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Embriogênese e Placentação. A fecundação é marcada pela travessia do espermatozoide na célula do cúmulo (células que envolvem o oócito) na prima fase da fecundação, a reação acrossomica na zona pelúcida. O espermatozoide que entrou por inteiro bloqueia a entrada dos demais pelo bloqueio primário que é a despolarização da membrana e o bloqueio secundário que é a reação dos granulos corticais que alteram a zona pelúcida. Eventualmente acontece poliespermia a partir do momento em que um espermatozoide fecunda de um lado e outra fecunda do outro lado, ocorrendo fusão de membrana de ambos os lados e acontecendo despolarização de membrana dos dois lados. Esse óvulo com dois espermatozoides não evolui, morrendo. Na fertilização in vitro é possível a visualização normal do pro núcleo que é o ovulo e a cabeça do espermatozoide, devido a todo resto se desintegrar. Quando os pro núcleos se fundem acontecem o pareamento dos cromossomos, quando se tem mais de um pro núcleo masculino para se fundir com o ovulo ele paralisa, pois não se podem parear três cromossomos. E na fertilização in vitro é possível fazer essa visualização e descartar os óvulos com esse seguimento. Usados os pro núcleos e as singamia, essa célula não será mais ovulo e sim zigoto que é o embrião de uma única célula. O zigoto é fecundado na trompa e a medida que o tempo passa depois da fecundação, as findegas que são as vilosidades, servem para jogar essa célula em direção do útero. A medida que essa célula caminha para chegar ao útero ocorre as clivagens que significa as divisões. Primeira clivagem: o zigoto se divide em dois (24h) Segunda clivagem: zigoto se divide em quatro (48h) Terceira clivagem: zigoto se divide em oito (72h) Quarta clivagem: zigoto se divide em dez E assim sucessivamente, sempre se dividindo por mitose. Leva cerca de seis dias para o embrião chegar o útero, não sendo mais um embrião de uma única célula e sim como uma mórula. A mórula é uma estrutura com varias células igual, contendo se ainda na zona pelúcida. Em vaca, égua e mulher se chega uma mórula, enquanto em cadelas, porcas, gatas chegam várias mórulas. Todas as espécies que tem varias ovulações, havendo varias copulas diferentes, se tem competição. O espermatozoide que chegar primeiro fecunda, como no caso dos gêmeos de pais diferentes, então mulher teve duas ovulações e duas copulas no mesmo período, o que levou a espermatozoides de cada pai fecundar um ovulo diferente. O gêmeo uniquitelino é clones, isso significa que ambos contem o mesmo material genético, são oriundos do mesmo ovulo fecundado e mesmo espermatozoide. Isso ocorre na primeira clivagem depois de 24 horas depois da fecundação as células se separam, gerando dois zigotos e dois embriões separados. Nas espécies que tem vários filhotes as mórulas passam pelos cornos uterinos, nesse momento elas passeiam pra tomarem distancia uma das outras para não implantarem todas no mesmo lugar, pois isso acontecendo nasceriam animais grudados. Nesse momento o desenvolvimento embrionário continua, não é paralisado. No sétimo para o oitavo dia as mórulas viram blastocistos, a diferença entre eles é que a mórula todas as células são idênticas, já no blastocisto elas são diferenciadas uma das outras, ainda sim recobertas pela zona pelúcida. Algumas células vão para a periferia e outras ficam aglutinadas em um lado desse blastocisto, gerando um espaço ao meio chamado de espaço blastocele que na próxima fase será bastante necessário para formação dos órgãos, onde os mesmos precisam de espaço para de desenvolver. As células da periferia são chamadas de trofoblasto e as que se aglutinaram são chamadas de embrioblasto. A diferença entre ambos é que a embrioblasto formarão o embrião e o trofoblasto é células que vão alimentar, ou seja, a placenta. O trofoblasto vai se encontrar no útero a espera do décimo dia, onde ele estará bem desenvolvido ocorrendo o rompimento da zona pelúcida, ocorrendo a conexão dessas células com o endométrio levando a implantação para formação da placenta. Cada espécie contem um tipo especifico