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feminicidio e violencia contra a mulher em tres lagoas 27 05 2019

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SUMÁRIO
11 INTRODUÇÃO	�
2 DELIMINAÇÂO E FORMULAÇÂO DE PROBLEMA...............................................1 
3FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECIFICOS.................................1
4 JUSTIFICATIVA........................................................................................................1
5 METODOLOGIA.......................................................................................................1
6 REVISÃO BIBLIOGRAFICA.....................................................................................1
7 CRONOGRAMA DA PESQUISA..............................................................................1
8 ORÇAMENTO........................................................................................................ 1 9 RESULTADOS ESPERADOS..................................................................................1
10 REFERENCIAS.......................................................................................................1
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INTRODUÇÃO
 A cidade de três lagoas com cerca de 100mil habitantes apresentou cinco casos de feminicidio o ano passado, em 2017 seis mulheres três lagoenses foram vitimas de feminicidio, somando que tres lagoas apresentou duas vezes maior indice de crime ocasionado por questão de gênero em relação as outras cidadade do estado. Em 2018 tres mulheres foram vitimas de feminicidio todos os casos, as mulheres foram mortas por seus ex-maridos ou pelo atual parceiro. Todos cometeram suicídio após matarem as mulheres. segundo o jornal onde mensalmente ocorre de 120 a 130 boletins de ocorrência de violência domestica contra a mulher ou seja 1,4 mil por ano, sabendo 65% dos casos de feminicidio ocorre no interior do Estado e que dentre este boletins 70% proucuram a delegacia da mulher para retirar queixa.tres lagoas apresentou no ano de 2017 o municipio que mais faz vitimas de mulheres de agressão, também 2017 foi o município que entre as cidades do interior o primeiro lugar que fez mais vítimas de feminicídio(com a lei 13.104, que classificou feminicídio como crime hediondo).onde nos últimos quatro anos doze mulheres foram vítimas de feminicidio. definição de feminicídio sem confundir com femicidio relata a morte de uma mulher e feminicídio e quando uma mulher é morta pelo fato de ser mulher, quando o crime é motivado por descriminação e menosprezo a condição de mulher. 
NÃO SNDO UMA CRITICA MAIS UMA ABORDAGEM SOBRE A NECESSIDADE DE MAIS POLITCAS PUBLICAS E O APRIMORAMENTO DAS QUE AI ESTÃO NA AMENIZAÇÃO DA CULTURA DE VIOLENCIA CONTRA A MULHER NESTE CONEXTO CONEMPORRANEO QUE TRA MARCAS HISTORICAS, O ENFRENTAMENTO A VIOLENCIA CONTRA AMULHER AINDA ENFRENTA ALGUMAS DIFICULDADES EM SUA ABSORÇÃO PELA REALIDADE, ALGUNS ESPAÇOS NÃO DISPOE DE ATENDIMENTO ESPECILIZADO PARA ATENDER A MULHER FRENTE A VIOLENCIA SOFRIDA E O QUE NÃO IMPEDE QUE FEMIN, icidios sejam cometidos, a falha APARENTE e precisa de medidas emergentes de reavaliação no como se aplicado as medidas protetivas contra a violência contra a mulher no município, a escassez tecnológica também[em delimita muito os trabalho da equipe técnica, e impõe dificuldades que ocasionam lentidão em morosidade 
O feminicídio é a ponta do iceberg. Não podemos achar que a criminalização do feminicídio vai dar conta da complexidade do tema. Temos que trabalhar para evitar que se chegue ao feminicídio, olhar para baixo do iceberg e entender que ali há uma série de violências. E compreender que quando o feminicídio acontece é porque diversas outras medidas falharam. Precisamos ter um olhar muito mais cuidadoso e muitomaisatentoparAoquefalhou.
