Buscar

PIM VI Alécio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Alécio Lacerda de Oliveira RA-1840360 
Gildo Alves Batista RA-0501110 
 
 
 
 
 
APAC- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E 
ASSISTENTECIA AOS CONDENADOS. 
PIM VI 
 
 
 
 
 
 
POLO 
PIRAPORA 
2019 
 
 
Alécio Lacerda de Oliveira RA-1840360 
Gildo Alves Batista RA-0501110 
 
 
 
 
APAC- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E 
ASSISTENTECIA AOS CONDENADOS. 
PIM VI 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar PIM VI, 
para a obtenção do Título de Tecnólogo em 
Gestão Pública, apresentado a 
Universidade Paulista – UNIP. 
Orientador: Prof. Fábio Ricardo Brandão 
 
 
POLO 
PIRAPORA 
2019 
RESUMO 
 
O projeto a ser desenvolvido deve ser executado para que sirva de avaliação 
do PIM VI referente ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Tendo como 
objetivo confrontar as matérias estudadas durante o bimestre vigente com as práticas 
adotadas pela instituição pesquisada, ou seja, pela APAC. A base para o projeto é a 
matéria de Finanças e Orçamentos Públicos, onde será analisada a importância do 
planejamento e orçamentação das atividades da instituição APAC, que importância e 
prioridade são dadas ao planejamento na unidade, como são estimados os dados para 
a elaboração dos planos e dos orçamentos, analisar se estão sendo utilizados de 
forma adequada os instrumentos orçamentários, verificando ainda o cumprimento da 
legislação que regula o orçamento anual, como estão sendo obedecidos os 
procedimentos relacionados com os diferentes estágios de despesas e receitas 
públicas, analisar como o orçamento o orçamento tem auxiliado no controle da liquidez 
e da rentabilidade, e quais os cuidados têm sido verificados relacionados com a lei de 
responsabilidade fiscal. Serão usadas como suporte as matérias de Planos de 
Negócios e Ética e Legislação Trabalhista e Empresarial, onde serão analisados 
exemplos de planos que estejam em consonância com esses objetivos, avaliando os 
esforços no que diz respeito ao empreendedorismo (intraempreendedorismo) na 
unidade, verificar se o plano de negócios da entidade considera os pontos fortes, 
fracos e as ameaças e oportunidades em função da estrutura e do envolvimento com 
o meio externo, como é realizada a análise financeira dos planos relativos a novos ou 
manutenção dos atuais negócios ou políticas, como a unidade de preocupa com os 
aspectos e os impactos sociais e ambientais de suas operações e projetos, se os 
processos e os sistemas de informações adotados pela entidade abordam aspectos 
de responsabilidade social, ética e de cidadania, se já definido um plano de ética para 
a organização e como ele é obedecido pelas diferentes áreas da entidade, e como 
tem sido obedecidos os aspectos éticos em legislações especificas. A metodologia 
aplicada para esta pesquisa foi pesquisa de campo complementada com bibliográfica. 
A entidade escolhida para pesquisa foi a APAC- Pirapora-MG (Associação de 
Proteção e Assistência aos Condenados) - é uma entidade civil de direito privado, com 
personalidade jurídica própria, dedicada a recuperação e reintegração social dos 
condenados a penas privativas de liberdade. A APAC - Pirapora está localizada na 
BR-365, KM-160, zona rural, Pirapora-MG. 
 
Palavras-Chave: Finanças e Orçamentos Públicos, Planos de Negócio, ética e 
Legislação Trabalhista e Empresarial, e APAC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The project to be developed must be performed to serve as an evaluation of the PIM 
VI referring to the Higher Course of Technology in Public Management. With the 
objective of comparing the subjects studied during the current bimester with the 
practices adopted by the research institution, that is, APAC. The basis for the project 
is Finance and Public Budgets, which will analyze the importance of planning and 
budgeting the activities of the APAC institution, what importance and priority are given 
to the planning in the unit, how are estimated the data for the preparation of the plans 
and budget, to analyze whether the budget instruments are being used properly, and 
to verify compliance with the legislation that regulates the annual budget, how are the 
procedures related to the different stages of public expenditures and revenues being 
obeyed, to analyze how the budget budget has aided in controlling liquidity and 
profitability, and what care has been verified related to the law of fiscal responsibility. 
The Business Plans and Ethics and Labor and Business Legislation materials will be 
used as support, where examples of plans that are in line with these objectives will be 
analyzed, evaluating the efforts with regard to entrepreneurship (intra-
entrepreneurship) in the unit, verifying that the The entity's business plan considers the 
strengths, weaknesses and threats and opportunities depending on the structure and 
involvement with the external environment, as is the financial analysis of plans relating 
to new or maintaining current business or policies, such as unit concern the social and 
environmental aspects and impacts of its operations and projects, if the processes and 
information systems adopted by the entity address aspects of social, ethical and 
citizenship responsibility, if an ethics plan for the organization and how it is obeyed by 
the different areas of the entity, and how it has been obeyed the aspects ethics in 
specific legislations. The applied methodology for this research was field research 
complemented with bibliographical. The APAC-Pirapora-MG (Association for the 
Protection and Assistance of Convicted Persons) - APAC-Pirapora-MG is a private 
legal entity, with its own legal personality, dedicated to the recovery and social 
reintegration of those sentenced to custodial sentences. APAC - Pirapora is located at 
BR-365, KM-160, rural area, Pirapora-MG. 
 
