Buscar

Avaliação Nutricional no Idoso 2018-2 Renata

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 85 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 85 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 85 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
NO IDOSO 
Curso: Nutrição 
Módulo: Envelhecimento 
Disciplina: ENVELHECIMENTO: ASPECTOS 
METABÓLICOS E NUTRICIONAIS. 
Elaborado por: Profa Ms. Fany Sena 
Revisado por: Profa Dra. Renata Marciano 
 
 
Roteiro de Aula 
 Objetivo da aula: Conhecer , treinar e aplicar as técnicas para 
avaliação nutricional do idoso e do consumo alimentar. 
 Estratégia/Recursos: Aula expositiva com recursos áudio visuais, 
aula prática para treinamento de aferição das medidas 
antropométricas mais comuns no idoso e desenvolvimento de um 
exercício dirigido. 
 Conhecimento: Técnicas mais adequadas para a aferição das 
medidas antropométricas no diagnóstico nutricional do idoso e 
análise do consumo alimentar. 
 Habilidade: Aplicar corretamente as técnicas para aferição das 
medidas antropométricas no idoso e investigação do consumo 
alimentar. 
 Atitude: Compreensão e aplicação das técnicas de maneira 
adequada. 
Consumo Alimentar 
Recordatório de 24 horas 
Dia alimentar habitual 
Frequência de consumo alimentar 
Registro alimentar 
Inquéritos mais comuns 
Idoso  QUAL INQUÉRITO UTILIZAR ??? 
Verificar sempre as condições de memória e escrita do idoso, 
antes de optar por um ou mais inquéritos. 
 Pacientes Hospitalizados Identificar: 
 
Consumo Alimentar 
Os hábitos alimentares 
antes da patologia 
Após a patologia se 
houve mudança quanto a 
alimentação 
No hospital, verificar a 
aceitação alimentar. 
VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS: 
 
 Mais utilizadas em idosos  peso, estatura, circunferência do braço, da 
panturrilha, cintura e quadril, dobras cutâneas tricipital e subescapular. 
 
 Estabilidade de Massa Corporal (OMS,1990) : 
Homens: por volta dos 65 anos diminuindo a partir dessa idade 
Mulheres: geralmente até 75 anos havendo redução posterior. 
 
Estatura– Não existe consenso quanto aos valores da redução com a idade, 
parece ser de 0,5 a 2,0 cm por década após 60 anos acentuando-se em idades 
mais avançadas. (Pereira et al, 2006) 
Diminuição com início aos 40 anos 
Diminuição de 2 a 3cm por década (Perissinotto et al) ou 1-2cm em 4 anos 
(Euronut Seneca Study). 
 
 Gordura Corporal: é maior na região do tronco  região abdominal. 
Ocorre mais precocemente no homens – meia idade, em mulheres após 
menopausa 
 
 CC/CQ: Utilizada para identificar gordura visceral (Risco cardiovascular e 
distúrbios metabólicos) 
Tavares, EL; Anjos, LA, 1999. 
 
PESO ESTIMADO 
 
1988 – Chumlea et al – Para estimar o peso em indivíduos com 
idade >65 anos. 
 
 
 
 
 
Homens: 
 
Peso = (CB x 2,31) + (CP x 1,50) – 50,10 
Peso = (CB x 1,92) + (CP x 1,44) + (DCT x 0,26) – 39,97 
Peso = (CB X 1,73) + ( CP X 0,98) + (DCT X 0,37) + (AJ X 1,16) – 81,69 
 
Mulheres: 
 
Peso = (CB x 1,63) + (CP x 1,43) – 37,46 
Peso = (CB x 0,92) + (CP x 1,50) + (DCT x 0,42) – 26,19 
Peso = (CB X 0,98) + ( CP X 1,27) + (DCT X 0,40) + (AJ X 0,87) – 62,35 
 
PESO ESTIMADO 
 
1990, Lee – Para estimar o peso em indivíduos com idade 
entre 60 a 80 anos. 
 
