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DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA COM ALUNOS PAEE

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA	4
2.2 A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO PEDAGÓGICA E FAMILIAR JUNTAMENTE AO ALUNO PAEE	6
3 DADOS DE APOIO AO TEXTO	7
3.1 Questão 01: Descreva sua visão da Educação Inclusiva no Brasil e na cidade de Sinop-MT, segundo sua experiência 	7
3.2 Questão 02: Quais os desafios contemporâneos na Educação Inclusiva, segundo sua experiência	8
3.3 Questão 03: Descreva sobre a importância da intervenção pedagógica e familiar junto ao indivíduo especial	9
3.4 Questão 04: De sugestões para melhorias nos contextos: pedagógico, estrutura e recursos educacionais	10
4 CONCLUSÃO	12
REFERÊNCIAS	13
APÊNDICES	14
APÊNDICE A – Questionário	15
ANEXOS	16
ANEXO A – Termo de consentimento livre e esclarecido	17
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INTRODUÇÃO
O tema abordado no presente trabalho apresenta os desafios contemporâneos na educação inclusiva com alunos PAEE, evidenciando a inclusão especial e o âmbito escolar. Quando relacionamos a inclusão, destaca-se a importância do profissional docente nas situações educacionais.
Assim, o papel dos profissionais “docentes” é realizar atividades que acrescentam positivamente no processo educacional, visando o comprometimento e dedicação no exercício da função diante os desafios do dia a dia. Contudo, é imprescindível que o docente busque informações, conhecimentos e capacitações a respeito do público alvo, mantendo-se atualizado e preparado profissionalmente para atender a demanda em específico – Educação Especial. 
Apesar das modificações e avanços ao longo do tempo, é preciso aperfeiçoar cada vez mais uma educação de qualidade para atender a demanda, quebrando paradigmas e considerando o aluno como um todo, aderindo recursos, metodologias, estratégias e acessibilidades no âmbito escolar, consequentemente objetivando a evolução individual de casa aluno.
Os desafios contemporâneos na realidade dos profissionais que trabalham com a educação inclusiva, englobam diversas situações, em destaque, as limitações, inclusão e interação. Em contra partida, os alunos PAEE se deparam com a resistência das instituições de ensino para recebê-los, pois em determinados casos a própria instituição não tem o preparo adequado para efetivar e conciliar tal aluno na dinâmica escolar. Portanto, é fundamental a reação entre os profissionais e familiares no acolhimento e desenvolvimento dessa criança, ver a criança antes da sua deficiência.
Por fim, quanto ao embasamento teórico utilizado no presente estudo destacam-se os seguintes autores – ANTUNES, RECH, ÁVILA, 2016; BARBOSA, 2007; DUCK, 2007; FIGUEIRAS, 2010; MELLO, 2011; MOTTI, PARDO, 2010; SILVA, 2015 e; SOUZA, ALMEIDA, 2015. 
DESENVOLVIMENTO
O termo inclusão no âmbito educacional retrata a compreensão e interação com o outro, convivendo e compartilhando experiências. Sendo assim, a educação inclusiva, tem o papel de acolher o indivíduo sem qualquer discriminação e preconceito, ou seja, sem exceções (SILVA, 2015).
Já no contexto histórico, as pessoas consideradas especiais por apresentarem algum tipo de deficiência eram excluídas da sociedade. A beleza era indispensável para as antigamente, tanto que ao nascer, se a criança apresentasse qualquer diferença ou estivesse fora do padrão considerado ideal, eram eliminadas sendo sacrificadas ou abandonadas (ANTUNES; RECH; ÁVILA, 2016).
É evidente que o primeiro ambiente na vida do indivíduo em que o processo de educação acontece é no próprio âmbito familiar sendo transmitidos os valores, cultura, costumes, crenças e a seguir vem o âmbito escolar que transmite oportunidade de trocas, interações e outros estímulos para desenvolvimento da criança (SOUZA; ALMEIDA, 2015).
Com o passar do tempo, apesar de algumas conquistas relacionadas a educação inclusiva no Brasil, ainda existe a exclusão no âmbito educacional, embora seja possível perceber que apesar das dificuldades que os profissionais e familiares enfrentam no cotidiano, estes tem consciência do quanto é importante desenvolver as atividades dentro das instituições visando o individuo como um todo, principalmente pautando a realidade de cada um (MELLO, 2011).
