Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GLICÓLISE, CICLO DE KREBS E CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS Paulo Preté FONTE DE ENERGIA PARA AS CÉLULAS PROTEÍNAS DE MEMBRANAS RESPONSÁVEIS PELO TRANSPORTE DE GLICOSE DESTINO DA GLICOSE PROVENIENTE DA ALIMETAÇÃO Glicólise Sínt. de Glicogênio Sínt de Ácidos Graxos GLICÓLISE – VIA UNIVERSAL DE PRODUÇÃO DE ENERGIA GLICOSE Sangue GLICOSE GLICOSE CO2 + H2O LACTATO ATP GLICOGÊNIO DESTINOS METABÓLICOS DA GLICOSE GLICOGÊNIO GLICOSE PIRUVATORIBOSE 5-FOSFATO VIA DAS PENTOSES GLICÓLISE SÍNTESE Eritrócitos Córnea, Retina e Cristalino SNC Medula Renal Gônadas Tecido Embrionário Fibras Musculares Brancas Glicose é essencial para IMPORTÂNCIA DA GLICOSE GLICOSE Sangue GLICOSE GLICOSE CO2 + H2O LACTATO ATP GLICOGÊNIO [Glicose] plasmática. 70 - 99 mg/dL AEROBIOSE 36 ATP ANAEROBIOSE 2 ATP Fonte de Energia Universal Isomerase Fosfofrutoquinase I Aldolase Gliceraldeído 3P Desidrogenase Fosfoglicerato quinase Triose P Isomerase Fosfoglicerato mutase Enolase * * * ETAPAS DA GLICÓLISE – PRIMEIRA FASE ETAPA 1: INVESTIMENTO DE ENERGIA CONSUMO DE 2 ATPs. ETAPAS DA GLICÓLISE – SEGUNDA FASE ETAPA 2: RECUPERAÇÃO DE ENERGIA FORMAÇÃO DE 4 ATPs REGULAÇÃO ALOSTÉRICA DA GLICÓLISE REGULAÇÃO ALOSTÉRICA DA GLICÓLISE GLICOSE GLICOSE 6- P ATP ADP Km baixo para a glicose (Km = < 0,1 mM) (glicemia = 5 mM) inibida pela G-6-P estimulada pela insulina MÚSCULO HEXOQUINASE Km alto para a glicose (Km = 10 mM) (glicemia = 5 mM) não é inibida pela G-6-P estimulada pela insulina ISOENZIMAS FÍGADO GLICOQUINASE DESTINOS DO PIRUVATO E VIA DA PENTOSES Preté 2011 GLICOSE GLICOSE LACTATO ENTENDENDO A ESTRUTURA DO NAD NICOTINAMIDA ADENINA DINUCLEOTÍDIO NAD+ (oxidada) NADH (reduzida) Nicotinamida Nicotinamide Nicotinic Acid Nicotinamide Nicotinic Acid Àcido Nicotínico VITAMINAS B3 Uma dieta deficiente em niacina provoca glossite, dermatite, perda de peso, diarréia, depressão e demência (pelagra) 1,3-BI- FOSFO GLICERATO 2 NAD+ 2 NADH + H 2ATP 2ADP VIA GLICOLÍTICA E DESTINOS DO PIRUVATO 2 ADP 2 ATP ALDOSE 3-PCETOSE-P FRUTOSE 1,6 BI FOSFATO GLICOSE AEROBIOSEANAEROBIOSE DESTINOS DO PIRUVATO EM ALGUNS ORGANISMOS DESTINO ANAERÓBIO DO PIRUVATO NO HOMEM GLICOSE Sangue GLICOSE LACTATO DESTINOS AERÓBIO DO PIRUVATO NO HOMEM CICLO DE KREBS Hans Krebs e Fritz Lipmann compartilharam o Prêmio Nobel de Medicina de 1953. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CICLO DE KREBS • O ciclo de Krebs ocorre em aerobiose e é fundo comum no metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas. Seu sistema enzimático do localiza-se na matriz das mitocôndrias. • O Ciclo de Krebs tem a característica de uma via anfibólica, isto é, degrada a acetil-CoA em CO2 e H2O (catabolismo), mas alguns de seus intermediários são utilizados na síntese de outros componentes (anabolismo) bioquimicamente importantes. • Tem como função oxidar a acetil-CoA e como conseqüência desta oxidação um maior número de elétrons são transferidos para a Cadeia Respiratória, gerando elevado saldo energético (ATP). VISÃO GERAL DO CICLO DE KREBS 3 8 4 6 5 Acetil-CoA+3 NAD++GDP+Pi+2 H2O +FAD 2 CO2+CoA-SH+3 NADH+ GTP + FADH2 BALANÇO ENERGÉTICO DO CICLO DE KREBS 3 NADH+H+ nas etapas 3, 4 e 8 1 FADH2 na etapa 6 2 CO2 nas etapas 3 e 4 1 GTP = 1 ATP na etapa 5 À cada volta do ciclo são liberadas para a célula: CICLO DE KREBS TAMBÉM FORNECE INTERMEDIÁRIOS PARA AS VIAS BIOSSINTÉTICAS REGUALÇÃO ALOSTÉRICA DO CICLO DE KREBS (-) ATP (-) NADH (-) Succinil CoA (+) Ca2+ (-) ATP (-) NADH (-) Succinil