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TRANSOPERATÓRIO Enf Matheus Loiola ATRIBUIÇÕES Verificação da mobília e equipamentos dispostos, organizando para que eles não estejam prejudicando a funcionalidade e dinâmica. Limpeza e desinfecção da sala de operação, dos equipamentos e mobília, em conformidade com a rotina estabelecida pela instituição. Verificação de funcionamento e realização de teste de todos os equipamentos que serão utilizados. Verificação e teste do painel de gases medicinais. Checagem dos materiais que compõem o carinho de anestesia; ATRIBUIÇÕES Disposição dos materiais nas mesas auxiliares em quantidade adequada. Reposição de carrinho e artigos esterilizados conforme rotina da instituição. Provisão e reposição de medicamentos e materiais provenientes da farmácia, conforme rotina da instituição. Provisão e reposição de impressos e registros conforme rotina. Observação e controle da temperatura da sala de operação. TEMPOS CIRÚRGICOS DIÉRESE HEMOSTASIA EXÉRESE SÍNTESE DIÉRESE Separação dos planos anatômicos ou tecidos para abordagem de um órgão ou cavidade, através do rompimento da continuidade dos tecidos. Incisão por lâmina, divulsão ou descolamento com a utilização de tesouras. HEMOSTASIA Procedimento realizado com a finalidade de conter ou prevenir sangramento e hemorragia, também impedir a circulação de sangue em determinado local em um período de tempo EXÉRESE Cirurgia propriamente dita, tempo cirúrgico onde realmente é realizado o tratamento cirúrgico no órgão ou tecido desejado, visando o diagnóstico, o controle ou a resolução da irregularidade SÍNTESE Aproximação das bordas da ferida operatória, com a finalidade de estabelecer a continuidade do processo de cicatrização, a união dos tecidos pode ser feita por meio de sutura permanente ou removível ANESTESIAS Enf Matheus Loiola CIRURGIA ELETIVA OU DE URGÊNCIA? Cirurgia Eletiva “Está o paciente nas melhores condições possíveis para ser submetido à cirurgia proposta?” Cirurgia de Urgência “Os riscos de operar o paciente agora são maiores do que os de não operar?” ANAMNESE Anestesia Prévia Tabagismo Alcoolismo Drogas Ilícitas Alergias Data da Última menstruação PARÂMETROS PARA CÁLCULO DA ANESTESIA Altura (quanto maior o paciente, maior o volume de anestésico) Peso Estado Nutricional Coloração da pele e mucosas Estado Psicológico Vias aéreas AVALIAÇÃO DE MALLAMPATI I – Palato Mole, fauce, úvula e pilares visíveis II – Palato mole, fauce e úvula visíveis III – Palato mole e base da úvula visíveis IV – palato mole totalmente não visível DIETA ZERO Nenhum alimento sólido (inclusive leite) nas seis/oito horas antes da cirurgia (não há dados para se estabelecer equivalência entre este período e a noite toda de jejum); Líquidos sem resíduos com pouco açúcar (água, chá, suco de maçã, suco de laranja sem polpa) sem restrição até duas horas antes do horário marcado para a cirurgia, bem como medicação oral uma/duas horas antes com até 150ml de água, desde que não existam fatores de risco conhecidos; MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA 1. redução da ansiedade; 2. sedação; 3. amnésia; 4. analgesia; 5. redução das secreções das vias aéreas; MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA 6. prevenção de respostas a reflexos autonômicos; 7. redução do volume do conteúdo gástrico e aumento do seu pH; 8. efeito antiemético; 9. redução das necessidades de anestésicos; 10. facilitação de indução suave da anestesia; 11. profilaxia de reações alérgicas. ROTINA NO TRANS Identificação e consentimento; Jejum; Antecedentes pessoais; Prótese dentária ou lentes de contacto; Permeabilidade e calibre do acesso venoso; ROTINA NO TRANS Exames laboratoriais/de imagem; Monitorização do doente; Avaliar SV; Posicionamento do doente; Aspirador ANESTESIA VENOSA 1º Estádio – de analgesia: respiração superficial, reflexos presentes; 2º Estádio – de excitação/delírio: perda de consciência, doente pode falar, respiração irregular, pode ocorrer vómito; ANESTESIA VENOSA 3º Estádio – de anestesia cirúrgica: início da respiração regular até apneia: - Plano I: cessam movimentos musculares, respiração regular e automática, perda de reflexos ocular e faríngeo; - Plano II: fixação do globo ocular, ↓ tónus muscular, perda de reflexos laríngeo e peritoneal; - Plano III: paralisia dos músculos intercostais, respiração diafragmática, relaxamento da restante musculatura; - Plano IV: relaxamento muscular completo; ANESTESIA VENOSA 4º Estádio – de paralisia medular: paragem respiratória central, colapso vasomotor, pupilas fixas e dilatadas, pele fria, ↓ TA, pulso imperceptível, este