 
Keywords: Finance and Public Budgets, Business Plans, Ethics and Labor and 
Business Legislation, and APAC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÀRIO 
RESUMO .................................................................................................................................................. 3 
ABSTRACT ................................................................................................................................................ 5 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 8 
2. FINANÇAS E ORÇAMENTOS PÚBLICOS .............................................................................................. 11 
2.1 Planejamento no Setor Público.......................................................................................................13 
2.2 Orçamento Anual.............................................................................................................................15 
2.3 Lei de Responsabilidade Fiscal.........................................................................................................17 
3. PLANO DE NEGÓCIOS ........................................................................................................................ 19 
3.1 Analise de Mercado.........................................................................................................................21 
3.1.1 Qualidade e Custo-benefício........................................................................................................21 
3.1.2 Operacional Financeiro.................................................................................................................223.2 Intraempreendedorismo.................................................................................................................22 
4. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL ...................................................................... 23 
5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 25 
6. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 26 
 
 
 
8 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O objetivo do projeto integrado multidisciplinar é proporcionar uma visão 
realista das matérias abordadas no bimestre vigente, mostrando de fato como elas 
são utilizadas no dia a dia dentro das instituições. Por meio deste projeto são 
comparados os dados e modelo de trabalho utilizado pela APAC no que diz respeito 
às matérias de Finanças e Orçamentos Públicos, Planos de Negócios e Ética e 
Legislação: Trabalhista e Empresarial. A metodologia de pesquisa aplicada foi 
pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica. Onde foram analisada a importância do 
planejamento e orçamentação das atividades da instituição APAC, que importância e 
prioridade são dadas ao planejamento na unidade, como são estimados os dados 
para a elaboração dos planos e dos orçamentos, analisar se estão sendo utilizados 
de forma adequada os instrumentos orçamentários, verificando ainda o cumprimento 
da legislação que regula o orçamento anual, como estão sendo obedecidos os 
procedimentos relacionados com os diferentes estágios de despesas e receitas 
públicas, analisar como o orçamento o orçamento tem auxiliado no controle da 
liquidez e da rentabilidade, e quais os cuidados têm sido verificados relacionados com 
a lei de responsabilidade fiscal. Avaliando ainda os esforços no que diz respeito ao 
empreendedorismo (intraempreendedorismo) na unidade, verificar se o plano de 
negócios da entidade considera os pontos fortes, fracos e as ameaças e 
oportunidades em função da estrutura e do envolvimento com o meio externo, como 
é realizada a análise financeira dos planos relativos a novos ou manutenção dos 
atuais negócios ou políticas, como a unidade de preocupa com os aspectos e os 
impactos sociais e ambientais de suas operações e projetos, se os processos e os 
sistemas de informações adotados pela entidade abordam aspectos de 
responsabilidade social, ética e de cidadania, se já definido um plano de ética para a 
organização e como ele é obedecido pelas diferentes áreas da entidade, e como tem 
sido obedecidos os aspectos éticos em legislações especificas. 
Este trabalho foi desenvolvido na APAC- Pirapora-MG (Associação de 
Proteção e Assistência aos Condenados) é uma entidade civil de direito privado, com 
personalidade jurídica própria, dedicada a recuperação e reintegração social dos 
condenados a penas privativas de liberdade. Amparada pela constituição federal 
para atuar nos presídios, possui seu estatuto resguardado pelo código civil e pela lei 
9 
 
de execução penal. A APAC opera como entidade auxiliar do poder judiciário e 
executivo, respectivamente, na execução penal e na administração do cumprimento 
das penas privativas de liberdade nos regimes fechado, semi- aberto e aberto. 
O objetivo da APAC é promover a humanização das prisões, sem perder de 
vista a finalidade punitiva da pena. Seu propósito é evitar a reincidência no crime e 
oferecer alternativas para o condenado se recuperar. 
O trabalho da APAC dispõe de um método de valorização humana, vinculada 
à evangelização, para oferecer ao condenado condições de recuperar-se. Busca 
também, em uma perspectiva mais ampla, a proteção da sociedade, a promoção da 
justiça e o socorro às vítimas. 
 A principal diferença entre a APAC e ao sistema comum, é que na APAC, os 
presos (chamados de recuperandos pelo método) são co-responsáveis por sua 
recuperação, além de receberem assistência espiritual, médica, psicológicas e 
jurídicas prestadas pela comunidade. A segurança e a disciplina são feitas com a 
colaboração dos recuperandos, tendo como suporte funcionários, voluntários e 
diretores das entidades, sem a presença de policiais e agentes penitenciários. 
Além de frequentarem cursos supletivos e profissionais, eles possuem 
atividades variadas, evitando a ociosidade. A metodologia APAC fundamenta-se no 
estabelecimento de uma disciplina rígida, caracterizada por respeito, ordem, trabalho 
e o envolvimento da família do sentenciado. A valorização do ser humano e da sua 
capacidade de recuperação é também uma importante diferença no método APAC. 
A APAC é uma associação sem fins lucrativos, seu nome tem origem em São 
José dos Campos – SP, no ano de 1972 alguns membros da pastoral carcerária da 
cidade de São José dos Campos criaram a APAC – Amando o Próximo Amarás a 
Cristo, que algum tempo depois se viu na necessidade de criar um órgão jurídico para 
que a instituição pudesse receber ajuda financeira do estado, nesta mudança 
continuou a sigla APAC, mas o significado passou a ser Associação de Proteção e 
Assistência aos Condenados. A APAC está localizada na BR-365, KM-160, zona 
rural, Pirapora-MG. 
A APAC se enquadra no padrão de organização, divisão correta de trabalho, 
cada funcionário desenvolve função especifica. A unidade objeto de estudo, atua com 
quadro total de 13 funcionários. Todos legalmente registrados e passando por 
exames admissional assim que entram na empresa e demissional assim que é dado 
dispensa aos seus colaboradores. A unidade conhece todos os direitos trabalhistas 
10 
 
e conta com ajuda de profissionais especializados na área, atendendo todas as 
normas vigentes. 
Sobre esse tema, Meireles (2003) declara: 
 