 
Sexo 
Idade 
(anos) 
Raça Equações 
Feminino 
60 - 80 Negra Peso = (AJ X 1,50) + (CB X 2,58) – 84,22 
60 - 80 Branca Peso = (AJ X 1,09) + (CB X 2,68) – 65,51 
Masculino 
 
60 - 80 Negra Peso = (AJ X 0,44) + (CB X 2,86) – 39,21 
60 - 80 Branca Peso = (AJ X 1,10) + (CB X 3,07) – 75,81 
PESO ESTIMADO 
 
1987 – Chumlea et al – Para estimar o peso em indivíduos 
idosos 
 
 
Mulheres: 
 
P(Kg)= [1,27 x CP (cm)] + [0,87 x AJ (cm)] + [0,98 x CB(cm)] + 
[0,4 x DCSE (mm)] – 62,35 
 
Homens: 
 
P(Kg)= [0,98 x CP (cm)]+ [1,16 X AJ (cm)] + [1,73 x CB(cm)] + 
[0,37 x DCSE (mm)] – 81,69 
 
 % de Perda de Peso Recente (PPR) 
 
TEMPO Perda Significativa de 
Peso 
Perda Grave de 
Peso 
1 semana 1 – 2 % > 2 % 
1 mês 5 % > 5 % 
3 meses 7,5 % > 7,5% 
≥ 6 meses 10 % > 10 % 
Fonte: Blackburn, 1977. 
% PPR = Peso Usual – Peso Atual x 100 
 Peso Usual 
Perda de peso rápida  possível patologia  aumento de 
mortalidade 
 
 
Exemplo: Paciente 74 anos, estatura 1,70m, peso usual 
72Kg. Relata que percebeu que houve perda de peso no 
último mês. Através da avaliação o seu peso é de 67Kg. 
 
%PPR = PU – PA x 100 = 72 - 67 x 100 = 5 x 100 = 500 = 6,94% 
 PU 72 72 72 
Perda de peso grave (maior que 5% em 1 mês) 
% PPR = Peso Usual – Peso Atual x 100 
 Peso Usual 
% Peso Usual = Peso atual x 100 
 Peso usual 
% Peso Usual Classificação 
< 74% Desnutrição Severa 
75 – 84% Desnutrição Moderada 
85 – 94% Desnutrição Leve 
95 – 110% Eutrofia 
Fonte: Blackburn, Gl; el al 1977. 
 
Peso Usual: 
Referência na avaliação das mudanças recentes de peso e 
em casos de impossibilidade de mensurar peso atual. 
Paciente, MLR, 69 anos, altura 1,65, peso atual 
68Kg, peso usual 71Kg. Qual a porcentagem de peso 
usual apresentada pela paciente? 
 
 
 
% Peso Usual = Peso atual x 100 
 Peso Usual 
 
%PU= 68 x 100 = 0,9577 x 100 = 95,77% Eutrofia 
 71 
Burr e Phillips, 1984 
PESO IDEAL SEGUNDO IMC DESEJADO PARA IDOSO 
PESO IDEAL SEGUNDO IMC DESEJADO PARA IDOSO 
Cálculo do peso ideal para idosos (mulheres): 
 
PI = P50 (tabela) X Altura2 
Peso Ideal = IMC DESEJADO (25kg/m2) X ALTURA 2 
% de Peso Ideal = Peso Atual x 100 
 Peso Ideal 
% Peso Ideal Classificação 
< 69% Desnutrição Severa 
70 – 79% Desnutrição Moderada 
80 – 89% Desnutrição leve 
90,1 – 110% Normal 
110,1 – 130% Excesso de Peso 
130,1 – 199% Obesidade 
>200% Obesidade Mórbida 
Fonte: ASPEN, 1993 
PESO IDEAL SEGUNDO IMC DESEJADO PARA IDOSO 
LMS, 63 anos, altura 1,72m, peso atual é de 77Kg. Calcule a 
porcentagem do peso ideal do paciente. 
 
% de Peso ideal = Peso atual x 100 
 Peso ideal 
IMC desejado no idoso = 25kg/m2 
1º) Achar o peso ideal  
A2 x 25  1,72 x 1,72 x 25 = 2,95 x 25 = 73,75kg 
 
2º) % de Peso ideal = Peso atual x 100 
 Peso ideal 
 % de Peso ideal = 77 x 100  1,04 x 100  104% Normal 
 73,75 
Peso ajustado: é o peso ideal corrigido para que possamos 
determinar a necessidade energética e de nutrientes quando a 
adequação do peso atual for menor de 95% ou maior de 115% do 
peso ideal (baixo peso ou excesso de peso) 
 
