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EXAMES COMPLEMENTARES
Profª. Caroline Moreno de Azevedo
Radiologia
Conceito:
	Especialidade médica que utiliza qualquer forma de radiação, seja ela ionizante, sonora ou magnética, passível de transformação em imagens.
Radiologia
Introdução
	A radiologia foi desenvolvida em 1895, a partir de uma experiência do prof. Wilhelm Conrad Roentgen com ampolas a vácuo e raios catódicos – Raio X.
RX da mão de sua esposa, Anna Roentgen, Abril, 1896.
Tubos de raio x
Bobina
	No Brasil, as primeiras experiências com os raios x, foram em 1896, na faculdade nacional de medicina (UFRJ). Porém, somente no ano seguinte foi instalado o primeiro equipamento de radiologia, no estado de MG. Neste mesmo ano, iniciou-se a utilização dos primeiros contrastes artificiais nos tratos digestórios e, pouco depois, passou-se a utilizar sais de iodo nas vias urinárias.
PRODUÇÃO DA RADIAÇÃO X
Radiografia
	Os raios x consistem em uma radiação ionizante, sonora ou magnética, formada por partículas chamadas quantum ou fóton, que se agrupam em pacotes de energia com um curto comprimento de onda e alto poder de penetração nas mais diversos matérias.
	O tudo de raio x é formado por um envoltório de vidro que abriga em seu interior vácuo e dois pólos: catódio (-) e anódio (+).
	O polo negativo é composto por um filamento constituído de tungstênio, que ao se submeter a eletricidade de alta amperagem e baixa voltagem, se aquece e libera elétrons, que em um circuito de baixa amperagem e alta quilovoltagem, cria uma diferença de potencial entre o polo positivo, provocando assim uma migração dos elétrons em direção ao anódio, que ao se colidirem com o catódio, produzem calor (99%) e raio x (1%).
	Uma placa de tungstênio fica de anteparo aos elétrons no anódio, o qual se encontra aderida a uma barra de cobre, resfriando-o e dissipando o calor.
	A ampola é forrada por chumbo, o qual permite uma saída (janela) para o raio x. Essa abertura possui ainda diafragmas que reduzem o feixe ao tamanho desejado, facilitando áreas de menor tamanho nas radiografias.
	A formação das imagens radiológicas ocorrem a partir da impressão de um corpo pelos raios x, em um filme fotográfico (poliéster recoberto por emulsão de gelatina e cristais de prata). O corpo, ao ser colocado entre o raio e a película, terá seus componentes gravados, em imagem bidimensional.
Estruturas adicionais: Chassi e écran (diminui a dose de radiação).
	Quando se tratar de um objeto com maior profundidade, as figuras de suas estruturas internas aparecerão sobrepostas umas às outras.
	Quanto maior a exposição do filme ao raio, mais escura será a sua marca. Assim, a atenuação dos raios x ao passarem através de determinado material, que acontece proporcionalmente inversa à sua densidade, provoca diferenças nas tonalidades da impressão do filme. Em áreas mais densas, por onde os raios ultrapassam menos, a impressão fica mais branca (opacidade ou radiopaca) e mais escura, em áreas de baixa densidade (transparência, radiotransparência ou lucentes). Deste modo, reproduz-se, em escalas de cinza o objeto fotografado.
DENSIDADE RADIOLÓGICA
São referidas como opacidade ou imagem radiopaca as imagens brancas e, como transparência, radiotransparência ou imagens radiotransparentes ou lucentes, as imagens negras. 
Densidade radiológica
Absorção no corpo
Imagem no filme
Metal
Total
Branca
Cálcio (osso)
Grande
Menos branca
Àgua(partes moles)
Média
Cinza
Gordura
Pouca
Quase negra
Ar
Nenhuma
Negra
Densidade semelhante aos de tecidos moles: sangue, cartilagem, pele (tecido conectivo), cálculos na vesícula biliar (colesterol) e nos rins (ácido úrico).
16
	* Tomografia computadorizada (TC) (1970): automatização na análise das imagens por segmentos, com intensificação e mensuração de densidades dos órgãos e realização de cortes axiais, sagitais e coronais.
	* Ultra-sonografia (US) (1980): Vinda da 2ª Guerra Mundial e mapeamento de navios pelo US.
	O ultra-som se utiliza de transdutores constituídos por cristais de substancias que transformam energia elétrica em mecânica e vice-versa.