de implantação, ou seja, um tipo diferente de formação de placenta. A pílula do dia seguinte em animis impede a chegada do ovulo no útero. Período pré implantação vai da fertilização ate o blastocisto sair da zona pelúcida. Na fertilização in vitro é fundamental que se saiba a fase de desenvolvimento que o embrião se encontra, para ter segurança e a confirmação que o seu desenvolvimento esta correto para o tempo em que se encontra. Pois aqueles que estiverem no desenvolvimento como dia três, mas já se encontram no dia sete, deve ser eliminado porque não atingiu o desenvolvimento esperado, sendo que estaria apto para transferência no dia sete. A formação da placenta e do embrião é feita simultaneamente. Após a ruptura do folículo o blastocisto que é o espaço vago, começa a se desenvolver. As células do blastocisto vão se transformar nos folhetos embrionários, ectoderme, mesoderme e endoderme, sendo que cada um formara um órgão. Essas células são as células do tronco embrionário que nessa fase são indiferenciadas, mas na medida em que se inicia a gastrulação elas se diferenciam formando a ectoderme que formam pele, unha, cabelo e tubo neural, a mesoderme que formam a maioria dos órgãos e a endoderme que forma o tubo digestivo. Essas células ocupam o espaço blastocele. Formando primeiramente o folheto embrionário e depois elas se diferenciam. Ate esse momento é a embriogênese, que é a formação. Agora teremos a organogênese, que é a organização dessas células, como mostra a imagem. Formação do aparelho reprodutor O animal nasce com alterações congênitas e por isso é importante para saber em que fase ocorreu. Nesse momento o embrião tem algumas estruturas reconhecíveis, mas ainda não esta totalmente formada, não se tem todos os órgãos formados ainda, inclusive os órgãos genitais mesmo com os cromossomos com XX ou XY. Então nessa fase temos folheto placentário que se chama saco vitelino que da origem célula da oogônia que invade o embrião e coloniza a crista genitália. Sendo assim a oogônia é extra embrionário que da origem ao ovúlo e o espermatogonia é quem da origem ao espermatozoide. Essas células são precursoras do gameta feminino e masculino e não do embrião, elas vieram do saco vitelino. O saco vitelino vem da placenta das células do trofloblasto que para mamífero não serve para muita coisa a não ser a doação dessas células para a crista genital, pois quem nutre o embrião nesse caso é a placenta, sendo assim ele não se desenvolve como se fosse uma ave, onde o saco vitelino seria a gema do ovo, pois ela que os alimentariam. Crista Genital se forma os rim e ovários, então do gonocitos vem do saco vitelino e caem na crista genital colonizando, que quando se formar em ovário vão se chamar oogonia e quando se formar em testículo vão se chamar espermatogonia. Enquanto não estiver formado e diferenciado, é chamado de gonocito. Ducto de Miller e ducto de Wolf se encontram em todos os embriões, pois são indiferenciados no momento. O macho tem cromossomo Y e a femea não, nesse cromossomo tem o gene SRY e a fêmea não tem. Nessa fase de diferenciação esse gene acorda as células da crista genital para que elas produzirem uma proteína chamada Medularina (TDF) que organiza os gonocitos em tubos, ou seja, a crista fica repleta de tubos formados por gonocitos a partir da proteína formada por células que se encontravam na crista. Isso significa formação do testículo. Agora os gonocitos não vão se chamar mais assim porque já se tem a formação do testículo, então serão os espermatogonias que dará origem ao espermatozoide. Esse testículo já formado passará a produzir hormônios, como testosterona e hormônio anti mileriano que irão induzir a produção do resto da estrutura da genitália masculina. Ao lado de cada crista genital há esse dois ductos e todo embrião tem, mas apenas um se desenvolve devido ao hormônio disponibilizado. Na fase embrionáriadevida o embrião carregar os dois ductos, pode se ter alteração hormonal onde se desenvolve um ducto e não o que de fato deveria se desenvolver. Potencialmente o embrião é dos dois sexos, porque a crista genital é tanto par