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Anotações de Aula de Endodontia

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ENDODONTIA P1 - ANOTAÇÕES DE AULA 
Ewelyn de Freitas Farias 
 
AULA 1 
● Essência de cravo usado para aliviar a dor. Fazia isso ao destruir a polpa. 
○ Atualmente é utilizado o eugenol. 
● Spooner: desvitalização pulpar com arsênico. 
● 1969 Clem cria a técnica escalonada. 
● A endodontia estuda o diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças da                     
polpa e suas consequências no periápice. 
Campo de ação 
● Dentina e polpa -> câmara pulpar, canal radicular. 
○ Geralmente o esmalte já está destruído. 
Morfologia e abertura coronária - dentes monorradiculares 
Abertura coronária 
● Abrir a coroa dentária para acessar a câmara pulpar e canais radiculares. 
● 1° etapa da técnica endodôntica. 
● 1° etapa do tratamento endodôntico. 
○ Antes de iniciar, deve se diagnosticar e planejar bem antes. 
● Remover o teto pulpar, para localizar os canais. 
Princípios para a correta abertura pulpar 
● Conhecer a anatomia para interpretar a radiografia e como se guiar no                       
tratamento. 
● Cavidade pulpar: câmara pulpar (na coroa) + canais radiculares (nas raízes). 
● Nos dentes monorradiculares não tem soalho da câmara, ficando a cavidade                     
pulpar apenas com uma leve constrição. 
● O canal radicular divide-se em 3 terços: cervical -> médio -> apical. 
● A câmara pulpar é semelhante ao formato externo do dente, mas menor. 
Princípios fundamentais da abertura 
● O acesso deve ser direto ao canal radicular, por uma linha reta. 
● Remover todo o teto para visualizar todos os canais e facilitar o manuseio. 
● O assoalho da câmara pulpar deve permanecer intacto, no caso dos dentes                       
polirradiculares. 
○ Se perfurar, perdemos a orientação da abertura dos canais. 
Protocolo da abertura coronária 
● São 7 etapas: 
○ Ponto de eleição; 
○ Traçado do perfil; 
○ Isolamento absoluto -> não realizado em manequim; 
○ Remoção da dentina cariada -> não realizada em manequim; 
○ Trepanação; 
○ Remoção completa do teto da câmara pulpar; 
○ Localização da entrada do canal. 
● Se há risco de fratura por perda do tecido dentário, primeiro se restaura e                           
depois se obtura. 
a- Abertura coronária em dentes anteriores superiores 
● Abordagem por palatina por estética. 
● Não se faz por incisal, pois há mais estrutura dentária, e uma menor relação de                             
vestibular -> palatina, tornando a câmara pulpar mais fina, tornando mais fácil                       
a perfuração. 
1- Ponto de eleição: palatina, mais próxima do colo dentário, 1 a 2 mm acima do                               
cíngulo. 
2- Traçado do perfil/forma de contorno​: câmara pulpar triangular, com a base na                         
incisal, vértice do cíngulo. 
● Canino: 
○ Tem forma losangular. 
■ Se a cúspide é mais oval, o formato também será. 
○ Ponto de eleição: por palatina, 1 ou 2 mm acima do cíngulo. 
● Broca levemente oblíqua em direção ao colo dentário, para alcançar o maior                       
volume da polpa. 
● Brocas 1012, 1014 e 1016 em alta rotação; brocas carbide ou brocas em baixa                           
rotação. 
○ Adequada ao tamanho do dente. 
○ Nunca paralela ao longo eixo do dente, podendo gerar perfuração. 
3- Isolamento absoluto 
4- Remoção do tecido cariado 
5- Trepanação 
● Ato de atingir a câmara pulpar. 
● Com brocas 2, 4, 6 ou 8 em baixa rotação. 
● Ainda não se consegue visualizar câmara e canais. 
6- Remoção completa do teto da câmara pulpar 
● Com broca esférica e tração para realizar a introdução na baixa rotação. 
● Com broca endo Z e ponta diamantada 3082. 
● Com a sonda exploradora se verifica se foi removido todo o teto da câmara                           
pulpar. 
7- Localização do canal: ​ com sonda, nunca com broca. 
Abertura coronária em pré-molar monorradicular 
1- Ponto de eleição: junto ao sulco central, levemente deslocado para mesial. 
● Por lingual é mais difícil por ter a língua. 
● Abertura por oclusal. 
2- Forma de contorno: ovalada, com as pontas para vestibular e para lingual. 
● Brocas 1012, 1014 e 1016 em alta rotação. 
3- Entra em paralelo ao longo eixo do dente. 
4- O isolamento é melhor depois da remoção do tecido cariado para ter noção da                             
inclinação do dente. 
5- Trepanação. 
6- Remoção completa do teto da câmara pulpar: com broca esférica e movimentos de                           
introdução e tração. 
● Brocas 2, 4, 6 ou 8 de haste longa em baixa rotação, 28 mm. 
● Com a sonda, verificar se ela tranca, se trancar, significa que nem toda a                           
câmara pulpar foi removida. 
7- Localização do canal. 
● Com sonda endodôntica. 
Considerações finais 
● Fundamental: 
○ Estudo da morfologia dentária. 
○ Análise minuciosa da radiografia de diagnóstico. 
○ Instrumental adequado. 
○ Executar todas as etapas técnicas estudadas. 
 
