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FICHAMENTO -PLANEJAMENTO TRIBUT

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA
Atividade Avaliativa
Keyla Magna dos Santos Nascimento
Trabalho da disciplina de Planejamento Tributário 
Operacional e Estratégico,
 					Tutor: Rafael Altafin
Fortaleza 
2019
1) Faça uma breve síntese sobre as aulas apresentadas, colocando o objetivo da aula, conteúdo apresentado e um exemplo prático dado em cada aula. Mínimo de dez linhas por aula, usando a letra times new roman, tamanho 12, espaçamento simples.
Aula 1: Planejamento tributário estratégico
Na fase do planejamento tributário, é fundamental a participação do contador para avaliar inicialmente se as ideias propostas são viáveis do ponto de vista tributário e qual seria o impacto tributário para a empresa ao atingir as metas propostas. Alguns gestores estabelecem como meta maior participação no mercado, mudanças nos produtos oferecidos aos consumidores e se esquecem muitas vezes o que a legislação tributária brasileira é muito rigorosa, além de termos uma carga tributária muito pesada para ser ignorada.
Destacamos algumas decisões que podem ser tomadas no planejamento tributário estratégico da empresa:
• Mudança de domicílio tributário: Algumas indústrias mantém o setor administrativo no domicílio de origem, mas transferem toda a produção para o Norte e Nordeste do país atrás de redução de carga tributária e menor custo de mão de obra, por exemplo. As empresas prestadoras de serviços podem também buscar em sua região cidades com menor alíquota de ISSQN e verificarem se o custo da transferência de domicílio é interessante e efetivamente traz economia tributária.
• Terceirização: Nem sempre as terceirizações são bem vistas pelos funcionários da empresa. Mas ela é uma realidade que não pode ser ignorada. As empresas tem buscado terceirizar departamentos inteiros, não somente pelo redução de custos com mão de obra, mas para diminuir também a responsabilidade em relação às funções exercidas por este funcionários. Pois as empresas de terceirização se tornam responsáveis pelos serviços prestados.
• Incentivos fiscais: Antes de considerar o regime tributário da empresa e a localização da mesma, deverá ser verificada a existência de incentivos fiscais para aquele setor ou região. Os incentivos tem por objetivo desenvolver uma determinada região ou setor e, portanto, trazem economia tributária para a empresa tendo investimentos como contrapartida. Muitos gestores desconhecem a existência dos incentivos.
• Sistema integrado e personalizado: A empresa deverá considerar nesta fase também qual sistema contábil e fiscal melhor atende às necessidades da empresa. Uma questão a ser destacada é a necessidade de qualificação da mão de obra, pois, por melhor que seja o sistema, precisa-se de pessoas que saibam utilizá-lo. Além disso, um sistema bem configurado e parametrizado economiza tempo e reduz a mão de obra.
• Desenvolvimento de novos produtos e serviços: A empresa deverá ter cuidado no desenvolvimento de novos produtos ou serviços, pois a carga tributária poderá não ser a mesma em relação aos produtos e serviços já oferecidos pela empresa para o mercado. Ao não considerar os tributos na formação de preços, a empresa poderá perder rentabilidade e competitividade.
Lucro Presumido e Lucro Arbitrado
A adoção do Lucro Arbitrado como base para a tributação ocorre geralmente por iniciativa do Fisco, nos casos em que a empresa tenha sua escrituração contábil ou mercantil desqualificadas, sendo, por algum motivo, considerada sem valor ou inidônea, ou então, em casos específicos, por iniciativa da própria empresa. O arbitramento por conta do contribuinte pode ocorrer em casos fortuitos ou de força maior devidamente comprovados, conforme definição da legislação civil, e desde que conhecida a receita bruta. Nesses casos, a determinação das bases de cálculo de IRPJ e CSLL é semelhante à do Lucro Presumido, com acréscimo de 20%.
	
Lucro Presumido
Empresas com receita bruta total, no ano-calendário anterior, de até R$ 48.000.000,00, cujas atividades não sejam de instituições financeiras ou equiparadas e nem obtenham resultados oriundos do exterior (estes são os principais impedimentos), não podem optar pelo lucro presumido. A principal característica desta sistemática de tributação é que a base de cálculo do IRPJ e da CSLL é apurada a partir de percentuais de presunção de lucro aplicados sobre a receita bruta auferida no trimestre, sendo o resultado acrescido das receitas financeiras e ganhos de capital não decorrentes da atividade operacional da pessoa jurídica. Portanto, as receitas e ganhos que não decorram da atividade operacional da empresa, são incluídos na base de cálculo sem aplicação dos percentuais de presunção do lucro, ou seja, integralmente. O fato de a empresa apurar contabilmente eventual prejuízo, mesmo assim deverá calcular IRPJ e CSLL a partir do lucro presumido extraído da receita bruta. O percentual de presunção do lucro, tanto para cálculo do IRPJ quanto da CSLL, varia em função da atividade da empresa.