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A educação inclusiva pode ser definida como um processo de atendimento especializado aos indivíduos portadores de necessidade especiais, tendo como objetivo inseri-los na educação, denominada educação especial, que por sua vez apresenta ligação com ás ações politicas, sociais, culturais e também pedagógicas, a qual proporciona a interação entre os indivíduos com necessidades especiais e os que não apresentam tais necessidades, para que possam se relacionar de maneira saudável, aprendendo e respeitando uns aos outros e principalmente respeitando as diferenças e limitações (SILVA, 2015).
Artigo 3º, item 5 – As necessidades básicas de aprendizagem das pessoas portadoras de deficiência requerem atenção especial. É preciso tomar medidas que garantam a igualdade de acesso à educação aos portadores de todo e qualquer tipo de deficiência, como parte integrante do sistema educativo (Unesco, 1990 apud ANTUNES; RECH; ÁVILA, 2016, p.6).
Contudo, os profissionais da educação são responsáveis pelo processo de ensino/aprendizagem com os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, incluindo a necessidade de proporcionar a interação, adaptação, aplicação qualificada da prática pedagógica e ser intermediador à inclusão educacional. Com isso, as instituições de ensino se obrigam a rever suas concepções e práticas pedagógicas a fim de melhorar o atendimento a demanda PAEE, levando em consideração a subjetividade e todo o contexto em que o indivíduo está inserido (DUCK, 2007).
A construção da competência do professor para responder com qualidade às necessidades educacionais especiais de seus alunos em uma escola inclusiva, pela mediação da ética, responde a necessidade social e histórica de superação das práticas pedagógicas que discriminam, segregam e excluem, e ao mesmo tempo, configura, na ação educativa, o vetor de transformação social para a equidade, a solidariedade, a cidadania (XAVIER, 2002, p.19 apud SILVA, 2015, p.9).
 
Trabalhar com os alunos PAEE é desenvolver situações de interação, aspectos cognitivos, afetividade, motores e outros de acordo com as dificuldades e limitações na educação inclusiva, mesmo que exija preparo, dedicação busca de capacitação e outros recursos que possibilite um bom desempenho e prática profissional (SOUZA; ALMEIDA, 2015).
A educação inclusiva contemporânea tornou-se realidade no contexto escolar brasileiro apesar de ainda não garantir um ensino/aprendizagem de qualidade e igualdade relacionadas a oportunidades de inclusão como os demais considerados “normais” e a falta de acessibilidade adequada para os alunos da educação especial (ANTUNES; RECH; ÁVILA, 2016). 
Outro desafio para os profissionais na educação é o processo família-escola, onde a participação da família no processo de inclusão é imprescindível. Vale ressaltar que o processo de inclusão é importante e considerável tanto para o âmbito familiar quanto para o próprio indivíduo, pois além de evitar consequências drásticas na vida da criança especial, facilita o processo educacional nos quesitos aprendizagem, socialização, interação e desenvolvimento individual (DUCK, 2007).
2.2 A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E FAMILIAR JUNTAMENTE AO ALUNO PAEE
A educação tem como objetivo a formação do ser humano, proporcionando informações, conhecimentos e o desenvolvimento pessoal do indivíduo no âmbito em que está inserido e para que haja harmonia e êxito no processo de educação inclusiva, é importante considerar o trabalho em conjunto da família e do professor (SOUZA; ALMEIDA, 2015).
Portanto, os profissionais que intervém com os alunos público alvo da educação especial permanecemna busca da aplicação da teoria na e principalmente as leis que tem a finalidade de oferecer a educação inclusiva no âmbito escolar de maneira que favoreça tal público e evidenciar êxito na atuação profissional (BARBOSA, 2007).
A intervenção aos familiares dos indivíduos com deficiência, a princípio faz-se necessário que a família reconheça, acolha e respectivamente aceite as condições presentes do membro familiar portador da deficiência, compreendendo as limitações e diferenças. Assim, o profissional da educação pode tranquilamente trabalhar junto a família para ambos alcançarem resultados satisfatórios (MOTTI; PARDO, 2010).