AULA 2  
 
● Esvaziamento: esvaziar o conteúdo do canal, vivo ou necrótico. 
● Odontometria: estabelecimento do comprimento do canal. 
○ Não só pela radiografia, pois ela pode ter distorções. 
Anatomia e fisiologia do periápice 
● A polpa radicular tem menor células, vasos de maior calibre e mais fibras que a                             
polpa coronal. 
● O canal radicular é convergente para apical. 
● O canal cementário é divergente para apical. 
● Além do canal radicular principal, há os sistemas de canais acessórios e os                         
túbulos dentinários. 
● Mais para cervical: aumento do número de túbulos e de seus calibres. 
● Os terços radiculares conforme se aproximam do ápice, tem túbulos e com                       
menor calibre. 
● Os canais comunicam o dente com todo o sistema do paciente. 
● Delta apical/cementário: localizado no ápice. 
● Espaço endodôntico: canal principal, colateral, acessório, decorrente, cavo               
interradicular. 
○ Mecanicamente ou com substâncias químicas devem ser desinfetados. 
Tempos operatórios 
1- Abertura coronal 
2- Esvaziamento 
● Polpa viva: biopulpectomia. 
● Polpa necrosada: penetração desinfetante/saneamento. 
● Remoção do conteúdo orgânico do canal. 
● É um preparo biomecânico., pois se deve ter cuidados biológicos (evitar a                       
contaminação) e mecânico (cadeia atraumática). 
○ Cadeia asséptica: sem contaminar. 
● Cadeia asséptica: 
○ Desinfecção dos instrumentos; 
○ Isolamento absoluto; 
○ Remoção completa da dentina cariada; 
○ Selamento hermético entre sessões: não deixando entrar microrganismos               
que contaminam o canal tratado. 
Biopulpectomia 
● Ocorre em polpa inflamada, em casos de tumores, para preparos protéticos. 
● O canal é amplo. 
● Necessário anestesia. 
● Vai sangrar, mais ainda se estiver inflamada. 
● Se remove toda a polpa e se limpa bem a cavidade. 
● Para se remover a polpa, se mede pela radiografia da ponta da raíz até a                             
ponta da cúspide, se descontando 3 mm, para evitar a super                     
instrumentalização, sendo esse o comprimento de trabalho. 
● Exploração: introdução da lima com leve pressão e discreta rotação nos                     
sentidos horário e anti-horário. 
○ Descola a polpa das paredes. 
○ Com instrumentos finos 08, 10 ou 15. 
● Técnica: 
○ Anestesia; 
○ Isolamento; 
○ Irrigação; 
○ Cateterismo até CAD-3mm. 
○ Odontometria. 
○ Estabelecimento do CT. 
● Após o deslocamento da polpa, se remove com a sonda farpada no espaço                         
criado pelo cateterismo. 
○ Recuar 1 mm. 
○ Rotação de 3 a 4 voltas. 
○ Tração. 
○ Irrigação e aspiração. 
○ Sonda compatível com o calibre do canal. 
● Deve se irrigar bastante para facilitar a homeostasia. 
Pulpectomia em canais atrésicos curvos 
● Remoção com limas tipo K ou flexo type. 
● Polpa removida por maceração.○ Raspagem. 
○ Irrigação e aspiração. 
● Não se trabalha com canal seco. 
Necrose pulpar 
● Microrganismos anaeróbios obrigatórios. 
● Saneamento progressivo pelos terços radiculares. 
● Evitando carregar microrganismos para o periápice. 
● Técnica imediata: quando temos tempo suficiente para fazê-lo. 
● Penetração por traços: CAP do dente - 3 mm. 
○ A cada terço se agita o material para deslocar a matéria orgânica e                         
aspirá-la. 
● Etapas: isolamento -> CP com NaOCl 1% -> penetração pelo CAP -> Remoção do                           
conteúdo contaminado do terço cervical com limas K, com movimentos de                     
rotação. Sempre com irrigação. 
● Quando chegar ao ápice, se faz a odontometria. 
● Irrigação e aspiração com NaOCl 1% para neutralizar o conteúdo séptico do                       
terço apical até o comprimento de trabalho, ainda com as limas tipo K finas. 
● A numeração das limas diminui conforme se aproxima do ápice. 
Retratamento 
● Remoção do material obturador. 
● Instrumentos e materiais que dissolvem o material. 
● Por técnica imediata. 
● Etapas: uso de xilol, clorofórmio, óleo de laranja para dissolver o material                       
obturador. 
Preparo cervical 
● O maior estreitamento do canal é na entrada, e não no ápice. 
● Se amplia a entrada do canal para o instrumento entrar mais reto. 
● Se desgasta as zonas circundantes do canal. 
○ Desgaste compensatório. 
● Brocas Largo e Gates. 
● Brocas LA Axxess: 
○ Conicidade progressiva; 
○ Ponta inativa, para não perfurar; 
○ Corte em lateralidade. 
● Explorar novamente até o comprimento de trabalho provisório para ver se                     
facilitou a entrada do material. 
Odontometria 
● Escolher a lima que chega justamente no comprimento de trabalho provisório                     
(o medido na radiografia - 3 mm). 
○ Determinar o comprimento de trabalho. 
● Dependendo da situação clínica, o comprimento de trabalho será diferente. 
○ Necrose pulpar: 
■ Com lesão; 
■ Sem lesão. 
○ Sem necrose pulpar. 
● Limite CDC: canal-dentino-cementário. 
● Não passar para o limite cementário. 
● Biopulpectomia: sem lesão periapical, o canal cementário íntegro. 
○ Deixar 2 mm aquém: espaço do canal cementário. 
○ Comprimento de trabalho: - 2mm. 
● Radiografia odontométrica após a remoção da polpa. 
● Polpa necrosada sem lesão periapical: 1 mm aquém, pois não se sabe se tem                           
lesão não visível radiograficamente. 
● Polpa necrosada com lesão periapical: trabalha-se em todo o comprimento de                     
trabalho, sem deixar milímetros aquém. 
Odontometria X condutometria 
● Odontometria é para evitar más obturações pelas distorções radiográficas. 
● Milano e Caminha: estudo sobre a disposição radiográfica de acordo com o                       
dente. 
● Ponto de referência: ponto padrão usado para a medição. 
○ Da incisal ao ápice radicular. 
● Usamos os cursores de acordo com os milímetros necessários de acordo com o                         
caso clínico. 
● Quando o cursor alcançar o ponto de referência, se faz a radiografia                       
odontométrica e se faz as adaptações necessárias. 
● Quando se tem necrose e lesão; após trabalhar 3 ou 4x, se reduz 1 mm, afim de                                 
criar um anteparo, para não alargar mais o canal. 
● O objetivo final é o vedamento do canal. 
 