	Já no final dessa mesma década, surgiu a ressonância magnética (RM) com a proposta de obter imagens através de campos magnéticos potentes (íon de hidrogênio), revolucionando assim o diagnóstico através de imagens.
Radiografia simples;
Tomografia Computadorizada;
Ressonância magnética;
Ultra-sonografia / Doppler;
Tórax;
Coluna vertebral;
Ossos e articulações;
Crânio e Face.
Considerações...
AVALIAÇÃO DAS
ESTRUTURAS ANATÔMICAS
Forma / dimensões;
Contornos / limites;
Densidade;
Localização;
Presença de estruturas anormais (fraturas, erosões ósseas, tumores, calcificações);
Avaliação espacial de toda área radiografada (bidimensional / tridimensional).
Imagens
TCC
RNM
US c/Doppler
RX
Considerações...
A clínica do paciente é sempre soberana!!!
RESOLUÇÃO COFFITO/CREFITO
CAPÍTULO II - Dos direitos fundamentais
Art. 3º - Constituem-se direitos fundamentais dos fisioterapeutas, segundo sua área e atribuição específica, dentre outros garantidos em resoluções específicas:
III - Solicitar exames complementares com fins de diagnóstico do desempenho funcional e acompanhamento da evolução do tratamento.
Planos Anatômicos
Posicionamento do Corpo
Ortostático
Identificação em cima e a direita
Decúbito
Ventral
Dorsal
Identificação embaixo e a direita
Lateral
Oblíquo
Flexão e extensão
Abdução e adução
Termos em Relação
Medial: Em direção ao centro, ou ao plano mediano ou linha média;
Lateral: É o oposto de medial;
Proximal: Parte mais próxima do tronco, a origem ou o início daquele membro;
Distal: Distante da origem ou distante do tronco;
Cefálico ou superior: Em direção a cabeça. Um ângulo cefálico é um ângulo em direção a cabeça;
Caudal, podálico ou inferior: Distante da cabeça, em direção aos pés.
	Alguns fatores podem interferir na formação da imagem radiológica:
Espessura e densidade da área: determina a quantidade de exposição do filme aos raios;
Presença de movimento durante o exame: causa efeito de borramento na imagem (minimiza-se reduzindo o tempo de exposição);
Radiação secundária: radiação difusa que ocorre no paciente, na mesa ou no chassi (diafragma, colimadores, filtro e bucky);
Ampliação da imagem: varia conforme a distância que o alvo é colocado da fonte de raios x;
Distorções das imagens: ocorre de acordo com o posicionamento do raio em angulações diversas.
	Para se obter uma imagem radiológica satisfatória, é pertinente observar também a exposição e a incidência de projeção. A exposição diz respeito à quantidade de raio ao qual a região avaliada foi exposta, então, a imagem será classificada como sub-penetrada, adequadamente penetrada ou super-penetrada.
 Sub-penetrada Adequadamente penetrada Super-penetrada
	E a incidência refere-se ao trajeto que o raio x fará ao ultrapassar a área avaliada até atingir o filme, sendo os mais comuns:
Ântero-Posterior (AP): o raio penetra na região anterior e o filme é posicionado posteriomente;
Póstero-Anterior (PA): o raio penetra pela região posterior do corpo e o filme é posicionado anteriormente;
Perfil / Lateral: o raio penetra lateralmente e o filme é posicionado no lado oposto;
Oblíqua: o raio penetra lateralmente, anteriormente ou posteriormente o corpo em uma angulação aguda;
	Incidências de rotina (básicas): São definidas como aquelas comumente feitas em todos os pacientes que podem cooperar totalmente.
	Incidências complementares: São definidas como aquelas realizadas para melhor demonstrar partes anatômicas específicas, ou em determinadas condições patológicas, ou aquelas que podem ser necessárias para pacientes que não conseguem cooperar completamente (decúbito lateral/laurell, ápico-lordótica e oblíquas).
OBS.: Superposição de estruturas anatômicas; localização de lesões ou corpos estranhos; determinação de alinhamento das fraturas.