[...] as organizações desejam profissionais de administração com as 
seguintes características: Capacidade de operacionalizar ideias; 
Capacidade de delegar funções; Habilidade para identificar oportunidades; 
Capacidade de comunicação, redação e criatividade; Capacidade de 
trabalho em equipe; Capacidade e liderança; Disposição para correr riscos 
e responsabilidade; Facilidade de relacionamento interpessoal; Domínio de 
métodos e técnicas de trabalho; Capacidade de adaptar-se às normas e 
procedimentos; Capacidade de estabelecer e consolidar relações; 
Capacidade de subordinar-se e obedecer à autoridade. (p.34). 
 
Na APAC a matéria-prima utilizada é o ser humano, nela o principal objetivo é 
recuperar aqueles que se enviesaram pelos caminhos do crime, devolvendo-os a 
sociedade cidadãos cumpridores das normas e leis. O método APAC vive em 
constante evolução, sempre na busca de aperfeiçoar seu trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2. FINANÇAS E ORÇAMENTOS PÚBLICOS 
 
O orçamento público é um importante instrumento para planejar ações em prol 
dos cidadãos. 
O orçamento público é um instrumento utilizado pelo governo para gerir os 
recursos financeiros provenientes das receitas totais arrecadadas. É com ele que o 
governo controla o que entra e o que sai dos cofres públicos, quais as origens das 
verbas e para quais fins serão destinadas. 
O orçamento estima a receita e fixa a despesa do determinado ano referente a 
ele, ou seja, o ano de exercício da peça orçamentária. 
A gerência dos recursos financeiros é feita por meio de planejamento do que 
será recebido e com o que será gasto, devendo ser definido no ano anterior ao do 
exercício do novo orçamento público. 
Para você entender como se dá o processo de definição do orçamento e todos 
os trâmites legais que o envolvem, é necessário conhecer os princípios orçamentários, 
o ciclo orçamentário e como ele funcionano Brasil. 
 
Princípios orçamentários 
Para que haja um orçamento público, é necessário prever que ele funcione. 
Mas, como prever se vai atender às demandas? É para isso que existem trâmites, às 
vezes longos, para a elaboração. São os princípios orçamentários que irão definir 
como estruturar este instrumento a fim de que possa contribuir para atender às 
necessidades da população. Existem dois tipos: 
• Princípio orçamentário clássico; 
• Princípio orçamentário moderno. 
O princípio orçamentário clássico foi criado com a conotação jurídica em 
meados da Idade Média. Já o princípio orçamentário moderno o complementou 
quando o orçamento público passou a ser utilizado como instrumento de gestão e 
planejamento. 
 
Princípios orçamentários clássicos 
Nestes, estão contidos: 
• Princípio da anualidade: sustentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, propõem 
que a vigência de um orçamento seja referente a apenas um exercício financeiro. 
12 
 
Assim, o orçamento público de um país em 2017 não pode ser o mesmo de 2018, 
uma vez que as realidades mudam; 
• Princípio da clareza: qualquer pessoa, por menor que seja a capacidade intelectual, 
tem o direito de compreender claramente o orçamento público; 
• Princípio do equilíbrio: não pode haver mais despesas do que receitas para manter 
o equilíbrio das contas públicas; 
• Princípio da exclusividade: não pode haver matéria estranha, mesmo que haja 
exceções definidas na Lei Orçamentária Anual (LOA). 
• Princípio da legalidade: nem uma vírgula do orçamento público pode ser 
inconstitucional. 
• Princípio da não-vinculação de receitas: a verba de determinada receita não pode 
ser destinada exclusivamente ou em partes para determinada despesa. 
• Princípio da publicidade: qualquer contribuinte tem direito de acesso ao orçamento 
público. 
• Princípio da unidade orçamentária: tudo o que se arrecada e o que se gastar deve 
estar reunido apenas na lei orçamentária. 
• Princípio da uniformidade: o mesmo critério de representação de dados deve ser 
mantido em cada peça orçamentária de cada ano, para fins comparativos; 
• Princípio da universalidade: nada de receita ou despesa pode ser omitido. Tudo 
deve constar na peça. 
• Princípio do orçamento bruto: não pode haver valor líquido das despesas e receitas 
estimadas no orçamento público. 
 