AULA 3 - TERAPIA ENDODÔNTICA 
 
Preparo do canal - Odontometria 
● Após realizar a exploração desinfetante, determinar o comprimento de                 
trabalho, inicia-se o preparo do canal/biomecânica/PQM/preparo           
químico-cirúrgico. 
● Consome maior tempo e é mais trabalhosa. 
● Objetivos: 
○ Limpeza: remoção de todo o conteúdo séptico do sistema de canais. 
○ Respeita a forma do canal. 
○ Manter a posição do forame apical. 
○ Feito somente no canal principal. 
Meios de preparo do canal 
● Químicos: substâncias químicas auxiliares. 
● Físico: irrigar e aspirar, movimento dos líquidos. 
● Movimento: instrumentação. 
Meios mecânicos dos canais 
● Técnicas: 
○ Manuais; 
○ Manuais com brocas especiais; 
○ Sistemas sônicos e ultrassônicos; 
○ Automatizados: 
■ Oscilatório; 
■ Rotatório; 
■ Reciprocante. 
Técnicas manuais associadas a brocas especiais 
● Limas especiais: 1°, 2/ e série especial. 
Movimentos 
● Exploração: 
○ Introdução com leve pressão. 
○ Discreta rotação: horário e anti-horário. 
● Limagem: introdução até chegar no comprimento desejado, tracionar contra a                   
parede e pressionar trazendo. 
○ Amplitude de 0,5 a 2mm. 
○ Remover em viés. 
a- Técnica convencional/seriada (1955) 
● Quando se achava o comprimento de trabalho, se aumentava até o                     
instrumento que ficasse justo, fazendo movimentos de exploração até ficar                   
largo no canal e ir trocando de instrumentos até o final. 
● Materiais mais calibrosos eram menos flexíveis, perdendo o formato do canal. 
b- Técnica escalonada 
● Primeiro o instrumento que fica justo, se trabalha com três instrumentos                     
reduzindo o comprimento, deixando os materiais mais rígidos mais na coroa. 
● Como os canais são mais estreitos na coroa do que no ápice, dificultava o                           
acesso. 
c- Técnica coroa-ápice 
● Primeiro se trata a constrição cervical e depois o ápice. 
● A técnica mais usada e melhor para canais mais curvos, sendo boa também                         
para os mais simples. 
● Vantagens: 
○ Auxilia na eliminação da constrição cervical. 
○ Acesso mais retilíneo e direto. 
○ Possibilita maior alargamento do terço apical. 
○ Aumenta a zona de escape, facilitando a irritação. 
○ Diminui a extrusão de microrganismos para o periápice. 
■ Porque se elimina mais microrganismos enquanto se prepara a                 
cervical, reduzindo aqueles do canal que podem ir para o periápice. 
○ Diminui as chances de fratura do instrumento. 
● Desvantagens: 
○ Complexa. 
○ Obstrução do canal por raspas de dentina. 
○ Facilita a formação de degraus. 
Etapas da técnica 
1- Exploração do canal; 
2- Preparo cervical com brocas especiais; 
3- Odontometria; 
4- Preparo coroa-ápice com limas; 
5- Preparo apical; 
6- Escalonamento. 
1- Exploração coroa ápice 
● Obter o comprimento de trabalho provisório com a primeira radiografia. 
● Comprimento aparente - 3mm (margem de segurança para as distorções                   
radiográficas). 
● Lavar e irrigar o canal, ir aspirando continuamente. Quando concluir, deixar o                       
canal inundado. 
● Usar instrumentos finos: 8 -> 10 -> 15. 
● Entrada devagar quando houver necrose pulpar, evitando carregar               
microrganismos. 
○ Divide o comprimento de trabalho provisório por três, usa-se um                   
instrumento para cada terço, aspirando e irrigando durante cada troca                   
de instrumental. 
● Entrar com um único movimento oscilatório em biopulpectomia. 
○ Se chegar até o instrumento 15 no ápice. 
2- Preparo cervical com brocas especiais 
● Com La AXXESS: 
○ Mais resistentes; 
○ Conicidade progressiva; 
○ Ponta inativa; 
○ Corte em lateralidade: removendo a constrição cervical; 
○ Coincide de 0,06: a cada 1 mm da ponta ao cabo, acrescentando-se                       
sempre 0,06. 
■ Tracionar contra a parede de furca. 
● Irrigar e aspirar para remover as raspas de dentina. 