Aula 3 Lucro Real
Lucro Real é a regra geral para a apuração do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica.
Ao mesmo tempo em que é o “regime geral” também é o mais complexo.
Neste regime, o imposto de renda é determinado a partir do lucro contábil, apurado pela pessoa jurídica, acrescido de ajustes (positivos e negativos) requeridos pela legislação fiscal, conforme esquema a seguir:
Lucro (Prejuízo) Contábil
(+) Ajustes fiscais positivos (adições)
(-) Ajustes fiscais negativos (exclusões)
(=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal do período
Quando se trata do regime de Lucro Real pode haver, inclusive, situações de Prejuízo Fiscal, hipótese em que não haverá imposto de imposto de renda a pagar.
Olhando somente pelo lado do imposto de renda, para uma empresa que opera com prejuízo, ou margem mínima de lucro, normalmente optar pelo regime de Lucro Real é vantajoso. 
Porém, sempre é prudente que a análise seja estendida também para a Contribuição Social sobre o Lucro e para as contribuições ao PIS e a COFINS, pois a escolha do regime afeta todos estes tributos.
Aula 4 IRPJ – Dedutibilidade de Despesas e Custos
REGRAS GERAIS
Na apuração do Lucro Real, são operacionais (dedutíveis) as despesas não computadas nos custos, necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora (Lei 4.506/1964, artigo 47).
São necessárias as despesas pagas ou incorridas para a realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa.
As despesas operacionais admitidas são as usuais ou normais no tipo de transações, operações ou atividades empresariais.
São dedutíveis também as gratificações pagas aos empregados, seja qual for a designação que tiverem.
Aplicam-se aos custos e despesas operacionais as disposições sobre dedutibilidade de rendimentos pagos a terceiros.
GASTOS COM REPAROS E CONSERVAÇÃO DE BENS
São admitidos como custo ou despesas operacionais, dedutíveis na determinação do lucro real, os gastos com reparos e conservação de bens e instalações destinados tão-somente a mantê-los em condições eficientes de operações, e que não resultem em aumento da vida útil do bem prevista no ato de aquisição. Somente serão permitidas despesas com reparos e conservação de bens móveis e imóveis quando estes forem intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos bens e serviços (Lei 9.249/1995, artigo 13).
Os gastos realizados com reparos, conservação ou substituição de partes de que resultem aumento de vida útil superior a um ano, em relação à prevista no ato de aquisição do respectivo bem. Nesse caso, os gastos correspondentes deverão ser capitalizados, a fim de servirem de base a depreciações futuras.
DOCUMENTAÇÃO
A legislação fiscalexige, ainda, que as despesas operacionais estejam devidamente comprovadas por documentos hábeis e idôneos (como notas fiscais, recibos e contratos) a comprovarem a sua natureza, a identidade do beneficiário, a quantidade, o valor da operação e as demais características relacionadas à transação.
VEDAÇÕES
A partir de 01/01/1996, a Lei 9.249/1995, artigo 13 em concomitância com a IN SRF nº 11/1996, vedou a dedução das seguintes despesas operacionais, para efeito de apuração do lucro real:
a) de qualquer provisão, com exceção apenas daquelas constituídas para: férias de empregados e 13º salário; reservas técnicas das companhias de seguro e de capitalização, bem como das entidades de previdência privada cuja constituição é exigida pela legislação especial a elas aplicável;
b) das contraprestações de arrendamento mercantil e do aluguel de bens móveis ou imóveis, exceto quando relacionados intrinsecamente com a produção ou comercialização dos bens e serviços;
c) de despesas de depreciação, amortização, manutenção, reparo, conservação, impostos, taxas, seguros e quaisquer outros gastos com bens móveis e imóveis, exceto se relacionados intrinsecamente com a produção ou comercialização (sobre o conceito de bem intrinsecamente relacionado com a produção ou comercialização vide IN SRF nº 11/96, art. 25);
d) das despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores;
e) das contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde e benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, instituídos em favor de empregados e dirigentes da pessoa jurídica;
f) de doações, exceto se efetuadas em favor: do PRONAC; instituições de ensino e pesquisa sem finalidade lucrativa (limitada a 1,5% do lucro operacional); de entidades civis sem fins lucrativos legalmente constituídas no Brasil que prestem serviços em benefício de empregados da pessoa jurídica (limitada a 2% do lucro operacional);
g) das despesas com brindes.
A Contribuição Social sobre o Lucro não mais é considerada como despesa dedutível para fins da apuração do lucro real, devendo o respectivo valor ser adicionado ao lucro líquido.
Somente serão admitidas como dedutíveis as despesas com alimentação quando esta for fornecida pela pessoa jurídica, indistintamente, a todos os 
Os controles de adições, exclusões e compensações do Lucro Real são efetuados em Livro próprio para isto, chamado "Livro de Apuração do Lucro Real" (LALUR).