macho quanto para fêmea além de portar os dois ductos correspondente cada sexo. O que faz o embrião ser de um sexo é primeiramente ter cromossomo XX ou XY, ter a produção de meludarina, ter produção de hormônio testorterona e hormônio antimileriano no macho. Duto de Wolf se desenvolve na presença de testosterona. O desenvolvimento do macho é mais precoce que o da fêmea porque o embrião fêmeo fica esperando aparecer o TDF, quando não aparece é que o ovário começa a se desenvolver. Ou seja, o ovário desenvolve por FALTA de TDF. O duto mesonéfrico ou de Wolf vai desenvolver epididimo, duto deferente, ampola do duto deferente e vesícula seminal. Testículo vem da crista genital (pergunta de prova). O duto paramesonéfrico ou de Muller vai desenvolver fímbrias, tubas, cornos, corpo uterino, cérvix e parte cranial da vagina. O ovário feminino é desenvolvido a partir do duto de Muller onde se tem a falta de TDF, por isso quando temos alterações hormonais embrionárias o embrião tem o cromossomo XY, mas desenvolve ducto de Muller e consequentemente genitais femininos, isso ocorre pela falta de hormônio. O aparelho reprodutor começa com a formação das gônadas, depois dutos de Wolf ou Muller e depois órgãos externos. Tubérculo genital vai dar origem ao pênis genital ou ao clitóris. Na fase inicial é muito parecida, porem o pênis se desenvolve e o clitóris não. No ultrassom a localização do tubérculo serve para arriscarmos um palpite do sexo. Cloaca é um buraco que quando começa a se fechar forma o ânus. Placentação. Implantação é um mecanismo pelo qual o blastocisto estabiliza-se no útero, e o trofoderma (trofoblasto) desenvolve intima relação com o epitélio uterino. No endométrio encontramos uma camada de células que seria o epitélio, tecido conjuntivo, glândulas secretoras de muco e vasos sanguíneos. O blastocisto se encontra fora da zona pelúcida onde se inicia uma “invasão” no endométrio. (Esse método é encontrado em humanos e ratos, onde ocorre uma invasão. Já em outros animais não é tão agressivo assim). As células do trofoblasto rompem o epitélio, tecido conjuntivo e vasos sanguíneos para a entrada do embrião no endométrio. Esse tipo de placenta é que menos se tem números de camadas que separam a mãe do feto, pelo fato de se romper as camadas da mãe, exclusivamente os vasos sanguíneos que ficam em contato direto com o feto facilitando a sua nutrição. De forma sincrônica onde o embrião se encaminha para o endométrio também ocorre a formação da placenta, contendo espaço, liquido amniótico, âmnio que é a camada mais próxima ao embrião, inicio da gratulação que é o inicio da formação dos órgãos. Após a formação do embrião chegando ao estado de feto, a placenta vai se transformando e se desenvolvendo com cordão umbilical, âmnio camada mais próxima ao embrião com liquido amniótico, alantoide camada mais posterior com liquido que faz ligação entre vasos fetais e placentária e justa postula do alantoide terá o cório que envolve o embrião. O saco vitelínico nessa fase não existe mais por ser um feto. A placenta então é composta por saco vitelínico que em estado fetal se encontra vestigial, âmnio que envolve o feto em uma cavidade cheia de liquido, alantoide que faz ligação entre os vasos fetais e os placentários, cório que envolve o embrião e o cordão umbilical que envolve os vasos alantoides e atua como ligação vascular materno fetal (endométrio). A função do liquido amniótico é proteção, onde mantem o feto aquecido, hidratado, contra choques e etc. E tem como função fazer trocas fisiológicas. Os fluidos fetais da liquido amniótico e alantoide que são formados por secreção do trato respiratório, urinário e sistema digestivo. O liquido amniótico da origem a urina fetal, secreção do trato respiratório e da cavidade bucal, circulação materna. Sua característica é inodoro, claro (sem floculações), viscoso e com variações de cor. Sua função é proteção contra choque mecânico, proteção térmica do feto, evitar aderência entre o feto e a membrana amniótica, evita a desidratação, permite a movimentação do feto, auxilia na dilatação da cérvix e lubrificação do canal do parto