Apesar das dificuldades que os alunos PAEE se deparam ao logo da vida, é preciso aderir situações de prevenção com objetivo de impedir que consequências negativas a partir do processo de inclusão ocorram, podendo acontecer em três esferas: Prevenção Primária, esta tem relações com as situações psíquicas, físicas, sensoriais e intelectuais; Prevenção Secundária, tem relação com as causas mais graves como deficiências e limitações funcionais que são permanentes na vida do indivíduo; e por último a Prevenção Terciária onde os profissionais buscam minimizar as desvantagens que são estabelecidas pelo próprio indivíduo com deficiência, trabalhando as reestruturação cognitiva, psicossocial e reabilitação do mesmo na sociedade (FIGUEIRA, 2010).
Por fim, retomando o conceito educação inclusiva, é preciso ressaltar dois pontos importantes, sendo a relação escolar e familiar fundamental na vida da criança, seguindo da adaptação escolar para receber a diversidade relacionada aos alunos PAEE (SOUZA; ALMEIDA, 2015).
DADOS DE APOIO AO TEXTO
Ao analisar os relatos históricos e situações contemporâneas, segundo as teorias direcionadas à educação inclusiva, o presente estudo busca através de coleta de dados, enfatizar e apresentar a percepção e visibilidade de profissionais no âmbito escolar a partir da prática com alunos PAEE, pois as experiências vivenciadas na prática na atualidade são tão importantes quanto os resultados obtidos através da atuação profissional. 
Contudo, denominadas participantes, iniciam-se no processo de identificação – profissionais com experiência com o PAEE – sendo para fins de citação de falas pontuadas e ao mesmo tempo visando preservar a identidade pessoal das educadoras da educação especial na cidade de Sinop-MT.
No entanto, a pesquisa realizada teve como objetivo contribuir, apoiar e complementar a revisão de literatura, reforçando o que se foi apresentado. 
3.1 Questão 01: Descreva sua visão da Educação Inclusiva no Brasil e na cidade de Sinop-MT, segundo sua experiência.
Participante I: A educação inclusiva no Brasil, as leis e politicas públicas são excelentes, só que infelizmente na prática é difícil acontecer. Em relação a cidade de Sinop-MT, em meados de 2002 a 2003, algumas crianças especiais deixaram de frequentar a instituição APEE e foram para as escolas. Apesar das leis serem estabelecidas antes desse acontecimento, as escolas ainda não estavam preparadas para receber esses alunos, mas até hoje, quando os profissionais da educação recebem esses alunos, ainda levam um susto, pois a visão à educação especial é muito arcaica, os professores ainda tem muito receio de como trabalhar e não conseguem enxergar que cada criança é uma situação, uma história, uma adaptação, uma dificuldade. Resumindo, a inclusão é boa, mas não há uma mente aberta dos profissionais da educação para que a criança seja inteiramente inclusa e aceita com suas limitações à conviver com outras crianças, estando literalmente pertencente a educação regular. 
Participante II: A Educação Inclusiva no Brasil vem caminhando de longa data e já constam com muitas leis e aprovações voltadas para as crianças especiais. A mudança não acontece de forma rápida e nem sempre é compreendida, porém a implementação da escola inclusiva aos poucos vem se consolidando e apresentando êxito, e nesse sentido as Escolas da Rede Municipal de Ensino do Município de Sinop encontram-se ativas, participativas e fazendo a diferença na vida de muitas famílias e principalmente na vida das crianças.
Participante III: É aceitar o aluno nas suas limitações, proporcionando metodologias e estratégias que atenda às necessidades educativas desses alunos. No entanto, hoje os profissionais estão mais empenhados em atender o aluno que recebe em sala de aula. Apesar de existir a sala específica para atender os alunos AEE, os profissionais ainda estão engatinhando, ainda tem muito a ser melhorado, mas acredito que evoluímos muito nas situações de buscar informações e nos emprenharmos a atender esses alunos. 
Participante IV: No Brasil ainda é uma visão utópica, pois fazem as leis de inclusão, mas não ofertam preparo para os professores e nem amparo às escolas. Na hora de oferecer um ensino de educação especial que funciona realmente é que muitas vezes gera exclusão. Já em Sinop, há avanços, trabalho de formiguinha nessa área, mas que vem dando frutos e crescendo dia-a-dia na luta para que aconteça essa tão sonhada inclusão. 