● Explora novamente até o comprimento de trabalho provisório para remover as                     
raspas. 
3- Odontometria 
● Antes de chegar no ápice com lima 15, não iniciar a odontometria. 
● Se a 15 estiver solta, se coloca limas maiores até ficar justa no comprimento de                             
trabalho provisório. 
● Se radiografa com o instrumento: radiografia odontométrica.○ Até alcançar o comprimento de trabalho definitivo. 
Preparo coroa-ápice com limas 
● Iniciar o preparo dos terço cervical e médio com instrumentos mais calibrosos. 
● Calibrar os instrumentos da 1° e 2/ série no compromisso de trabalho com os                           
cursores de acordo com o comprimento de trabalho definitivo.  
● Iniciar com aquele que ficar justo na entrada do canal. 
4- Preparo coroa-ápice com limas 
● Iniciar o preparo dos terços cervical e médio com instrumentos calibrosos. 
● Calibrar os instrumentos da 1° e da 2° série no comprimento de trabalho com                           
os cursores de acordo com o comprimento de trabalho definitivo. 
● Iniciar com aquele que ficar justo na entrada do canal. 
○ Entra 1 ou 2 milímetros; 
○ 1° instrumento a ser utilizado para o preparamento do canal; 
■ Introduzir com leve pressão até sentir uma leve repulsa; 
■ Movimento oscilatório e tracionar por 3 ou 4 vezes, até ficar solto                       
no cala. 
○ Irrigar e aspirar; 
○ Repassar o material da exploração do canal até o comprimento de                     
trabalho para desorganizar o material do canal. 
● Inserir a próxima lima mais estreita até sentir resistência até chegar no                       
material que alcança o comprimento de trabalho. 
○ A cada troca: 
■ Irrigar; 
■ Aspirar; 
■ Inserir o instrumento exploratório (aquele primeiro a alcançar o                 
comprimento de trabalho) até o comprimento de trabalho; 
■ Inserir a próxima lima menos espessa. 
● Quando sentir resistência, oscilar e tracionar por 3 ou 4 vezes. 
● Chegando no comprimento de trabalho com o instrumento inicial se vai para a                         
próxima etapa. 
5- Realizar o preparo apical 
● Instrumento apical inicial: 1° instrumento que atinge o comprimento de                   
trabalho. após o preparo coroa-ápice com limas, iniciando o preparo apical. 
● Objetivos: confeccionar o batente apical, o degrau no comprimento de                   
trabalho. 
○ Onde se apoia o material obturador. 
○ Todos os instrumentos devem trabalhar no comprimento de trabalho. 
○ Limas devem ser pré-encurvadas. 
● Movimento de imagem anti-curvatura: introduzir o instrumento até o                 
comprimento de trabalho e limar até a lima ficar solta no canal em toda a                             
extensão de trabalho. 
● A cada vez que a lima fica solta: 
○ Irrigar; 
○ Aspirar; 
○ Inserir o instrumento mais calibroso. 
● Aproximadamente 2 ou 3 instrumentos a partir do instrumento apical inicial. 
● Quanto maior a curvatura, mais difícil de trabalhar com instrumentos mais                     
calibrosos, pois são menos flexíveis. 
○ Necrose pulpar: três instrumentos a mais. 
○ Depende da anatomia e da situação clínica. 
■ Biopulpectomia: 2mm aquém do ápice; 
■ Necrose pulpar: até o ápice. 
● Instrumento apical final/memória: instrumento que representa a maior               
dilatação de comprimento de trabalho, aquele que confeccionou o batente                   
apical. 
6- Escalonamento 
● Recuo progressivo e programado. 
● Objetivo: preparar e alargar o terço cervical. 
● Aumento sucessivo do calibre das limas. 
● Com recuo progressivo de 1mm do comprimento de trabalho. 
● Movimentos de limagem. 
● Intercalando, sempre com a lima memória/última que trabalhou no                 
comprimento de trabalho para limpar o canal até o comprimento de trabalho. 
● Usar pelo menos três limas. 
● Vai saindo do canal conforme aumenta a espessura do instrumento. 
Toalete final 
● Com EDTA para remover a lama dentinária dos canais, tornando-a pronta para                       
receber o tratamento. 
 