INCIDÊNCIAS DE ROTINA:Tórax: PA + P (ápico-lordótica, Laurell ou obliquas);
Abdome: AP (ortostática e DD);
Abdome agudo: PA (ortostática e decúbito);
Arcos costais: PA (tórax) + oblíqua);
Seios da face: fronto-naso + mento-naso + perfil + hirtz;
ATM: Schuller (boca aberta e fechada);
Mastóide: Schuller com tomog. + Guillen + Chaussé III;
Crânio: PA + perfil + hirtz + reverchon;
Sela túrcica: Perfil + reverchon;
Mandíbula: AP + oblíquas;
Coluna cervical: AP + perfil + transoral + oblíquas;
Coluna torácica: AP + perfil;
Coluna lombar: AP + perfil + oblíquas;
Coluna sacrococcígea: Fergunson + perfil;
Pelve: AP + Lowenstein;
Ombro: AP + rotações (interna e externa);
Braço e antebraço: AP + perfil;
Cotovelo e punho: AP + perfil;
Mãos e pés: AP + perfil + oblíquas;
Coxas, joelhos, pernas e tornozelos: AP + perfil;
Clavícula: AP;
Escápula: AP + tangencial;
Esterno: Perfil + oblíquas (posição do nadador);
Calcâneo: Perfil + axial.
Raios X 
Radiação ionizante 
Barato 
Disponível 
Bom para ver estruturas ósseas 
–Ruim para avaliar partes moles, estruturas miotendíneas 
–Ligamentos, meniscos, cartilagem... 
IDENTIFICAÇÃO DO EXAME
Raio X em ortostase – identificação superior à Direita
Raio X em decúbito – identificação inferior à direita.
	Os efeitos do raio x sobre o ser humano, pode ser altamente prejudicial a saúde. Os danos causados pela radiação são cumulativos nos tecidos envolvidos. Quanto mais jovem e não-diferenciada for a célula, mais sensível ela se mostra a radiação. Exemplo:
Células muito sensíveis: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos, óvulos e espermatozoides;
Células com sensibilidade média: células epiteliais e células do cristalino;
Células mais resistentes: células nervosas e musculares (com exceção dos embriões).
	No corpo humano, os efeitos produzidos pelo raio x, podem se apresentar a curto e longo prazo.
Curto prazo: São observados em horas, dias ou semanas e são produzidos por grandes doses de radiação em grandes extensões corporais e em um curto período de tempo. Ex.: síndrome aguda de radiação (náuseas, vômitos, infecções, diarréia, hemorragias, desidratação e alopécia.
Longo prazo: São causados por grandes exposições a radiação em curto espaço de tempo ou em pequenas doses num longo período de tempo.
estocásticos, aqueles que resultam de uma exposição crônica frequente, mesmo que seja em baixa intensidade (câncer, mutação genética); e determinísticos, que resultam de uma exposição aguda a altas doses de radiação (morte celular, queimaduras, esterilidade, catarata).
	Os efeitos a longo prazo podem gerais diversos transtornos a saúde do paciente. Sendo eles:
Genéticos ou estocásticos (geração futura): Mutações genéticas pela exposição dos órgãos reprodutores;
Somáticos ou determinísticos (própria pessoa): Radiodermites, câncer, cataratas, leucemia, queimaduras, malformações (exposição no feto).
RAIO X MEMBROS SUPERIORES
Anatomia radiológica
Funções dos ossos:
Sustentação
Suporte
Eletrólitos
pH e equilíbrio iônico 
Hematopoiese
Anatomia radiológica
Região Medular: parte central menos densa formada de osso esponjos.
Região Cortical: Circunda o osso com uma formação compacta.
Anatomia radiológica
Diáfise: Parte alongada do osso apresentando tanto os bordos espessos e densos.
Epífise: Porção das extremidades (separadas na fase de crescimento). 
Metáfises: porções alargadas entre diáfise e epífise.
Incidências comuns:
AP (Posição neutra)
AP (Rotação Interna)
AP (Rotação Externa)
AP (Frontal) - (Rotação Interna)
Cotovelo
Mão / punho
Membros inferiores
Joelho: AP
Joelho: lateral
Joelho: túnel
Joelho: Sol nascente
Joelho: Merchant
COLUNA CERVICAL
Localizada no plano mediossagital, formando a região posterior ou dorsal do tronco ósseo do corpo. Como as vértebras adjacentes estão empilhadas verticalmente, aberturas em cada vértebra existem para criar um canal medular vertical tubular.