Peso ajustado = (peso ideal – peso atual) x 0,25 + peso atual 
 
**Importante lembrar: presença de ascite, edema, 
desidratação severa ou amputação  podem prejudicar a 
interpretação do valores do peso 
EDEMA 
 Presença de edema: utilizar o peso atual e subtrair o peso do resultado 
do edema 
 Peso = peso atual – peso resultante do edema 
Grau de edema Local Peso a ser subtraído 
+ Tornozelo 1Kg 
++ Joelho 3 a 4 Kg 
+++ Raiz da coxa 5 a 6 Kg 
++++ Anasarca 10 a 12 Kg 
Fonte: Duarte e Borges, 2007. 
 Classificação do peso para ser descontado em casos de ascite e edema 
Grau Peso ascite a ser descontado Peso do edema a ser 
descontado 
Leve 2,2 1,0 
Moderado 6,0 5,0 
Grave 14,0 10,0 
Fonte: James, 1989 
 Peso Ideal na Presença de amputação 
 
 Peso ideal corrigido para amputação  para obter o peso ideal 
deve-se subtrair do peso ideal ou estimado a porcentagem do 
membro amputado. 
 O peso ideal é calculado como se não existisse amputação e, 
posteriormente, subtraído da parte amputada (Ver tabela). 
 O peso estimado da parte amputada é facilmente calculado, 
conforme exemplo a seguir: 
 Peso ideal (sem amputação): 65kg 
 Parte amputada: perna inteira (16%) 
 Cálculo: 65 × 16% = 10,4 kg (65 × 0,16) 
 O peso ideal para esse paciente é: 54,6 kg (65 kg –10,4 kg = 54,6 
kg) 
 ESTATURA 
• Aferida: indivíduo em pé, descalço, com os 
calcanhares juntos, postura ereta, costas e 
glúteos encostados à parede braços juntos ao lado 
do corpo e o paciente olhando para frente. 
 
 
 
 
 
• Estimada: necessária a realização de fórmulas 
para que seja realizado o cálculo da estimativa de 
estatura, a partir da aferição da altura do joelho 
(AJ), utilizada na composição da fórmula. 
 
ESTATURA ESTIMADA 
 
Equação de Altura do Joelho (Chumlea, et al, 1985) : 
 
 
 
 
 
 
 
Frisancho, 1990. 
 
Homem Estatura = [2,02 x AJ (cm)] – [0,04 x idade (anos)] + 64,19 
Mulher Estatura = [ 1,83 x AJ (cm)] – [0,24 x idade (anos)] + 84,88 
Homem 
[64,19 – (0,04 x idade) + (2,02 x altura do joelho (AJ) em cm)] 
 
Mulher 
[84,88 – (0,24 x idade) + (1,83 x altura do joelho (AJ) em cm)] 
 
ESTATURA ESTIMADA 
 
 (Chumlea, 1994): IDADE/SEXO/RAÇA 
 
 MULHERES 
 
Negras 
Mais de 60 anos  Estatura = 58,72 + (1,96 x AJ) 
 
Brancas 
Mais de 60 anos  Estatura = 75,00 + (1,91 x AJ) – (0,17 x idade) 
 
 HOMENS 
 
Negros 
Mais de 60 anos  Estatura = 95,79 + (1,37 x AJ) 
 
Brancos 
Mais de 60 anos  Estatura = 59,01 + (2,08 x AJ) 
ESTATURA ESTIMADA 
 
Najas (1995) * única fórmula para a população do Brasil 
 
 
Homens: 
 
46,93 + 2,24 [AJ (cm)] + 2,72 x amarelo + 0,14 pardo + 4,44 x nível de 
escolaridade 
 
Mulheres: 
37,08 + 2,35 [AJ(cm)] +1,61 x branco + 5,84 x amarelo + 3,75 x nível de 
escolaridade 
 
Amarelo 1 oriental 0 (outra cor) 
Pardo 1 pardo 0 (outra cor) 
Branco 1 branco 0 (outra cor) 
Nível de escolaridade 1 (+ de 8 anos de estudo) 0 ( - de 8 anos de estudo) 
 
Estatura estimada através da Hemi-envergadura do Braço 
Altura = [0,73 x (2 x hemi-envergadura do braço)] + 0,43 
Idosos: Medida realizada (meio da fúrcula external até 
ponta do dedo médio) no braço em posição horizontal. 
 