Princípios orçamentários modernos 
Estes princípios compreendem: 
• Princípio da simplificação: a fácil compreensão é fundamental para um orçamento 
público; 
• Princípio da descentralização: o nível de proximidade deve ser alto entre as ações 
executadas pelo governo e os cidadãos beneficiados por elas; 
• Princípio da responsabilização: a responsabilidade deve ser assumida de forma 
personalizada por quem irá executar as ações previstas no orçamento público. 
Juntando esses três princípios, chegamos ao orçamento que detalha programas de 
governo e que levam as características do atual governante, definidos no Plano 
Plurianual (PPA) de longo prazo. Sobre isso, falaremos mais adiante. 
13 
 
 
Ciclo orçamentário 
O ciclo orçamentário é composto por processos que envolvem elaboração de 
leis e tramitação para aprovação, a fim que de que resulte na peça orçamentária para 
determinado exercício. 
Lidar com o orçamento público é uma grande responsabilidade e, por isso, deve 
haver debates para votação. A proposta de todas essas leis deve ser enviada ao 
Legislativo pelo Poder Executivo para definir os nortes da elaboração do orçamento 
em longo, médio e curto prazos: 
• Plano Plurianual (PPA): longo prazo. Dura 4 anos (1 mandato). 
• Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): médio prazo e curto prazo. Orienta a 
elaboração da Lei Orçamentária Anual em consonância com o PPA. 
• Lei Orçamentária Anual (LOA): curto prazo. Nele, estão inseridos o orçamento de 
seguro social, investimento de estatais e orçamento fiscal (receitas). 
O Poder Executivo deve enviar em prazos determinados cada projeto ao Legislativo 
para apreciação das comissões, discussão e votação em todas as casas que 
compõem este poder. Os parlamentares podem alterar questões e aprovar ou 
reprovar conteúdos que serão enviados de volta ao Executivo que, por sua vez, pode 
sancionar ou vetar 
 
 
2.1 Planejamentos no Setor Público 
 Podemos admitir ser o planejamento uma importantíssima ferramenta de 
gestão administrativa em qualquer ambiente para tudo aquilo que requer, obviamente, 
preparação, organização e estruturação. 
Os significados da palavra “planejamento” encontrados no dicionário Houaiss 
são os que se seguem: 
Ato ou efeito de planejar; serviço de preparação de um trabalho, de uma 
tarefa, com o estabelecimento de métodos convenientes; determinação de 
um conjunto de procedimentos, de ações (por uma empresa, um órgão do 
governo etc.) visando à realização de determinado projeto; planificação: 
elaboração de planos governamentais, especialmente nas áreas econômicas 
e sociais (PLANEJAMENTO, 2012). 
14 
 
Tratar do planejamento no setor público é, antes de mais nada, pensar no longo 
prazo e nas ações que o governo deve tomar para que seus objetivos estratégicos 
sejam atingidos. 
A forma descentralizada, é a predominante nas economias modernas, também 
chamada de economia de mercado, reúne três elementos principais: livre iniciativa, 
presença do Estado e elementos de uma economia capitalista. No caso da livre 
iniciativa, nenhum agente econômico – empresas como produtoras ou vendedoras de 
mercadorias ou famílias como fornecedoras de fatores de produção e consumidores 
de mercadorias – se preocupa em desempenhar o papel de gerenciar o bom 
funcionamento do sistema de preços. Preocupa-se em resolver isoladamente seus 
próprios negócios e procura sobreviver apenas na concorrência imposta pelos 
mercados, tanto na venda e compra de produtos finais como na dos fatores de 
produção. Trata-se de um jogo econômico, baseado em sinais dados por preços 
formados nos diversos mercados. 
Trata-se de um agir egoísta que, no conjunto, resolve inconscientemente os 
problemas básicos da coletividade. Há uma espécie de mão invisível agindo sobre os 
mercados, e essa mão invisível opera como coordenador das atividades econômicas 
e sociais. A ação conjunta dos indivíduos e empresas permite que centenas de 
milhares de mercadorias sejam produzidas com um fluxo constante, mais ou menos 
voluntariamente, sem uma direção central. Em termos de organização racional do 
sistema econômico, a livre iniciativa ajuda a responder ao problema econômico 
fundamental, ou seja, resolve as questões principais de um sistema econômico: 
 • O que e quanto produzir? 
 • Como produzir? 
 • Para quem produzir? 
O que e quanto produzir resolve-se pela procura dos consumidores no 
mercado, ou seja, são os consumidores que dão sinais de mercado às empresas 
sobre o que elas precisam produzir. Portanto, o agente principal neste processo é o 
consumidor, pois sua atuação determinará quais os produtos que serão produzidos. 
A questão sobre como produzir é determinada pela concorrência entre os 
produtores: o emprego do método de fabricação mais eficiente ou barato em que 
aquele produtor mais eficiente derrotará o mais ineficiente. Por fim, a questão sobre 
para quem produzir será respondida pela oferta e demanda no mercado de fatores de 
produção, ou seja, pelo montante de renda individual. 
15 
 
Na APAC o planejamento é crucial, pois como a entidade sobrevive de verbas 
destinadas pelo governo a falta de planejamento pode por todo os esforços a perder. 
Por esse e outros tantos motivos é traçado um planejamento trimestral para a 
aplicação das verbas destinadas a entidade, e esse planejamento é revisadoquinzenalmente para que qualquer erro ou mudança de cenário seja revisada e 
corrigida se preciso for. 
 