Incidências
AP
perfil
Cervical em flexão e em extensão
72
Indicações
Hipercifoses, espondilites, artroses, tumores, doenças específicas da cervical ou fraturas.
Coluna torácica
AP
Perfil
Coluna lombar
AP
perfil
Oblíqua
Coluna Lombo-sacra
Pelve
1, Ramo superior do púbis.
2, Sínfise púbica.
3, Ramo inferior do púbis.
4, Forâmen obturador (esquerdo).
5, Trocanter menor (esquerdo).
6, Grande trocanter (esquerdo).
7, Asa do ilíaco (esquerdo).
8, Crista ilíaca.
9, Pedículo (coluna lombar).
10, Articulação sacroilíaca direito. 
11, Cabeça femoral direita. 
INDICAÇÕES DE RX TÓRAX
Broncoaspiração (obstrução mecânica)
Atelectasia (colapso por obstrução brônquica)
Bronquiectasia (dilatação irreversível dos brônquios)
Bronquite (muco excessivo no interior dos brônquios)
DPOC (obstrução persistente crônica)
Fibrose Cística (secreção causando impactação progressiva)
Dispneia (dificuldades de respirar)
Enfisema (perda de elasticidade e destruição alveolar)
Neoplasia (crescimento de tumor benigno ou maligno)
Derrame pleural (acúmulo de líquido na cavidade pleural)
Pleurisia / pleurite (inflamação da pleura)
Pneumonia (acúmulo de secreção causando infecção)
Pneumotórax (acúmulo de ar no espaço pleural)
Edema (excesso de líquido no interior do pulmão)
Embolia (bloqueio súbito de uma artéria)
Síndrome do Desconforto Resp. Agudo – SDRA (lesão ou inflamação dos capilares ou alvéolos)
Tuberculose – BK (infecção pelo bacilo de Koch)
Doença Ocupacional Pulmonar (inalação de pó de Carvão, asbesto ou poeira de sílica)
Pneumonia
Estudo Radiológico do Torax – cap. 5
Qual a importância do RX de Tórax
Quando é utilizado?
Por que é bastante utilizado?
incidências
Qual a Rotina?
Quais os cuidados para um bom exame?
1- localização do tórax
2- Distância da ampola de RX
3- Respiração do paciente
Pacientes debilitados?
 
incidências
Por que é realizada a incidência em Perfil?
Quais as regiões mudas da PA?
Região retroesternal,
Região retrocardíaca,
Seios costofrênicos posteriores,
Regiões localizadas atrás das costelas,
Profundidades de lesões.
Incidências complementares
Ápico-lordótica
Laurell
Radiografias penetradas para estruturas mediastinais e visibilização de estruturas opacas
Oblíquas para traumatismos torácicos e preservação de costelas
Esôfago contrastado para o estudo da estrutura e do coração.
Radiografias em inspiração e expiração
Aprisionamento aéreo;
Mobilidade dos diafragmas;
Expansibilidade pulmonar.
Diagnósticos de paralisia do diafragma, diminuição da as elasticidade, presença de pequenos pneumotórax, enfisema valvular obstrutivo.
Avaliação da qualidade de obtenção da radiografia
IDENTIFICAÇÃO
ROTAÇÃO
PENETRAÇÃO
FASE INSPIRATÓRIA
CENTRALIZAÇÃO 
Roteiro para análise da radiografia de Tórax
Partes moles;
Esqueleto torácico;
Abdomem superior, cúpulas diafragmáticas e seios costofrênicos;
Mediastino;
Hilos pulmonares;
Pleura;
Pulmões.
Identificação
Rotação e centralização
Penetração
RX na inspiração
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Tomografia
Computadorizada
	A TC ou TCA (tomografia computadorizada axial), oferece o equivalente às radiografias em cortes transversais do corpo e constituem uma fonte vital de informações radiológicas em medicina.
Radiografia simples: são uma sobreposição de sombras, ou seja, imagens de todas as estruturas sobrepostas aparecendo no filme;
Tomografia linear (ou simples): são imagens radiográficas bem-focadas de um plano específico do paciente, o qual estão sobrepostas as imagens borradas das estruturas dos cortes de ambos os lados do plano escolhido;
TC: fornecem informação radiográfica focalizada sobre apenas um corte transversal do paciente, sem quaisquer imagens confusas sobrepostas.