AULA 4 - IRRIGAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES 
 
● Bom para remover os restos do preparo, limpar o canal. 
● Evita a compactação dos restos, diminuindo o canal radicular e deixar o                       
conteúdo séptico. 
● Preparo químico-mecânico. 
○ Químico: irrigação; 
○ Mecânico: uso de instrumentais. 
● Objetivos da irrigação na polpa viva: 
○ Controle da infecção; 
○ Remoção de sangramento da câmara pulpar; 
○ Ação lubrificante, facilitando a ação dos instrumentais. 
● A contaminação ocorre na parte coronária, pois está mais próximo da lesão. 
● Nos sangramentos, há hemoglobina pode entrar nos túbulos, escurecendo o                   
dente. 
● Objetivos da irrigação na polpa necrosada: 
○ Neutralizar o conteúdo tóxico; 
○ Remover a matéria orgânica e inorgânica; 
○ Redução do número de bactérias; 
○ Microrganismos por todo o sistema de canais, tendo mais no terço                     
cervical pela proximidade com a lesão. Sempre se evita carregar esses                     
microrganismos que podem gerar dor pós-operatória e contaminar o                 
sistema de canais, não conseguimos esterilizar o sistema de canais,                   
apenas reduzir o número de microrganismos. 
Soluções irrigadoras 
● Compostos halogenados: hipoclorito de sódio. 
● Detergente: principalmente em canais necróticos em que há gordura. 
● Peróxido: água oxigenada. 
● Hemostáticos: para diminuir o sangramento. 
● Quelantes. 
Propriedades químicas desejáveis das soluções irrigadoras 
● Solvente da matéria orgânica: dissolve microrganismos, restos de polpa. 
○ Ex: hipoclorito de sódio. 
● Ação detergente. 
● Compatibilidade biológica: em caso de biopulpectomia, em que fica o coto                     
pulpar no ápice, por isso se deixa 2mm aquém nesses casos. Já em casos de                             
necrose, se ocupa todo o canal. 
○ Reparo dos tecidos apicais e periapicais. 
■ Quanto mais concentrado o hipoclorito, mais antimicrobiano é, mas                 
também, mais irritativo. 
● Alterar o pH: em necrose, o pH estará mais ácido, melhor solução básica. 
● Facilitar a ação dilatadora dos instrumentos: ação lubrificante. 
● Ação antimicrobiana. 
● Tensão superficial: capacidade de molhar uma superfície sólida. 
○ Menor tensão superficial: maior molhamento, melhor a limpeza feita. 
○ Menor tensão superficial: penetra melhor os canais acessórios e túbulos                   
dentinários. 
Hipoclorito de sódio 
● Vai de 0,5% a 6%. 
○ 0,5% - Líquido de Dakin; 
○ 1% - solução de Milton; 
○ 2,5% - solução de Labarraque; 
○ 4-6% - soda clorada. 
● É solvente de matéria orgânica. 
● Liberação de oxigênio e cloro: 
○ Ação antimicrobiana. 
○ O loro é mais liberado nas concentrações mais elevadas. 
○ Quanto mais cloro, mais antimicrobiano é. 
● Atua neutralizando os produtos tóxicos: proteínas, evitando o reagudecimento. 
● Tem um pH alcalino: aproximadamente 11,8. 
● Ação detergente importante. 
● Quanto maior a concentração: 
○ Mais bactericida. 
○ Menor compatibilidade biológica. 
● Complicações: 
○ Descoloração. 
○ Irritação ao olho do paciente. 
○ Reação alérgica: então se usa clorexidina. 
○ Extrusão de hipoclorito, levando à necrose tecidual. 
■ Gera dor; 
■ Extravasamento; 
■ Usar antibiótico e analgésicos. 
● Em necrose se usa a concentração de 2,5%. 
● Em biopulpectomia se usa a solução de 1%, pois a de 0,5%. 
● Por conter cloro, é muito instável, por isso deve ser armazenado fora do                         
alcance da luz e não em temperaturas elevadas. 
Clorexidina 2% 
● Vantagens: atua por substantividade, tendo um efeito residual de, pelo menos,                     
48 horas. 
● Não é solvente de matéria orgânica. 
Água destilada ou soro fisiológico 
● Para tratamentos preservados da polpa. 
● Não é solvente de matéria orgânica. 
Quelantes 
● Fixa íons metálicos de um complexo molecular. 
● Dentina passa por quelação, ganhando íons de cálcio. 
● Quando se quer: 
○ Remover a lama dentinária, melhorando a adesão do sistema adesivo; 
○ Em canais calcificados, em que ela desmineraliza o canal. 
Ácido etileno diamino tetracético (EDTA) 
●Em gel ou solução. 
● Indicações: 
○ Descalcificadora. 
○ Remoção da lama dentinária. 
● Com seringa. 
● Atua por três minutos, ativando-o com o material de memória. 
○ Após preparar o canal e para se remover a lama dentinária. 
● Em canais atrésicos, vai se aplicando ele aos poucos até atingir o EDTA, depois                           
se usa hipoclorito. 
● Usar somente com dappen plástico, pois ele interage com o cálcio do vidro,                         
tornando-o saturado; não mais absorvendo o cálcio do canal. 
Tipos de irrigação 
● Sempre com aspiração para ser mais eficiente, aumentando a velocidade de                     
refluxo. 
● A agulha entra até os dois terços, já a aspiração fica no início. 
● Seringa descartável com rosca. 
Aspiração 
● Facilita a renovação da solução irrigadora. 
● Ajuda na secagem do canal. 
● Alivia a região periapical de exsudatos e corpos estranhos. 
● Elimina produtos da instrumentação. 
● Mais calibrosa que a de irrigação. 
● Quando irrigar os canais. 
○ Para polpas necrosadas, para neutralizar o conteúdo séptico: solução a                   
2,5%. 
○ Para polpas vitais, para neutralizar a contaminação e o escurecimento:                   
solução a 1%. 
● A cada troca de instrumento, irrigar e aspirar. 
● Sempre se inunda o canal antes de instrumentar. 
● Após a instrumentação, o toalete final: 
○ Remover a lama dentinária. 
○ Após irrigar bem com hipoclorito, se irriga com soro para removê-lo,                     
depois se usa EDTA por três minutos e depois se retira com soro e se seca                               
bem. 
■ Trocar de seringa após cada aplicação. 
● A cânula de irrigação deve ter ponta romba. 
○ Não deve obliterar o lúmen do canal, evitando o extravasamento e o                       
refluxo. 
○ Fazer movimentos de vai e vem. 
○ Deve atingir o terço apical do canal radicular. 
● Câmara pulpar deve estar sempre inundada com solução irrigadora. 
 