Carmen Hein de Campos, advogada doutora em Ciências Criminais e consultora da CPMI que investigou a violência contra as mulheres no Brasil. 
 delimitação e formulação do problema 
FEMINICÍDIO E VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM TRÊS LAGOAS MS
 definição de feminicidio e violencia domestica
definição de feminicidio ocorre quando uma mulher é morta pelo fato de ser mulher, quando o crime é motivado por descriminação e menosprezo a condição de mulher. feminicidio. segundo site https://www.significados.com.br>feminicidio significa a perseguição e morte intencional de pessoas do sexo feminino, classificado como crime hediondo no Brasil. ...Alguns estudiosos do tema alegam que otermo feminicidio se originou da EXPRESSÃO” GERONICIDIO”, QUE significa o assassinato massivo de um determinado tipo de gênero sexual. sendo este estado UM QUE a mulher mais morre por questão de gênero. somente ressaltando a diferença ENTRE FEMINICIDIO e o de femicidio que trata se do relato referente a morte de uma mulher. 
nem toda morte de mulher se constitui em feminicidido,so se configurando tal, sendo esta motivada por discriminação e preconceito de genero tendo em sua origem o resultado fatal da violencia, no caso contra a mulher , a partir do conceito patriarcaico,entende;se a certo ponto a compreens]ao das violencias sofridas pelas mulheres, onde tal siStema patriarco permite que vuneralidades sejam vivenciadas por meio das desigualdades, que se manisfetam na familia, no trabalho, na construção socio historica reforçando que, o feminicidio vem decorrente da violencia domestica contra a mulher que tem sido desprovida apesar das leis de ter sua vida protegida por ineficiencia e por falta de politcas publicas que as resguardem de maior violencia, antes diante dos boletins de oorrencia elas voltam para casa , para sofrer maiores danos agora por ter denunciado e não ter quem a apoie para sair deste relacionamento abusivo. 
QUEM FOI MARIA DA PENHA?
Vítima de violência doméstica durante 23 anos, Maria da Penha Maia Fernandes sofreu duas tentativas de assassinato pelo seu marido. Na primeira vez, com um tiro de arma de fogo, que a deixou paraplégica. Na segunda tentativa, o marido tentou matá-la por eletrocussão e afogamento.
Após esse histórico de violência e tentativas de homicídios, a professora Maria da Penha o denunciou. Passados mais de 15 anos do crime, seu agressor ainda não havia sido preso, mesmo havendo duas condenações pelo Tribunal do Júri do Ceará, em 1991 e 1996.
O processo ganhou notoriedade ao ser apresentado à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos). Em 2001, a Comissão Interamericana dos Direitos Humanos responsabilizou o Estado brasileiro por omissão, negligência e tolerância.
 A lei Maria da penha lei de 11340 de 07 de agosto de 2006 configura em seu artigo o que vem ser violência domestica contra mulher.
Art. 5o Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)
I - No âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II - No âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.
Parágrafo. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
formulação dos objetivos gerais e específicos 
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONHECER SOBRE OS TRABALHOS REALIZADOS NA CIDADE DE TRES LAGOAS NO ENFRENTAMENTO A VIOLENCIA CONTRA AMULHER.
RELACIONAR A VIOLENCIA CONTRA AMULHER E OS CASOS DE FEMINICIDIO
 RELACIONAR OS TIPOS DE VIOLENCIA CONTRA AMULHER E OS TIPOS DE FEMINICIDIO.
ANALISAR SE AS POLITICAS PUBLICAS PARA MULHER NO MUNICIPIO TEM OUNÃO CONSEGUIDO OBJETIVOS SATISFATORIOS NO ENFRENTAMENTO DA VIOLENCIA (
 