	Na tomografia computadorizada, um feixe de raios X condensado, atravessa o corpo no plano axial escolhido, à medida que o tubo de raio X move-se em um arco contínuo ao redor dopaciente.
	Cuidadosamente alinhados e colocados em oposição direta ao tubo de raio X, situam-se detectores eletrônicos especiais, que são centenas de vezes mais sensíveis que o filme de raio X comum. Esses detectores convertem o feixe que sai da outra extremidade do corte em pulsos elétricos amplificados, cuja intensidade depende da quantidade de raios X que não foi absorvida pelos tecidos. Assim, se o feixe atravessa principalmente áreas densas do corpo (ex.: osso), menos raios X irão emergir do que quando o feixe atravessa principalmente tecidos de baixa densidade (ex.: pulmões).
	O tubo de raios X e os detectores estão inseridos em uma estrutura oca, em forma de rosquinha, através da qual o paciente passa durante a TC. Essa estrutura pode ser inclinada para fazer cortes formando um ângulo com o eixo longo do corpo.
Estrutura menos densa.
Estrutura mais densa.
	Assim que é recebida pelos detectores, essa informação é enviada a um computador, que então calcula a absorção do raio X para cada voxel. A associação dos valores de absorção constrói a imagem da TC. O valor de absorção é expresso em unidades de Hounsfield*. A água possui valor zero, enquanto os valores mais densos variam positivamente até o osso (+500 ou mais). Estruturas menos densas variam em ordem decrescente, da gordura ao ar (que pode ser -500).
	O número de atenuação obtido para cada voxel no corte é convertido em um ponto de uma tela monitorizada de televisão, cujo brilho depende da densidade daquela unidade de volume que, refletirá sua estrutura anatômica. Os tecidos mais densos, como o osso, parecem mais brancos; os tecidos menos densos parecem mais escuros e o ar parece negro.
	Convencionou-se examinar a TC de baixo para cima, a partir dos pés do paciente. Com isso, é importante lembrar que as estruturas vistas à sua direita são aquelas do lado esquerdo do corpo do paciente.
L- Fígado / S- Baço;
ST- Estômago (contraste) .
K- Rins (contraste);
Alças de intestino delgado (contraste);
Porção de cólon transverso (ar e fezes).
TC do abdômen superior
	As imagens são produzidas e transferidas para um filme de raio X com uma câmera laser. Para cada corte de TC obtido, os ajustes de imagens (janela e nível) podem ser alterados nos controles de scanner (recepção de imagens) do tomógrafo, para mostrar melhor os tecidos individuais.
	Ex.: TC de tórax geralmente é filmada com janela pulmonar para otimizar o parênquima pulmonar, e janela de tecidos moles para mostrar melhor o coração, vasos sanguíneos e outras estruturas no mediastino e parede torácica. Já uma TC craniana em um paciente com traumatismo é filmada com janela de tecidos moles, para mostrar possíveis lesões cerebrais e com janela óssea para mostrar quaisquer fraturas.
	Ao final, as TC são entregues em filmes de raio X de 14x17 polegadas (hard copies), possuindo cada uma delas, 6, 12 ou 20 cortes em sequência.
	As séries usuais de TC para examinar o tórax e o abdômen consistem cortes com 5 a 10mm de espessura, porém cortes mais finos como 3,0 ou 1,0mm podem ser obtidos quando um detalhamento maior é necessário para o diagnóstico.
	Atualmente existem protocolos, detalhando a técnica de tomografia computadorizada mais adequada para examinar várias regiões do corpo ou avaliar várias condições clínicas. Descrevem a espessura do corte e a extensão do estudo (localização do primeiro e último cortes), o ângulo da mesa (0° para corte transversal ou inclinado para visualizar melhor as estruturas em outros ângulos do corte), se algum material de contraste é necessário (oral, intravenoso ou outro) e ainda, se é preciso gerar orientações especiais do computador para os cortes axiais.
	Os protocolos também descrevem, o tipo de janela a ser impressa em cada corte (osso, tecidos moles, fígado, pulmão, cérebro e outros).
	
OBS.:	Materiais de alta densidade como o bário e o metal (ex.: prótese de quadril ou grampo cirúrgico metálico) podem produzir artefatos como estrelas brilhantes com linhas brancas de irradiação geométrica degradando assim a imagem obtida e interferindo a informação disponível.