 
 
AULA 5 - OBTURAÇÃO DO CANAL RADICULAR 
 
● Obturação é a substituição da polpa por um selamento hermético e inerte para                         
prevenir a contaminação do canal. 
● Se faz a obturação para:  
○ Evitar que bactérias do periápice cheguem ao canal e que as do canal                         
cheguem no periápice. 
○ Para não permitir a penetração de exudato do periápice para o canal. 
○ Evitar a liberação de toxinas e alérgenos. 
○ Manter o canal séptico. 
● A endodontia não termina na obturação, mas na restauração da coroa. 
Condições ideais para a realização da obturação 
1- Acesso fácil e direto; 
2- Forma cônica; 
3- Paredes do canal radicular limpas; 
4- Canal desinfectado, com o menor número possível de microrganismos; 
5- Ausência de exudato apical; 
6- O canal deve estar seco, sem a solução irrigadora; 
7- Assintomático. 
Condições ideais para uma boa substância obturadora 
1- Deve ser radiopaca; 
2- Não deve ser irritativa; 
3- De fácil manipulação e introdução no canal; 
4- Deve ter boa aderência às paredes do canal, mesmo com umidade; 
5- Não deve sofrer alterações volumétricas; 
6- Deve ser séptica; 
7- Ter ação séptica. 
Condições para uma obturação do canal 
1- Preencher o canal em suas três dimensões; 
2- Atingir o limite cemento-dentina; 
3- Estimular os ameloblastos. 
Tipos de substâncias obturadoras 
● Sólidos: cones de guta. 
● Cimentos: óxido de zinco-eugenol, de Grossmann. 
● Resina: epóxi, polivinílica. 
● Pastas: para medicação, não para obturação. 
Cimentos para obturação 
● São os mais usados. 
● Óxido de zinco e eugenol, hidróxido de cálcio, resinosos, silicato. 
● Mais importante é o cone e não o cimento em si. 
○ Calibrados: equivalentes ao número dos instrumentos. 
○ Acessórios: tem calibre, mas não associado aos instrumentos (limas). 
Cimento de Grossmann 
● Bom custo-benefício. 
● Composto principalmente por óxido de zinco no pó e líquido de eugenol. 
● Apresentação: pó + líquido. 
AH 26 
● Não mais utilizado, sendo preferencialmente o AH plus em seu lugar. 
○ Padrão ouro. 
● É um material resinoso. 
● Apresentação: pasta + pasta. 
MTA Fillapex 
● Método mais novo usado. 
Pontos críticos da obturação 
1- Seleção do cone mestre/principal. 
2- Espatulação do cimento. 
3- Inserção do cimento. 
4- Inserção do cone mestre. 
5- Inserção dos cones acessórios. 
1- Seleção do cone mestre 
● Devemos colocar o cone que chega em todo o comprimento de trabalho e fica                           
justo no canal. 
○ A partir do instrumento memória, mas pode ser necessária algum                   
instrumento mais calibroso para ficar justo. 
● Deve entrar todo o comprimento de trabalho. 
● Não pode passar o comprimento de trabalho, deve travar nele. 
● Tem que ter resistência à tração. 
● Se faz a radiografia conemétrica para ver a relação do cone com o canal. 
● Se o instrumento memória e a guta do número do instrumento ficar frouxo e o                             
próximo não entra no canal, deve se preparar o canal novamente. 
● Em caso de necrose pulpar com lesão, se faz degrau para não escorregar a                           
obturação. 
2- Espatulação do cimento 
● Espalhar bem na placa, pressionando-o bem. 
3- Inserção do cimento 
● Com uma lima impregnada e um pouco mais fina que o canal, colocar cimento                           
em todo o comprimento de trabalho. 
4- Inserção do cone mestre 
● Passar o cone no cimento e inserir no canal. 
5- Condensação lateral 
● Espaçador para abrir espaço para os cones acessórios. 
● Para criar espaço. 
● Colocar os cones acessórios até entrar somente até o terço cervical e se                         
radiografa depois para ver a obturação. 
● Após, cortar os excessos e com instrumento aquecido, selar a entrada do canal. 
 