JUSTIFICATIVA 
O presente trabalho acadêmico aborda o assunto da violência contra a mulher e o feminicídio na cidade de três lagoas, O QUAL POR INICIO A CURIOSIDADE POR INFORMAÇÕES SOBRE O ASSUNTO NA CIDADE,TENDO UM LEVE CONHECIMENTO SOBRE A PROBLEMATICA,ATRAVES DA ASSISTENTE SOCIALSHEILA QUE FOI FALAR SOBRE O ASSUNTO EM UMA REUNIÃO DO PROJETO CIDADÃO QUE ACONTCEU NO CRAS AMELIA JORGE DEOLIVEIRA , ONDE ESTOU FOI REALIZADO O PERIODO DE ESTAGI A PESQUISAR SOBRE O ASSUNTO POR SER UM TEMA QUE ATINGIU E ATINGE ALGUMAS FAMILIAS DE MEUS CONHECIMENTOS E PARENTESCO. ESTE PODERA TRAZER MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE O ASUNTO O QUE NÃO AINDA SE COMENTA MUITO NA CIDADE NO AMBIENTE ACADEMICO, POIS PROUCURANDO MAIORES INFORMAÇÕES ENTRE ARTIGOS, TESES E PROJETO DE PESQUISA, MUITO POUCO MATERIAL RELEVANTE FOI ENCONTRADO,DENTRO DESSA COLOCAÇÃO E MELHOR ABRANGER O CONHECIMENTO SOBRE O TEMA A MAIOR NUMERO DE PESSOAS PARA QUE ESTE SEJA ENFRENTADO EM SEUS DIVERSOS E COMPLEXOS ASPECTOS.FOI REALIZADO MUITAS LEITURAS EM SITES DEPUBLICAÇÃO DE MATERIASI ACADEMICOS, ORNAL LOCAL IMPRESSO E POR MEIO DA INTERNET. o MS é o segundo estado brasileiro com maior incidência de processos de violência doméstica contra a mulher, segundo último levantamento do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), divulgado em outubro de 2017. De acordo com o Panorama da Política Judiciária de Enfrentamento à Violência Doméstica contra a Mulher, tramitaram na Justiça 21 processos a cada mil mulheres no Estado. Três Lagoas tem 2,6 vezes mais casos de feminicídio que a média do MS
5 METODOLOGIA
 A elaboração desse trabalho acadêmico fundamenta-se somente em pesquisa bibliográfica, dentro período descritivo dos últimos cinco anos procurando promover uma abordagem sobre o tema, tendo como banco de dados sites como Scielo, Domínio publico, Periódicos CAPES por meio de descritores em que abordem temas desta questão como violência domestica, violência contra a mulher, feminicídio, frente a evidenciar a problemática de toda a qual não tem alcançado os seus objetivos de forma plena. Solicitação de CREAS, informações da DAM ....
da Penha (Lei nº 11.340/2006) é a principal legislação brasileira para a enfrentar a violência contra a mulher. A norma é reconhecida pela ONU como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência de gênero.
Além da Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 2015, colocou a morte de mulheres no rol de crimes hediondos e diminuiu a tolerância nesses casos.
Mas o que poucos sabem é que a violência doméstica vai muito além da agressão física ou do estupro.  A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica.
Conheça algumas formas de agressões que são consideradas violência doméstica no Brasil:
1: Humilhar, xingar e diminuir a autoconfiança
Agressões como humilhação, desvalorização moral ou deboche público em relação a mulher constam como tipos de violência emocional.
2: Tirar a liberdade de crença
Um homem não pode restringir a ação, a decisão ou a crença de uma mulher. Isso também é considerado como uma forma de violência psicológica.
3: Fazer a mulher achar que está ficando louca
Há inclusive um nome para isso: o gaslighting. Uma forma de abuso mental que consiste em distorcer os fatos e omitir situações para deixar a vítima em dúvida sobre a sua memória e sanidade.
4: Controlar e oprimir a mulher
Aqui o que conta é o comportamento obsessivo do homem sobre a mulher, como querer controlar o que ela faz, não a deixar sair, isolar sua família e amigos ou procurar mensagens no celular ou e-mail.
5: Expor a vida íntima
Falar sobre a vida do casal para outros é considerado uma forma de violência moral, como por exemplo vazar fotos íntimas nas redes sociais como forma de vingança.
6: Atirar objetos, sacudir e apertar os braços
Nem toda violência física é o espancamento. São considerados também como abuso físico a tentativa de arremessar objetos, com a intenção de machucar, sacudir e segurar com força uma mulher.
7: Forçar atos sexuais desconfortáveis
Não é só forçar o sexo que consta como violência sexual. Obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto ou repulsa, como a realização de fetiches, também é violência.
8: Impedir a mulher de prevenir a gravidez ou obrigá-la a abortar
O ato de impedir uma mulher de usar métodos contraceptivos, como a pílula do dia seguinte ou o anticoncepcional, é considerado uma prática da violência sexual. Da mesma forma, obrigar uma mulher a abortar também é outra forma de abuso.
9: Controlar o dinheiro ou reter documentos
Se o homem tenta controlar, guardar ou tirar o dinheiro de uma mulher contra a sua vontade, assim como guardar documentos pessoais da mulher, isso é considerado uma forma de violência patrimonial.
10: Quebrar objetos da mulher
Outra forma de violência ao patrimônio da mulher é causar danos de propósito a objetos dela, ou objetos que ela goste.
Fonte: 
Portal Brasil
O feminicídio é a expressão mais nua do término da violência doméstica, o mutismo da vítima grita por socorro, mas os ouvidos surtos são inacessíveis. Perceber uma mulher em situação de violência requer o silêncio da alma diante dos barulhos do machismo e das omissões. Quantos questionamentos habitam nosso pensamento e quantas perguntas bailam sozinhas sem respostas? 
 
