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Nutrição - Extrato Etéreo

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Extrato Etéreo 
Nutrição Animal 
Paulo Henrique da Silva Barbosa 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
Medicina Veterinária 
 
A gordura contida dentro do alimento. Os lipídeos são insolúveis em água e solúveis em 
solvente orgânico (éter na análise de alimentos). O éter é chamado de extrator, extrato etério. 
O extrato etéreo, além da gordura, retira pigmentos, resinas e colesterol. 
Triacilglicerol 
É a forma de armazenamento de energia para os animais e plantas. Não é um polímero. 
Saturados x Insaturados 
Saturados: Apresentam ligações simples, normalmente sólidos à temperatura ambiente. 
Insaturados: Apresentam ligações duplas, normalmente líquidos à temperatura ambiente. 
 Monoinsaturados: uma ligação duplas. 
 Poliinsaturados: duas ou mais ligações duplas. 
O que isso interfere no organismo? Quanto maior o número de ligações duplas, maior é a 
fluidez de membrana celular. 
Ácidos Graxos Essenciais 
Ácidos graxos que devem estar contidos na dieta, pois não há síntese no organismo. 
 Linoleico 
 Linolênico 
 Araquidônico (Gatos) – Em outras espécies há conversão do linoleico para o 
araquidônico, o gato não tem a enzima que faz essa conversão e por isso este ácido 
deve ser suplementado em gatos. 
Função na nutrição animal 
 Reduz o pó: Aglomera as partículas do alimento 
 Facilita processos industriais (peletização): A composição química de cada pelete 
(“grão”) da ração deve ser igual. 
 Melhora a aceitabilidade: confere palatibilidade. 
 Absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K). 
 Fornecimento de ácidos graxos essenciais 
 Principal reserva energética 
 Adensamento da dieta 
 
 
 
Adensamento da dieta 
Quantidade máxima e mínima de matéria seca que o animal precisa. Dentro desse intervalo 
devem estar presente todos os nutrientes que o animal precisa. 
 Animais de alto desempenho 
 Animais de companhia (Fazer menos cocô, gastar menos Pedrinho. Rações mais 
palatáveis) 
o Densidade de ração x equilíbrio nutricional 
o Problema? Super oferta de lipídeos faz com que o animal não utilize aquele 
lipídeo que irá se transformar em tecido adiposo, o animal ficará obeso. As 
proteínas a mais vão para o fígado onde serão desaminadas e excretadas na 
urina, sobrecarregando os rins do animal e outra parte seguirá para a via da 
gliconeogênese que também culminará na lipogênese, sintetizando gordura 
que será armazenada no tecido adiposo. O esqueleto carbônico sofrerá 
glicólise, gliconeogênese e ocorrerá o mesmo processo. 
 Fornecer a mesma quantidade de energia em uma quantidade menor de matéria seca. 
 
Fontes 
Óleos Vegetais: 
 Soja 
 Girassol 
 Milho 
Cães e gatos: 
 Gordura animal 
 Gordura de aves 
Óleo x Gordura 
Óleo: Líquido à temperatura ambiente. Apresentem mais ácidos graxos insaturados em sua 
composição. 
Gordura: Sólida à temperatura ambiente. 
Óleos representam os principais compostos lipídicos encontrados nos alimentos. 
Processo de rancificação: Ração aberta: Oxidação de duplas ligações de ácidos insaturados 
que viram peróxido, e também oxida aminoácidos como a metionina, deminuindo a qualidade 
da ração. Afeta a aceitabilidade. Prejudica a alimentação e absorção dos nutrientes pelo 
animal. Para isso ocorrer, necessita-se de O2, umidade e temperaturas elevadas. 
 
 
Como evitar? 
Estabilizar os compostos lipídicos. 
Uso de compostos antioxidantes 
Uso de embalagens 
“Manter este produto em local seco e arejado, sob abrigo de luz.” 
Antioxidante 
É importante lembrar que um antioxidante: Não melhora o sabor dos óleos e gorduras, não 
melhora o óleo já rancificado, não evita crescimento microbiano, não evita outras 
contaminações. 
Digestão dos Lipídeos 
Processo depende principalmente: 
 Secreção da bile e lipases 
 Emulsificação 
 Hidrólise enzimática das ligações ésteres 
 Solubilização dos produtos no interior das micelas 
Monogastrico 
Na digestão dos lipídeos, no intestino delgado tem glicerol e cadeias de ácidos graxos. Isso é 
emulsificado pelos sais biliares e é absorvido pelas células da mucosa intestinal, onde será 
formado o quilomicron, onde será formado novamente o triacilglicerol que será o mesmo que 
foi ingerido na dieta com suas ligações. O quilomicron então passa para a corrente linfática e, 
depois, sanguínea. Na corrente sanguínea seguem a rota de anabolismo e vão para o tecido 
adiposo ou seguem a rota de catabolismo e vão para o fígado. 
Os equinos não apresentam vesícula biliar, então a emulsificação é constante, de forma que 
eles digerem gordura facilmente. Os equinos têm problemas na digestão de carboidrato, então 
essas substâncias podem ser substituídas por lipídeos. Importante para dietas de animais de 
alto desempenho pois consomem menos matéria seca porém o mesmo conteúdo energético. 
Diferença quanto a forma de utilização dos lipídeos 
 Monogástricos: Susceptíveis aos perfil lipídico dietético 
 Ruminantes: Biohidrogenação 
As bactérias são sensíveis a ácidos graxos insaturados, são tóxicos para elas, altera sua 
membrana de forma que não conseguem manter equilíbrio com o ambiente. Então a 
bactéria vai onde tem a dupla ligação e coloca átomos de hidrogênio, processo de 
biohidrogenação, e um lipídeo que era insaturado passa a ser saturado. Quando chega 
no intestino delgado, o que será absorvido será o lipídeo saturado que irá para os 
tecidos de armazenamento. Para haver a biohidrogenação tem que haver hidrólise da 
cadeia de triacilglicerol. Uma forma de driblar essa biohidrogenação é utilizar 
compostos que se liguem ao ácido graxo para que as bactérias não façam esse 
processo como sais de cálcio. Tomar cuidado para não causa o desbalanceamento 
cálcio/fósforo. 
Método de Determinação do Extrato Etéreo 
 Método quantitativo 
O resíduo obtido não é constituído unicamente por triglicerídios, mas por todos os 
compostos que possam ser extraídos pelo solvente. 
 Gravimétrico 
 Este método é aplicável em: 
o Forragens 
o Mistura de alimentos 
Método: Soxhlet

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