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Figura1- Fonte: http://quartetofantasticoeducacaoinfantil.blogspot.com.br/2011/06/matematica-criativa-na-educacao.html Educação Matemática ou Didática Matemática é uma área das Ciências Sociais que estuda o ensino e aprendizagem da matemática, envolvendo estudos no campo da matemática, pedagogia e psicologia. Ela possui quatro correntes: Comportamentalista Gestaltisca Estruturalista Construcionismo Entende a aprendizagem como várias conexões (ligação, relação) entre situações ou estímulo e resposta. Uma nova conexão tem sua força aumentada se for acompanhada de uma sensação de satisfação. Quanto mais utilizada essa conexão, mais forte ela se torna (exercícios). O conhecimento é resultado da experiência. O aluno deve ser estimulado por meio de elogios e reconhecimento. É um campo da psicologia que propõe uma abordagem global do pensamento humano e não por partes. A aprendizagem se liga a capacidade de compreender estruturas e não de decorar procedimentos. A aprendizagem é um processo ativo onde o aluno aprende princípios e regras e os testa. Ele tem mais instrumentos para lidar com os conhecimentos quando entende suas estruturas. É baseado nos estágios de desenvolvimento infantil de Piaget e Bruner que propõe três modos de organização do conhecimento. Representação motora (até 3 anos): A criança nessa fase aprende principalmente por meio da manipulação de objetos. As experiências são obtidas por meio de ações e imitações. Representação icónica (3 aos 9 anos): Percepção do ambiente e formação de modelos, baseado na organização visual, na organização e percepção de imagens. São incapazes de compreender as coisas de outro ponto de vista que não seja o seu. Representação simbólica (a partir dos 10 anos): Começa a utilizar conceitos como os números e relações, desenvolve habilidade de solucionar problemas concretos. Concentram-se mais nas atividades. O foco do ensino e aprendizagem deve ter base na realidade dos alunos quando em interação com outros alunos e professores na sala de aula, permitindo o desenvolvimento de práticas e aprendendo matemática. O conhecimento é construído por um processo que organiza a realidade experiencial de cada um. Podemos perceber em todos os níveis de ensino, certa rejeição dos alunos pela matemática. Há uma ideia de que a matéria é difícil, só os inteligentes são capazes de aprendê-la, os meninos possuem mais facilidade e que poucos realmente aprendem. Os alunos possuem certo bloqueio inconsciente. Estudar matemática pode ou não ser prazeroso, caso não seja, o aluno passa a não gostar e a rejeitar. Nos primeiros anos do ensino fundamental, a matemática é trabalhada por meio de transmissão verbal, cópia, treino e repetição de exercícios. O ensino não possui vínculo com a realidade do aluno e a matemática passa a ser algo abstrato, tornando-se difícil a compreensão. Não estimula a criatividade, nem a imaginação do aluno, desta forma ele não se envolve nas práticas e apresenta dificuldades. Figura2 – Fonte: http://funcionamatematic.blogspot.com.br/p/vamos-falar-sobre-matematica.html A ideia que os alunos possuem de que a matéria é difícil; Falta de motivação tanto do professor quanto dos alunos; Experiências negativas anteriores; A falta de relação da matemática ensinada com o cotidiano do aluno; A falta de motivação e acompanhamento dos pais também pode influenciar. A maneira como se ensina matemática deve mudar. Quando os professores mostram fórmulas e regras matemáticas os alunos sempre questionam, para que serve, onde irá usar aquilo em sua vida ou de onde veio àquela fórmula, isso ocorre porque não é feita uma relação com a matemática ensinada e seu uso no cotidiano do aluno. Figura3 – Fonte: http://funcionamatematic.blogspot.com.br/p/vamos-falar-sobre-matematica.html Para que o aluno aprenda os conceitos matemáticos é preciso que eles possuam significado, para isso a metodologia utilizada deve buscar aproximar as aulas da realidade do aluno, assim ele entenderá a importância do estudo da disciplina. Figura4 – Fonte: http://funcionamatematic.blogspot.com.br/p/vamos-falar-sobre-matematica.html Ao ingressarem na vida escolar as crianças se deparam com algo novo para a grande maioria delas, que é o sistema numérico e suas operações. A abordagem perante os alunos deve se dar através de mecanismos e formas de ensino compatíveis com faixa etária, capacidade intelectual e motora dos alunos. Assim como o professor contribui para a rejeição, ele deve fazer com que a intervenção aconteça. É preciso encontrar os erros na metodologia que utiliza conhecer a realidade socioeconômica dos alunos, a escolaridade dos pais e buscar tirar