	Outro fator importantíssimo, que facilita essa degradação da imagem, é o movimento. Ou seja, são pacientes que não conseguem prender a respiração por se apresentarem inconscientes, dispneicos e/ou ainda, quando são crianças pequenas.
introdução
O desenvolvimento do primeiro aparelho aconteceu no ano de 1967, pelo físico inglês Godfrey Newbold Hounsfield 
Uma radiologia mais avançada;
Definição: tomo- prefixo de origem grega que quer dizer corte ou secção no mesmo sentido, por meio da movimentação simultânea e oposta do tubo de raio X e do filme = TOMOGRAFIA LINEAR
Atualmente, são conhecidos vários tipos de tomógrafos: convencional, helicoidal, multidetectores (multislice) e dual source (duas ampolas), estes últimos ainda em fase de desenvolvimento. Devemos lembrar que já existem tomógrafos de 320 detectores, os quais são utilizados para a prática cardiológica ou o estudo perfusional do encéfalo. 
Convencional
Para a obtenção de uma TC, o paciente é colocado em uma mesa que se desloca para o interior de um anel com cerca de 70cm de diâmetro. Em torno deste encontra-se uma ampola de raios X, em um suporte circular designado gantry. Do lado oposto á ampola encontram-se os detectores, responsáveis por captar a radiação e transmitir essa informação ao computador ao qual está conectado. Nas máquinas sequenciais ou de terceira geração, durante o exame, o gantry descreve uma volta completa (360º) em torno do paciente, com a ampola emitindo raios X que, após atravessarem o corpo do paciente, são captados na outra extremidade pelos detectores. 
Esses dados são, então, processados pelo computador, que analisa as variações de absorção ao longo de secção observada, e reconstrói esses dados sob a forma de uma imagem. A "mesa" avança então mais um pouco, repetindo-se o processo para a obtenção de uma nova imagem, alguns milímetros ou centímetros mais abaixo. 
helicoidal
Na tomografia helicoidal ou de quarta geração, além do tubo de raios X e dos detectores girarem, a mesa também é deslocada e a trajetória do feixe de raios X ao redor do corpo é em hélice (ou espiral). A hélice é possivel porque a mesa do paciente, em vez de ficar parada durante a aquisição, durante o corte, como ocorre na tomografia convencional, avança continuamente durante a realização dos cortes. Na tomografia convencional, a mesa anda e pára a cada novo corte. Na helicoidal, ela avança enquanto os cortes são realizados.
Multidetectores
Atualmente, também é possível encontrar equipamentos, denominados dual slice e multislice, ou seja, multicorte, que, após um disparo da ampola de raios X, fornecem múltiplas imagens. Podem possuir 2,4,8,16,32,64,128,256, e até 320 canais, representado maior agilidade na execução do exame diagnóstico. Há um modelo, inclusive, que conta com dois tubos de raios X e dois detectores de 64 canais cada, o que se traduz em maior agilidade na aquisição de imagens cardiácas. 
Unidade Hounsfield
A Unidade Hounsfield (UH) é a maneira de que dispomos para quantificar densidades. Os números de TC ou valores de UH representam o coeficiente de atenuação dos raios X em diversos tipos de materiais com relação á água. Assim, forma-se uma escala que correlaciona esses coeficientes com as densidades, constituindo grande especto de tonalidades entre o branco o cinza e o preto. 
As imagens são obtidas (isoladamente) e reconstruídas (em grupo) nos planos axial ou transverso, sagital ou perfil e coronal.
Vantagens
A principal vantagem da TC é que permite o estudo de "cortes" ou secções transversais do corpo humano vivo, ao contrário do que é dado pela radiologia convencional, que consiste na representação de todas as estruturas do corpo sobrepostas. É assim obtida uma imagem em que a percepção espacial é mais nítida. 
Vantagens
Outra vantagem consiste na maior distinção entre dois tecidos. A TC permite distinguir diferenças de densidade da ordem 0,5% entre tecidos, ao passoque na radiologia convencional este limiar situa-se nos 5%. Desta forma, é possível a detecção ou o estudo de anomalias que não seriam visualizadas em radiografias comuns, ou através de métodos invasivos, sendo assim um exame complementar de diagnóstico de grande valor.
vantagens
Método não invasivo
Permite a realização de procedimentos invasivos simultaneamente
Processa imagens em diversos tempos por conta de armazenamento de dados.