sera que a cultura da violencia tem se revelado mais forte que a lei em tres lagoas
O problema nos últimos anos na cidade tem ganhado proporção al[em do estimado pelas autoridades locais j[a que diante dos esforços das equipes que trabalham nesta situação de violação de direitos, o enfretamento da violência contra a mulher não tem alcançado resultados aceitáveis, pois os crimes estão acontecendo diariamente, e muitos casos não são denunciados, e quando ocorre o feminicídio [e que familiares e sociedade se manifestam com repudio e condenação ao agressor e ao fato ocorrido , em nenhum momento devemos minimizar os efeitos e a proporção que esse crime as leis do direitos humanos, especialmente as leis dos direitos humanos que protegem as mulheres. Porem sendo conhecido de que não fomos ensinados a se envolver em briga de casal, mesmo diante dos fatos mais grotescos e desumanos, a indiferença e a passividade [e a o que naturalmente impera na maioria dos casos. Ser[a que não conhecemos ninguém que sofre violência doméstica, nunca presenciamos um homem agredir uma mulher ou denegri; lá, a naturalidade frente a violência por medo e por pensar que tudo via se resolver nos mantem apáticos , mas imensamente revoltados e indignados quando a violência e consumado em seu estágio extremo conhecido como feminicídio. lagoas 
Diante da situação apresentada, os mecanismos que hoje são atuantes no enfrentamento a violência doméstica contra a mulher e o Feminicídio, apontam falhas no trabalho policial o que vai muito além da contratação de recursos humanos, mas abrange a falta de capacitação de pessoal, escassez tecnológica
A política pública ofertada na para atender as mulheres vítimas de agressores, não consegue fornecer atendimento e acompanhamento diante da grande demanda por esses serviços, onde cabe os estado , a união e o município desempenhar essa função na qualificação e mais políticas públicas que venham somar junto as existentes no município ,que são poucas
O assassinato de mulheres por questões de gênero é uma prática reconhecida e há muito denunciada como o extremo da violência de gênero (MOTA, 2012). Nesse sentido, a discussão ganha amplitude e permite identificar diversas manifestações do feminicídio, então compreendidas em 03 tipos, de acordo com Instituto Interamericano de Direitos Humanos (IIDH, 2006), cuja tradução dessas classificações são trazidaspor Pasinato (2011, p. 236), em seu artigo “Feminicídios” e as mortes de mulheres no Brasil:
 ( Feminicídio íntimo: aqueles crimes cometidos por homens com os quais a vítima tem ou teve uma relação íntima, familiar, de convivência ou afins. Incluem os crimes cometidos por parceiros sexuais ou homens com quem tiveram outras relações interpessoais tais como maridos, companheiros, namorados, sejam em relações atuais ou passadas;
 ( Feminicídio não íntimo: são aqueles cometidos por homens com os quais a vítima não tinha relações íntimas, familiares ou de convivência, mas com os quais havia uma relação de confiança, hierarquia ou amizade, tais como amigos ou colegas de trabalho, trabalhadores da saúde, empregadores. Os crimes classificados 1209 nesse grupo podem ser desagregados em dois subgrupos, segundo tenha ocorrido a prática de violência sexual ou não. 
( Feminicídios por conexão: são aqueles em que as mulheres foram assassinadas porque se encontravam na "linha de fogo" de um homem que tentava matar outra mulher, ou seja, são casos em que as mulheres adultas ou meninas tentam intervir para impedir a prática de um crime contra outra mulher e acabam morrendo. Independem do tipo de vínculo entre a vítima e o agressor, que podem inclusive ser desconhecidos. O assassinato de mulheres no contexto em estudo, perpetrado por homens e em âmbito privado, é ampliado por Mota (2012) no sentido de destacar que o feminicídio requer uma qualificação diferenciada, para favorecer o seu entendimento como um produto de valores culturais e processos sociais históricos e ao mesmo tempo inibir a sua efetivação como alternativa de finalizar os conflitos amorosos e rupturas conjugais. 2. DADOS DE PESQUISAS VIA
Início
 Segundo Arendt, a burocratização da vida pública, os governos com excesso de administração, o declínio dos serviços e instituições públicas, o mundo dos negócios e o conformismo tem desconstruído as estruturas do poder e a ação humana tem se banalizado. Para Arendt a violência se instala onde não existe poder e ela entende poder da seguinte maneira: Poder como a habilidade humana não apenas para agir, mas também para agir em concerto. O poder nunca é propriedade de um indivíduo; pertence a um grupo e permanece em existência apenas enquanto grupo se conserva unido. Quando podemos dizer que alguém está ‘no poder’ na realidade nos referimos ao fato que ele foi empossado por um certo número de pessoas para agir em seu nome [...] sem um povo ou grupo não há poder (ARENDT, 2009, p.60-61).
 