durante o nascimento. Composição contem solução de partículas suspensas, baixos níveis de K+, Mg++, creatinina, glicose, ureia, altos níveis de Na, Cl, P2 e frutose. Enzimas, ferro, placas amnióticas, células que permitem a determinação sexual do feto. O liquido alantoide da origem a urina fetal e secreção da membrana alantoide. Sua função é promover intimidade entre a membrana alantocoriônica com o endométrio, recolhe as excretas do feto que não podem ser transferidos imediatamente pela mãe, realiza a manutenção osmótica do plasma fetal. Sua composição contem solução ultra filtrada, baixos níveis de Na+, Cl, P+++, glicose, altos níveis de K+, Mg++, Ca++, frutose, creatinina, acido úrico e ureia. A filtração depende da espécie devido à quantidade de camadas que a placenta apresenta. A gonadotrofina é produzida na mulher e na égua somente durante a gestação, inclusive é o método utilizado para o teste rápido de gravidez, pois a mulher só produz se houve cório e o cório faz parte da placenta. Progesterona em algumas espécies é produzida durante gestação pela placenta e todas as espécies terão conversão de progesterona em estradiol para o parto, onde também é a placenta que faz isso. Funções da placenta *Substitui o TGI, pulmão, fígado, rins e glândulas endócrinas. * Separa o organismo materno do fetal, assegurando: • o desenvolvimento do feto. • respiração e alimentação do feto •eliminação de substâncias metabolizadas pelo feto através do sangue materno • é um órgão de filtração • é um órgão de secreção interna (eCG, hCG, P4, E2). •Função endócrina. • transmissão de imunidade parcial nos carnívoros e ruminantes • prepara o organismo materno para o parto e lactação futuros através da secreção do HLP (hormônio lactogênico placentário). Prepara a glândula mamaria para o nascimento. A placenta não se encontra grudada por completa no endométrio, se tem locais específicos onde ela faz essa ligação que varia de espécie para espécie. Classificação placentária de acordo com o padrão das vilosidades produzidas pela membrana coriônica. Em ruminantes o tipo de placentação é chamada de cotiledonária porque quem faz essa ligação são os cotilénos. Compostas por varias estruturas redondas que se grudam ao cotilédone que são as carúnculas, fazendo com que a placenta seja muita segura e fixa ao endométrio além de ter a função de nutrir o feto. A carúncula é uma estrutura do endométrio e o cotilédone é uma estrutura do cório. Esses dois componentes juntos se chama placentoma, que são estruturas muito grandes e palpáveis em média no sétimo mês de gestação. No placentoma se tem transporte sanguíneo, onde o vaso sanguíneo da carúncula deve chegar ao vaso sanguíneo do cotilédone, atravessando camadas de conjuntivo, epitélio tanto da mãe quanto do feto. Equinos e suínos é a mesma característica, porem são bem menores sendo chamados de micro cotiledonária. Cães e gatos não têm essas estruturas redondas e sim uma faixa, envolto da placenta pelo cório somente da zona central. Essa estrutura é chamada de zonaria circular, onde todo o sangue é transportado por esse único lugar. Sendo que cada feto tem sua placenta individual e independente. Primatas e roedores contem uma placenta discoide, onde a ligação entre endométrio e placenta é feita a partir de uma única zona sendo em disco. Devido a essa estrutura pode se ocorrer descolamento de placenta, por não ter uma ligação tão forte como à de ruminantes ou equinos que compões de vários discos, por exemplo. Próximo ao parto essa ligação estará em situação madura e pronta para descolamento e por isso em abortos se tem retração de placenta,por ela não estar pronta e madura para se desprender. Significa a saída da placenta no nascimento. Ou seja, quanto menos camadas menos fixação se tem e com isso nessas espécies a placenta sai durante o parto, enquanto as espécies que contem mais camadas a placenta sai depois do parto, levando horas. Sangue Duração da fase de expulsão das membranas fetais. Bovinos até 12 horas Equinos de 30 min até 3 horas Suínos até 4 horas Pequenos ruminantes de 30 min até 8 horas Cadelas e gatas são imediatas.