Participante V: A educação inclusiva no Brasil enfrenta um grande desafio, não só acolher a diversidade e inclusão por meio de ensino de qualidade, mas também envolver familiares e proporcionar a troca de experiências e informações entre si. Em Sinop, apesar de grandes profissionais que tem na rede de ensino “Centro de Atendimento Educacional Especializado de Instituição de Educação Especial”, há um cenário preocupante em relação ao atendimento. A maioria das escolas não tem estrutura para realizar o atendimento especializado.
3.2 Questão 02: Quais os desafios contemporâneos na Educação Inclusiva, segundo sua experiência.
Participante I: Um dos desafios é conseguir vaga nas instituições de ensino regular, pois os gestores encaram o aluno com deficiência como um problema, como uma situação a mais, os rotulando na seguinte frase – Em tal sala tem 25 alunos + 1 – ou seja, o aluno deficiente não é considerado como um total e sim + 1 por ser diferente. Assim, os profissionais em seu ponto de vista, alunos especiais são alunos de sala de recursos e não junto às demais crianças. Então a “Inclusão” é o nome dado para garantir a matricula do aluno, mas não uma qualidade na permanência desse aluno segundo as atividades adaptativas que possam auxiliar seu desenvolvimento. É preciso oportunizar a vivências escolares para todos. 
Participante II: Acredito que os maiores desafios têm a ver com as mudanças atitudinais de professores, diretores e comunidade escolar. Incluir não é somente receber o aluno, vai muito, além disso, demanda estar preparado para trabalhar com as diferenças requer flexibilidade, prática, sensibilidade, dedicação, afeto e muito estudo.
Participante III: O principal desafio hoje é o professor aceitar o aluno antes da sua deficiência. Infelizmente o professor recebe o aluno olhando para sua deficiência e não o aluno como pessoa. Então nesse quesito, é preciso melhorar e muito. Talvez esse medo se da por não saber trabalhar, de lidar e fazer com que essa criança evolua no aprendizado. É preciso organizar metodologias, estratégias para trabalhar com esse público para que seja possível alcançar resultados satisfatórios. 
Participante IV: Quebrar paradigmas, pois há muito preconceito em relação às pessoas com deficiência. É preciso um novo olhar. Pesquisar, conhecer e ver o que realmente é possível e que vem para contribuir de fato n aprendizado desse indivíduo, não apenas criar nomenclaturas ou projetos que não acrescentam em nada. 
Participante V: Segundo as minhas experiências, os desafios a serem enfrentados, é por em prática o que rege a lei e a conscientização de familiares a partir das necessidades de um realizar um trabalho em conjunto tanto das instituições de ensino quanto dos familiares para que seja possível um desenvolvimento positivo do indivíduo com necessidades especiais.
3.3 Questão 03: Descreva sobre a importância da intervenção pedagógica e familiarjunto ao indivíduo especial.
Participante I: É importante o trabalho em conjunto porque sem esse trabalho não existe sucesso se não estiver todos trabalhando em prol da criança. A família precisa trabalhar em relação a estimulação precoce e acreditar, tanto quanto os próprios professores. Contudo, quando não há o trabalho em conjunto família e professores, não significa que o aluno está incluso tornando-se uma situação pior, pois pode acarretar em discriminação e afetar diversos contextos da vida da criança. 
Participante II: A família é fator primordial na vida de toda criança e o meio em que estão inseridas serão os primeiros reflexos para o desenvolvimento. O primeiro processo de ensino aprendizagem se dá com a inteiração. O fazer pedagógico é determinante para desenvolver as habilidades cognitivas, sociais e emocionais de toda criança, as práticas a organização e as ações adequadas para cada necessidade real de cada criança serão decisivos no processo educacional.
Participante III: O trabalho em conjunto facilita o processo de adaptação, na construção das aprendizagens desse aluno, no desenvolvimento no contexto escolar e social.
Participante IV: O trabalho com indivíduo especial deve ser feito em conjunto familiar, escolar e equipe médica quando necessário. Deve ser contínuo, um acrescentando ao outro para que haja desenvolvimento, ainda que pequeno, pois há casos em que o avanço demora e por isso às vezes é desprezado. 
