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Faculdade Estácio – FAP Disciplina: Prática Simulada II – Trabalho Professor: Augusto Aluna: Ivana Crystina M. do Nascimento Turma: 3002 (noite) Atividade de Classe Parecer Jurídico O presente caso versa sobre a relação de trabalho doméstico, mantida entre o casal de empregadores MARÍLIA E CARLOS e a contratada MARIA APARECIDA, a qual ocupa a função de babá, diante da situação em que a empregada doméstica viajou a serviço acompanhando a família durante as férias escolares, por um período de 10 dias, com destino à cidade de Fortaleza-CE, sem receber qualquer remuneração adicional corresponde aos dias da viagem a trabalho. Com base na Lei Complementar nº 150/2015, a qual dispõe sobre o contrato de trabalho doméstico, infere-se da leitura do artigo 11 §3º que o empregado doméstico faz jus à complementação salarial, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) superior ao valor do salário-hora normal, quando do acompanhamento do empregador pelo empregado em viagem, devendo ser consideradas apenas as horas efetivamente trabalhadas no período, podendo ser compensadas as horas extraordinárias em outro dia e ainda, condicionado à prévia existência de acordo escrito entre as partes. Isto posto, com base no dispositivo legal, fica evidente que MARIA APARECIDA tem por direito receber o adicional de, no mínimo, 25% correspondente às horas trabalhadas durante o período de 10 dias enquanto esteve acompanhando seus empregadores viajando à serviço.
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