 
2.2 Orçamento Anual 
Em continuidade ao processo de planejamento e atendendo ao que determina 
o art. 165 da Constituição de 1988 bem como a Lei de Responsabilidade Fiscal, 
insere-se na discussão das finanças públicas a Lei do Orçamento Anual (LOA), que 
também é conhecida como Orçamento da União. Em consonância com o Plano 
Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Orçamento Anual estabelece as 
receitas e as despesas para o ano seguinte ao de sua elaboração numa sistemática 
de integração entre planejamento e orçamento. 
É no Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) que o governo define as 
prioridades contidas no PPA e as metas que deverão ser atingidas naquele ano. A 
LOA disciplina todas as ações do Governo Federal. Nenhuma despesa pública pode 
ser executada fora do Orçamento, mas nem tudo é feito pelo Governo Federal. As 
ações dos governos estaduais e municipais devem estar registradas nas leis 
orçamentárias dos Estados e Municípios. No Congresso, deputados e senadores 
discutem, na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), 
a proposta enviada pelo Executivo, fazem as modificações que julgam necessárias 
por meio das emendas e votam o projeto. Depois de aprovado, o projeto é sancionado 
pelo Presidente da República e se transforma em Lei. 
Em se tratando de orçamento anual a APAC não tem um planejamento nesta 
escala, e isto é um ponto fraco da instituição, pois a elaboração de um orçamento 
anual é de grande valia para uma instituição do porte e paramentos da APAC. 
Por isso é de grande valia que se implante este planejamento e ele pode ser 
simples como veremos: 
A cada início de ano chega a hora de planejar os negócios e nada melhor para 
um bom começo do que ter um orçamento bem feito, com a previsão das receitas e 
16 
 
despesas para um determinado período, geralmente um ano, mas a melhor hora de 
preparar o orçamento é antes do final do ano, mais precisamente entre outubro e 
novembro, quando a cabeça do empreendedor deve estar focada não somente no ano 
em curso, mas também em como ele quer que o ano seguinte se comporte, aumento 
de vendas e rentabilidade, contratação de pessoas, corte de despesas, etc. 
Vejamos um modelo: 
 
Formato: geralmente a adoção do orçamento no formato de uma DRE – 
Demonstração do Resultado do Exercício é bastante adequado, já que o 
empreendedor pode ter uma estimativa não só das receitas e despesas, mas também 
da rentabilidade. 
O que incluir: o orçamento, diferentemente de um fluxo de caixa, é uma previsão das 
receitas e gastos que ocorrerão ao logo de um período, geralmente 1 ano. Comece 
pelo que chamamos do operacional: vendas estimadas por linha de serviço ou 
produto, isto será importante para se avaliar o crescimento de vendas de forma 
específica, custos de produção ou prestação de serviços, como matéria prima, mão 
de obra e demais insumos. A partir daí itens não associados diretamente ao 
operacional devem ser estimados como aluguel, custos de financiamento, renda de 
aplicações financeiras, dentre outros. 
Quem envolver: um orçamento sem a participação das áreas afetas da empresa 
geralmente omite aspectos importantes e deixa de aproveitar um importante 
instrumento de motivação, a participação na construção de algo importante para a 
empresa. Envolva as pessoas e ganhará mais comprometimento com o orçamento. 
Divulgue: uma boa prática é a divulgação para todos os níveis da empresa do que 
está sendo esperado para aquele ano. Novamente, isto aumenta o comprometimento 
com o que foi planejado. 
Acompanhe: de nada adianta um belo orçamento sem que haja um 
acompanhamento e, como resultado deste acompanhamento, ações de correção. 
Vendas abaixo do estimado ou despesas acima das estimativas podem indicar a 
necessidade de ações de correção, que quanto mais demorarem maior será o 
comprometimento do resultado orçado. Uma boa prática é a realização de reuniões 
mensais, nunca muito distante do encerramento do mês, onde é discutido o 
desempenho das áreas e onde sugestões para o retorno ao orçado são discutidas, 
descontinuidade de um produto, melhoria na gestão de despesas, dentre outras. 
17 
 
Aprovações: após todo o esforço de elaborar, divulgar e acompanhar, nada de 
desviar dos objetivos. Qualquer gasto não previsto deve ser objeto de profunda 
discussão e avaliada a possibilidade de se identificar fonte de recursos para fazer face 
àquele gasto não previsto. 
Atualize: o orçamento não pode ser fator limitador para o crescimento ou mesmo 
inflexível. Sempre que ocorrer algum evento importante, necessidade de um novo 
investimento, alteração macroeconômica, etc. o mesmo deve ser revisado. 
Mas a mensagem principal é a de que o orçamento é um instrumento de 
acompanhamento e gestão acessível a todos os tamanhos de entidades, variando 
apenas o nível de sofisticação na sua elaboração. 
 
 
2.3 Lei de Responsabilidade Fiscal 
 
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), oficialmente Lei Complementar nº 
101, é uma lei complementar brasileira que visa impor o controle dos gastos da 
União, estados, Distrito Federal e municípios, condicionando-os à capacidade de 
arrecadação de tributos desses entes políticos. Tal medida foi justificada pelo 
costume, na política brasileira, de gestores promoverem obras de grande porte no final 
de seus mandatos, deixando a conta para seus sucessores. Também era comum a 
prática de tomada de empréstimos em instituição financeira estatal pelo seu ente 
controlador. A LRF também promoveu a transparência dos gastos públicos. 
Adotada em um período de redemocratização e descentralização do Estado 
brasileiro em que se procurava transformar a gestão pública no mais próximo possível 
da gestão privada em termos de eficiência administrativa, desde sua edição em 2012, 
a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) tornou-se a principal norma a ser observada 
pelos gestores públicos na administração patrimonial e financeira governamental nas 
três esferas do governo no Brasil. Também chamada de Lei Complementar nº 101, de 
4 de maio de 2000, mais conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelece 
normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, 
mediante ações em que se previnam riscos e corrijam desvios capazes de afetar o 
equilíbrio das contas públicas, destacando-se o planejamento, o controle, a 
transparência e a responsabilização como premissas básicas. A referida Lei criou uma 
série de procedimentos fiscais e orçamentários a fim de padronizar a apresentação 
18 
 
das informações sobre as receitas e despesas fiscais no país. Além disso, criou uma 
série de condicionamentos com o objetivo de conter os desperdícios e os dispêndios 
destituídos de amparo financiador. 
 