Participante V: A intervenção pedagógica é fundamental para o desenvolvimento do indivíduo que possibilita uma aprendizagem adequada e adaptações de forma que possam ensinar os alunos que apresentam diferente níveis de desempenho escolar. A família por sua vez é de suma importância na participação, educação e no aprendizado do indivíduo, motivando-o para o sucesso.
3.4 Questão 04: De sugestões para melhorias nos contextos: pedagógico, estrutura e recursos educacionais. 
Participante I: É importante que as pessoas abram suas mentes para e vejam a criança com todo seu potencial, acreditando que é possível desenvolve-la e trabalhar com ela sem que haja um olhar diferenciado, e sim um olhar igualitário, pois ele também precisa da mesma oportunidade que os demais, proporcionando a estes possibilidades para que ele mostre e desenvolva suas capacidades. Nós somos diferentes uns dos outros e dentro das nossas diferenças, sempre temos algo a ensinar para outro então é preciso ter uma visão mais ampla e acreditar no potencial dessas crianças especiais. 
Participante II: Formação, capacitação dos profissionais que atuam na escola. Essa formação precisa acontecer com todos os profissionais independentemente do segmento que atua. Muitas unidades escolares necessitam de adequações arquitetônicas e materiais (recursos pedagógicos) que estimulem o desenvolvimento da aprendizagem com eficiência.
Participante III: É preciso ter materiais didáticos acessíveis à todos os tipos de deficiências, tecnologia assistiva, melhoria dos critérios de avaliação, computadores com softwares acessíveis, impressoras para braile e outros. 
Participante IV: Contexto pedagógico – Formações que forneçam informações sobre as deficiências e formas de como trabalhar com elas; Estrutura – Apresentar ferramentas e tecnologias que possam auxiliar e melhorar o ensino-aprendizagem desses indivíduos e; Recursos educacionais – Oferecer recursos específicos de cada deficiência, aberto a todos profissionais envolvidos no processo. 
Participante V: No contexto pedagógico: atribuir formação continuada dentro da demanda do público alvo para professores da sala do AEE e professores das salas a regulares. Estrutura: efetivar acesso adequado para todos os tipos de deficiências em todas as instituições. Recurso: adaptar materiais que atendam todas as deficiências e necessidades especiais.
 
CONCLUSÃO
A partir da revisão teórica e com base na coleta de dados, reforçando a temática descrita no presente estudo, foi possível identificar a importância do profissional como principal intermediador diante a aplicação no processo de inclusão especial. Embora a modalidade de ensino relacionada ao púbico alvo da educação especial, seja pouco exposta, a equipe pedagógica precisa oferecer e acesso a fim de favorecer desenvolvimento á criança de acordo com seu potencial.
A educação inclusiva retrata um espaço no âmbito escolar, no qual os alunos PAEE nas instituições de ensino. O profissional que atende esse público precisa ter uma visão ampla dessa diversidade, sendo interessante aperfeiçoar e construir medidas, conceitos, estratégias educacionais com intuito de garantir que o aluno especial percorra sua trajetória escolar de maneira qualificada e capaz de seguir seus próprios objetivos, contando com trabalho conjunto da família-escola. 
Portanto, a educação inclusiva ocorre quando há a aceitação e respeito das diferenças, buscando melhorias nas práticas pedagógicas e não se prender as atividades prontas. Sabe-se que a inclusão de crianças especiais na educação, coloca os profissionais em constantes desafios, pois são responsáveis por oferecer possibilidades educacionais e desenvolvimento individual.
No entanto, obteve-se informações relevantes como apoio e complemento, segundo o objetivo apresentado na descrição teórica e coleta de dados a partir da experiência profissional de alguns professoras na cidade de Sinop-MT, tendo como foco a educação inclusiva. 
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Helenise Sangoi; RECH, Andréia Jaqueline Devalle Rech; ÁVILA, Cínthia Cardona de. Educação Inclusiva e Formação de Professores: Desafios e Perspectivas a Partir do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Ponta Grossa: Abril/2016. Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/viewFile/8162/4762. Acesso em: 09 de Abril de 2018.