Entendendo gênero fundamentalmente como uma construção social e, portanto, histórico, teríamos de supor que esse conceito é plural, ou seja, haveria conceitos de feminino e de masculino, social e historicamente diversos. A ideia de pluralidade implicaria admitir não apenas que sociedades diferentes teriam diferentes concepções de homem e de mulher, como também que no interior de uma sociedade tais concepções seriam diversificadas, conforme a classe, a religião, a raça, a idade, etc.; além disso, implicaria admitir que os conceitos de masculino e feminino se transformam ao longo do tempo. (1996, Pág. 10).
O Artigo 5º, caput e inciso I da CF, diz que, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes. I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição. Mas, 
O art. 14 da Lei 11.340/2006 prevê a criação de
: Art. 14. Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, órgãos da Justiça Ordinária com competência cível e criminal, poderão ser criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para o processo, o julgamento e a execução das causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher. Todos os crimes praticados no âmbito doméstico contra a mulher, deverá ser julgado pelo juiz titular do juizado de violência doméstica e familiar. Cavalcanti comenta que: O art.14 estabeleceu a criação de juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, órgãos da Justiça ordinária, com competência cível e criminal nos Estados, no Distrito Federal e nos territórios, para o processo, o julgamento e a execução das causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher. Esta foi mais uma importante inovação desta lei, posto que esses juizados possibilitarão um atendimento mais humanizado e eficiente às vitimas da violência doméstica. No primeiro dia de vigência da Lei Maria da Penha o Distrito Federal inaugurou o 1.º Juizado de Violência Doméstica e Familiar do Brasil. Em vários outros Estados da Federação já foram criados juizados e Varas Especificas para processar e julgar os casos de VD, a exemplo do Pará, São Paulo, Tocantins, Ceará entres outros. (2012, Pag. 230).
 entrevistados acreditam que as mulheres não abandonam o agressor com medo de serem mortas caso rompam a relação, um dado que leva ao exemplificado ciclo da violência. 
Rigorosamente, a relação violenta se constitui em verdadeira prisão. Neste sentido, o próprio gênero acaba por se revelar uma camisa de força: o homem deve agredir, porque macho deve dominar a qualquer custo; e mulher deve suportar agressões de toda ordem, porque seu "destino" assim determina. (SAFFIOTI, 1999). 
 Hannah Arendt é a autora contemporânea responsável por severas críticas aos pensadores que defenderam a violência como arma revolucionária, ou como mola construtora de regimes políticos. Para ela, a violência destrói qualquer poder, não cria poder, mas deixa o mundo mais violento. Isso significa que, se se compreende a humanidade e suas formas civilizadas de vida como resultado da violência, não seria negar o papel da sociedade em prover a sobrevivência humana? A BANALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA E O PENSAMENTO DE HANNAH ARENDT: UM DEBATE OU UM COMBATE? Página 136 qual dependemos para nos locomover, como nos esportes que deveriam ter um conteúdo de entretenimento. Para a autora é preciso agir e, assim, ela nos leva ao conceito de vita activa, onde a ação é a coluna central do trabalho, do labor e do agir para começar. Agir para Arendt significa iniciar, tomar iniciativa, começar. Hannah Arendt nos leva a compreender que é por meio das palavras e das ações que as experiências humanas ganham sentido. É o sentido que torna possível aos homens construírem a vida e a sua atuação no mundo dos humanos. Dessa forma, Arendt, ao refletir sobre as causas da violência, nos ensina que: “a diminuição do poder, seja individual, coletivo ou institucional é sempre um fator que pode levar à violência [...] muito da presente glorificação da violência é causada pela severa frustração da faculdade de ação do mundo moderno” (ARENDT, 2009, p.62). 
Segundo Arendt, a burocratização da vida pública, os governos com excesso de administração, o declínio dos serviços e instituições públicas, o mundo dos negócios e o conformismo tem desconstruído as estruturas do poder e a ação humana tem se banalizado. Para Arendt a violência se instala onde não existe poder e ela entende poder da seguinte maneira: Poder como a habilidade humana não apenas para agir, mas também para agir em concerto. O poder nunca é propriedade de um indivíduo; pertence a um grupo e permanece em existência apenas enquanto grupo se conserva unido. Quando podemos dizer que alguém está ‘no poder’ na realidade nos referimos ao fato que ele foi empossado por um certo número de pessoas para agir em seu nome [...] sem um povo ou grupo não há poder (ARENDT, 2009, p.60-61).