Desvantagens
Uma das principais desvantagens da TC é devida ao fato de utilizar radiação X. A principal característica deste tipo de radiação é que é ionizante, ou seja, tem a capacidade de arrancar elétrons dos átomos por onde passa. Este tem um efeito negativo sobre o corpo humano, sobretudo pela capacidade de causar mutações genéticas, visível sobretudo em células que se multiplicam rapidamente. 
Desvantagens
Cuidado: Este exame tem se tornado, com o passar dos anos, um dos principais métodos de diagnóstico por imagem para avaliação de estruturas anatômicas. 
Pode apresentar falhas e artefatos;
Método mais oneroso.
Em relação às imagens, existe uma convenção para traduzir os valores de voltagem detectados em unidades digitais. Dessa forma, temos valores que variam de –1000, onde nenhuma voltagem é detectada: o objeto não absorveu praticamente nenhum dos fótons de Rx, e se comporta como o ar; ou um valor muito alto, algo como +1000 ou mais, caso poucos fótons cheguem ao detector: o objeto absorveu quase todos os fótons de RX.
Essa escala onde –1000 é mais escuro, 0 é um cinza médio e +1000 (ou mais) é bem claro. Dessa forma quanto mais RX o objeto absorver, mais claro ele é na imagem. Outra vantagem é que esses valores são ajustados de acordo com os tecidos biológicos
A escala de cinza é formada por um grande espectro de representações de tonalidades entre branco, cinza e o preto. A escala de cinzas é que é responsável pelo brilho de imagem. Uma escala de cinzas foi criada especialmente para a tomografia computadorizada e sua unidade foi chamada de unidade Hounsfield (HU), em homenagem ao cientista que desenvolveu a tomografia computadorizada. Nesta escala temos o seguinte:
zero unidades Housfield (0 HU) é a água,
ar -1000 (HU),
osso de 300 a 350 HU;
gordura de –120 a -80 HU;
músculo de 50 a 55 HU.
Pulmão -900 a -400;
Sangue coagulado 80
Imagens estudadas com janelas estreitas são mais contrastadas e apresentam menor escala de cinza, ao passo que as janelas largas favorecem maior escala de cinza e pouco contraste.
	Atualmente usa-se contraste natural (ar), a base de bário e de sais de iodo. Porém, há preferencias em sua utilização. Recomenda-se o uso de sulfato de bário para estudos no esôfago, estômago, duodeno e intestino delgado, por via oral, e no cólon por via anal. Já os exames contrastados a base de sais de iodo são utilizados em estudos das vias biliares (colangiografia), função renal, uretra, bexiga (urografia), artérias e veias (angiografia) e articulações (artrografia).
Contraste
Princípios de Ressonância Magnética
147
PRINCÍPIOS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Definição – prótons de H
“O aparelho aplica um pulso de RF na frequência de precessão do hidrogênio, dando energia ao próton que se desvia do eixo do campo magnético. Após o término desse pulso de RF o próton volta ao estado inicial, liberando energia que é captada pela antena e transmitida aos computadores.”
Grande imã: corrente elétrica – fios metálicos em hélio líquido a quase 0 grau - magnetização longitudinal; 
CONSTITUIÇÃO DO APARELHO
Sistema de campo magnético principal;
Sistema de estimulação-recepção;
Sistema gradiente do Campo magnético;
Sistema de tratamento da imagem;
Sistema de informatização.
GRADIENTES
Cria campos magnéticos variáveis, três gradientes lineares:
OZ – Plano de corte transversal ou axial
OX – plano de corte coronal (ou frontal)
OY – plano de corte sagital.
Também torna-se possível a reconstrução da imagem:
SEQUÊNCIAS DE PULSO
1- Spin-echo (SE)
2 – Gradient-echo (GE)
3 – Inversion Recovery (IR): tipos STIR, FLAIR
4 – Eco planar (Epi): (SE + GE)
5 – Grase: (TSE + Epi)
Ultrarrápidas: FSE / TSE, CISS, e outras.
Tempo real: eco planar e Grase
Báscias: SE e IR / GE
TR e TE/T1 e T2
Tecidos com maior concentração de Hidrogênio tornam-se mais magnetizados, produzindo sinais mais intensos de RF – imagens mais brilhantes.
A excitação é feita na técnica de spin eco (spin) que são repetidos a intervalos de tempo – tempo de repetição (TR) escolhido de acordo com o estudo.