BARBOSA, Regiane da Silva. Uma Análise de Artigos Sobre Surdez (Deficiência Auditiva) em Periódicos Nacionais Indexados no Período de 2002 a 2006. SÃO CARLOS: 2007. Disponível em: http://www.pedagogia.ufscar.br/documentos/arquivos/tcc-2004/uma-analise-de-artigos-sobre-surdez-deficiencia-auditiva-em-periodos-nacionais-indexados-no-periodo-de-2002-a-2006>. Acesso em: 10 de Abril de 2018.
DUCK, Viviane Preichardt. Professores Diante da Inclusão: Superando Desafios. Londrina: Outubro/2007. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/congressomultidisciplinar/pages/arquivos/anais/2007/066.pdf. Acesso em: 09 de Abril de 2018.
FIGUEIRA, Emilio. Prevenções e Intervenções do Psicólogo Junto às Pessoas com Deficiência. Planneta Educação. Fevereiro/2010.
SILVA, Ciriene Maria da. Os Desafios da Educação Inclusiva e a Escola Hoje. Goiânia/GO: Março/2015. Disponível em: https://www.fara.edu.br/sipe/index.php/anuario/article/download/274/247. Acesso em: 11 de Abril de 2018.
MELLO, Maria Alice da Silva. O Papel do Pedagogo na Gestão da Educação Infantil: Um Estudo Acerca de Concepção e Práticas Escolares. Tio Hugo/RS: 2011. Disponível em: http://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/2982/Mello_Maria_Aline_da_Silva.pdf?sequence=1. Acesso em: 11 de Abril de 2018.
MOTTI, Telma Flores Genaro; PARDO, Maria Benedita Lima. Intervenção com Pais de crianças Deficientes Auditivas: Elaboração e Avaliação de um Programa de Orientação não Presencial. Biblioteca Digital da Produção Intelectual – BDPI. São Paulo: 2010. 
SOUZA, Dorotéia Alves de; ALMEIDA, Cesário Ferreira de. A Importância da Proximidade Familiar e Escola no Desenvolvimento Escolar da Criança no Ensino Infantil. Minas Gerais: 2015. Disponível em: http://www.unipacto.com.br/revista2/arquivos_pdf_revista/revista2015/2.pdf. Acesso em: 11 de Abril de 2018.
APÊNDICES
APÊNDICE A – Questionário 
PARTICIPANTE ________.
1º NOME:
CIDADE:
FORAÇÃO PROFISSIONAL:
Questão 01: Descreva sua visão da Educação Inclusiva no Brasil e na cidade de Sinop-MT, segundo sua experiência.
Questão 02: Quais os desafios contemporâneos na Educação Inclusiva,segundo sua experiência.
Questão 03: Descreva sobre a importância da intervenção pedagógica e familiar junto ao indivíduo especial.
Questão 04: De sugestões para melhorias nos contextos: pedagógico, estrutura e recursos educacionais. 
ANEXOS
ANEXO A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Prezado(a) participante:
Somos estudante do curso de graduação de Pedagogia da Universidade Pitáguras Unopar em Sinop-MT. Estamos realizando uma pesquisa, cujo objetivo é colher dados para compor o trabalho interdisciplinar em grupo, descrevendo os desafios contemporâneos na educação inclusiva com alunos PAEE.
Sua participação envolve responder um questionário referente ao tema abordado, citado anteriormente, sendo a duração do procedimento variável, até que o participante conclua o questionário. 
A participação nesse estudo é voluntaria e se você decidir não participar ou quiser desistir de continuar em qualquer momento, tem absoluta liberdade de fazê-lo. Na publicação dos resultados desta pesquisa, sua identidade será mantida no mais rigoroso sigilo. Serão omitidas todas as informações que permitam identificá-lo(a). 
Mesmo não tendo benefícios diretos em participar, indiretamente você estará contribuindo para a compreensão do fenômeno estudado e para a produção de conhecimento científico. 
Atenciosamente 
____________________________________________
Acadêmica Representante
Consinto em participar deste estudo e declaro ter recebido uma cópia deste termo de consentimento. 
__________________________________ ______________________________
Participante Local e Data
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia 
DESAFIOS CONTEMPORÂNEos NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA com ALUNOS PAEE
SINOP
2018
DESAFIOS CONTEMPORÂNEos NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA com ALUNOS PAEE
Trabalho do curso de PEDAGÓGIA apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral de ATIVIDADE INTERDICIPLINAR.
SINOP
2018

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