 A questão da cultura é algo tão intrinsecamente forte que algumas regiões brasileiras, o feminicídio é considerado algo natural, não somente por homens , mas também por mulheres, não difícil de encontrar afirmações de mulheres diante de um fato que relate violência doméstica, estrupo, constrangimentos outras formas de violência contra a mulher, ondealguns afirmam que se ela não estivesse usando tal roupa, não teria sido	
vítima, que ela estava procurando e isso em alguns casos até mesmo a menores vítimas de abuso sexual em espaços ocupacionais e entro dos seus lares. Algumas ainda com um pensamento arcaico relata que elas estavam no lugar errado e na hora errada enfim, justificam as ações de violência dos homens contra as mulheres, sem falar daquelas mães que defendem os filhos, diante das noras agredidas, fala sobre a sua infantilidade, sobe o seu sofrimento infantil, diante das expressões da questão social vivenciadas, sendo alguns casos elas mesmo vítimas desses autores de violência
6. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Assim, é importante definir que a desigualdade é presente em sua forma social, histórica e culturalmente a sociedade marca às mulheres e lhes dispõe uma lugar de sujeição e de menor visibilidade de poder até mesmo em relação a sua própria fatores como desemprego, ciúme, alcoolismo, forma de se conduzir, de exercer suas sexualidade de se vestir são utilizadas como justificativas de violência doméstica contra a mulher na sociedade presente
 A leitura que se apresenta [e bem simples e clara- e que mulheres são vítimas de violência serem mulheres, sendo absurda a colocação, mas bem aceita socialmente, essa condição cultural histórica onde a mulher e inferiorizada por ser mulher, não se destrói do dia para a noite, outros fatores também são agregados no âmbito da justificativa sendo alguns econômico, raciais, religiosos e familiares. Nós temos atuais o enfrentamento a violência contra a mulher sofreu mudanças em sua forma de resposta a essa violência, investindo versus a causa e não as formas de justifica]ao apresentadas.
 00000Em anos recentes, esse reconhecimento foi acompanhado por mudanças na forma como devemos responder a essa violência, atacando não as justificativas, mas as causas. O país tornou-se referência internacional com a Lei 11.340/2006 – a Lei Maria da Penha, cujo diferencial é a forma de abordar o problema, propondo a criminalização e a aplicação de penas para os agressores, mas também medidas que são dirigidas às mulheres para a proteção de sua integridade física e de seus direitos, além das medidas de prevenção destinadas a modificar as relações entre homens e mulheres na sociedade, campo no qual a educação desempenha papel estratégico.
O medo, a dúvida, a vergonha são algumas das explicações para esse silêncio, mas novamente nos contentamos em olhar para justificativas e não para as causas. E se queremos mesmo mudar essa realidade, é preciso encarar que a desigualdade de gênero é estrutural das nossas instituições também, e se apresenta como um obstáculo a ser transposto se queremos tornar o direito formal em direito de fato, universal e acessível a todas as mulheres.
A aplicação da Lei Maria da Penha é um exemplo, mas não é o único. De modo geral, mudamos leis, mas não a forma como as instituições funcionam. O sistema de Justiça segue atuando de forma seletiva e distribuindo de forma desigual o acesso à Justiça. Existem poucos serviços especializados para atender as mulheres em situação de violência. Faltam protocolos que orientem o atendimento. Falta capacitação para os profissionais cuja atuação é muitas vezes balizada por convicções pessoais e julgamentos de valor que nada tem a ver com os direitos humanos. Cresce um entendimento que dissocia a importância de ensinar gênero e sexualidade nas escolas das políticas de prevenção da violência.
As mudanças continuam a ocorrer como um movimento que ganhou força própria e não tem retorno. Muito tem sido feito para que as leis e políticas possam ser implementadas e mais mulheres encontrem condições para acessar direitos e justiça. Falta avançar em maior engajamento e comprometimento das instituições, governos e da sociedade para que essas sejam um compromisso de todos e todas, e que o lema “Nenhuma a menos” finalmente
CRONOGRAMA DA PESQUISA
	
