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DOUTO JUIZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE BRUSQUE – SC PAULO, brasileiro, viúvo, Militar da reserva, inscrito no CPF sob o nº, com cédula de RG nº, residente e domiciliado na rua Bauru, 371, Brusque/SC, com end. Eletrônico, telefone, vem, mui respeitosamente perante a este Juízo, por intermédio do seu Advogado, OAB-UF, com End. Profissional na rua, nº, bairro, cidade, Estado, onde receberá as intimações sob pena de nulidade, com fundamento nos artigos 166, V, c/c ao 662 caput e 682, I, ambos do Código Civil, propor: AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURIDICO Sob rito comum, em face de JUDITE, brasileira, solteira, Advogada, inscrita no CPF sob o nº, com cédula de RG nº, residente e domiciliada na rua dos Diamantes,123, Brusque/SC, com end. Eletrônico, telefone, JONATAS, espanhol, casado, comerciante, inscrito no CPF sob o nº, com cédula de RG nº, residente e domiciliado na Rua Jirau, 366, Florianópolis/SC, com end. Eletrônico, e sua esposa JULIANA, brasileira, casada, profissão, inscrita no CPF sob o nº, com cédula de RG nº, residente domiciliada no mesmo end., end. Eletrônico, telefone, pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidos: I – DA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO A parte Autora /não manifesta interesse na autocomposição através da audiência prévia de conciliação e/ou mediação com intuito de promover celeridade e economia processual, conforme se extrai dos artigos 319,VII c/c ao 334,§5 ambos do CPC. II – DA PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DO PROCESSO A parte autora requer o benefício da prioridade na tramitação do processo, pois faz jus ao direito, haja vista ter idade superior a 60 anos, conforme previsão do artigo 1048, I, do CPC e artigo 6º, XIV, da lei 7.113/ 88. III – DOS FATOS Paulo, Senhor de 65 anos, em 2011 outorgou procuração com poderes especiais em favor de sua irmã, a Sra. Judite na qualidade de Advogada, para realizar alienação de um dos seus imóveis. Ocorre que a referida procuração constou revogada no dia 16/11/2016, fato que não impediu a ré de realizar a alienação do imóvel pelo valor de R$ 150.000,00 em favor de Jonatas e Juliana, no dia 15/12/2016. Outrossim, o titular do cartório a qual foi lavrada a procuração deu ciência da revogação, no dia 05/12/2016, ao Sr. Paulo e Sra. Judite. Ou seja, a procuradora foi devidamente notificada 10 dias antes da alienação e, mesmo assim, utilizou-se do instrumento revogado para a celebração da venda. IV – DO DIREITO Excelência, não restou duvidas que o negócio jurídico praticado pela ré não revestiu pressupostos necessários para promover efeitos jurídicos válidos e eficazes. Sendo necessário, bem como a todo contrato, a declaração de vontade livre e consciente. Como o autor não consentiu, mesmo por meio de mandatário, à alienação, só pode, como demonstrado, haver resultado a alienação da falsidade do mandato. Consequentemente, os atos praticados através de procuração revogada, por aquele que não tem poderes, constitui vício passível de NULIDADE. Operando, assim, efeitos ex tunc e retornado as modificações de fato de de direito ao Status quo ante. Este entendimento é o que se extrai dos artigos 166, IV, 662 caput e 682, I, ambos do Código Civil. V- DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS Pelo exposto, pede e requer: A citação dos réus para, querendo, compareçam à audiência de conciliação e/ou mediação ou apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia; O recebimento da presente demanda; Que seja decretada a nulidade do negócio jurídico entabulada entre os réus, operando, deste modo, efeitos ex tunc. e retornando o estado de fato e de direito ao status quo ante; A condenação das partes ré a pagar as custas processuais, bem como os honorários advocatícios e sucumbenciais; Requer protestar por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial: Prova documental, pericial e testemunhal. VII – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa, valor de R$ 150.000,00 (Cento e Cinquenta Mil Reais). Termos em que, Pede e espera deferimento. Advogado OAB/UF Data, local
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