Na determinação do lucro real, serão adicionados ao lucro líquido do período de apuração (Decreto-lei 1.598/1977, artigo 6o, § 2o):
1) os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com o Regulamento, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real;
2) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com o Regulamento, devam ser computados na determinação do lucro real.
A determinação da base real exige demonstrações financeiras, ajustando-se o lucro líquido apurado no Demonstrativo de Resultados, após a CSLL e antes do Imposto de Renda, pelas adições, exclusões e compensações previstas na legislação.
Aula 5 Exclusões ao Lucro Real e ao incentivos fiscais
Na determinação do lucro real, poderão ser excluídos do lucro líquido do período de apuração (Decreto-Lei 1.598/1977, artigo 6o, § 3º):
I – os valores cuja dedução seja autorizada pelo Regulamento e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração;
II – os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com o Regulamento, não sejam computados no lucro real;
III – o prejuízo fiscal apurado em períodos de apuração anteriores, limitado a 30% (trinta por cento) do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas no Regulamento, desde que a pessoa jurídica mantenha os livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios do prejuízo fiscal utilizado para compensação (Lei 9.065/95, art. 15 e parágrafo único).
Aula 6 Juros sobre o Capital Próprio
Os juros sobre capital próprio é uma forma de distribuição de lucro bastante comum entre algumas empresas de capital aberto.
A bem da verdade é que os JSCP são uma via de mão dupla: os investidores saem felizes por receberem uma remuneração extra de acordo com o desempenho do seu investimento e as empresas utilizam deles como um artifício contábil para pagar menos impostos.
Isso porque os pagamentos dos juros sobre capital próprio, na linguagem contábil, são considerados como despesa por serem realizados antes do lucro líquido.
Entretanto, nem por isso os JSCP passam ilesos da mordida do leão. Assim que são depositados na conta do acionista da empresa, o Imposto de Renda incide sobre o valor com uma taxa de 15%.
Para fazer o cálculo dos juros sobre capital próprio, é necessário avaliar alguns documentos e demonstrativos contábeis da empresa.
A maioria dos documentos utilizados são referentes à apuração do lucro durante o ano de exercício da empresa, como a ECF (Escritura Contábil Fiscal), balancetes contábeis, livros razões etc.
Além disso, de acordo com a atual legislação tributária, o cálculo do JSCP também levará em consideração os seguintes tópicos do patrimônio líquido da empresa: capital social, reserva de lucros, reservas de capital, prejuízos acumulados e ações em tesouraria.
Aula 7 Reorganizações societárias e seus efeitos tributários
As operações de reorganização societária (fusões, incorporações e cisões) se dão, na maioria das vezes, como decorrência do interesse econômico dos agentes, visando atender seus objetivos particulares de mercado. Porém, em um contexto onde a atividade econômica torna-se cada vez mais competitiva, empresários passaram a buscar novas formas de cortar custos e maximizar seus lucros: é a partir desse cenário que a reorganização societária também se transformou em importante ferramenta de aproveitamento tributário.
Aproveitamento tributário
Aproveitamento tributário é o conjunto de atos e negócios jurídicos praticados de forma lícita e de maneira preventiva que objetivam promover economia tributária ao contribuinte. Ou seja, o empreendedor procura a forma negocial menos onerosa do ponto de vista fiscal, para assim orientar as suas decisões administrativas.
Para que o aproveitamento seja legítimo e lícito, ele deve estar ligado à noção de elisão fiscal, que é a forma de economia tributária que opera única e exclusivamente dentro da lei, não se confundindo com a noção de evasão fiscal, prática que constitui crime. A elisão deve se dar sempre antes do fato gerador acontecer; ou seja, a elisão é um procedimento preventivo; sem este caráter antecipatório, torna-se fraude fiscal porque a ocorrência do fato gerador atrai a obrigação tributária, e a partir desse ponto não há mais nada a fazer a não ser pagar o valor devido, qualquer outra atitude do contribuinte constituirá evasão fiscal.
Para ter certeza da natureza da prática, é necessário responder a três perguntas: O ato adotado previu e antecipou a ocorrência do fato gerador? O ato praticado é lícito? Está afastada qualquer forma de simulação? Apenas quando a resposta for positiva para as três questões é que o aproveitamento tributário toma forma.
Fazer um aproveitamento tributário eficiente é uma questão de sobrevivência no mercado atual, levando em consideração que o custo tributário tem elevada expressividade na composição do preço final de qualquer produto ou serviço. É através do aproveitamento que se torna possível organizar a empresa e otimizar recursos visando reduzir custos com tributos e com outros elementos inerentes a atividade empresarial.
2) Escolha um dos temas das aulas um tópico que você tenha se interessado e apresente uma notícia vinculada naimprensa sobre o assunto, ou alguma decisão jurídica pública sobre o assunto.
Aula escolhida: Aula 7
https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/10/15/gol-anuncia-reorganizacao-para-incorporacao-da-smiles.ghtml
Trata da reestruturação da Gol, bastante interessante.
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