Presença de discrepância  medir os dois lados  
medida deverá ser repetida e considerar a mais longa. 
OMS, 1999 
Pode-se utilizar a medida de um dos braços até o 
meio do peito e multiplicar o valor por 2. 
*Fonte: Organização Pan - Americana de Saúde (OPAS)2003* 
IMC Classificação 
< 23 Baixo Peso 
23 < IMC < 28 Peso Normal 
28 ≤ IMC < 30 Sobrepeso 
≥ 30 Obesidade 
Adaptado de LIPSCHITZ (1994) adaptado pelo MS – SISVAN 2004 
IMC – IDOSOS 
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC) 
Último estudo nacional americano: NHANES III 
 Classificação IMC 
ALTURA DO JOELHO E CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA 
Distância entre a base do calcanhar 
e a parte superior da patela 
Ângulo de 90º 
Circunferência máxima no plano 
perpendicular à linha longitudinal 
da panturrilha; 
 
Medida mais sensível de massa 
muscular par idosos. 
 
(0MS , 1995) 
Valor <31 cm indica perda de massa 
muscular – indicador de desnutrição 
 
**Valor considerado adequado 
quando ≥ 31 cm para homens e 
para mulheres 
 
Em particular é recomendada na AN 
de pacientes acamados 
REFERÊNCIA ANATÔMICA: Ponto médio da distância 
entre a borda súpero-lateral do acrômio e do olécrano 
 
CB: Indica gordura subcutânea, massa óssea e muscular 
 
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) 
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO AFERIDA NO LEITO 
Dobra cutânea triciptal Dobra Biciptal: 
DOBRAS CUTÂNEAS AFERIDAS NO IDOSO 
Dobra cutânea subescapular (DCSE)  indicador de 
reserva calórica 
 
REFERÊNCIA ANATÔMICA: 2 cm abaixo do ângulo inferior 
da escápula. 
 
O avaliado deve dobrar o braço para trás para melhor 
visualização do ângulo (quando possível) 
DCSE AFERIDA NO LEITO 
DCT (Dobra Cutânea Tricipital): 
 Estimativa de reserva energética (tec. adiposo) 
 Dobras cutâneas: aferição menos precisa no idoso 
 
CB (Circunferência Braquial): 
 Estimativa de proteína somática = proteína muscular e 
tec. Adiposo – (indicador de reserva calórica e proteica) 
 
**CMB (Circunferência Muscular do Braço): Uma das 
medidas mais utilizadas para avaliar reservas de tecido 
muscular  avalia a reserva do tecido muscular (sem 
correção de massa óssea) 
 
Estimativa de tecido muscular 
CMB (cm) = CB (cm) – [0,314 x DCT (mm)] 
 Frisancho, 1979, 1981, 1990. 
 Quais medidas são consideradas bons indicadores 
de desnutrição em idosos? 
 
 
 
CMB: Circunferência Muscular do Braço 
 
 CP: Circunferência da Panturrilha 
 
 
 
São medidas sensíveis da perda de 
massa muscularem em idosos 
 
 
WHO, 1995. 
DCT, CB e CMB 
Classificação em percentis homens com 60 anos ou mais 
(NHANES III) 
DCT, CB e CMB 
Classificação em percentis mulheres com 60 anos ou mais 
(NHANES III) 
> 90 Obesidade 
> 85 Sobrepeso 
> 75 Risco de sobrepeso 
25 - 75 Eutrofia 
10 - 25 Risco Nutricional 
<10 Desnutrição 
DCT, CB, CMB 
 
Classificação do estado nutricional – referência NHANES III 
Para a classificação da CMB, todos os percentis acima de 25 são 
considerados como Eutrofia  Não se usa a classificação de sobrepeso 
ou obesidade para a classificação da massa muscular 
ADEQUAÇÃO CB 
 
Frinsancho, 1981 
Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) / CB percentil 50 X 100 
Frinsancho, 
1981 
ADEQUAÇÃO CB 
 
Fonte: Blackburn, G. L., Thornton, P. A., 1979 
Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) / CB percentil 50 X 100 
ADEQUAÇÃO CMB 
 Adequação da CMB (%) = CMB obtida (cm)/CMB percentil 50 x 100 
Frisancho, 1981 
Frisancho, 1981 
ADEQUAÇÃO CMB 
 Adequação da CMB (%) = CMB obtida (cm)/CMB percentil 50 x 100 
Adequação da DCT (%) = DCT obtida (mm)/DCT percentil 50 x 100 
ADEQUÃÇÃO DCT 
Frisancho, 1981 
Frisancho, 1981 
ADEQUÃÇÃO DCT 
Adequação da DCT (%) = DCT obtida (mm)/DCT percentil 50 x 100 
 Perímetro Braquial ou Circunferência do Braço (mm) 
Classificação do perímetro braquial - percentil 
Importante lembrar: os valores da CB na tabela estão em milímetros. 
Sendo assim a unidade de medida deve ser alterada para centímetro. 
 