Conforme Riani (2012, p. 166): 
 
 [...] a Lei de Responsabilidade Fiscal criou dois índices básicos: um 
relacionado com os gastos com pessoal e outro com o estoque da dívida 
pública. Em relação aos gastos com pessoal, criaram-se índices 
relacionando-os com a receita corrente líquida de acordo com o nível e com 
os poderes. Na esfera estadual, o limite máximo fixado foi de 60%, composto 
da seguinte forma: 2% para o Ministério Público, 3% para o Legislativo, 
incluindo o Tribunal de Contas do Estado, 6% para o Judiciário, 49% para o 
Executivo. Na esfera municipal, o limite fixado foi também de 60%, assim 
distribuídos: 6% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de contas do 
Município, 54% para o Executivo. Na esfera federal, o limite fixado foi de 
50%, assim dividido: 40,9% para o Executivo, 6% parao Judiciário, 2,5% para 
o Legislativo, 0,6% para o Ministério Público. 
 
A APAC se preocupa com a prestação de suas contas tanto ao governo do 
estado como também a sociedade. A entidade já foi premiada pelo governo do estado 
por prestar suas contas sempre dentro do prazo e por atender todos os requisitos 
legais, mas a de se ressaltar que no que diz respeito a finanças todo cuidado é pouco. 
Por isso é sempre de grande valia investir em softwares que auxiliam em todo o 
processo da prestação de contas. 
. 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3. PLANO DE NEGÓCIOS 
 
Pode-se afirmar que um plano de negócios é representado por uma série de 
questões ordenadas, que devem ser respondidas pelo empreendedor com o objetivo 
de prepará-lo para montar o negócio. 
O plano de negócios deve responder aos seguintes questionamentos: 
• O que será feito e por quem (o empreendimento)? 
• O que será oferecido ao mercado (o produto/serviço)? 
• A quem será oferecido? Quais serão os fornecedores e competidores diretos (o 
ambiente de mercado)? 
• Como será feito o atendimento aos clientes (o plano de marketing)? 
• Quanto será gasto? De quanto será o retorno (o plano financeiro)? 
• Qual o prazo de execução das ações? Quais serão as metas e qual o prazo para 
atingi-las (o cronograma de ações e metas)? 
Percebe-se que, ao responder a essas questões, o empreendedor levanta, de 
forma sintética, praticamente todos os aspectos relevantes para a montagem de um 
empreendimento e, além de se mostrar capaz de planejar seu negócio 
satisfatoriamente, com certeza, estará preparado para enfrentar o mercado. 
Evidentemente, a elaboração de um plano de negócios não irá garantir o sucesso de 
nenhum empreendimento, mas representará um importante passo nessa direção. Eles 
devem ser revisados periodicamente, para que sejam elaboradas ações para correção 
de rumo que contemplem mudanças no mercado. 
A APAC não conta com um plano de negócios estruturado, e por isso é preciso 
que a entidade implante um plano de negócios que satisfaça suas necessidades. 
Passemos a analisar um modo simples de se implantar um plano de negócios: 
Errar no papel é bem melhor do que errar no mercado. Por isso é importante a 
elaboração de um plano de negócios. O documento descreve por escrito os objetivos 
e quais caminhos devem ser seguidos para alcançá-los, diminuindo riscos e 
incertezas. 
Esse planejamento vai demonstrar se o seu negócio é viável, considerando 
estratégia, mercado, operações e gestão financeira. 
Planejar-se é um dos passos mais importantes para o empreendedor e pode 
definir o sucesso de sua empresa ou projeto. Com o plano em mãos, o empreendedor 
20 
 
tem a oportunidade de antecipar-se aos possíveis erros e conhecer os pontos fracos 
e fortes do negócio. Poderá chegar ao mercado com mais segurança e conhecimento. 
3.1 Análise de Mercado 
Analisar o mercado é uma das etapas para a elaboração do plano de negócios. 
Saber quem são os clientes, concorrentes e fornecedores, além de detalhar quais são 
os produtos ou serviços que vai oferecer. 
Identificar o público-alvo de seu empreendimento é fundamental. Parece óbvio, 
mas é importante lembrar: sem clientes, não há como uma empresa existir. 
Buscar informações detalhadas sobre quem é esse cliente, onde ele se 
encontra, se ele é pessoa física ou jurídica, como ele se comporta e o que ele busca 
no mercado. 
O levantamento dessas informações pode ser feito por meio da elaboração de 
questionários, entrevistas e conversas com clientes potenciais, ou por análise da 
concorrência. 
As informações coletadas vão traçar um retrato do mercado e indicar se a 
empresa está indo na direção do que desejam os futuros clientes. Os resultados vão 
ditar as ações de promoção e marketing para a empresa conquistar o público logo no 
início da atuação. 
O empresário pode buscar empresas especializadas para realizar essa tarefa. 
Caso não disponha de recursos para contratar institutos estabelecidos, ele pode 
buscar empresas juniores ou startups em universidades. O custo pode ser mais baixo. 
 
