiramkt.com.br
Projeto Gráfico
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