	
	
	MÊS DE EXECUÇÃO
	
	
	
	
	
	
	
	
	ETAPAS
	FEVEREIRO
	MARÇO
	ABRIL
	MAIO
	JUNHO
	JULHO
	JULHO
	
	
	
	
	ELABORAÇÃO DO PROJETO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	REVISAO DE LITERATURA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	APRESENTAÇÃO DO PROJETO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	COLETA DE DADOS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	CONCLUSÃO E REDAÇÃO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	CORREÇÃO ORTOGRAFICA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ENTREGA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
RESULTADOS ESPERADOS
Este projeto de pesquisa espera construir através de dados bibliograficos sobre informações e estatísticas sobre violência doméstica contra a mulher e os seus casos de feminicídios na cidade de três lagoas desde 2015 até o meio do ano de 2019.
REFERENCIAS publicação
www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttex&pied=S1645 720201200030000 6
Violência contra a mulher e politicas publicas disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/50103-40142003000300000 acesso em 03-04-2019
http://pt.m.wikipedia.org
www.cartaeducação.com.br
www.ihu.unisinos.br
https://repositorio.pgsskroton.com.br/bitstream/123456789/15142/1/ISADORA%20SANTANA%20DOS%20SANTOS.pdf
https://www.google.com/search?q=politica+da+educa%C3%A7%C3%A3o+no+combate+a+naturaliza%C3%A7%C3%A3o+da+violencia+contra+a+mulher&rlz=1C1GGRV_enBR826BR826&oq=politica+da+educa%C3%A7%C3%A3o+no+combate+a+naturaliza%C3%A7%C3%A3o+da+violencia+contra+a+mulher&aqs=chrome..69i57.21042j0j8&sourceid=chrome&ie=UTF-8
https://lunetas.com.br/igualdade	
http://midia.pgr.mpf.gov.br/hotsites/diadamulher/docs/cartilha_violencia_domestica.pdf 
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Artigo-Homens e violência conjugal numa analises de estudos brasileiros
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https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/02/violencia-contra-mulher-wania-pasinatohtml acesso realizado no dia 25;052019 http://www.ufpb.br/evento/index.php/18redor/18redor/paper/viewFile/674/702
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/02/entrevista-com-juiz-gilvan-macedo-dos-santos.html DE PESQUISAS VIA
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Trabalho de curso de serviço social
ALESSANDRA APARECIDA RODRIGUES CACERES
 FEMINICIDIO E VIOLÊNCIA DOMESTICA CONTRA A MULHER EM TRÊS LAGOAS -MS
TRES LAGOAS
2019
nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
alessandra Aparecida rodrigues caceres
título do trABALHO
 FEMINICIDIO E VIOLÊNCIA DOMESTICA CONTRA A MULHER EM TRÊS LAGOAS-MS 
Trabalho de
serviço social ........ apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Projeto de trabalho e conclusão de curso .......
Orientador: Prof. Ademir de Sousa 
TRES LAGOAS
2019

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