O Tempo de eco (TE) é selecionável para separar um impulso do eco.
TR e TE – T1 e T2
T1: tempo de decaimento da magnetização longitudinal após RF;
T2: tempo de decaimento da magnetização transversa após RF;
TR: Tempo de repertição;
TE: tempo entre o pulso e o sinal.
TERMINOLOGIA
IMAGEM HIPOINTENSA – Mais escura em relação ao tecido normal;
IMAGEM HIPERINTENSA – Brilhante ou branca;
AUSÊNCIA DE SINAL - Imagem preta (calcificação, vasos com fluxos rápidos)
SINAL INTERMEDIÁRIO – em geral corresponde a partes moles (músculos, cartilagem, encéfalo...)
T1 curto – imagens hiperintensas (gordura, hemorragia subagudas, melanina, líquido protéico...)
T1 longo – imagens hipointensas (calcifcação...)
T2 curto – imagens hipointensas
T2 longo – imagens hiperintensas 
CONTRASTE
Utiliza meio de contraste paramagnético – gadolíneo
Define muito melhor uma lesão.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Capacidade multiplanar sem mobilizar o paciente
Excelente resolução espacial e de contraste
Não utiliza radiação ionizante.
Pode ser realizado durante a gravidez;
Pode ser utilizado em pacientes alérgicos a iodo;
Indicado em doenças do neuroeixo, doenças osteoarticulares, doenças vasculares e cardíacas, estudo das vias biliares e abdome, pelve, mama, tumores...
VANTAGENS E DESVANTAGENS
DESVANTAGENS: 
Pode sofrer influências do campo magnético, ondas de estimulação de RF; densidade de prótons deciduais; Fluxo vascular; substâncias paramagnéticas; tempo de relaxamento de T1 e T2; sequência de pulso utilizadas.
Não pode ser utilizada em uso de próteses ortopédicas metálicas,
Pacientes com estado neurológico alterado
Uso de marca-passo, implantes auditívos, válvulas cardíacas metalizadas.
Princípios da Ultrassonografia
Sugimento
Definição
Estrutura: - transdutor com cristal piezoelétrico – emissão de vibração – contato do tecido – reflexo do US – retorno ao transdutor – mudança da energia – processamento do sistema computadorizado.
Possibilidade de verificação
Análise textural;
 arquitetura tecidual;
Contorno;
Interfaces;
relação anatômica com outras estruturas;
Mensuração.
Ultrassonografia
A frequência muda conforme a profundidade.
Ultrassonografia
Importante
 A INTERAÇÃO DO SOM COM OS TECIDOS DEVE SER UNIFORME PARA QUE A IMAGEM FORMADA SEJA O MAIS FIDEDIGNA POSSÍVEL.
Gel, transdutor adequado, jejum, laxantes, água no espaço. – Para exames eletivos.
Para exames de urgência – Hipótese diagnóstica.
A qualidade vai depender de ecos recebidos pelo transdutor. A imagem vai receber graduações de preto e branco.
Imagem anecóica – sem ecos – líquido –preta.
Imagem hipoecóica – feixe sonoro atravessa tecidos com densidade de partes moles – graduação do cinza escuro ao cinza claro.
Reforço porsterio – parte branca.
Imagem hiperecóica – não há ultrapasse do feixe sonoro ou dispersão.
IMPORTANTE
CADA TECIDO POSSUI CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS QUANTO À INTERAÇÃO COM O SOM
Ultrassonografia do fígado demonstrando a presença de múltiplas imagens nodulares hiperecogênicas de margens irregulares, algumas apresentando sombra acústica e outras com reforço de parede posterior, em região periportal (A) e difusas (B), medindo até 1,2 cm.
Meios mais utilizados
Abdomen e pelve (gravidez, vesícula, bexiga...)
SNC;
Retina;
Derrame pleural;
Funções e estrutura cardíaca;
Mama, tireóide;
Articulações;
Fluxo sanguíneo;
Seios da face (pouco aplicado) e etc.
Vantagens e desvantagens
Não utiliza radiação ionizante;Menor custo;
Fácil e rápida realização mas condições ideias;
Pode guiar procedimentos invasivos;
Método não invasivo.
Desvantagem: bom conhecimento técnico anatômico
Avanço técnico
Utilização de cor
3D

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