 
3.1.1 Qualidade e Custo-benefício 
Após traçar o perfil do público-alvo, é importante pensar no posicionamento do 
produto. Como ele será visto pelo mercado: por exemplo, um item de qualidade e com 
bom custo-benefício. 
Quanto mais dados específicos sobre o mercado o empreendedor tiver, ele terá 
conhecimento e subsídios suficientes para desenvolver, por exemplo, um plano de 
marketing e aplicá-lo em benefício do novo negócio. 
 
 
 
21 
 
3.1.2 Operacional e Financeiro 
Concluídas as etapas de amadurecimento da ideia do negócio, é hora de saber 
a melhor maneira para executá-la: entra em cena a elaboração dos planos 
operacional e financeiro. 
O plano operacional descreve como a empresa está estruturada: localização, 
instalações físicas e equipamentos. O empresário também faz estimativas acerca da 
capacidade produtiva ou de quantos clientes consegue atender por mês, além de 
traçar quantos serão os funcionários e as tarefas de cada um. 
É importante descobrir se o negócio é financeiramente viável. No plano 
financeiro, o empreendedor terá noção do quanto deve investir para concretizar a 
empresa. O documento deve conter, basicamente, as estimativas de custos iniciais, 
de despesas e receitas, capital de giro e fluxo de caixa e de lucros. 
Nos dois planos, é imprescindível apresentar cada item com detalhes, etapa 
por etapa, para oferecer um panorama inicial de operacionalização do negócio, a fim 
de evitar desperdícios e otimizar as rotinas. 
Planejar o investimento do negócio é parte desse processo, por isso, o plano 
financeiro também é importante. 
Os custos pré-operacionais devem ser projetados, identificando o que será 
necessário adquirir para que a empresa seja aberta, como aluguel e reforma do 
espaço e as taxas de registro. 
A lista de equipamentos, ferramentas e veículos, elementos dos quais a 
empresa dependerá para funcionar, entram no grupo dos investimentos fixos. 
Nesse momento, deve ser observada a necessidade imediata de cada item ou 
até mesmo se alguns deles podem ser alugados ou terceirizados. 
Além disso, estipular o capital de giro, que é o montante de recursos para 
garantir o funcionamento normal da empresa, principalmente para as despesas e 
receitas. 
 
3.2 INTRAEMPREENDEDORISMO 
 
Muitas vezes, o conceito de empreender dentro da empresa esbarra na cultura 
corporativa. Quem consegue derrubar esse muro cria um novo modelo de negócios 
e uma empresa ágil. 
22 
 
O momento que as grandes empresas estão vivendo não é fácil. Há uma 
necessidade crescente de promover uma cultura interna de inovação como fonte de 
competitividade, evidenciando que as cabeças pensantes dos departamentos de 
P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) não estão dando conta da demanda por 
novidades e melhorias nos produtos e serviços oferecidos ao mercado. 
Ainda que seja um conceito recente, a sua proliferação já massificou e, em 
alguns casos, já chegou até a vulgarizar o termo. Empresas se dizem 
empreendedoras ao simplesmente colocar em prática algum programa interno de 
ideias de funcionários, a famosa “caixa de sugestões”, só que o 
intraempreendedorismo é muito mais do que isso. Requer uma radical mudança 
cultural interna que permita o surgimento de novos modelos de negócio e agilidade 
para a implantação dos projetos. 
Obviamente, qualquer um que trabalhe em uma empresa de grande porte sabe 
que os principais entraves para se instaurar uma cultura empreendedora passam pela 
rigidez dos processos de aprovação e decisão, gerentes mesquinhos e egoístas, 
burocracia, falta de espírito de equipe,delimitações impostas pelas descrições de 
cargo, obediência irrestrita às normas e padrões internos, pouca ou nenhuma 
tolerância a erros e fracassos, falta de orçamentos para empreendimentos de risco, 
entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
4. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL 
 
Um profissional deve saber diferenciar a Ética da moral e do direito. A moral 
estabelece regras para garantir a ordem independente de fronteiras geográficas. O 
direito estabelece as regras de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado. 
As leis têm uma base territorial, valendo apenas para aquele lugar. As normas 
jurídicas obrigam os cidadãos de forma coercitiva, ou seja, independente da vontade 
pessoal. Já a norma ética não obriga coativamente a pessoa que a descumpre. 
Pessoas afirmam que em alguns pontos elas podem gerar conflitos. O desacato civil 
ocorre quando argumentos morais impedem que uma pessoa acate certas leis. Às 
vezes as propostas da ética podem parecer justas ou injustas. Ética é diferente da 
moral e do direito porque não estabelece regras concretas. 
 A Ética profissional se inicia com a reflexão. Quando escolhemos a nossa 
profissão, passamos a ter deveres profissionais obrigatórios. Os jovens quando 
escolhem sua carreira, escolhem pelo dinheiro e não pelos deveres e valores. Ao 
completar a formação em nível superior, a pessoa faz um juramento, que significa seu 
comprometimento profissional. Isso caracteriza o aspecto moral da ética profissional. 
Mesmo quando você exerce uma carreira remunerada, não está isento das obrigações 
daquela carreira. 
A responsabilidade social de uma empresa se refere à cidadania e não é um 
problema adicional, mas parte das preocupações principais. Em relação ao ambiente 
externo fala-se em respeito ao meio ambiente, trabalho voluntário, enfim, tudo o que 
constitui uma empresa cidadã. Por outro lado, considerando-se o público mais 
próximo, como colaboradores e acionistas, busca-se criar um sistema que garanta o 
modo ético de operar, que siga a filosofia da organização e os princípios do Direito. 
Exemplo disso é o respeito aos portadores de necessidades especiais e às diferenças 
de etnias, gêneros, orientação sexual, religião etc. 
É verdade que ainda existem pessoas para as quais o ambiente empresarial é 
um mundo selvagem onde não há espaço para a ética. Tal pensamento, porém, é 
limitado e não se sustenta no longo prazo. A crise econômica mundial surgida no final 
de 2008 coloca em evidência as consequências nefastas da falta da ética nos 
negócios. Essa turbulência financeira não foi provocada por guerras, nem por 
problemas nas safras agrícolas, mas sim por problemas no campo ético. 
24 
 