AULA 6 - MORFOLOGIA E ABERTURA CORONÁRIA DE DENTES POLIRRADICULARES 
 
● Mesmo protocolo da abertura dos monorradiculares, acrescentando-se o               
desgaste compensatório para melhor visualização e acesso dos canais. 
Protocolo padrão para aberturas coronárias em dentes polirradiculares 
1- Escolher o ponto de eleição: ponto por onde se iniciará a abertura. 
2- Traçado de perfil: melhor desenho da cavidade para acessar todos os canais. 
3- Isolamento absoluto. 
4- Remoção do tecido cariado. 
5- Trepanação. 
6- Remoção do teto da câmara pulpar. 
7- Desgaste compensatório: ocorre na câmara pulpar, diferente dos dentes                   
monorradiculares que era no terço cervical do canal, o preparo cervical. 
8- Localização dos canais. 
1- Abertura em pré-molares 
1- Escolher o ponto de eleição: ponto por onde se iniciará a abertura: entre os canais                               
que se conhece. 
● No centro do sulco principal. 
● Evitar a perfuração logo do canal, por isso saber a morfologia da câmara                         
pulpar. 
● Conhecer o tamanho da câmara para uma abertura segura, cuidar para não                       
violar o soalho. 
2- Traçado de perfil: melhor desenho da cavidade para acessar todos os canais. 
● Com pontas diamantadas 1012, 1014, 1016 para esmalte, haste longa e haste                       
curta. 
● Brocas carbide 2, 4 ou 6 para dentina. 
● Aproximadamente uma cabeça e meia da broca até chegar à câmara pulpar. 
3- Isolamento absoluto. 
4- Remoção do tecido cariado. 
5- Trepanação. 
● Broca paralela ao longo eixo do dente. 
● Cuidar a posição do dente na inserção bucal. 
● Com brocas, com caneta de baixa rotação. 
6- Remoção do total do teto da câmara pulpar. 
● Com broca esférica em baixa rotação: endo Z, ponta diamantada 3082. 
● Sonda n°5 para ver se foi retirado todo o teto da câmara pulpar. 
● Cuidar para a ponta não entrar nos canais, podendo desgastar o soalho. 
7- Desgaste compensatório. 
● Feito afim de facilitar o acesso aos canais. 
8- Localização dos canais.● Nunca com broca. 
● Com sonda endodôntica, lima. 
2- Abertura em molares superiores 
1- Escolher o ponto de eleição: ponto por onde se iniciará a abertura. 
● Encontro entre o sulco vestibular e o sulco principal. 
2- Traçado de perfil: melhor desenho da cavidade para acessar todos os canais. 
● Forma de contorno triangular, com base para vestibular; ou trapezoidal com                     
base para vestibular também. 
3- Isolamento absoluto. 
4- Remoção do tecido cariado. 
5- Trepanação. 
● Direcionar a broca para o canal mais volumoso (palatino). 
● O canal mesiovestibular é o mais difícil de ser localizado. 
6- Remoção do teto da câmara pulpar. 
7- Desgaste compensatório. 
● Realizado apenas se necessário. 
● Geralmente possui 3 raízes e 4 canais. 
○ Dois canais na raiz mesiovestibular. 
● Geralmente a câmara pulpar está deslocada para a mesial da ponte de                       
esmalte. 
3- Abertura em molares inferiores 
● Geralmente possui 2 raízes e de 2 à 4 canais. 
○ O mais comum é possuir 3 canais, com dois na raiz mesial. 
■ Canais mesiovestibular e mesiolingual. 
● Raízes com formato ovalado, maior no sentido vestíbulo-lingual. 
1- Escolher o ponto de eleição: ponto por onde se iniciará a abertura. 
● No meio da face oclusal, sobre o sulco principal. 
2- Traçado de perfil: melhor desenho da cavidade para acessar todos os canais. 
● Forma trapezoidal, com base para mesial; ou forma triangular com base para                       
mesial. 
3- Isolamento absoluto. 
4- Remoção do tecido cariado. 
5- Trepanação. 
● Broca paralela ou direcionada para o canal mais volumoso. 
● Com ponta diamantada 3082, com broca endo Z. 
6- Remoção do teto da câmara pulpar. 
7- Desgaste compensatório. 
● Ampliar na mesial, para visualizar os seus canais. 
 
