Buscar

Mortalidade materna

Prévia do material em texto

Mortalidade materna
Flávia e Leila
Conceitos
Morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação.
Não é considerado morte materna a que é provocada por fatores acidentais ou incidentais. EX: Negligência médica, acidentes.
Em 1967 havia 28 mortes maternas para cada 100.000 nascidos vivos.
Em 1979 havia 9,6 mortes maternas para cada 100.000 nascidos vivos.
Esse resultado se dá ao avanço da medicina, ao pré-natal, ao acesso hospitalar para partos e a melhora da assistência.
Dessas 9,6 mortes apenas 6,3% é da raça branca, mostrando ainda uma desigualdade social.
Morte materna obstétrica
Diretas:
Ocorrem por complicações obstétricas durante a gravidez, parto ou puerpério devido a intervenções, omissões, tratamentos incorretos ou diversos eventos resultantes de qualquer uma dessas causas. São evitáveis. EX: hemorragias, DM gestacional, neoplasia de placenta, hipertensão gestacional.
Indiretas:
Resultante de doenças que existiam antes da gestação ou que se desenvolveram durante esse período, não provocados por fatores obstétricos diretos porem agravados pelos efeitos fisiológicos da gravidez. EX: hipertensão pré-existente, AIDS, tétano, desnutrição, DM pré-existente, doenças infecciosas.
Importância do pré-natal para a redução da mortalidade materna
Permite que a gestante descubra possíveis patologias e faça o tratamento adequado.
Previne doenças específicas da gravidez.
Orienta sobre mudanças fisiológicas durante a gravidez.
Orienta sobre melhora de hábitos e cuidados adequados: alimentação, higiene, exercícios...
Assistência psicológica: humanização do parto, cursos para pais.
Instruir sobre a importância da puericultura.
Importância do pré-natal para a redução da mortalidade materna
Previne possíveis más formações, abortamento, parto prematuro, óbito fetal e doenças infecciosas.
Observar o crescimento fetal.
Detectar precocemente casos de incompatibilidade sanguínea materno-fetal (Eritroblastose fetal).
Detectar patologias intra-útero (obstrução uretral, hidro/microcefalia).
Avaliar as condições de maturidade e vitalidade fetal.
Avaliar necessidade de parto prematuro.
Redução da morte materna
Se deu por:
Aperfeiçoamento do pré-natal, dando mais abrangência e atenção às gestantes (diminui a morte por doenças gravídicas). – iniciar o mais cedo possível, logo que se descobre a gravidez.
Desenvolvimento de medicamentos antibacterianos (redução da morte por infecção).
Transfusão sanguínea (redução da morte por choque hipovolêmico ou hemorrágico).
Desenvolvimento de centros perinatais com profissionais e equipamentos especializados na assistência às gestantes de alto risco.
Investigação do óbito	
Entrevista domiciliar.
Levantamento de dados dos serviços de saúde: Prontuários de unidades básicas de saúde (UBS), dos serviços de urgência, de ambulatório de especialidades; Prontuários hospitalares; Laudos de necropsia.
Resumo e conclusão sobre o caso.
Identificação das medidas de prevenção/intervenção necessárias.
O que ainda precisa ser feito para diminuir mais a mortalidade materna
Grande parte das mortes maternas ainda se associam com fatores considerados passíveis de prevenção. Então:
Estender serviços às pessoas que ainda não tem boa assistência e aperfeiçoar para as que já possuem.
Continuar diminuindo a morbidez.
Boas condições econômicas, sociais e psicológicas, pois influencia no bem-estar das mães.
Atentar-se para a saúde global das mulheres, não só no período gestacional.
“A investigação detalhada do óbito, de modo a compreendê-lo para além de seu significado numérico e documental, parece ser de fundamental importância como subsídio para o adequado planejamento das intervenções.”
 Lúcia Maria Horta de Figueiredo Goulart

Continue navegando