Por isso a APAC tem grande preocupação nesta área, trabalhando sua 
ideologia e método de trabalho de forma ética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
5. CONCLUSÃO 
 
O desenvolvimento deste projeto foi é de grande valia, nele podemos confrontar 
o conhecimento teórico que obtivemos neste bimestre com o que é praticado dentro 
de uma organização. Na teoria tudo parece ser simples de ser aplicado, mas na 
realidade de uma organização isso se mostra mais complicado. E ver de perto a 
importância do planejamento e orçamentação das atividades da entidade, as 
prioridades dadas ao planejamento, as elaborações dos planos e orçamentos. Ainda 
ver de perto como são cumpridas todas as normas da legislação que regula o 
orçamento anual, processos adotados na gestão financeira da empresa, e vale 
ressaltar que na parte financeira a APAC enfrenta grandes problemas devido sua 
dependência dos repasses de verbas do governo estadual, mas mesmo com grandes 
obstáculos a entidade tem se adaptado aos tempos difíceis e buscado saída na 
otimização dos recursos a ela destinados. Na área de Plano de Negócios foi bom ver 
de perto uma organização que tem sua maior preocupação com os resultados 
positivos de sua atuação com a sociedade, ou seja, a APAC de verdade se preocupa 
em prestar um serviço de qualidade para o cidadão, e para que seus resultados 
melhorem a cada dia ela se renova a todo o momento pois seu método vive em 
constante evolução. E diante da Ética e Legislação pude notar a preocupação de seus 
administradores em sempre estarem se reavaliando diante da matéria em questão, 
sempre preocupados com os aspectos e os impactos socias e ambientais de seus 
projetos 
Com sentimento de grande satisfação concluímos este trabalho, agradecendo 
a Presidente da APAC – Pirapora Sr.ª Kátia Cristiane Santos Castro, Enc. 
Administrativo Sr. Evaldo dos Reis Macedo, Tesoureiro Sr. Ubiratan Braz da Silva e a 
Secretária Sr.ª Letícia Ribeiro, que tiveram dedicação em fornecer informações 
bastante detalhadas da organização, sem colocá-la em risco, ajudando a finalizar este 
trabalho com um sentimento de realização pessoal e profissional. 
 
 
 
 
26 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
MEIRELES, M.; PAIXÂO, M.R. Teorias da administração: clássicas e modernas. São 
Paulo: Futura, 2003. 
 
PIETRO, MARIA SYLVIA DI. Direito Administrativo. 15.ed., São Paulo: Atlas, 2003, 
p. 413/414. 
 
CHIAVENATO, Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas 
organizações. Rio de janeiro 2010. 
 
O Globo.com Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/brasil-
gasta-com-presos-quase-triplo-do-custo-por-aluno- Acesso em: 29 de outubro 2018. 
 
BRANDÃO, Vladimir In AZEVEDO, João Humberto. Sustentabilidade – Crescimento 
econômico com responsabilidade social. RBA, março/abril 2012. Pg.36 
 
MICHELS, Everton, GRIJO, Paulo Eduardo Antunes, MACHADO, Elizandra. Gestão 
do conhecimento como apoio à integração de projetos e à sustentabilidade 
corporativa. In Mundo Project Management. Dezembro/Janeiro 2012. P.26 a 31. 
 
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa: 
Estratégias de Negócios Focadas para a Realidade Brasileira. 2º Ed. Revista e 
Ampliada. São Paulo: Atlas, 2004. 
 
SPRINGER. P. Disponível em: <HTTP://www.brasil-economia-
governo.org.br/2011/04/18/a-taxa-de-juros-e-a-principal-causa-dos-desequilibrios-
macroeconomicos-do-brasil-e-ainda-o-copom-pode-ser-substituido-por-um-
computador/ Acesso em 26 out de 2018. 
 
FIANI, R. Teoria da Regulação Econômica: Estado Atual e Perspectivas Futuras. 
SALGADO, Lucia Helena. Agências regulatórias na experiência brasileira: um 
panorama do atual desenho institucional. Rio de Janeiro, 2003. 
 
27 
 
 
 LOPES, Mauro Luís Rocha. Direito Tributário Brasileiro. 2ª Ed. Niteroi, RJ: Impetus, 
2010, p. 310.

Continue navegando