AULA 7 - PQM E OBTURAÇÃO DE DENTES POLIRRADICULARES 
 
Particularidades dos dentes polirradiculares 
● Número de canais. 
● Dificuldade de dilatação. 
● Curvatura. 
● Aumento do comprimento operatório. 
Fatores que dificultam a PQM 
● Curvatura e mineralização no terço cervical e na entrada dos canais. 
● Curvaturas radiculares duplas. 
● Diâmetro variável dos canais. 
● Zona de risco: constrição cervical. 
● A parede externa do canal é a zona de segurança e a voltada para a furca                               
como zona de risco. 
○ O preparo deve ser na zona de segurança. 
● A zona de segurança leva o nome do canal em que está. 
● Em um molar superior, na raiz mesial, há a zona de segurança mesiopalatina e                           
a mesiovestibular. 
Observações 
● Quando tem um canal necro e os outros não, se inicia com o necro para                             
reduzir a quantidade de microrganismos e depois se inicia os demais canais. 
● Iniciar o tratamento se conseguir chegar até o instrumento de memória. 
● Partir do princípio que os canais tem curvatura. 
Técnica ápice 
1- Exploração (biopulpectomia)/penetração desinfetante (necro) 
● Vai até o comprimento de trabalho provisório. 
● Com limas 8,10 e 15 no comprimento de trabalho provisório (comprimento                     
aparente do dente na radiografia - 3mm). 
● Instrumento pré curvado e sempre com o canal inundado de solução                     
irrigadora. 
● Canais na mesma raiz pode ser utilizado o mesmo comprimento de trabalho                       
provisório. 
2- Preparo do terço cervical 
● Após a exploração/penetração. 
● Com broca LA Axxess ou Largo 1. 
● Realizado na zona de segurança. 
● Favorece o preparo e manejo do terço apical. 
● Objetivos: 
○ Eliminar as constrições cervicais. 
○ Feito na zona de segurança. 
○ Facilita o preparo apical. 
3- Odontometria 
● Todos os instrumentos posicionados nos canais. 
● Ponto de referência: onde o cursor toca e não desce mais. 
○ Geralmente é a cúspide correspondente ao canal. 
○ Auxilia a evitar perfurações apicais. 
● Técnica de Clark: muda a angulagem horizontal. 
○ Quando há dois canais em uma mesma raiz. 
○ Em pré-molares, em que ocorre a sobreposição das raízes vestibular e                     
palatina. 
○ Se utiliza mais a mesialização. 
○ Na raiz mesial de molar inferior. 
○ A raiz que faz movimento oposto ao movimento dos raios são as                       
estruturas mais vestibulares. 
● Le master: tira a sobreposição do osso zigomático sobre as raízes dos molares                         
superiores. 
○ Uso do rolete de algodão para deixar o filme mais paralelo ao dente. 
4- Preparo químico mecânico 
● Técnica coroa ápice utilizando limas. 
● Individualizar o preparo, fazendo um canal por vez. 
● Inicia-se calibrando os instrumentos mais calibrosos no terço cervical. 
○ Sempre intercalando com irrigação, aspiração e o instrumento inicial,                 
afim de evitar perda de comprimento de trabalho causado pela                   
compactação das raspas de dentina e demais materiais do preparo. 
○ Não exercer pressão. 
○ Movimentos de exploração, rotatórios, ¼ de volta duas ou três vezes. 
○ Tracionar até o instrumento ficar solto no canal. 
● Instrumento apical inicial: primeiro a chegar no comprimento de trabalho. 
5- Preparo apical 
● Confecção do batente. 
○ Todas as limas trabalhando no comprimento de trabalho. 
○ Limas pré-curvadas. 
○ Com instrumentos flexíveis. 
● Movimento de limagem curto. 
○ Entrar e tirar. 
○ Limar tracionando para a zona de segurança. 
● Utilizar mais três instrumentos mais calibrosos do que o inicial no comprimento                       
de trabalho. 
● Instrumento memória/apical final: último instrumento a trabalhar no               
comprimento de trabalho. 
6- Escalonamento 
● Recuo de 1 mm aumentando o calibre da lima. 
● Mais três instrumentos mais calibrosos. 
● Intercalando com o instrumento memória. 
7- Toalete final 
1- Soro. 
2- EDTA. 
3- Soro 
8- Secagem do canal 
● No comprimento do último instrumento. 
8- Obturação 
● Seleção do cone mestre em todos os canais. 
● Radiografia conométrica. 
● Obturação individualizada (sempre que possível) ou não dos canais                 
(protegendo os demais). 
● Espatulação do cimento. 
● Individualizar sempre que possível, se não, proteger os outros canais (cone de                       
papel bem calibroso). 
● Iniciar a obturação pelo canal com difícil acesso. 
●

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