estádio deve ser evitado. VANTAGENS Evita a poluição ambiental da sala de cirurgia causada pelos agentes inalatórios, com todas as consequências que esta acarreta para a equipe anestésico-cirúrgica. Determinação de maior estabilidade hemodinâmica e redução do estresse cirúrgico. DESVANTAGENS Prolongamento do período de recuperação Recuperação da consciência pelo paciente durante a AVT Há também variabilidade individual dos pacientes em relação à farmacocinética e à farmacodinâmica das drogas venosas, necessitando maior atenção do anestesiologista para a determinação da concentração ideal para cada paciente. PRINCIPAIS DROGAS Propofol Fentanil Alfentanil Sulfentanil ANESTESIA INALATÓRIA Hoje, a anestesia inalatória se faz através da administração de óxido nitroso e/ou agentes voláteis como o halotano, o enflurano, o isoflurano, o sevoflurano e o desflurano. Além da associação agente volátil e óxido nitroso, a anestesia inalatória é comumente combinada com agentes intravenosos e bloqueadores neuromusculares ou técnicas de condução. ANESTESIA INALATÓRIA Ação previsível Indução e recuperação rápidas Ausência de efeitos adversos Não ser inflamável Biotransformação mínima ou ausente Possibilidade de monitorização da concentração plasmática Estabilidade química Fácil administração Baixo custo ANESTÉSICOS EM DESUSO Éter (inflamável) Ciclopropano (explosivo) Fluroxeno (inflamável e hepatotóxico) Metoxiflurano (nefrotoxicidade e indução lenta) Clorofórmio (hepatotóxico). ANESTESIA LOCAL Anestésicos locais são substâncias que bloqueiam a condução nervosa quando aplicadas localmente no tecido nervoso em concentrações apropriadas. Em contato com um nervo são capazes de produzir tanto bloqueio sensitivo quanto motor, além de possuírem um efeito temporário e completamente reversível. ANESTESIA LOCAL Os anestésicos locais agem inibindo a condução dos nervos periféricos, basicamente por um decréscimo na permeabilidade ao sódio, que impede a despolarização da membrana, primeiro passo do processo de excitação-condução no tecido nervoso. Os anestésicos locais são usados para produzir anestesia tópica através da aplicação nas membranas mucosas do nariz, boca, árvore traqueobrônquica, esôfago e trato geniturinário. ANESTESIA LOCAL No trato respiratório, além de inibir a atividade ciliar e dificultar a remoção das secreções da via aérea, os anestésicos locais atingem rapidamente a circulação. A lidocaína, por exemplo, pode atingir níveis similares à administração venosa, 15 minutos após o uso de spray antecedendo à intubação traqueal. ANESTESIA DE INFILTRAÇÃO Este procedimento envolve a administração de anestésico local por via extravascular ou intravascular, com a subsequente difusão em direção às terminações nervosas, onde é bloqueada a excitação. A via extravascular é atingida injetando-se um anestésico local no nível da pele e tecido celular subcutâneo. BLOQUEIO Esta forma de anestesia regional pode ser subdividida em bloqueios maiores (dois ou mais nervos distintos são bloqueados) ou menores (um único nervo). Tecnicamente este bloqueio pode ser conseguido através da injeção de anestésico local nas proximidades de um nervo periférico ou de um plexo nervoso. PERIDURAL A administração de anestésico local no espaço peridural lombar ou sacral produz um bloqueio peridural provavelmente pordois mecanismos Primeiramente, o anestésico local se difunde através da dura-máter e atinge as raízes nervosas e a medula espinal e, em segundo lugar, o anestésico se difunde através dos forames intervertebrais produzindo múltiplos bloqueios paravertebrais. COMPLICAÇÕES Hematoma após injeção endovenosa; Náuseas e vômitos moderados; Lesão de dentes, gengivas ou lábios; Distúrbios do sono; Mialgias após succinilcolina; Paresias, parestesias ou neurites temporárias. Vômitos prolongados; Embolia pulmonar; Infarto do miocárdio; Anóxia cerebral RAQUIANESTESIA Trata-se da anestesia produzida pela injeção do anestésico local no espaço subaracnóideo. A colocação do anestésico diretamente no líquor propicia o contato entre tais agentes e a medula espinal determinando uma curta latência. PRINCIPAIS MEDICAÇÕES LIDOCAÍNA BUPIVACAÍNA INFLUÊNCIA DA ALTURA DO BLOQUEIO Idade Altura Peso Sexo Pressão intra-abdominal Anatomia da coluna espinal Posição COMPLICAÇÕES Cefaléia Distúrbios dos nervos cranianos: dificuldades oculares e auditivas Infecções: meningite, abscessos epidurais Meningismos Aracnoidite adesiva Síndrome de cauda eqüina Exacerbação de doença da medula espinal preexistente Mielite Paralisia da bexiga e do reto Neuropatia periférica
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