Como deve ser feito? 
Pegar o valor em milímetros e dividir por 10 
 Dobra Cutânea Triciptal (mm) 
Classificação Dobra Cutânea Triciptal - Percentil 
HOMENS: 
AMBc = { CB (cm) - [DCT x 0,314 } 2 – 10 
 4 x  
 
 
MULHERES: 
AMBc = { CB (cm) – [DCT x 0,314 } 2 – 6,5 
 4 x  
 
ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO: fornece estimativas de reservas de 
massa muscular, corrigindo área óssea 
Área Muscular do Braço 
Classificação da AMB para idosos acima de 65 anos: 
Classificação da AMBc para adultos e idosos até 75 anos: 
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA 
Risco de complicações metabólicas associadas à obesidade 
 Risco Homens Mulheres 
Sem risco < 94 cm < 80 cm 
Risco aumentado > 94 cm e < 102 cm > 80 cm e < 88 cm 
Substancialmente 
aumentado 
≥102 cm ≥ 88cm 
Fonte: OMS, 2000 
RAZÃO CINTURA-QUADRIL 
Risco de complicações metabólicas associadas à obesidade 
 
 Risco Homens Mulheres 
Sem risco < 1,00 < 85 
Com risco ≥ 1,00 ≥ 85 
Fonte: OMS, 1998 
 
RCQ = PC (cm) 
 PQ (cm) 
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS NÃO CONVENCIONAIS 
MUSCULATURA ADUTORA DO 
POLEGAR (MAP) 
 
 MAP  novo parâmetro 
antropométrico que vem sendo 
estudado, método simples, não 
invasivo, rápido e de baixo custo. 
MUSCULATURA ADUTORA DO POLEGAR (MAP) 
 Atrofia do músculo adutor do polegar  levaà perda da vida 
laborativa (redução das atividades diárias)  provocada pela 
desnutrição. 
 Poucos estudos tem padronizado medidas do MAP para indivíduos 
saudáveis e pacientes hospitalizados. A literatura ainda é 
deficiente. 
 O MAP é o único método de avaliação muscular que possibilita a 
avaliação de sua espessura, por apresentar-se anatomicamente 
bem definido, ser plano e estar situado entre duas estruturas 
ósseas. 
 A espessura do MAP é uma medida direta, não havendo 
necessidade de aplicação de fórmulas para o cálculo de seu 
valor real. 
MUSCULATURA ADUTORA DO POLEGAR (MAP) 
 Por meio da seguinte fórmula, é possível fazer a adequação do 
MAP. 
 Classificação da % de adequação da espessura do MAP 
MUSCULATURA ADUTORA DO POLEGAR (MAP) 
 Percentis da espessura do MAP da mão não dominante e da 
dominante, em idosos saudáveis (> 60 anos), segundo sexo: 
Idosos > 60 anos Homens Mulheres 
P5 P50 P95 P5 P50 P95 
Mão não dominante 16 23 30 14 17,8 23 
Mão dominante 18 23,9 30 14 18,7 25 
Fonte: Gonzalez et al. (2010) 
DINAMOMETRIA MANUAL (DM) 
 DM  É a aferição da força máxima voluntária de 
preensão manual. 
 Teste simples, rápido, de baixo custo e pouco invasivo, 
com objetivo de estimar a função do músculo esquelético. 
 É realizado com um aparelho 
portátil (dinamômetro). 
DINAMOMETRIA MANUAL (DM) 
 DM  vem sendo reconhecida como instrumento útil de 
avaliação funcional no acompanhamento do estado 
nutricional de pacientes cirúrgicos, na avaliação funcional 
de idosos e na população em geral. 
 Valores abaixo do percentil 5 podem ser considerados 
risco de depleção da função muscular 
 
 Valores de referência disponíveis na literatura 
Idosos > 60 anos Homens Mulheres 
P5 P50 P95 P5 P50 P95 
Mão não dominante 18 29,2 45 10 16,8 27 
Mão dominante 18 31,3 44 11 19,1 29 
Fonte: Barbosa-Silva et al. (2008) 
Depleção de reservas 
energéticas: bíceps e 
tríceps 
Depleção de tecido 
Muscular: 
Têmpora, olhos, ombros, 
clavícula, costelas. 
AVALIAÇÃO CLÍNICA 
Depleção moderada 
no tecido muscular, 
região supraclavicular 
e infraclavicular 
Depleção de reservas 
energéticas: bíceps e 
tríceps 
Depleção de tecido muscular no dorso da mão e na região 
entre o polegar e o indicador (músculo adutor do polegar) 
 
Força de pressão palmar: (dinamometria)  sua perda 
pode ser indicativo de desnutrição (perda de massa magra) 
Depleção de tecido 
muscular 
Verificar a hidratação 
do paciente. 
 
