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INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS - CURSO DE DIREITO GABRIEL ALVES BIANCHI – C33CIA6 JOSÉ DARTAGNAN F. DO NASCIMENTO – C35CEF9 DEIVERSON DE SOUZA ROCHA – C36AHH0 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA SÃO PAULO - SP 2019 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CURSO DE DIREITO Gabriel Alves Bianchi – C33CIA6 José Dartagnan F. do Nascimento – C35CEF9 DEIVERSON DE SOUZA ROCHA – C36AHH0 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Trabalho das atividades supervisionadas do curso de Direito apresentado à disciplina de Atividade prática supervisionada – UNIP, campus Paraíso. SÃO PAULO - SP 2019 PROBLEMA APRESENTADO Dia 08 de fevereiro de 2009 ocorreu um incêndio no alojamento das categorias de base de um clube de futebol, que resultou na morte de 10 adolescentes. Todos eles estavam sendo treinados para serem futuros jogadores profissionais de futebol, mas, no momento do falecimento, ainda eram atletas amadores do clube. A família de um dos garotos procurou o escritório de advocacia em que vocês trabalham para saber como poderiam pedir indenização pela morte dele. ATIVIDADES 1) Estudar a responsabilidade civil à luz do Código Civil e dos julgamentos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e do Superior Tribunal de Justiça. 2) Redigir um texto com os fundamentos para o pedido de reparação de danos e fixar os valores a serem pedidos para indenização por dano material e moral, justificando os valores. 3) O texto para resposta dos itens anteriores deverá ter no mínimo 30 e no máximo 40 linhas. O grupo deverá mencionar as obras consultadas para atender a pesquisa determinada no item 01. Texto de resposta aos itens Estabelece o art. 927 do Código Civil que aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo, independentemente de culpa nos caso especificados em lei. Com base no referido artigo o responsável pelo imóvel (proprietário ou locatário) será responsável pelos danos causados aos terceiros que suportaram os danos provocados pelo incêndio. O elemento primário de todo ato ilícito, e por consequência da responsabilidade civil é uma conduta humana. Entende-se por conduta o comportamento humano voluntário, que se exterioriza através de uma ação ou omissão, produzindo consequências jurídicas. A existência de dano é requisito essencial para a responsabilidade civil. Não seria possível se falar em indenização, nem em ressarcimento se não existisse o dano. Na abalizada explicação de Rui Stoco: “O dano é, pois, elemento essencial e indispensável à responsabilização do agente, seja essa obrigação originada de ato ilícito ou de inadimplemento contratual, independente, ainda, de se tratar de responsabilidade objetiva ou subjetiva.” (STOCO, 2007, p. 128). Para que o dano seja indenizável é necessária à existência de alguns requisitos. Primeiramente é preciso que haja a violação de um interesse jurídico patrimonial ou extrapatrimonial de uma pessoa física ou jurídica. O nexo de causalidade é a relação de causa e efeito entre a conduta praticada e o resultado. Para que se possa caracterizar a responsabilidade civil do agente, não basta que o mesmo tenha praticado uma conduta ilícita, e nem mesma que a vítima tenha sofrido o dano. É imprescindível que o dano tenha sido causado pela conduta ilícita do agente e que exista entre ambos uma necessária relação de causa e efeito. O prazo para pedir indenização na Justiça é de três anos a contar do dia da tragédia, vide artigo 206, parágrafo terceiro do código Civil, e, estão legitimados a pedir indenização contra o clube os pais e irmãos dos atletas mortos,(RESp 1.044.527-MG),(APL 0002654-03.2013.8.260002-TJ-SP). A ação poderá ser proposta perante a Justiça do domicilio dos autores, neste caso, a família, o Dano moral por morte fixado pelo Superior Tribunal de Justiça gira entorno de 200 a 8000 salários mínimos, (REsp 746894/ SP). Usando a média de 500 salários mínimos, fica fixado um valor de R$ 500.000,00, além de que o clube fica obrigado a pagar uma pensão mensal enquanto os pais da vitima viverem, se não houver prova de ganho, o valor referência será fixado com base no salário mínimo, atualmente de R$998,00. Levando-se em conta os demais gastos: jazigo, luto, entre outros. Fixamos o pedido no valor total de R$ 555.998,00, mais a condenação do acusado nas custas processuais e os honorários advocatícios. Referências <https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/13286/justica-podera- obrigar-flamengo-a-pagar-de-r15-a-r-20-milhoes-de-indenizacao> Acesso em: 25/05/2019. <https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI296286,41046 Tragedia+no+Ninho+do+Urubu+e+o+dano+ao+projeto+de+vida> Acesso em: 25/05/2019. (STOCO, 2007, p. 128). <https://esporte.uol.com.br/reportagens-especiais/tragedia-no…> acesso em: 30/05/2019. <https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2019/02/09/fla-minimiza- ausencia-de-alvara-e-cita-pico-de-energia-por-incendio.htm> acesso em: 30/05/2019. <https://ww2.stj.jus.br/jurisprudencia/externo/informativo/?aplicacao=informativo &acao=pesquisar&livre=DANOS+MORAIS+POR+MORTE&refinar> acesso em: 30/05/2019. <https://tj-sp.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/377356176/apelacao-apl- 26540320138260002-sp-0002654-0320138260002?ref=serp> acesso em:30/05/2019.
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