as dúvidas. Utilizar tecnologias quando possível contribui para uma aula mais interessante. O professor deve criar laços de afetividade com os alunos, gostando do professor faz com que gostem da matemática também. O professor deve tornar a aula agradável e motivadora, colocando significado nos conceitos apresentados, assim o aluno se interessa e aprende. Para isso o docente deve buscar um constante aperfeiçoamento, dominar o conteúdo, estar sempre aberto ao diálogo. Para que o processo de ensino e aprendizagem da Matemática se torne dinâmico e interessante ao aluno, despertando um interesse pelo estudo, proporcionando uma interação com o professor e seus colegas na busca do melhor entendimento e compreensão dos princípios matemáticos, o professor deve adotar novas metodologias. O aluno precisa de estimulo, situações que envolvam aplicações matemáticas no seu cotidiano, isso irá mostrar ao aluno onde os conceitos poderão ser aplicados em sua vida, dando significado a eles e mostrando a importância dos conteúdos estudados em sala de aula. Por exemplo: ao trabalhar matemática com ensino infantil, utilize músicas como“Indiozinhos”, pois além de ritmo e melodia traz tempo e espaço. Figura5 – Fonte: http://docemagiaemensinar.blogspot.com.br/2011/10/projeto-indiozinhos-aprendendo-atraves.html Já ao ensinar Matemática Financeira para alunos do 7º ano, não se restrinja aos cálculos sobre regra de sociedade, porcentagem, juros simples e juros compostos. Forneça ao aluno uma visão sobre a importância do sistema financeiro, como o dinheiro circula entre as pessoas, comente o principal objetivo das bolsas de valores, sua importância nacional e mundial. Figura6 – Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1616136/ Trabalhar com jogos que despertem o raciocínio lógico, tais como sudoku e quebra-cabeças; Figura7 - Fonte: https://rachacuca.com.br/ Figura8 – Fonte: https://rachacuca.com.br/raciocinio/tangram/4/ Aulas expositivas e demonstrativas, buscando sempre relacionar a Matemática ao cotidiano; Realizar olimpíadas internas de matemática; Utilizar materiais que ajudem no ensino da Matemática como, réguas, esquadros, compasso; O uso de filmes, vídeos e desenhos também pode ser interessante; Programas de construção de gráficos e figuras geométricas; A internet também é uma forte aliada, por meio de pesquisas o aluno pode descobrir mais sobre a matemática dosnúmeros, curiosidades, jogos, desafios e etc. Nos jovens a curiosidade é acentuada, assim como a vontade de aprender, ser importante, por isso é necessário o incentivo com palavras educativas como: “muito bem”, “continue assim”. Jamais o aluno deve ser exposto ou colocado em situações constrangedoras. Com o uso de metodologias que busquem incentivar, motivar, mostrar a relação dos conteúdos com seu cotidiano, os bons resultados serão alcançados. Resumo: abordagem comportamentalista. Disponível em: <https://pedagogiaaopedaletra.com/abordagem- comportamentalista/>. Acesso em: 05 jun 2017. Educação Matemática. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_matem%C3 %A1tica> Acesso em: 05 jun 2017. Bruner e os Estágios do desenvolvimento Infantil. Disponível em: <http://pedagogos-pedagogia.blogspot.com.br/2009/12/brunner-e-os- estagios-do.html>. 05 jun 2017. Teoria Cognitiva. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_cognitiva#Pr.C3.A9-operacional>. Acesso em: 05 jun 2017. REIS, Leonardo Rodrigues dos. REJEIÇÃO À MATEMÁTICA: CAUSAS E FORMAS DE INTERVENÇÃO. Disponível em: <http://www.ucb.br/sites/100/103/tcc/12005/leonardorodriguesdosr eis.pdf>. Acesso em: 05 jun 2017. TATTO, Franciele. SCAPIN, Ivone José. MATEMÁTICA: POR QUE O NÍVEL ELEVADO DE REJEIÇÃO?. Disponível em: <file:///C:/Users/user/Downloads/245-1148-1-PB.pdf>. Acesso em: 05 jun 2017. CORDEIRO, Euzane Maria. OLIVEIRA, Guilherme Saramago de. AS METODOLOGIAS DE ENSINO PREDOMINANTES NAS SALAS DE AULA. In: Encontro de Pesquisa em Educação, 8. Congresso Internacional Trabalho Docente e Processos Educativos, 3., 2015, Uberaba. Disponível em: <http://www.uniube.br/eventos/epeduc/2015/completos/23.pdf>. Acesso em: 05 jun 2017. METODOLOGIAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA PARA ALUNOS DE 6º AO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL. Disponível em: <http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias- ensino/metodologias-no-ensino-matematica-para-alunos-6-ao- .htm>. Acesso em: 05 jun 2017. LOCH, Glacemi T. Portz. Fundamentos e metodologia da Matemática. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/glacemi/fundamentos-e-metodologia-do- ensino-de-matemticapptx>. Acesso em: 05 jun 2017.
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