Pele com diminuição 
do turgor permanece 
elevada. 
Dentição 
Presença de feridas na 
boca, gengiva e língua, 
além da 
higiene bucal 
Edema 
 Avaliação Clínico-nutricional: 
 
• Aspecto geral (Ex.: emagrecido); 
• Aspecto geral dos tecidos adiposo e muscular 
(Ex.: depleção de tecido muscular nas têmporas) 
• Mucosas (Ex.: hipocoradas); 
• Pele (Ex.: presença de xerose, descamação); 
• Extremidades (Ex.: edema) 
• Olhos (Ex.: xerose conjuntival); 
• Boca, língua e dentes (Ex.: edentulismo, fissura); 
• Cabelos (Ex.: quebradiços, alopecia); 
• Unhas (EX: rugosas); 
 
 Fonte: DUARTE; BORGES, 2007. 
 Avaliação Clínico-nutricional: 
 
• Têmporas atrofia bilateral (ingestão insuficiente 
/imunocompetência); 
• Regiões supra e infraclaviculares (pescoço) – perda 
muscular = depleção crônica; 
• Membros superiores: atrofia muscular bi e triciptal = 
depleção crônica; 
• Atrofia da musculatura de pinçamento: depleção crônica; 
• Abdome escavado: perda severa calórica; 
• Atrofia das musculaturas das panturrilhas: desnutrição 
proteico-calórica. 
 
 Fonte: DUARTE; BORGES, 2007. 
A MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL (MAN): desenvolvida para 
avaliar o risco de desnutrição em idosos e identificar aqueles 
que possam se beneficiar de intervenção precoce. 
Para o questionário total da MAN/MNA os escores que 
devem ser considerados são: 
• Estado nutricional adequado: MAN ≥ 24; 
• Risco de desnutrição: MAN entre 17 e 23,5; 
• Desnutrição: MAN < 17 
 
Podem ser aplicados em nível ambulatorial, hospitalizados, 
institucionalizados e em atendimento domiciliar. 
Guigoz Y, Vellas B, Garry PJ, 1994. 
 
A AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ASG) utilizada na 
população geriátrica, para a avaliação do estado nutricional 
em idosos. 
Sacks et al, 2000.; Christensson I, Unossom M, Ek A-C, 2002. 
 
ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS 
 
As alterações também podem estar relacionadas a... 
• Hemoglobina e hematócrito: na anemia, infecção 
generalizada... desidratação, choque ... 
• Linfócitos totais: reflete indiretamente o EN do idoso indica 
imunossupressão ... 
• Albumina: desnutrição, doenças renais, edema, diarreia, 
na desidratação ... 
• Transferrina: reservas inadequadas de ferro, anemia... 
 
• OUTRAS..... 
• Pré-albumina: estados catabólicos, desnutrição, infecção 
• Proteínas totais: deficiência proteica, desnutrição, diarreia, 
edema... Desidratação... 
• Enzimas hepáticas TGO: hipotireoidismo, doença hepática; TGP: 
Doença hepática, pancreatite; FA: doença hepática, metástase, 
anemia, desnutrição... 
GGT: doença hepática, hepatotoxicidade, pancreatite, alcoolismo, 
obstrução do trato biliar... 
• Colesterol total: na desnutrição, anemia, hipertireoidismo 
• Creatinina: na IRA, IRC, hipertireoidismo... 
• Ureia: IR, desidratação, gota, infecção, catabolismo proteico, 
desnutrição.... 
• Vitaminas e minerais 
• TSH, T3, T4 
Cardoso, SP, Martins, C., 1998. 
CONTAGEM TOTAL DE LINFÓCITOS: 
 
* Avalia a função imunitária 
 
 
 CTL = % linfócitos x cont. leucócitos 
 100 
 
 
 
Normal > 2000/mm3 
Depleção Leve 1200 e 2000/mm3 
Depleção moderada 800 e 1.199/mm3 
Depleção Grave < 800/mm3 
Fonte: Calixto-Lima ET AL., 2012; Santos, 2009.

Continue navegando