CoA (+) ADP (+) Ca2+ (-) ATP (-) NADH (-) Succinil CoA (+) Ca2+ Um alto valor da relação [ATP]/[ADP] ou da relação [NADH]/[NAD+] INIBE o ciclo de Krebs (-) CITRATO CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA O Ciclo de Krebs só funciona em aerobiose na matriz mitocondrial, sendo responsável pela maior parte das coenzimas reduzidas, isto porque o oxigênio oxida as Coenzimas NADH e FADH2 A CTE tem a função de promover a transferência de elétrons provenientes de rotas metabólicas na forma de coenzima reduzidas NADH e FADH2 . Estas coenzimas são produzidas (principalmente) no CICLO DE KREBS e na BETA OXIDAÇÃO de ácidos graxos. As coenzimas reduzidas doam seus elétrons a cadeia transportadora de elétrons através de reações de óxido- redução, com a captação de energia liberada nestas reações sintetizando ATP. FONTES DE COENZIMAS REDUZIDAS ESTUDO DOS COMPONENTES DA MEMBRANA MITOCONDRIAL FADH2 FAD + 2e - + 2H+ NAD+ + 2e- + 2H+NADH + H+ A Oxidação das Coenzimas é feita pela CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS REAÇÕES DE ÓXIDO-REDUÇÃO DAS COENZIMAS MECANISMO DE FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA • Teoria proposta por Mitchell em 1961, defendendo o acoplamento quimiosmótico. A transferência de elétrons pela cadeia respiratória promove o bombeamento de prótons da matriz para o espaço intermembrana, estabelecendo uma força próton-motriz que impulsiona a síntese de ATP, quando este retorna para a matriz através do complexo enzimático ATP-sintetase. MECANISMO DE FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA • A bomba de Prótons estabelece um gradiente eletroquímico através da membrana interna, durante o transporte de elétrons, gerando um potencial elétrico o que estimula a síntese ATP Existe um acoplamento entre a CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS e a FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA. NADH = 3 ATP FADH2 = 2 ATP RENDIMENTO ENERGÉTICO PARA AS COENZIMAS??? NADH = 2,5 ATP FADH2 = 1,5 ATP Para 1 mol de NADH oxidado, a variação de energia livre permite sintetizar 3 moles de ATP. Para 1 mol de FADH2 oxidado, a variação de energia livre permite sintetizar 2 moles de ATP. IVCianeto, CO, H2S, azida sódica IIIAntimicina A (antibiótico) IIMalonato (inibidor succinato desidrogenase) IRotenona (inseticida) IBarbituratos (hipnóticos) COMPLEXOINIBIDORES Estes compostos param o funcionamento da cadeia, não há síntese de ATP e são potencialmente letais INIBIDORES DA CADEIA RESPIRATÓRIA DESACOPLADORES • São substâncias que destroem o acoplamento existente entre o transporte de elétrons e a fosforilação (síntese de ATP). Em presença de desacopladores o transporte de elétrons se processa normalmente e a síntese de ATP está diminuída. • DNP composto hidrofóbico que atravessa a membrana interna da mitocôndria e transporta prótons. Os prótons deixam de passar pela ATP sintase e pára a síntese de ATP. No passado, DNP usado como agente emagrecedor RENDIMENTO ENERGÉTICO - GLICOSE A Oxidação completa de 1 mol de GLICOSE a CO2 e H2O produz 38 moles de ATPs: Glicose a 2 piruvatos – 2NADH, 2ATP 2 piruvato a 2 Acetil-CoA – 2NADH Acetil-CoA pelo ciclo de Krebs: - 6NADH, 2FADH2, 2GTP Ao reoxidar os 10NADH e 2FADH2 pela cadeia transportadora de elétrons tem-se 34 ATP. Glicose + 6O2 + 38 ADP + 38Pi 6CO2 + 6H2O + 38 ATP CONSEQÜÊNCIAS BIOQUÍMICAS DOS RADICAIS LIVRES PARA O ORGANISMO SH SH S S Proteína Inativa Proteína Ativa LIPÍDEOS DNAPROTEÍNAS Resposta Antioxidante Agente lesivo - Radicais Livres
Compartilhar